Resoluções das Atividades

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VOLUME 3 | GEOGRAFIA 1
Resoluções das Atividades
Sumário
Aula 13 – Os climas do Brasil II.......................................................................... 1
Aula 14 – As formações vegetais do Brasil........................................................ 2
Aula 13
Os climas do Brasil II
Atividades para Sala
01 A
Na obra "Os sertões", o escritor Euclides da Cunha descreve a paisagem do semiárido nordestino caracterizado
pela irregularidade no regime pluviométrico, com chuvas
concentradas no verão e outono, influenciando a rica drenagem superficial de regime intermitente sazonal.
02 B
No mapa climático do Brasil estão identificadas as áreas 1,
2, 3, 4 e 5, nas quais estão respectivamente os climas:
1. Equatorial – possui elevadas médias térmicas anuais,
elevada umidade, chuvas abundantes e regulares,
dominante na Região Amazônica.
2. Semiárido – possui elevadas médias térmicas anuais,
baixa umidade, chuvas escassas e irregulares, abrange
a Região do Sertão do Nordeste.
3. Tropical continental – elevadas médias térmicas
anuais, média umidade, pequena estiagem, dominante
na Região Centro-Oeste.
4. Tropical de altitude – características semelhantes
ao Tropical Continental, mas devido à maior altitude
dos planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste, as
médias térmicas anuais são menores.
5. Subtropical – apresenta 4 estações do ano bem definidas, elevada amplitude térmica anual e compreende a
Região Sul do Brasil.
Analisando as assertativas, podemos verificar que são correta as de número I, II e IV.
03 C
Para oferecer um serviço eficiente e seguro, a navegação
aérea precisa considerar informações como variação de
nebulosidade, previsões pluviométricas, médias térmicas, intensidade de ventos, considerações estas que são
momentâneas, portanto, sujeitas à variação.
04 A
A questão aborda o impacto da seca em Minas Gerais. Os
textos referem-se ao norte e ao sul de minas, regiões de
clima tropical caracterizado por duas estações bem definidas, verão chuvoso e inverno seco, apresentando temperaturas médias superiores a 20°C e índice pluviométrico
variando entre 1.000 e 1.500mm/ano. A estiagem prolongada, típica do clima tropical, provoca queda na produção agrária, tornando-se fonte geradora de dívidas para o
estado de Minas Gerais.
Atividades Propostas
01 E
I. (F) A região 1 é submetida a regimes de chuvas convectivas, ausência de estiagens e elevados índices pluviométricos.
II. (F) Na região do mapa temos o domínio dos cerrados e,
na porção ocidental ocorre a presença do complexo
vegetacional do pantanal, inseridos no clima tropical
continental.
III. (F) O fenômeno La Niña é responsável pela aumento
das chuvas na Região Nordeste, enquanto o El Niño
é responsável por acentuar a seca.
IV.(V) O domínio 4 é o clima subtropical de media térmica
baixa e alta amplitude térmica.
V. (V) O domínio 5 é o clima tropical de estação seca prolongada favorecendo a formação do cerrado.
02 E
No Nordeste semiárido ocorre um longo período de
estiagem, principalmente de maio a setembro, correspondendo ao ciclo das migrações, representado no climograma I. Assim, confrontando o período de chuvas com
o período de inverno no hemisfério Sul, verifica-se que as
chuvas são de verão.
Pré-Universitário | 1
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03 A
La Paz é uma cidade localizada a 3.700 metros acima do
nível do mar e devido ao fator altitude, ocorre uma redução na pressão e na concentração de oxigênio, pois o gás
é mais presente ao nível do mar.
04 B
De acordo com a tabela apresentada com características
de temperatura, umidade e sua relação com a vegetação,
temos:
1. equatorial; 2. tropical; 3. desértico; 4. semiárido.
05 B
O climograma 1 registra elevada média térmica e baixa
amplitude térmica anual, típico de regiões localizadas em
baixa latitude.
