Planos de aula 6º Ano - LeYa Nos dias de hoje

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Amostra do Plano de Aula – Ciências 6o ano
Ciências – 6º ano
Professor
A seleção e a distribuição dos conteúdos de Ciências que serão
trabalhados nos volumes desta coleção respeitam uma progressão didática em
que os alunos são estimulados de acordo com as expectativas de
aprendizagem para o ano de escolaridade em que se encontram.
No decorrer dos quatro anos finais dos estudos de Ciências no Ensino
Fundamental, o aluno deve realizar atividades que o façam refletir sobre a ação
transformadora do ser humano em um ambiente intrinsecamente dinâmico: a
natureza, em todos os seus processos, sejam eles físicos, químicos, biológicos,
geológicos, entre outros. O ser humano, por meio de suas ações, pode
transformar a natureza, mas sua existência sempre dependerá de relações
com outros fatores não vivos do ambiente do qual faz parte. É preciso que o
aluno tenha contato com o processo de produção de conhecimento para
entender como a ciência é produzida, que reflita sobre a maneira como o
contexto pode influenciar a produção científica e sobre como essa produção
está associada ao avanço tecnológico.
De acordo com os PCN, o ensino de Ciências deve ser organizado de
forma que o aluno desenvolva as seguintes capacidades ao longo do Ensino
Fundamental:
•
compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em relação
essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
•
compreender a Ciência como um processo de produção de
conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de
ordem social, econômica, política e cultural;
•
identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica,
e compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científicotecnológicas;
•
compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens
individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes
agentes;
•
formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais
a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
•
saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
•
saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para
coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão
de fatos e informações;
•
valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento. (PCN, p. 33)
Nesse sentido, durante o Ensino Fundamental, o aluno deve ter inserido
em seu conteúdo de Ciências oportunidade de desenvolver o senso crítico com
relação à Ciência e suas atividades. E, ao final desses anos, ele deve ser
capaz de utilizar os conteúdos estudados (conceituais, procedimentais e
atitudinais), de formular questões e propor soluções para problemas, além de
saber relacionar fatos e informações, de argumentar em discussões. Como terá
tido contato com diversos temas relacionados à saúde, espera-se que o aluno
compreenda a importância da promoção à saúde e de que modo ele pode
auxiliar nessa promoção, sozinho ou em grupo. Afinal, a cooperação e a ação
crítica também devem ser desenvolvidos ao longo do Ensino Fundamental.
Bom trabalho!
Número de aulas por semana: 2
Número de aulas por bimestre:
Bimestre
Número de aulas
1º
18
2º
16
Número total de aulas do ano: 64
3º
16
4º
14
QUADRO DE CONTEÚDOS DO 6º ANO
UNIDADES
Unidade 1
Estudo de
Ciências
1º
bimestre
Unidade 2
O Universo
CAPÍTULOS
CONTEÚDOS
Capítulo 1
O tempo provoca
mudanças
Transformações dos ambientes e mudanças nas
paisagens – ação antrópica, ação dos demais seres
vivos, ações que não dependem dos seres vivos
Capítulo 2
Como fazer
ciência
O que é Ciência
Os passos do método científico
As Ciências da Natureza
Capítulo3
O Universo e os
corpos celestes
Os componentes do Universo (corpos celestes) –
galáxias, Sol e outras estrelas, Terra e outros planetas,
Lua, asteroides, cometas etc.
As constelações
A teoria do Big Bang
Capítulo 4
O Sistema Solar
Os componentes do Sistema Solar (Sol e planetas e
suas luas)
Capítulo 5
Os corpos
celestes em
movimento
Capítulo 12
Previsão do
tempo e poluição
Rotação e translação
As estações do ano
As fases da Lua
Os eclipses solar e lunar
A relação entre o movimento da Lua e as marés
Os meteorologistas e as previsões do tempo
Os fatores que determinam o clima – temperatura do
ar, pressão atmosférica e ventos
Satélites artificiais
Poluição do ar – chuva ácida
Poluição da água
Poluição do solo
1º BIMESTRE
Objetivos

Reconhecer as transformações dos ambientes provocadas pela ação
antrópica e por fatores que independem da ação humana.

