• DISCIPLINA: Microeconomia

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Economia Competitiva
ECONOMIA COMPETITIVA
1o. ANO de ADMINISTRAÇÃO e
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO
DAS AULAS, REFERENTE À 3A.
AVALIAÇÃO.
PROFESSOR FIGUEIREDO
SÃO PAULO
2007
Professor Figueiredo
2
Economia Competitiva
TEORIA DA PRODUÇÃO
 Função de Produção: “é a relação que indica a quantidade máxima
que se pode obter de um produto, por unidade de tempo, a partir da
utilização de uma determinada quantidade de fatores de produção,
e mediante a escolha do processo de produção mais adequado”.
q = f ( X1, X2, X3 .... Xn )
onde:
• q = quantidade total produzida;
• X1, X2, X3, ... Xn = fatores de produção.
PROCESSO
DE
PRODUÇÃO
⇒
FATORES
DE
PRODUÇÃO
⇒
FIXOS
E
VARIÁVEIS
ANÁLISE da PRODUÇÃO no CURTO PRAZO
• O Curto Prazo: diz respeito ao período de tempo em que pelo menos um dos
fatores de produção empregados na produção, é fixo.
• O Longo Prazo: é definido como sendo o período de tempo em que todos os
fatores de produção são variáveis. No longo prazo o tamanho da empresa pode
mudar.
ANÁLISE da PRODUÇÃO no CURTO PRAZO
· Análise de uma fazenda que produz trigo:
D SUPOSIÇÃO:
Ì Área cultivável permanecerá fixo, 10 hectares;
Ì Mão-de-obra será o fator de produção variável.
• Sendo que: q = f ( T, L ),
• Onde: T = Terra e L = Trabalho
• Logo: q = f ( L )
Professor Figueiredo
3
Economia Competitiva
Fonte: Passos e Nogami
Trace a curva de Produto Total
Professor Figueiredo
4
Economia Competitiva
ANÁLISE da CURVA de PRODUTO TOTAL
• A medida que se emprega sucessivas unidades de mão-de-obra a produção
inicialmente cresce.
• Até o emprego do quinto trabalhador, a produção atinge seu máximo (60
sacas).
• O sexto trabalhador nada acrescenta à produção total, a partir daí, o
emprego de unidades adicionais de mão-de-obra provocará uma diminuição na
produção total.
¨ CONCLUSÃO: Á medida que combinamos unidades adicionais de um fator de
produção variável a um dado montante de fatores de produção fixos a
produção total inicialmente cresce, em seguida atinge um valor máximo e
depois decresce.
PRODUTO MÉDIO DO FATOR DE PRODUÇÃOVARIÁVEL (PMé)
• É obtido a partir da divisão da produção total pela quantidade de fator de
produção variável empregada para se atingir esse nível de produção.
q
PMé =
L
Pme = Produto Médio do Fator Variável
q = Produção Total
L = Número de Trabalhadores
PRODUTO MARGINAL DO FATOR DE PRODUÇÃO VARIÁVEL
• É definido como sendo a variação na produção total decorrente da variação
de uma unidade no fator de produção variável.
Δq
Pmg =
ΔL
Professor Figueiredo
Pmg = Produto Marginal por Trabalhador;
Δq = Variação na produção total;
ΔL = Variação na quantidade utilizada do fator trabalho.
Economia Competitiva
TRACE as CURVAS de PRODUTO MÉDIO e MARGINAL
Professor Figueiredo
5
Economia Competitiva
6
• As formas das curvas de Pme e PMg derivam do formato da curva de Produto
Total.
• Tanto o PMe quanto o PMq inicialmente crescem, atingem um máximo e
posteriormente decrescem.
• O PMq está acima do PMe enquanto o PMe aumenta; iguala-se ao PMe quando
este atinge seu ponto de máximo e fica abaixo do Pme à medida em que este
diminui.
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
• Também conhecida como “Lei da Produtividade Marginal Decrescente”,
descreve a taxa de mudança na produção de uma firma quando se varia a
quantidade de apenas um fator de produção.
Ì “Aumentando-se a quantidade de um fator de produção variável em
iguais incrementos por unidade de tempo, enquanto a quantidade dos
demais fatores se mantém fixa, a produção total aumentará, mas a partir
de certo ponto os acréscimos resultantes no produto se tornarão cada
vez menores. Continuando o aumento na quantidade utilizada do fator
variável a produção alcançará um máximo podendo, então, decrescer”.
• O formato das curvas de Pmg e Pme dá-se em virtude da lei dos
rendimentos decrescentes:
Ì “ao aumentar o fator variável, sendo dada a quantidade de um fator
fixo, a Pmg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí,
decresce, até tornar-se negativa”.
 Essa lei é válida para uma análise de curto prazo, quando for mantido
um fator fixo.
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
7
Trace as Curvas de PT, PMé e PMg, identificando os Estágios de Produção.
Professor Figueiredo
8
Economia Competitiva
ANÁLISE DAS CURVAS
• quando unidades de fator de produção variável são adicionadas em cima de
uma certa quantidade de fator fixo, de inicio provoca uma rápida expansão
do Produto Total;
• o PT e o Pme, mostram que até a terceira unidade de mão-de-obra, o PT
cresce a taxas crescentes, significando que o PMg do trabalho está
aumentando;
• com o emprego da 3a. unidade de mão-de-obra, o PMg atinge seu máximo (17
sacas), a partir deste ponto, o PMg começa a declinar (Lei dos Rendimentos
Decrescentes);
• a partir do terceiro trabalhador, se empregarmos mais, a produção total irá
se expandir; só que de maneira mais lenta. Assim o PT continua a crescer, só
que a taxas decrescentes (PMg do fator trabalho começa a diminuir);
• o PT, com 5 unidades de trabalho atinge 60 sacas de trigo, mais uma unidade,
o PT não aumentará e o PMg da sexta unidade é igual a zero;
• com mais unidades de mão-de-obra, o PT decrescerá e o PMg será negativo.
