C2034 - ARQUITETURA TERAPUTICA ALIADA AO TRATAMENTO

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ARQUITETURA TERAPÊUTICA ALIADA AO TRATAMENTO CLÍNICO
LIMA, Lídia Nascimento, (UNITRI), [email protected]
MESQUITA, Adaílson, (UNITRI), [email protected]
RESUMO:
O artigo proposto afirma que a elaboração de projetos arquitetônicos
para locais de assistência à saúde deve satisfazer a uma diversidade de
critérios técnicos e de compatibilidades físico-funcionais. A concepção da
solução ideal para o projeto, além de atender às demandas da tecnologia
médica, deve considerar também a atenção à satisfação do usuário através do
conforto ambiental em seus diversos aspectos. O desafio da arquitetura
hospitalar de hoje é o de dotar espaços de conotações de acolhimento e
familiaridade para o usuário, dotando a prática médica de um sentido de
segurança e confiabilidade ao paciente, visando seu rápido restabelecimento e
a minimização do seu sofrimento, finalidade primeira da instituição.
“Muito antes que a medicina, a arquitetura foi à primeira arte a ocupar-se do
hospital. A idéia de que o doente necessita de cuidados e abrigo é anterior à
possibilidade de lhe dispensar tratamento médico. (...) Templos, conventos
e mosteiros foram as primeiras instituições a recolher doentes e
providenciar-lhes atenções especiais, como no culto a Asclépio na Grécia
Antiga.” (ANTUNES, 1989, p. 227/228).
Palavras chave: arquitetura, hospitalar, humanização.
1-INTRODUÇÃO.
Diante da diversidade étnica, cada povo, segundo sua cultura, destinava
um local próprio para o tratamento dos enfermos. Para nós ocidentais, este
lugar de acolhimento foi denominado hospitais, ou apresentando um modo
mais atual, os centros assistenciais.
Historicamente falando, até meados do século XIX, o acolhimento dos
enfermos era feito por instituições religiosas. O objetivo maior destas, era a
salvação da alma do paciente do que sua própria reabilitação. A importância de
locais destinados ao tratamento terapêutico só desponta a partir da segunda
metade do século XIX. Segundo FOUCAULT (2002) os parâmetros para
construção ainda eram indefinidos e o ambiente hospitalar se tornava um local
caótico.
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Florence Nightingale, uma das precursoras da enfermagem moderna,
preocupada com as condições de atendimento já afirmava, “(...) embora pareça
estranho, é importante estabelecer que a primeira condição para o
funcionamento de um hospital é que ele não cause nenhum mal ao paciente”
(NIGHTINGALE-apud MIQUELIN, 1992, pag. 27). A partir dali a organização
hospitalar foi decretada como item obrigatório em qualquer instituição de
saúde.
Ao longo do tempo a assistência a saúde mudou de caráter meramente
acolhedor para um caráter terapêutico e junto a essa evolução regras e
instrumentos normativos foram necessários. E com toda essa evolução tornose necessário o aprimoramento no planejamento dos espaços destinados ao
acolhimento dos serviços de atenção a saúde.
Enfim chegamos ao ponto em que a arquitetura torna-se aliada direta no
auxilio ao tratamento terapêutico. Ela se torna um instrumento de suporte e
interligação entre necessidade humana e artefato físico.
Segundo ZANNON (1991), ao estudar o comportamento psicológico dos
pacientes e discutir os aspectos da intervenção comportamental no ambiente
hospitalar no Brasil a despersonalização dos pacientes criada pela cultura
hospitalar pode gerar comportamentos deprimidos. O leito hospitalar, por
exemplo, é um importante exemplo de caracterização mórbida de um hospital,
ou seja, o individuo é posto ali sob a tutela de um médico ou de uma equipe, e
estará disponível para ser submetido a procedimentos determinados por eles.