Compreender como ocorre o processo de produção do conhecimento.

Reconhecer a importância do método científico para a produção do
conhecimento.

Conhecer as áreas que compõem as Ciências da Natureza.

Identificar alguns componentes do Universo e diferenciá-los.

Definir constelações e conhecer alguns exemplos.

Conhecer a teoria do Big Bang que explica a origem do Universo.

Reconhecer e caracterizar os componentes do Sistema Solar – Sol,
planetas e suas luas.

Diferenciar rotação e translação e explicar as consequências desses
dois fenômenos – ocorrência do dia e da noite e das estações do ano.

Relacionar a aparência da Lua no céu ao movimento que ela faz em
torno da Terra (fases da Lua).

Diferenciar o eclipse lunar do eclipse solar.

Conhecer a interferência da Lua no movimento das marés.
Número de aulas do bimestre
Atividades práticas ou experimentais
Atividade de pesquisa ou projetos
Atividades com uso de recursos
tecnológicos
Avaliações sugeridas
18 aulas + 6 aulas complementares
Aulas 4, 15
Aulas complementares 1, 5, 6
Aula 12
Aulas complementares 1, 2, 6
Aulas 2, 5, 17
Aulas 5, 18
Planos de aula
Aulas 1 e 2 – páginas 12 a 22
Sobretudo no início do curso de Ciências, é fundamental que os
alunos reflitam sobre a ação do tempo e sobre a importância da observação
das transformações para a modificação dos conhecimentos científicos. Além
das imagens apresentadas no livro (páginas 14, 15 e 16), que revelam
mudanças decorrentes da ação humana e da ação de fenômenos naturais,
mostre para a classe imagens de um mesmo local, em diferentes épocas,
nas quais seja possível identificar alterações nele ocorridas entre um período
e outro. Os alunos também poderão levar para a aula fotografias de quando
eram bebês e de épocas mais recentes, compartilhando-as com os colegas
e identificando as mudanças que experimentaram ao longo do tempo. Inicie
o item Mudanças nas paisagens (página 17) explorando o Material digital – A
formação do Arquipélago de Fernando de Noronha. Termine destacando as
imagens do final da página 18, que mostram outros exemplos de
transformações naturais ocorridas no ambiente. Proponha aos professores
de Língua Portuguesa, de Geografia e de História a realização de uma
atividade interdisciplinar a partir do texto da seção Ampliando os
conhecimentos (página 20). Na Assessoria Pedagógica, há informações
complementares para esse trabalho. Finalize o capítulo 1 orientando os
alunos a realizarem, como tarefa de casa, as atividades propostas na página
22.
Atividades para fazer em casa: página 22
Atividade interdisciplinar: página 20
Utilização de recurso digital: A formação do Arquipélago de Fernando de
Noronha
Aulas 3 a 5 – páginas 23 a 35
Na primeira aula desse bloco, explore com os alunos as discussões
propostas no texto das páginas 23 a 30 a respeito do que é Ciência, da
produção de conhecimento e do método científico. Caso os alunos questionem
o uso de lagartixas no experimento, na Assessoria Pedagógica há um texto de
aprofundamento para subsidiar a discussão. Reserve as duas outras aulas
para a realização do experimento proposto na página 31 e para o trabalho com
o Material digital – Produzindo conhecimento científico, que complementa o
texto do item As Ciências da Natureza (páginas 32 e 33) da seção Isto foi
notícia! (página 34). Finalize o capítulo 2 orientando os alunos a fazerem, como
tarefa de casa, as atividades propostas na página 35. Na Assessoria
Pedagógica, é sugerida uma ampliação da atividade 2 (sobre Santos Dumont).
Atividades para fazer em casa: página 35
Experimento: página 31
Utilização de recurso digital: Produzindo conhecimento científico
Aula complementar 1
Experimento envolvendo decomposição de alimentos (deve usar
mais do que uma aula)
Você pode usar como mais um exemplo de acontecimento que ocorre
com a passagem do tempo: a decomposição dos alimentos, processo que