EXERCÍCIO
1- Diante de um processo de produção com um fator de produção variável,
calcule os dados solicitados no quadro, e após, trace os gráficos do PT, PMe
e PMg.
MÃO-DEOBRA
L
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Professor Figueiredo
CAPITAL
K
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
PRODUTO
TOTAL
PT
0
10
30
60
80
95
108
112
112
108
100
PRODUTO
MÉDIO
PMÉ
PRODUTO
MARGINAL
PMG
Economia Competitiva
9
• Trace as curvas de PT, Pmé e Pmg, identificando os Estágios de Produção.
Professor Figueiredo
10
Economia Competitiva
2- Diante dos dados da tabela, preencha os espaços em branco
correspondentes ao PT, PMé e PMg. Após, trace o gráfico e analise os estágios
de produção.
K
L
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
Professor Figueiredo
PT
PMe
PMg
6
7
8
9
9
8
100,80
100,80
-7,2
-13,6
-14
11
Economia Competitiva
TEORIA DOS CUSTOS
• Custos de Produção no Curto Prazo:
Ì Custo Total = Custo fixo + Custo Variável
CT = CF + CV
VALORES HIPOTÉTICOS DE CUSTO PARA UMA EMPRESA
Fonte: Passos e Nogami.
• Custo fixo - atingem a cifra de R$ 180,00, qualquer que seja o volume de
produção.
Ì Eles não mudam com mudanças de produção.
• Custo Variável - quando a produção é zero o custo variável também é zero.
Ì A medida que a produção cresce, o custo variável também cresce.
• Custo Total - soma dos custos fixos e variáveis.
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
12
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA do CUSTO FIXO e VARIÁVEL
• O Custo fixo é uma linha horizontal paralela ao eixo de produção. Isso
significa dizer que o custo fixo será de R$ 180,00, qualquer que seja a
quantidade produzida.
Professor Figueiredo
13
Economia Competitiva
• Teoricamente (CV) inexiste quando a produção é zero, mas progride à medida
que a produção atinge níveis mais elevados.
• O formato da curva de C.V., deriva da lei dos rendimentos decrescentes.
Ì Enquanto a lei não vigora, C.V. aumenta a uma taxa decrescente.
Ì A partir do início da lei, C.V. cresce a taxas crescentes.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CUSTO TOTAL
• Para qualquer nível de produção o custo total resulta da soma do custo fixo
mais o custo variável.
• A curva de custo total é idêntica à curva de custo variável, mas está acima
desta pelo valor de R$ 180 relativos ao custo fixo.
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
14
CURVAS DE CUSTO UNITÁRIO DE CURTO PRAZO
D Apesar de as curvas de custo total e de seus componentes serem
muito importantes para o empresário, as curvas de custo unitário
são mais relevantes para a análise de curto prazo.
` CUSTO FIXO MÉDIO: é o rateio das despesas fixas pelas
quantidades produzidas, ou seja, a média do custo fixo em relação
ao volume de produção efetuado num instante qualquer de produção.
` CUSTO VARIÁVEL MÉDIO: é o valor, em média, que é gasto em
despesas variáveis para se produzir uma quantidade num
determinado nível de produção.
` CUSTO MÉDIO: é o quanto custa para se produzir uma unidade
em um dado momento de nível de produção. É o rateio de todas as
despesas pelas quantidades que estão sendo produzidas num
determinado instante de tempo.
` CUSTO MARGINAL: é o quanto varia o custo total quando se
aumenta ou diminui de uma única unidade o volume de produção. Ele
mede a proporcionalidade em que o custo total varia quando se
provoca variação de uma única unidade no nível em que se está
produzindo uma mercadoria. Esse custo é o único que não possui
contrapartida com os custos totais.
Professor Figueiredo
15
Economia Competitiva
CUSTOS UNITÁRIOS
Fonte: Passos e Nogami.
• As curvas de custo unitário de curto prazo podem ser obtidas
geometricamente das curvas de custo total de curto prazo correspondentes,
da mesma maneira como foram obtidas as curvas de PMé e de PMg da curva
de PT.
CF
CFme =
Cv
CVme =
q
q
CT
Cme =
Cmg =
q
Professor Figueiredo
ΔCT
Δq
16
Economia Competitiva
CUSTO FIXO MÉDIO (CFme)
CF
• É o custo fixo dividido pela quantidade produzida: CFme =
q
• Como o custo fixo é uma constante, o custo fixo médio diminui à medida que a
produção aumenta, significando que cada unidade de produto responde por uma
parcela menor de custo.
• O Cfme pode ser considerado como uma espécie de taxa de alocação dos
custos fixos a cada uma das unidades produzidas:
Ì Para baixos níveis de produção, a taxa de alocação desses custos é alta;
Ì Para níveis mais altos de produção, a taxa de alocação desses custos é baixa.
Professor Figueiredo
17
Economia Competitiva
CUSTO VARIÁVEL MÉDIO (CVme)
CV
• É o custo variável dividido pela quantidade produzida: CVme =
q
• Não apresenta disparidades tão acentuadas quanto ao CFme.
• Descreve até certo nível de produção, mantém-se relativamente constante,
para depois registrar progressiva tendência à expansão.