E na maioria das vezes, enfileirados, ordenados e numerados de forma a
facilitar o serviço da equipe de enfermeiros. Com isso a percepção subjetiva do
paciente se torna algo irrelevante para evolução do quadro clínico. Ou seja,
conclui-se que é inevitável pacientes com depressão dentro do hospital ou local
de tratamento.
Para que o paciente desenvolva o bom andamento ao tratamento
terapêutico é necessário desenvolver um ambiente favorável ao estimulo de
sentimentos agradáveis. Neste contexto insere-se a importância de um projeto
arquitetônico bem estruturado, pois se considera da responsabilidade do
arquiteto adequar o ambiente ás necessidades do usuário. É importante não
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generalizar a humanização dos espaços, pois cada paciente tem sua
necessidade e responde de uma maneira.
Em 2001 o Governo Federal instituiu o Programa Nacional de
Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). Em decorrência disto,
medidas vêm sendo implementadas em todos os órgão destinados ao
tratamento de pacientes, sejam eles da rede publica ou privada. O objetivo é
proporcionar melhores condições de atendimento, independente da doença ou
condição de quem está hospitalizado.
Não se pode negar que a arquitetura dos ambientes de saúde
compreende mais que uma atividade funcional, caracterizada pela contribuição
e responsabilidade social que a própria função comporta.
1.1-ENCANTO ARQUITETÔNICO E BELEZA HOSPITALAR.
Perante atual realidade e o crescente numero de pessoas dependentes
de um tratamento terapêutico para manter sua própria sobrevivência, nos
vemos na interface da importância da valorização de meios que vêm a
complementar a condição salutar do individuo enquadrado nessas condições.
A criação de espaços hospitalares com características arquitetônicas
mais humanizadas é uma prática atual que ajuda a reduzir o tempo de
internação de cada paciente, por assim diminuir o estresse a que ficam
submetidos.
Nesse sentido, o papel da arquitetura é o de criar edifícios cada vez
mais agradáveis, a fim de facilitar o melhor desempenho das equipes que
cuidam dos pacientes. O sucesso depende da interação entre os profissionais
da saúde e o arquiteto para que este conheça, compreenda e organize os
espaços devidamente, pois as várias maneiras de lidar com o diagnóstico e
reabilitação humanizados se retornam em maiores possibilidades de cura para
o paciente e seus familiares, que também necessitam de apoio.
Em pesquisa realizada no Hospital de Yale – New Haven/USA, foi
perguntado aos pacientes, o que mais agradava no hospital em que estavam
internados. A resposta foi quase unânime: “as janelas”. A visão do exterior, da
dinâmica da vida urbana que lhes era permitido visualizar, além das condições
naturais da chuva, do vento, das modificações do desenho das nuvens, foram
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os aspectos mais relevantes e destacados. Essa é uma das preocupações que
deve orientar o processo produtivo da elaboração do projeto arquitetônico,
particularmente para o edifício que visa abrigar funções de atenção à saúde. A
sua consolidação faz com a ocupação produtiva dos diversos meios que a
compõem – clientes, visitantes e profissionais de saúde a desfrutem de forma
agradável.
O paciente, quando internado ou quando se encontra em um ambiente
clinico, se sente desligado do mundo exterior e passa a viver numa atmosfera
desconhecida. O sentimento de despersonalização ou perda de identidade
pode causar sensações de medo, desgosto e abandono ao paciente, gerando
agravantes no seu tratamento clinico e/ou estadia.
A ambientação das salas de espera e dos quartos de internação também
é um fator importante na defesa do bem-estar do paciente e dos seus
acompanhantes, para que eles não se sintam estressados no aguardo ao
atendimento. É importante a criação de salas acolhedoras, com sinalização
conveniente e facilitação de fluxos. Segundo (COSTEIRA, 2004, pág. 79-91),
devem-se promover ambientes que remetam a sentimentos de paz, esperança,
reflexão, conexão espiritual, relaxamento, humor e conforto, livres de fatores
ambientais estressantes, como ruído e falta de privacidade. Nos quartos, devese permitir a escolha do tipo de musica ambiente, assim como o controle da
intensidade da luz. Também e preciso disponibilizar acomodações para a
família e/ou acompanhantes nos ambientes de internação e para pernoite.