devolve os nutrientes contidos nos seres vivos para a natureza. Inicialmente,
converse com os alunos a respeito disso. Peça a eles que reflitam sobre o que
aconteceria com os frutos e as folhas que caem de um pomar se os
decompositores não agissem ao longo do tempo. Em sala de aula, vocês
podem realizar um experimento para observar a decomposição de alguns
materiais.
Material
•
Pote resistente e transparente. Pode ser um pote grande, onde possam
caber todos os resíduos separados, ou seja, sem se sobreporem
•
Tela para cobrir o pote (para evitar atrair animais, como moscas, baratas
e ratos). Pode ser um pedaço de tule, tecido usado para fazer
mosquiteiros, por exemplo
•
Terra
•
Água
•
Resíduos orgânicos (restos de alimentos, folhas secas etc. – evitar
restos de frutas cítricas, como laranja e limão, e de alimentos que
podem exalar odor forte com a decomposição, como feijão e peixe)
•
Resíduos não orgânicos (metal, como clipes ou grampos de papel,
plástico, giz etc.)
•
Fita adesiva
Atenção: nunca usar resíduos tóxicos!
Procedimento
1. Acomodem a terra no pote e, sobre ela, os resíduos, de modo que seja
possível observá-los separadamente. Umedeça todos os materiais e cubram
o pote com a tela, fixando-a com fita.
2. Peca aos alunos que preencham uma ficha com as observações do dia.
Aproveite a oportunidade para orientá-los a serem detalhistas em seus
registros. Você pode pedir a eles que respondam a algumas perguntas,
como:
a) Qual foi a sequência de montagem do experimento? Explique indicando
os materiais utilizados em cada etapa.
b) Que resíduos foram colocados?
3. Como se trata de um experimento é importante que os alunos discutam entre
si e também façam o registro de quais seriam os resultados esperados. Você
pode orientá-los a montar um quadro para anotar o resultado esperado e o
resultado obtido. Nesse caso, a coluna de resultado obtido será preenchida
ao final do experimento.
RESÍDUO
RESULTADO ESPERADO
RESULTADO OBTIDO
4. Acomodem o experimento em um local arejado. Após dois dias, peça aos
alunos que façam novas observações. Novamente solicite a eles que
preencham sua ficha de observações respondendo às perguntas como:
a) Houve alguma alteração no aspecto geral do experimento?
b) Como está cada resíduo? (Eles podem fazer observações sobre a textura,
odor, quantidade de água no resíduo, coloração, presença de mofo etc.)
c) O resultado está evoluindo para o esperado?
5. Umedeçam os resíduos novamente (a umidade é importante para a
manutenção de microrganismos decompositores; sem umidade também
ocorrerá a decomposição, porém o processo será mais lento).
6. Repitam as visitas ao experimento por mais alguns dias até que se observe
que grande parte dos resíduos orgânicos foi decomposta. Em todas as
vezes, devem fazer anotações de suas observações.
7. Perceba que, embora ainda não tenha sido abordado com os estudantes
sobre o procedimento científico, eles já estarão aprendendo, na prática,
passos importantes que serão discutidos no capítulo seguinte.
Discutindo o experimento
1. Alguns materiais não podem mais ser vistos no mesmo formato em que
foram colocados há alguns dias. O que houve?
2. Houve materiais que não sofreram alterações visíveis? Se sim, quais seriam
as explicações possíveis?
3. O que aconteceu com o volume dos materiais decompostos?
• Aproveite para estimular os alunos a discutirem o que pode ter causado a
decomposição dos resíduos orgânicos e porque o volume diminuiu. Você
pode introduzir simplificadamente o conceito da modificação de matéria
orgânica pela ação de organismos decompositores e a ciclagem de
nutrientes.
Crie esse ambiente de discussão de ideias entre os alunos e proponha
um trabalho para a finalização dessa proposta. O trabalho pode ser:
•
uma linha do tempo baseada nas informações anotadas pelos alunos;
•
uma apresentação teatral sobre o que foi observado (por exemplo,