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
18
CUSTO MÉDIO OU CUSTO TOTAL MÉDIO (CMé, CTmé)
• É obtido através da divisão do custo total pelo volume de produção:
CT
CMé =
q
• Resulta da soma do custo fixo médio com o custo Variável médio.
• Incorpora o comportamento dos custos fixos, médios e variáveis médios. A
curva em forma de “U”, se deve à eficiência com o qual os fatores de produção
fixos e variáveis são utilizados.
• De início, enquanto a produção aumenta, tanto a eficiência dos fatores fixos e
variáveis está aumentando.
↓ Cfme
↓ Cvme
↓ Ctme
Professor Figueiredo
19
Economia Competitiva
CUSTO MARGINAL
• É o acréscimo no custo total resultante do acréscimo de uma unidade na
produção:
∆CT
Cmg =
∆q
• É o custo em que a empresa incorre para produzir uma unidade adicional de
produto.
• O custo marginal declina inicialmente, atinge um mínimo e em seguida se eleva
apresentando o formato de “ U ”:
` Teoria da produção:
• O produto marginal inicialmente cresce, atinge um máximo e depois decresce;
• O custo marginal será mínimo quando o produto marginal for máximo.
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
20
REPRESENTE GRAFICAMENTE as CURVAS de CUSTOS UNITÁRIOS
CONJUNTAMENTE
B “Podemos observar que o custo marginal, da mesma forma que o custo variável médio e o
custo médio, inicialmente declina, atinge um mínimo para depois se elevar. A característica
mais importante da curva de custo marginal reside no fato de que ela corta as curvas de
custo variável médio e custo médio em seus pontos de mínimo. Quando o custo variável médio
atingir seu valor mínimo, ele será igual ao custo marginal. Da mesma forma, quando o custo
médio atingir seu valor mínimo ele também será igual ao custo marginal. Isso não acontece por
acaso. Esses fatos podem ser explicados de maneira semelhante àquela em que anteriormente
explicamos que o produto marginal é igual ao produto médio quando este atinge seu ponto
máximo”.
Professor Figueiredo
21
Economia Competitiva
EXERCÍCIOS
1- Suponha que um agricultor esteja produzindo um bem em uma área fixa de 1 ha (hectare).
Este agricultor sabe que, à medida que o número de funcionários utilizados no processo elevase de 0 para 8, a sua produção varia da seguinte forma: 0, 10, 24, 39, 52, 61, 66, 66, 64.
Diante destes dados, monte uma escala de produção e, calcule o PMé e o PMg para essa função
de produção. Após os cálculos, trace os gráficos do Produto Total, do Produto Médio e do
Produto Marginal.
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
22
2- Vamos supor que o agricultor, analisado anteriormente, se depare com um nível de produção
dada por q; o custo fixo, por sua vez é de R$ 12,00 por mês. Quanto aos custos variáveis, eles
são de R$ 2,00, R$ 3,00, R$ 5,00, R$ 8,00, R$ 13,00, R$ 23,00, R$ 38,00 e R$ 69,00, da
primeira à oitava unidade produzida, respectivamente. A partir dos dados acima, calcule o
Custo Total, o Custo Fixo médio, o Custo Variável médio, o Custo médio e o Custo marginal.
Após, trace as respectivas curvas de custos.
Professor Figueiredo
23
Economia Competitiva
3- A tabela abaixo, apresenta dados hipotéticos sobre os custos de uma empresa.
Preencha a tabela.
Q
0
1
2
3
4
5
6
CF
120
120
120
120
120
120
120
CV
0
60
80
90
105
140
210
CT
CFme
a) trace os gráficos do CF, CV e do CT, conjuntamente;
Professor Figueiredo
CVme
Cme
Cmg
Economia Competitiva
b) trace os correspondentes gráficos dos custos médios (CFMe, CVMe, Cme, Cmg);
Professor Figueiredo
24
Economia Competitiva
25
c) sabemos que as curvas de custos unitários de curto prazo são obtidas,
geometricamente, das curvas de custo total correspondentes. Assim, diante dos
valores encontrados, trace e associe graficamente:
- a curva de CF com a curva de CFMe;
- a curva de CV com a curva de CVMe;
- a curva de CT com a curva de Cme;
- a curva de CT com a curva de Cmg;
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Economia Competitiva
Professor Figueiredo
26
Economia Competitiva
Professor Figueiredo
27
Economia Competitiva
28
d) utilizando o gráfico do custo marginal (CMg) e do custo variável médio (CVme),
comente a relação destas curvas com a curva de produto médio e produto marginal,
diante do fenômeno dos rendimentos decrescentes. Utilize os dados dos exercícios
anteriores sobre a teoria da produção e, trace conjuntamente os gráficos para
responder esta questão.
Professor Figueiredo
29
Economia Competitiva
e) explique porque as curvas de custo marginal, custo variável médio e custo médio têm o
formato de "U".
f) qual seria o comentário que você faria sobre a Lei dos Rendimentos Decrescentes,
com relação aos cálculos dos custos de uma empresa no curto prazo.
4- Complete a tabela.
K
2
2
2
2
2
2
2
2
2
Professor Figueiredo
L
0
1
2
3
4
5
6
7
8
PT
PMé
4
4,8
5,3
5,3
5,1
25,5
3,2
2,4
PMg
30
Economia Competitiva
5- Empregando ás fórmulas necessárias de custos, preencha a tabela.
q
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
CF
CV
CT
CFmé
85
2
CVmé
Cmé
Cmg
20
36
51
11
9
18
160
235
310
6- A função custo total de curto prazo de uma empresa é expressa pela equação
abaixo, em que o C é o custo total e q é a quantidade total produzida:
CT = 190 + 53 q
a) qual é o custo fixo da empresa?
b) caso a empresa produzisse 10 unidades de produto, qual seria seu custo variável?
c) qual é o custo marginal por unidade produzida?
d) qual é o custo fixo médio quando a produção é de 12 unidades?