O climograma 2 registra elevada média térmica nos meses
de verão com queda nos meses de inverno, típico de
regiões localizadas em média latitude.
06 B
Clima equatorial – É predominante no norte do país,
caracterizado por elevadas temperaturas e chuvas abundantes o ano todo.
Clima subtropical – É predominante no sul do país registrando elevada amplitude térmica anual, apresentando
verão quente e queda de temperatura no inverno.
tação de neve no inverno, principalmente nas áreas de São
Joaquim, Lajes e Vacaria. Quanto às chuvas, é uma região
normalmente bem regada por elas, que se distribuem de
maneira muito regular durante todos os meses do ano e
alcançam o expressivo índice de 1.500 a 2.000mm anuais.
09 A
A irregularidade das chuvas no Nordeste do Brasil é um
fenômeno natural que assola o sertão, provocando a
fome e a miséria, além do êxodo rural. Os rigores climáticos poderiam ser facilmente contornados e vencidos se
fossem aplicados recursos de forma correta e honesta,
visando minimizar a ação do clima, implantando projetos
de irrigação, após o represamento do rio (açudagem), e
facilitando o crédito para o produtor rural, bem como, disponibilizando um apoio técnico e logístico de armazenamento e distribuição da produção.
10 B
II. (F) O climograma B retrata uma distribuição relativamente homogênea da chuva durante o ano.
III. (F) O climograma A retrata uma distribuição sazonal da
chuva durante o ano, com forte concentração no verão,
característica do clima tropical.
V. (F) Os climogramas A e B retratam tipos climáticos de
áreas diferentes.
Aula 14
Clima tropical típico – É predominante no Brasil Central,
registrando verão quente e chuvoso e inverno seco.
Clima tropical úmido – É predominante no litoral oriental
do país, registrando verão quente com chuvas frequentes
no inverno.
07 B
Em uma análise de climograma, as colunas indicam o
índice pluviométrico e a linha a temperatura. O semiárido
apresenta médias térmicas elevadas com chuvas concentradas no espaço tempo, registrando nos meses de verão
e outono os maiores índices pluviométricos e estiagem
nos meses de inverno.
08 C
O clima subtropical domina quase toda a Região Sul do
Brasil. Tem como característica principal as temperaturas
mais baixas do país e a ausência de uma estação seca.
Pode ocorrer, em certos anos, uma estiagem prolongada,
a qual causa grandes danos à agricultura da região, como
a seca verificada em 1978; tal fato é pouco comum. A variação de temperatura é grande, com invernos frios e verões
quentes. A temperatura média anual fica entre 14º e 18ºC.
Nos locais mais elevados do planalto, é comum a precipi-
As formações vegetais
do Brasil
Atividades para Sala
01 C
A degradação da Mata Atlântica se deve ao processo histórico de exploração, como o extrativismo do pau-brasil e
a produção comercial da cana-de-açúcar.
02 C
A caatinga constituiu uma vegetação complexa (arbóreo-arbustiva), xerófila, caducifoliada (quando apresentar
folhas), presenças de espinhos (pseudo-folhas), raízes
profundas, como podemos verificar nos exemplos: xique-xique, mandacaru, juazeiro.
03 d
A caatinga ocupa a faixa do semiárido nordestino e caracteriza-se pela heterogeneidade de espécies e rica capacidade de regeneração. O bioma da caatinga é uma forma
-
2 | Pré-Universitário
VOLUME 3 | GEOGRAFIA 1
ção vegetal xerófita e caducifolia, com troncos e galhos
geralmente tortuosos e raízes profundas. Na estação seca
perde as folhas, reduzindo a taxa de transpiração,o que ajuda
na adaptação à irregularidade do regime pluviométrico.
04 C
O cerrado cobria originalmente cerca de 2 milhões de km2
do território brasileiro, porém já perdeu em torno de 48%
de sua cobertura original. A incorporação do seu espaço
para a expansão da agropecuária, o aproveitamento da
madeira para as caruoarias e as queimadas são os principais fatores responsáveis pelo desmatamento.
