Citograma Nasal

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Procedimentos Técnicos
Código: PROHEM-0008-1
Versão: 1
Pg: 1/4
TÍTULO: Citograma Nasal
NOME
FUNÇÃO
ASSINATURA
Dr. Renato L.
Coordenador da
ELABORADO POR
Filho
Qualidade
Dra. Débora
DE ACORDO
Supervisora da Qualidade
Salles
Dr. Renato de
APROVADO POR
Diretor Técnico
Lacerda
HISTÓRICO DAS REVISÕES
Versão
Revisado por
Data
Assinatura
Aprovado por
Data
Versão
Responsável
REVALIDAÇÃO ANUAL
Data
Versão
Responsável
DATA
07/11/2016
07/11/2016
08/11/2016
Assinatura
Data
1. ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Hematologia
2. RESPONSABILIDADE
Preparo das Lâminas: dos técnicos;
Leitura das Lâminas: dos técnicos;
3. SINONIMIA/MNEMÔNICO
Citograma nasal; pesquisa de eosinófilos em secreção nasal.
MNE: ECR
4. INDICAÇÃO CLÍNICA
Exame útil para elucidar processos alérgicos e infecção das vias aéreas superiores.
5. PRINCÍPIO DO TESTE
O material é corado por Panótico e procede-se à leitura da lâmina com definição
das células presentes.
6. MÉTODO
Estudo citológico com coloração por Panótico.
7. KIT
N/A
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Versão: 1
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8. AMOSTRA
8.1. PREPARO DO PACIENTE
Jejum não é necessário;
Não usar medicamentos nas narinas no dia da coleta.
8.2. TIPO DE AMOSTRA
Limpar externamente o nariz retirando toda a secreção;
Introduzir cotonete em uma das narinas, com cuidado, até atingir o terço médio;
Esperar 1 minuto, retirar o cotonete e fazer lâmina;
Repetir a mesma operação na outra narina;
Identificar as lâminas com etiquetas pequenas coladas no verso e especificar o
nome do paciente e o lado da coleta, direito ou esquerdo.
Observações
VOLUME MÍNIMO: colher material suficiente para esfregaço em 2 lâminas;
CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO: identificação incorreta, pouco material, lâmina
quebrada;
ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE: indeterminado;
TEMPO DE PERMANÊNCIA DA AMOSTRA DO SETOR: de 05 a 10 dias após a
coleta.
9. REAGENTES
Corante Panótico
10. MATERIAL DE BANCADA
Lápis de identificação
11. EQUIPAMENTOS
Corador automático de lâminas
12. PROCEDIMENTO PASSO A PASSO

Corar até duas lâminas recebidas;
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
Fazer a leitura no microscópio óptico, identificando as células caliciformes,
cilíndricas, ciliadas, epiteliais, eosinófilos e outros leucócitos até perfazerem
100 células.

Fazer varredura por todos os campos.
13. CONTROLE DE QUALIDADE
É feita uma revisão das lâminas e liberado pelo responsável
14. ATITUDES TOMADAS QUANDO HOVER NÃO CONFORMIDADE:
Repetição da leitura ou solicitação de nova coleta.
15. SENSIBILIDADE:
N/A
16. LINEARIDADE:
N/A
17. CRITÉRIOS DE REPETIÇÃO:
Lâminas com pouco conteúdo celular, sem representação significativa para o
estudo requerido.
18. VALORES DE REFERÊNCIA:
Células cilíndricas ciliadas
acima de 70%
Células caliciformes
até 20%
Células epiteliais planas até 1%
Eosinófilos
até 1%
Neutrófilos
até 5%
Linfócitos
até 3%
19. RESULTADOS:
A leitura de 100 células para cada grupo conforme laudo abaixo é realizada e as
mesmas são liberadas em porcentagem.
20. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
O estudo muco-nasal traz várias informações clínicas. A determinação dos
eosinófilos é muito útil para se definir se uma rinite é de caráter alérgico ou não.
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 Até 10% de eosinófilos sugere rinite vasomotora ou resfriado comum; entre 10-40%
rinite alérgica; superior a 40%, rinite intrínseca, pólipo nasal.
 Na obstrução nasal o número de células caliciformes é superior à 20%. Nos
processos com aumento da cavidade nasal, o número de células caliciformes
diminui;

Nos processos bacterianos e virais eleva-se o número de neutrófilos e linfócitos.
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
N/A
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