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
31
7- A Função custo total de curto prazo de uma empresa é expressa pela equação:
CT = 16q + 4.000. Se a quantidade produzida fosse de 17 unidades, encontre os
comportamentos de custos unitários e custos médios desta empresa.
` encontre o custo total e o custo médio da 21ª. unidade de produção.
Professor Figueiredo
32
Economia Competitiva
ANÁLISE MACROECONÔMICA
 Macroeconomia: “é o estudo da economia como um todo”.
 Objetivo: “explicar as mudanças econômicas que afetam muitas famílias,
empresas e mercados simultaneamente”. (MANKIW – 2005).
Produto Nacional = C + I + G + X – M
 Produto Nacional: “é dado pelo valor de mercado de todos os bens e serviços
finais produzidos na economia em um dado período de tempo, geralmente 1
ano”. (PASSOS E NOGAMI, 2005).
Produto Interno Bruto
PIB
Produto Nacional Bruto
PNB
 Somatório de todos os bens e serviços finais produzidos;
 Apuração realizada a preço de mercado;
 Período de tempo determinado.
PIB
 Produção realizada dentro das fronteiras geográficas do país;
 Contribuem para a produção, recursos produtivos (N, K, T, RN, CE) onde a
propriedade é de residentes nacionais e estrangeiros.
PNB
 Produção dentro do país como no exterior;
 Contribuem para a produção, recursos produtivos (N, K, T, RN, CE) onde a
propriedade é exclusivamente de residentes nacionais.
` Desta forma, através desta conceituação, podemos identificar onde o PIB e
PNB são gerados e quais os donos dos recursos produtivos que participaram da
geração desta riqueza.
Professor Figueiredo
33
Economia Competitiva
DIFERENÇA PRÁTICA ENTRE PIB E PNB
Produção
Remuneração dos fatores
de Produção
Y = Renda
N, K, T, RN, CE
W, i, R, A, L
 Residentes Nacionais
Yo = Oferta
Y = Renda
 Residentes Estrangeiros
RLEE
Remessas líquidas
enviadas
ao exterior
Lucros
Juros
Royalties
Salários
Etc.
 Desta forma, em geral: PIB ± RLEE = PNB
 NO BRASIL:
PIB › PNB = ± US$ 30 bilhões ( - ) RLEE
 NOS PAÍSES RICOS:
PNB › PIB = RLEE do resto do mundo
Professor Figueiredo
34
Economia Competitiva
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
INFORMAÇÕES GERAIS Â ANO 2006
INDICADORES ECONÔMICOS E SOCIAIS
PIB
Prod. Interno Bruto
(Milhões - US$)
PNB
Prod. Nacional Bruto
(Milhões - US$)
1.067.706
1.032.788*
POPULAÇÃO
(Milhões)
R. PER CAPTA
(US$)
DESEMPREGO
(%)
INFLAÇÃO
(%)
186.113
6.571
8,4
2,54
SETORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA (% / PIB)
Agropecuária
Indústria
Serviços
10,1
25,9
64
* Valor estimado
EVOLUÇÃO do PIB
ANO
PIB em Milhões
de US$
∆ %
Renda per Capita
em US$
PIB em Milhões
de R$
1994
543.087
5,85
3.472
349.205
1995
705.449
4,22
4.440
646.192
1996
775.475
2,66
4.807
778.887
1997
807.814
3,27
4.932
870.743
1998
787.889
0,13
4.739
914.188
1999
536.554
0,79
3.180
973.846
2000
602.207
4,36
3.516
1.101.255
2001
509.797
1,31
2.933
1.198.736
2002
459.379
1,93
2.604
1.346.028
2003
506.784
0,54
2.831
1.556.182
2004
603.994
4,94
3.326
1.766.621
2005
796.284
2,28
4.323
1.937.598
2006
970.000
2,9
5.232
2.101.000
2006*
1.067.706
3,7
6.571
2.322.000
* Nova Metodologia
Professor Figueiredo
Fonte: FGV/BACEN
35
Economia Competitiva
PRODUÇÃO NACIONAL em 2005
PIB = Σ Bens e Serviços Produzidos = R$ 1.937 Trilhões
AGENTES ECONÔMICOS
PIB = C
+
I
+
G
+
X
–
M
Famílias
Empresas
Governo
Resto do mundo
Consumo
Poupança
Investimento
Poupança
Tributos
Gastos
Exportações
Importações
PARTICIPAÇ
PARTICIPAÇÃO % NO PIB DOS AGENTES ECONÔMICOS
PIB = Consumo + Investimento + Gastos + Exportações - Importações
PIB =
55,50%
+
19,93%
PIB =
1.075,0
+
385,9
+
+
19,55%
+
16,77%
378,7
+
324,9
-
12,43%
-
240,7
PRODUÇÃO NACIONAL
PIB = Σ Bens e Serviços Produzidos
AGENTES ECONÔMICOS
PIB = C
+
I
+
G
+
X
–
M
Famílias
Empresas
Governo
Resto do mundo
Consumo
Poupança
Investimento
Poupança
Tributos
Gastos
Exportações
Importações
PIB (2006) = R$ 2.322.000
(Trilhões)
PARTICIPAÇ
PARTICIPAÇÃO % NO PIB DOS AGENTES ECONÔMICOS
PIB = Consumo + Investimento + Gastos + Exportações - Importações
PIB =
60,38%
PIB =
1.402,10
Professor Figueiredo
+
+
16,80%
+
19,94%
+
14,66%
390,13
+
463,0
+
340,4
-
11,72%
272,16
36
Economia Competitiva
PIB – Ranking dos Páises - 2006
PIB
(Milhões de US$)
População