Um exemplo de um bom projeto hospitalar contemporâneo é o Hospital
Pediátrico Robert-Debré, projeto do arquiteto Pierre Riboulet, foi inaugurado em
1988 e se situa ao norte de Paris; é cercado ao sul pelo Boulevard Serurier e
ao norte pelo anel periférico, ruas de grande importância na estrutura urbana
de Paris. O edifício do hospital destaca-se claramente do entorno por sua
forma e tamanho irregular.
Seu partido arquitetônico marca uma ruptura com o hospital tradicional,
através da relação criada entre o espaço público e o espaço hospitalar. Tratase do primeiro projeto na França em que se buscou a vinculação deste
equipamento ao tecido urbano adjacente por meio de uma galeria pública que
penetra transversalmente no hospital e organiza o acesso aos diversos
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serviços deste. Após esse primeiro ensaio, outros arquitetos franceses
utilizaram o mesmo artifício ao buscar o prolongamento da cidade para dentro
do hospital.
A idéia dessa galeria pública não é a de um simples corredor que
percorre todos os espaços do hospital, mas sim de um espaço de convivência
e relação com a sociedade. Nela se encontram usos que não estão
diretamente vinculados ao hospital (tais como lojas e lanchonetes) e permite-se
sua apreensão e apropriação como um grande espaço semi-público.
Entretanto, além da analogia com o espaço urbana, freqüentemente
debatida nas descrições deste hospital, percebe-se nele também a busca da
humanização através da integração com a natureza e arte. A grande galeria é
também um local de exposição de obras de arte; um jardim interno vincula-se a
uma série de terraços-jardins exteriores que ampliam seu espaço e suas
fronteiras, de tal forma que ela parece desdobrar-se ao exterior. Assim como o
arquiteto brasileiro Lelé, Riboulet busca promover a iluminação natural nos
ambientes hospitalares.
A atenção dada no projeto à integração com jardins e obras de arte e à
promoção de iluminação natural é demasiado intensa para que seja percebida
como mera obra do acaso. Percebe-se uma relação íntima entre o emprego
desses artifícios e a busca da humanização do espaço hospitalar semelhante à
encontrada em Lelé. Entretanto, o enfoque do partido arquitetônico adotado por
Riboulet volta-se para a humanização através da mudança da fronteira entre o
espaço público e o privado, e da tentativa de ensejar através desta, uma nova
urbanidade dentro do espaço hospitalar.
Mais tarde no Brasil, segundo (TOLEDO,2004,pág. 92-105), João
Figueiras Lima, o Lele, vai inaugurar no campo nacional um modelo de
edificação que é exemplo dentro e fora do país: os Hospitais de Doenças do
Aparelho Locomotor da Rede Sarah Kubitschek. A arquitetura de Lele revela
um cuidado simultâneo com o conforto ambiental, a tecnologia, equipamentos e
a forma a serviço do ser humano. Assim como Aalto, os ambientes por ele
projetados favorecem o bem-estar do usuário.
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1.2- LELÉ: ARQUITETURA QUE SALVA VIDAS.