III. (F) Os biomas mais extensivamente alterados no território nacional são: Mata Atlântica e o bioma do
cerrado. Do primeiro resta atualmente apenas 8%
e do segundo, cerca de dois terços encontram-se
profundamente alterados pela ação antrópica.
IV. (V) Além dos fatores considerados limitantes naturais,
o domínio da caatinga está exposto às práticas
de mineração, ao pastoreio e às práticas agrícolas
inadequadas, o que proporciona extensas áreas
desse domínio a susceptibilidade aos processos de
desertificação.
06 B
Atividades Propostas
01 B
A figura I identifica o bioma da caatinga, formação vegetal
xerófita e caducifólia adaptada ao regime termo-pluviométrico do semi-árido nordestino.
A figura II identifica o bioma das araucárias, formação vegetal
arbórea, aciculifoliada adaptada às baixas médias térmicas
do clima subtropical, predominante no sul do país.
02 A
A caatinga é uma formação vegetal xerófita e caducifólia
de folha modificada, estando associada a locais de taxa
de evaporação maior que a precipitação, gerando grande
déficit hídrico. No bioma da caatinga, o clima é semi-árido,
com chuvas escassas e irregulares no espaço-tempo. Os
solos são em geral rasos e pedregosos, e os rios possuem
regime intermitente.
Mata dos cocais – meio norte, mata de transição, palmeiras (babaçu, carnaúba e buritis)
Floresta equatorial – ombrófita, latifoliada, higrófita,
perenifólia.
Caatinga – xerófita, caducifólia, folhas modificadas, vida
latente.
Mata de araucária – clima subtropical, aciculifoliada, subperenifólia.
Cerrado – fisionomia savânica, tropófita, folhas coreáceas.
Campos – formações herbáceas, baixas médias térmicas.
07 d
Os mapas representam os biomas brasileiros cuja distribuição espacial reflete a forte influência das características
termo-pluviométricas a que se encontram submetidas.
08 B
03 B
O cerrado é um dos biomas mais ameaçados do Brasil. O desmatamento está concentrado nos estados do
Maranhão, Tocantins e no oeste da Bahia. A destruição está
ligada à agropecuária, em especial ao cultivo da soja, e à
indústria de carvão.
No Centro-Oeste a expansão da agropecuária e a extração
mineral aceleram o assoreamento dos rios que banham o
Pantanal Mato-Grossense, interrompendo a navegação,
reduzindo o número de peixes e causando prejuízos às propriedades e à população
04 B
Formações ombrófilas são aquelas adaptadas a ambientes
com ausência de estações secas, como a Floresta Amazônica, a qual apresenta grande biodiversidade.
05 d
I. (F) O domínio da caatinga abrange na verdade uma
área menor do que o percentual informado, o qual
ocupa 11% do território nacional.
II. (V) As espécies citadas correspondem a uma formação
vegetal peculiar do domínio da caatinga.
A vegetação 1, cerrado, é de clima tropical típico ou semiárido encontrado no II do mapa. A vegetação 2, Floresta
de Araucária, é típica de clima subtropical, IV do mapa. A
vegetação da caatinga 3, formação xerófila e caducifólia
de clima tropical semiárido predominante do semiárido
nordestino, III do mapa.
09 A
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Floresta Amazônica;
Mata Atlântica;
Cerrado;
Pantanal;
Caatinga;
Mata de Araucárias;
Campos ou pradarias, propícias para a pecuária extensiva pela grande quantidade de pastos naturais.
10 d
Domínio de Araucária ou Mata dos Pinhais – Relevo:
planalto arenito-basáltico; solo: terra-roxa; hidrografia:
perene (Bacia do Paraná); clima: subtropical; vegetação:
aciculifoliada, madeira mole, homogênea.
Pré-Universitário | 3
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