(milhares)
Renda P. Capita
(Mil US$)
13.244.550
295.734
41.917
2. Japão
4.367.459
127.417
37.566
3. Alemanha
2.897.032
83.200
35.075
4. China
2.630.113
1.306.314
1.411
5. Reino Unido
2.373.685
60.441
38.098
6. França
2.231.631
60.656
35.727
7. Itália
1.852.585
58.103
31.992
8. Canadá
1.269.096
32.805
34.528
9. Espanha
1.225.750
40.341
27.074
10. Brasil
1.067.706
186.113
6.571
País
1. EUA
Fonte: BACEN/FMI
PIB – Ranking dos Páises - 2006
PIB
(Milhões de US$)
População
(Milhares)
Renda Per Capita
(Mil US$)
11. Rússia
979.048
142.776
5.341
12. Coréia do Sul
888.267
48.641
14.784
13. Índia
886.867
1.093.563
678
País
14. México
840.012
106.203
4.124
15. Austrália
754.816
20.090
33.629
16. Holanda
663.119
16.407
38.320
17. Bélgica
393.590
10.364
37.730
18. Turquia
392.424
69.661
4.744
19. Suécia
385.293
9.002
42.392
20. Suíça
377.240
7.489
52.879
21. Indonésia
364.239
217.500
1.267
* Valores Arredondados
Fonte: BACEN/FMI
Professor Figueiredo
37
Economia Competitiva
EXERCÍCIOS
1- Dados hipotéticos do Brasil e do Japão em bilhões de US$.
 Brasil PIB = 650.000
Itens
Remessas
Recebidas
Lucros
1.000
Juros
2.000
Royalties
5.000
Remessas
Enviadas
15.000
20.000
30.000
 Japão PIB = 4.200.000
Remessas
Remessas
Recebidas
Enviadas
100.0000
20.000
30.000
5.000
100.000
25.000
 Calcule o PNB do Brasil e do Japão.
2- Vamos supor que Alemanha, Itália e Canadá apresentem os seguintes dados
hipotéticos, em milhões de dólares, num determinado ano. Calcule O PIB dos
referidos países.
País
Alemanha
Itália
Canadá
Professor Figueiredo
PNB
2.000.000
1.700.000
700.000
RLEE
(20.000)
17.500
13.000
PIB
38
Economia Competitiva
3- Se o Brasil, França e Japão apresentassem os seguintes dados, em milhões
de dólares, num determinado ano. Qual seria o PNB, dos referidos Países?
País
Brasil
Japão
França
PIB
560.000
4.500.000
2.300.000
RLEE
(30.500)
18.000
14.000
PNB
PNB Nominal e PNB Real
 Como o PNB é avaliado em termos monetários, levando em conta o preço de
cada bem no período em que ele foi produzido, e sabendo que ano a ano o PNB
pode variar devido ao aumento de preços ou a um aumento na quantidade de
bens ou devido a ambos, os economistas se preocupam em saber o que
realmente aconteceu.
 Por essa razão é importante que saibamos que parte do aumento corresponde
à quantidade de bens e serviços produzidos, e que parte do aumento
corresponde à variação de preços.
Itens
Laranjas
Maças
PNB Nominal medido a preços de 2004 1.
Preço
Quantidade
R$ 0,50
200
R$ 1,50
300
 Assim, qual seria o PNB nominal medido à preços de 2004?
1
Exemplos extraídos de Passos e Nogami (2005).
Professor Figueiredo
Produto
39
Economia Competitiva
Itens
Laranjas
Maças
PNB Nominal medido a Preços de 2005
Preço
Quantidade
R$ 0,75
250
R$ 1,80
330
Produto
 Qual seria o PNB nominal medido a preços de 2005?
 Qual foi o aumento percentual do PNB de 2004 para 2005?
 O que se observa é que muito desse aumento resulta da elevação de preços
ocorrida de um ano para o outro, não refletindo, portanto, um aumento físico
da produção, ou seja, o produto real da economia não aumentou tanto quanto a
comparação dos valores nominais desses dois períodos parece indicar.
 A solução adotada pelos Economistas para resolver este problema e tomar os
preços de determinado ano-base e usá-los através das séries de medições do
PNB em diferentes anos.
Itens
Laranjas
Maças
PNB real de 2005 medido a preços de 2004
Preço
Quantidade
R$ 0,50
250
R$ 1,50
330
 Assim, o PNB real de 2005, avaliado pelo preço de 2004 é de:
 Então, o aumento real do PNB foi de:
Professor Figueiredo
Produto
40
Economia Competitiva
˜ Na prática, os economistas utilizam um índice de preço (índice de inflação),
para encontrar o PNB real da economia.
PNB Nominal
Fórmula: PNB Real =
Ano
1999
2000
2001
Índice de Inflação
Exemplo de cálculo do PNB Real
PNB Nominal a
Índice de Preço
Preços Correntes
206.458,8
100
274.348,0
117,3
359.856,8
137,7
PNB Real a Preços
Constantes
 Qual foi o aumento do PNB Nominal entre 1999 a 2001?
 Qual foi o aumento do PNB Real, a preços constantes de 1999, neste período?
 Desta forma:
˜ PNB NOMINAL: mede o valor da produção aos preços prevalecentes no
período durante o qual o bem é produzido.