No discurso do arquiteto João Filgueiras Lima, Lelé, a integração entre
natureza e arquitetura são evocadas como possibilidade de humanização dos
hospitais e centros terapêuticos. Segundo esse arquiteto, apesar de os
edifícios hospitalares serem projetos extremamente rigorosos em relação à
funcionalidade, sendo, não menos importante a atenção a sua distribuição
espacial e seus fluxos, a beleza não deve ser excluída. A beleza é vista por
Lelé como a chave para a humanização, visto que, em suas próprias palavras,
ela “alimenta o espírito”. Deve-se, portanto, possibilitar no projeto de arquitetura
hospitalar a junção destes dois fatores: humanização, através da beleza, e
funcionalidade. (TOLEDO, 2004)
Um exemplo digno de felicitações em relação a este tema é a Rede
SARAH, a quem o arquiteto Lelé tem se dedicado nos últimos 30 anos, é uma
instituição pública voltada para a ortopedia e reabilitação do grande
incapacitado físico e para o tratamento de deformidades, traumas, doenças e
infecções do aparelho locomotor. Os pacientes atendidos em suas unidades
demandam cuidados especializados e intensivos, para os quais são formadas
equipes multidisciplinares que atuam, conjuntamente, em todas as fases da
reabilitação para atingir um dos objetivos da instituição: a melhoria de sua
qualidade de vida.
No tratamento desse tipo de clientela a edificação hospitalar tem uma
grande importância, podendo estimular a recuperação motora do paciente,
como ocorre nos hospitais projetados por Lelé, ou, pelo contrário, inibi-la, como
é comum acontecer em edificações repletas de barreiras arquitetônicas.
A interação entre os procedimentos médicos e a arquitetura dos
hospitais da Rede SARAH pode ser mais bem compreendida quando
percebemos a importância que têm as soluções espaciais criadas por Lelé para
as praticas médicas que são desenvolvidas nas unidades da Rede. Destas
práticas, talvez a mais interessante seja que estimula os pacientes a trocarem
de enfermaria a cada estágio de recuperação alcançado. Nos hospitais da
Rede, todos os pacientes, inclusive os que apresentam sérias dificuldades de
locomoção, estão sempre em movimento, deslocando-se pelo hospital não só
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para o banho de sol diário e para as seções de fisioterapia como também para
trocar de enfermaria à medida que superam suas próprias dificuldades.
(TOLEDO, 2004, pág. 92-105)
A mesma sintonia entre o projeto da edificação e as práticas médicas
desenvolvidas nos hospitais da Rede pode ser também observada nas peças
de mobiliário e nos equipamentos hospitalares, muitos dos quais desenvolvidos
pelos funcionários do SARAH e desenhados pelo próprio Lelé.
Outra característica extremamente importante desses hospitais é o
conforto ambiental que proporcionam aos usuários, dada a adequação de seus
projetos ao clima tropical. Neles, soluções arquitetônicas de grande
simplicidade garantem melhores condições de conforto térmico, através do
controle dos raios solares, feito por meio de sheeds e brises, e da permanente
renovação do ar, obtida de forma extremamente engenhosa e eficiente, a partir
da tiragem natural do ar aquecido por meio de dutos e, no caso dos hospitais
construídos no Nordeste, pela captação e resfriamento da brisa constante,
típica desta região. O uso de ar-condicionado limita-se às áreas onde este se
faz absolutamente necessário, como no centro cirúrgico e no setor de
imunologia.
O
estudo
da
arquitetura
hospitalar
de
João
Figueiras
Lima,
profundamente comprometida com o bem-estar de seus usuários, abre, sem
dúvida alguma, um amplo espaço de reflexão sobre a necessidade de a
edificação hospitalar voltar a contribuir de uma forma mais efetiva para o
processo de cura. (LELE, 2006; LIMA, 1999 e 2004).
Foto Fachada Rede SARAH,Brasília-DF.
Fonte: www.sarah.br
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Foto Fachada Rede SARAH,Fortaleza-CE.
Fonte: www.sarah.br
2- A IMPORTÂNCIA DA COR NO TRATAMENTO TERAPÊUTICO.
Devido a diversos fatores emocionais ou até mesmo psíquicos, a cor
passa a ter significado diferente para pacientes, acompanhantes e funcionários,
devendo, portanto, ser valorizada pelos profissionais que estão envolvidos com
o planejamento terapêutico e hospitalar.