˜ PNB REAL: mede o valor da produção em qualquer período aos preços de um
ano-base. Ele nos dá uma estimativa da variação real ou física na produção
entre anos específicos.
Professor Figueiredo
41
Economia Competitiva
EXERCÍCIOS
1- Diante dos dados abaixo, que mostram o PNB Nominal a preços Correntes do
Brasil em milhões de Reais, responda as questões:
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Acumulado
PNB
Nominal a
Preços
Correntes
1.179.482
1.302.136
1.477.822
1.699.948
1.941.498
2.147.944
2.322.818
∆%
a. a.
IGP-DI
FGV
∆%
a.a.
PNB Real a
Preços
Constantes
de 2000
∆%
a.a.
100
110,36
125,26
153,82
168,27
178,32
185,08
Fonte: FGV
a) qual foi à variação mensal e acumulada (2000 a 2006) do PNB Nominal, do
IGP-DI e do PNB Real?
b) Qual foi à variação do PNB Nominal, da Inflação e do PNB Real, de 2000 a
2004?
2- Suponha que o PNB nominal seja de R$ 6.500 bilhões em 2004, e de
R$ 8.000 bilhões em 2005. Se o índice de preços for de 115 (sendo o ano de
2004, base 100), então o PNB Real de 2005, é de:
Professor Figueiredo
42
Economia Competitiva
PRODUTO NACIONAL
 Produto Nacional: “é dado pelo valor de mercado de todos os bens e serviços
finais produzidos na economia em um dado período de tempo, geralmente 1
ano”. (PASSOS E NOGAMI – 2005).
Setores da Atividade
Econômica
Setor Primário
Setor Secundário
Setor Terciário
Total do PNB
Valores a preço de mercado de
todos os bens e serviços produzidos
140
280
370
 Calculando desta forma, está havendo uma superestimação do PNB do País;
 Estará ocorrendo uma múltipla contagem dos bens intermediários.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO PRODUTO NACIONAL
˜ Fluxo de Produção t Yo
˜ Fluxo de Renda
t Y
˜ Fluxo de dispêndio t Yd
Fluxo de Produção
Yo
Mão-de-obra (N)
Capital (K)
Tecnologia (T)
Recursos Naturais (RN)
Capac. Empresarial (CE)
Fluxo de Renda
Y
Salários (W)
Juros (i)
Royalties (R)
Aluguéis (A)
Lucro (L)
Fluxo de Dispêndio
Yd
Consumo ( C )
Investimento (I)
Gastos (G)
Exportações (X)
Importações (M)
 Existe uma equivalência conceitual (necessária) entre os métodos para se
avaliar o Produto Nacional.
Yo = Y = Yd
 Há um circulo vicioso entre oferta, renda e demanda.
Professor Figueiredo
43
Economia Competitiva
Medindo o Produto Nacional
˜ FLUXO DE PRODUÇÃO
 Suponha que uma economia bastante simples produza apenas os bens
relacionados abaixo:
Bem
A
B
C
D
E
Total do PNB
Unidade de
Medida
Litros
Dúzias
Galões
Quilos
Metros
Preço
(R$)
50,00
10,00
30,00
0,50
8,00
Quantidade
Produção em
Valores
200
3
60
500
120
 O Produto Nacional Bruto nessa hipotética economia é de:
 Só que este PNB, não é real, pois ele pode estar superestimado.
O Problema da Dupla Contagem
 Ao medirmos a produção de um país, surge u grande problema, que é a
possibilidade de computarmos mais de uma vez um bem no Produto Nacional,
acabando por superestimá-lo. Podemos identificar este processo no exemplo
abaixo.
Estágios de
Produção
Receita de
Vendas
Compras de
Outras Empresas
(R$)
1- Produção de
Trigo – Fazenda
2- Produção de
Farinha – Moinho
3- Produção de
Pão – Padaria
PNB Nominal:
Professor Figueiredo
PNB Real:
Valor Adicionado
44
Economia Competitiva
˜ Então, se incluirmos o valor dos bens intermediários no cômputo do PNB
estará incorrendo no erro da dupla (múltipla) contagem dos bens
intermediários. Os bens intermediários são aqueles utilizados na produção de
outros bens.
MANEIRAS PARA EVITAR O PROBLEMA DA MÚLTIPLA CONTAGEM
1- Excluir os produtos intermediários e incluir somente os bens finais no
cálculo do PNB.
2- Computar somente os valores adicionados em cada estágio da produção.
Estes dois métodos evitam a contagem dos bens intermediários.
LEVANTAMENTO DO PNB
˜ FLUXO DE RENDA
 É dado pelo levantamento da remuneração de todos os fatores de produção
de que as empresas se utilizam para a elaboração de seus produtos ou
prestação de seus serviços.
 É o somatório dos rendimentos dos fatores de produção decorrentes dos
valores adicionados nos estágios de produção
(N, K, T, RN, CE)
ª
(W, i, R, A, L)
 Pelo Fluxo de Renda, para o cálculo do Produto Nacional Bruto considera-se
também:
˜ Depreciação (D) – as empresas se ressarcem dos investimentos feitos em
capital fixo próprio.
˜ Impostos Indiretos (II) – IPI, ICM, pagos ao governo (aumentam os preços
dos produtos).
˜ Subsídios (Ss) – Governo transfere as empresas, com intuito de chegar à
sociedade.
Ex. subsídios concedidos pelo governo com o intuito de benefício à população
(consumir produtos mais baratos). Desta forma, uma devolução para a
sociedade se abate do PIB.
Professor Figueiredo
45
Economia Competitiva
 Cálculo do PIB pelo Fluxo de Renda:
PIB = W + i + R + A + L + D + II – Ss
˜ FLUXO DE DISPÊNDIO
 É obtido através das aquisições dos bens e serviços finais.
 É através deste fluxo que escoará o Produto Nacional desenvolvido pelo
sistema.
Categorias de Dispêndio:
˜ Consumo: quais agentes econômicos que consomem na economia:
 Famílias
 Governo
 Resto do mundo
˜ Investimento: é a incorporação ao aparelho produtivo de bens destinados a
aumentar a capacidade global de produção.
Ì Quem investe na economia?
 Empresas: (I) – Aquisição de ativos fixos (Máquinas, equipamentos e
edificações);
 Governo: (G) – Formação de infra-estrutura (ferrovias, hidrelétricas,
rodovias, portos etc.);
 Resto do Mundo – (X-M).
No Processo Econômico:
˜
˜
˜
˜
Quando Yo = Yd – Há equilíbrio macroeconômico;
Quando Yo ≠ Yd – devemos considerar ± variação dos estoques;
Quando + - dispêndio inferior ao fluxo de produção;
Quando (-) – aquisições de bens de consumo e os investimentos foram
superiores à produção realizada.
 Cálculo do PIB pelo Fluxo de Dispêndio:
PIB = C + I + G + X – M ± ∆ E
Professor Figueiredo
46
Economia Competitiva
EXERCÍCIOS
1- Suponha que o Brasil apresente os seguintes dados, em bilhões de US$, em
um determinado ano:
Juros = 50.000
Σ bens e serviços = 640.000
Consumo = 300.000
Depreciação = 45.000
Exportações = 50.000
Aluguéis = 45.000
Importações = 80.000
Subsídios = 25.000
Impostos Indiretos = 110.000
Investimentos = 100.000
Lucros = 55.000
Salários = 280.000
Consumo do governo = 100.000
Variação de estoque = (10.000)
Investimentos do governo = 100.000
Σ bens e serviços finais = 560.000
 Diante dos dados, partindo da hipótese que as RLEE é igual a zero, calcule o
Produto Nacional desta economia pelo três métodos: fluxo de produção, fluxo
de renda e fluxo de dispêndio.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
 Definição segundo o FMI: “É o registro sistemático de todas as transações
econômicas realizadas entre os residentes em determinado país e os
residentes no resto do mundo, durante certo período, geralmente de um ano”.
CARACTERÍSTICAS
 Sua estrutura retrata os fluxos de entrada e saída de mercadorias, ativos
financeiros e monetários no país, ao longo de certo período de tempo.
Ì Finalidades Primordiais:
 Informar como cada país se comporta diante do comércio internacional;
 Instrumento para o governo tomar decisões necessárias para corrigir
problemas de comércio internacional.
 Servir para medir os efeitos das medidas tomadas.
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
47
˜ Resultados do Balanço de Pagamentos:
 Saldo Superavitário: os recursos em divisas estrangeiras aumentam as
reservas internacionais do país. Se convertidas em moeda nacional, podem
afetar a base monetária do País (meios de pagamentos).
 Saldo Nivelado: este resultado não afeta a base monetária nem o nível das
reservas cambiais.
 Saldo Deficitário: é uma situação em que o total de débitos é superior ao
total de créditos em transações correntes. Desta forma o País, obtêm um saldo
negativo em divisas estrangeiras.
˜ Soluções para o Déficit do Balanço de Pagamentos:
 O país se utiliza das reservas cambiais. Caso não possua reservas suficientes,
ou declara moratória ou solicita um empréstimo aos Organismos Internacionais
de Crédito, para poder sanar este déficit.
ESTRUTURA PADRÃO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS
A - BALANÇA COMERCIAL
 Exportações (FOB)
 Importações (FOB)
B - BALANÇA DE SERVIÇOS
 Viagens Internacionais
 Transportes e seguros
 Rendas de capital
 Serviços Governamentais
 Serviços Diversos
C - TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS
A + B + C = D – SALDO em TRANSAÇÕES CORRENTES
Professor Figueiredo
Economia Competitiva
E – BALANÇA DE CAPITAIS
 Investimentos Diretos
 Empréstimos e Financiamentos
 Capitais de curto Prazo
D + E = F - SALDO do BALANÇO de PGTO TOTAL
G = RESERVAS INTERNACIONAIS
H = TRANSAÇÕES COMPENSATÓRIAS
 Empréstimos de regularização
Ì FMI
Professor Figueiredo
48
49
Economia Competitiva
BALANÇO DE PAGAMENTOS - BRASIL
TRANSAÇÕES AUTÔNOMAS - (Bilhões US$)
GOVERNO FHC/FHC
CONTAS
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
BC
10,4
(3,4)
(5,5)
(6,7)
(6,5)
(1,1)
(0,6)
2,6
13,1
BS
(14,6)
(18,5)
(20,3)
(25,5)
(28,2)
(25,8)
(25,0)
(27,5)
(23,1)
TU
2,4
3,6
2,4
1,8
1,4
1,6
1,5
1,6
2,3
SBPC/C
(1,8)
(18,3)
(23,5)
(30,4)
(33,4)
(25,3)
(24,2)
(23,2)
(7,6)
BK
8,6
29,0
33,9
25,8
29,7
17,3
19,3
27,0
8,0
SBPTOTAL
7,2
12,9
8,6
(7,9)
(7,9)
(7,8)
(2,2)
3,3
0,3
RI
38,8
51,8
60,1
52,1
44,5
36,3
33,0
35,8
37,8
Fonte: FGV/BACEN
BALANÇO DE PAGAMENTOS - BRASIL
TRANSAÇÕES AUTÔNOMAS - (Bilhões US$)
GOVERNO LULA
Fonte: FGV/BACEN
Professor Figueiredo
CONTAS
2003
2004
2005
2006
BC
24,7
33,6
44,7
46,1
BS
(23,4)
(25,1)
(34,1)
(36,8)
TU
2,8
3,2
3,5
4,3
SBPC/C
4,1
11,6
14,1
13,5
BK
5,1
(7,5)
(9,5)
17,3
SBPTOTAL
8,4
2,2
4,3
30,6
RI
49,2
52,9
53,7
85,8
50
Economia Competitiva
˜ RESERVAS CAMBIAIS
 É uma disponibilidade imediata de recursos, em moeda estrangeira, para
atender aos compromissos internacionais.