As cores, além de incrementar a estética de tudo de concreto no mundo
contemporâneo, servem também para ajudar na cura de diversos males que
atingem o corpo humano. Especialistas em cromoterapia afirmam que as cores
possuem qualidades específicas e produzem efeitos diferenciados: calmantes,
refrescantes, excitantes e até mesmo irritantes. Geram bem-estar, aumentam
ou diminuem emoções e provocam alterações fisiológicas e psíquicas.
Sobre o indivíduo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma ação
tríplice: a de impressionar, a de expressar e a de construir. A cor é vista:
impressiona a retina. É sentida: provoca uma emoção. E é construtiva, pois,
tendo um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade, portanto,
de construir uma linguagem que comunique uma idéia.
(FARINA, 1990,p.27).
Para BOCCANERA et al. (2007), a cor é um fator importante no conforto
do paciente e deve ser corretamente aplicada nas paredes, no piso, no teto, na
mobília e demais acessórios, para tornar o ambiente hospitalar mais
aconchegante para o paciente e funcionários.
A cor é a parte mais emotiva do processo visual. Ela pode criar ilusões,
influenciar diretamente o espaço e criar efeitos diversos, como monotonia ou
movimento e, com isso, diminuir ou aumentar a capacidade de percepção, de
concentração e de atenção.
No tratamento e prevenção de doenças, o uso das cores fundamenta-se
no fato de que os órgãos sensoriais têm grande influência na mente, sendo
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permeáveis ao ser humano de acordo com as informações que recebem
(BOCCANERA et al., 2007). As variações sobre a retina afetam as atividades
musculares, nervosas e mentais. A ação da cor é específica, e cada uma reage
e atrai para o corpo uma corrente de energia vital extraída do próprio ambiente.
As cores são consideradas coadjuvantes não agressivas do processo
terapêutico e, fazendo parte da natureza e, portanto, da própria vida, elas
devem também estar presentes em todo o processo saúde-doença,
principalmente em ambientes terapêutico-hospitalares (BOCCANERA, et al.
2007). Elas carregam significados e produzem efeitos emocionais, devendo o
arquiteto, ao planejar tais espaços, estar atento às particularidades de seus
usuários.
3-METODOLOGIA.
Trata-se de uma pesquisa indireta realizada através de consultas
bibliográfica em materiais disponíveis na internet e no acervo da biblioteca do
Centro Universitário do Triângulo-UNITRI.
Para realização destas pesquisas partiu-se da percepção natural de que
se coligarmos técnica arquitetônica com a ciência da medicina conseguiremos
resultados mais satisfatórios em relação ao quadro clínico do paciente que
utiliza do edifício de saúde.
4- CONCLUSÃO.
O estudo da arquitetura hospitalar dispõe-se a abranger a importância
da preocupação da humanização hospitalar e compreender qual o papel que a
arquitetura pode desenvolver nesse contexto. Assim busca-se aliar princípios
arquitetônicos com conceitos técnicos referentes à humanização dos
ambientes de um complexo terapêutico.
Conclui-se que em tais complexos busca-se a aplicação de princípios
co-relacionados a questões, tais como: ventilação e iluminação eficiente,
paisagismo coeso - relação entre o interior e o exterior dos ambientes,
orientação solar; o desenho e arranjo do mobiliário e a sua correspondente
contribuição ergonômica, e até mesmo as conseqüências da aplicação dos
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estudos cromáticos entre os elementos que melhor possam representar os
conceitos de conforto, segurança e bem-estar.
Assim torna-se evidente que projeto arquitetônico é uma ligação
fundamental entre as expectativas do usuário e a efetividade das ações
desenvolvidas no ambiente construído. E logo que o paciente estabeleça uma
relação direta de percepções visuais e psicológicas agradáveis e sensação de
bem estar, conseqüentemente, o ambiente torna-se afável ao usuário.
5-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
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