 Desta forma, o balanço de pagamentos superavitário cria reservas no
exterior, que permitem enfrentar momentos de dificuldades.
RESERVAS INTERNACIONAIS MUNDIAIS - 2006
PAÍSES
Posição em Milhões
de US$
PAÍSES
Posição em Milhões
de US$
1- China
1.066.100
17- Tailândia
66.984
2- Japão
895.320
18- Estados Unidos
66.053
3- Rússia
303.732
19- Suíça
64.470
4- Taiwan
266.050
20- Noruega
56.845
5- Coréia do Sul
243.915
21- Austrália
55.078
6- Índia
194.230
22- Polônia
50.170
7- Singapura
136.260
23- Indonésia
43.300
8- Hong Kong
133.210
24- Venezuela
37.600
9- Brasil
122.390
25- Canadá
35.063
10- Alemanha
113.198
26- Argentina
32.036
11- França
98.250
27- República Tcheca
31.454
12- Turquia
93.270
28- Israel
28.706
13- Inglaterra
85.646
29- Dinamarca
31.084
14- Malásia
82.457
30- Suécia
28.008
15- Itália
75.773
31- Holanda
23.903
16- México
68.150
32- África do Sul
25.612
Fonte: BACEN/FMI/Wikipédia
Professor Figueiredo
51
Economia Competitiva
EXERCÍCIOS
1- Análise do Balanço de Pagamentos
A – BALANÇA COMERCIAL
 Exportações
 Importações
PAÍS A
PAÍS B
PAÍS C
1.200
1.750
2.000
1.200
2.190
2.180
R: 180
D: 350
R: 200
D: 310
R: 10
D: 15
R: 50
D: 730
R: 115
D: 200
R: 55
D: 385
45
550
150
280
120
183
42
1.000
300
242
183
200
93
(20)
220
250
360
300
20
25
120
145
180
205
45
40
10
B - BALANÇA DE SERVIÇOS
 Viagens Internacionais
 Transportes
 Seguros
 Rendas de Capital
 Serviços Governamentais
 Serviços Diversos
C – TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS
Obs:
R= Receita
D= Despesa
˜ Diante dos dados, encontre o saldo do Balanço de Pagamentos em Transações
Correntes dos respectivos Países. Em seguida, o País que apresentou o SBPc/c
superavitário, empresta 2.100 unidades monetárias para o país que apresentou
saldo deficitário. Assim, encontre o SBP/Total e as reservas internacionais dos
respectivos Países.
Itens
A – BALANÇA COMERCIAL
B – BALANÇA DE SERVIÇOS






C – TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS
D – SBPC/C
E – BALANÇA DE CAPITAIS
F – SBPTOTAL
G – RESERVAS INTERNACIONAIS
Professor Figueiredo
PAÍS A
PAÍS B
PAÍS C
52
Economia Competitiva
2- Um determinado País apresentou os seguintes dados, em bilhões de dólares
americanos, de suas transações com o exterior.
Donativos recebidos
Fretes pagos
Importações
Empréstimos externos recebidos
Financiamentos pagos
Exportações
5
20
80
20
10
100
 Diante dos dados encontre:
a) o saldo do balanço de pagamentos em transações correntes;
b) o saldo total do balanço de pagamentos;
c) as reservas internacionais.
Professor Figueiredo
53
Economia Competitiva
3- Os dados disponíveis referem-se ao resultado das transações com o
exterior de um determinado País:
Transferências Unilaterais
Viagens Internacionais
Importação de Mercadorias
Investimento Direto
Exportação de Café e Soja
Importação de Máquinas
Envio de Remessa de Juros
Empréstimos e Financiamentos
Envio de Remessas de Lucros
Reservas Internacionais do ano anterior
Capitais de curto prazo
Empréstimo do FMI
90
(80)
1.850
1.000
1.050
1.000
200
1.000
120
50
(30)
120
 Diante da montagem da estrutura do Balanço de Pagamentos, calcule e
demonstre o saldo das principais contas e identifique o saldo final das reservas
internacionais.
Professor Figueiredo
54
Economia Competitiva
4- Os dados disponíveis abaixo, referem-se ao resultado das transações com o
exterior dos Países A, B, C, em milhões de dólares americanos:
CATEGORIAS
Transferências Unilaterais
Balança de Serviços
Importações
Exportações
Balança de Capitais
Pagamento de empréstimo ao FMI
A
90
(1.580)
1.850
1.050
2.600
50
PAÍSES
B
(50)
1.600
1.700
2.200
(1.800)
35
C
(40)
800
600
800
(800)
-
 Diante da montagem da estrutura do Balanço de Pagamentos, calcule o saldo
em transações correntes, o saldo do balanço total e as reservas internacionais
dos respectivos países.
Professor Figueiredo
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