encenar um noticiário de televisão que apresenta essa matéria);
•
um relatório de atividades, utilizando os registros já feitos durante a
execução do experimento;
•
uma pesquisa sobre o que é decomposição.
Por meio desse experimento, pode-se propor a realização de uma
composteira na escola, a fim de aproveitar resíduos para obter solo fértil (que
pode ser usado na horta da escola).
Sobre como fazer uma composteira na escola, veja mais informações
nos seguintes sites: <http://revistaescola.abril.com.br/gestaoescolar/diretor/como-fazer-composteira-escola-541456.shtml>;
<www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=ema&cod=_1-22>. Acessos
em: 25 jun. 2015.
Essa proposta poderá ser retomada durante os estudos sobre solo.
Aula complementar 2
Sugira aos alunos que façam uma pesquisa em livros, revistas e/ou na
internet sobre invenções, inovações tecnológicas ou descobertas científicas,
como a invenção do telefone, do liquidificador ou a descoberta de uma nova
espécie brasileira de ser vivo. Eles devem anotar a data e a importância do fato
e selecionar pelo menos uma imagem sobre ele (impressa ou desenhada). Em
data combinada, os alunos devem levar para a escola o material pesquisado
para montar uma linha do tempo, incluindo nela o acontecimento de cada um
dos eventos selecionados. A linha do tempo é um recurso muito utilizado para
mostrar fatos ocorridos ou acontecimentos marcantes, daí sua importância. As
imagens trazidas pelos alunos deverão ser colocadas junto às datas, na linha
do tempo, para ilustrá-las. Após a montagem da linha do tempo, pode ser feito
o registro da atividade:
•
Os alunos devem escolher um número determinado de fatos (cinco, por
exemplo) indicados na linha do tempo e traçar uma linha do tempo
menor, que contemple apenas os fatos escolhidos. Para isso, é
necessário que verifiquem o tempo passado entre os fatos e definam
uma escala.
•
Questione os alunos se existe alguma relação entre os fatos
selecionados. Se houver, peça que exponham essa relação. Por
exemplo: se a sequência de fatos incluir aparelhos eletrônicos, pode-se
dizer que a relação entre eles é que foram criados aparelhos que
realizam diversas funções, facilitando o trabalho humano ou sendo
usados para o lazer.
•
Peça a cada aluno que reflita e perceba se, entre os fatos que
selecionou, existe algum que tenha modificado diretamente o dia a dia
das pessoas. Se identificarem esse fato, estimule-os a imaginar como as
pessoas viviam antes dele.
Aula complementar 3
Peça aos alunos que montem uma linha do tempo da sua vida ou da
vida de uma pessoa conhecida (um cientista ou artista de destaque, por
exemplo), uma opção para evitar que algum aluno sinta-se constrangido em
expor a sua vida. Nessa linha do tempo devem ser registrados momentos da
vida que podem ser considerados importantes. Os alunos podem elaborar a
linha manualmente ou com o uso do computador. É importante que nesse
momento eles já saibam selecionar acontecimentos importantes para incluir na
linha do tempo e escolher a escala adequada.
Aula complementar 4
Proponha uma avaliação do conteúdo trabalhado na unidade I. Na
Assessoria Pedagógica é sugerido um modelo.
Aulas 6 a 8 – páginas 38 a 53
Como os estudos de Astronomia costumam instigar a curiosidade dos
alunos, reserve um tempo das aulas para que eles observem as imagens de
abertura da unidade e aquelas que aparecem no capítulo (em especial as das
páginas 38, 39, 40, 42, 45 e 46). Após a observação das imagens, peça-lhes
que, em duplas, leiam os textos do item Alguns elementos do Universo
(páginas 41-43) e da seção Falando nisso... (com as atividades, página 44).
Proponha aos professores de Língua Portuguesa e de Arte a realização de
uma atividade interdisciplinar com base no texto da seção Ampliando os
conhecimentos (página 47). Na aula 8, trabalhe os conteúdos sobre estrelas e
constelações (páginas 48 a 52) e realize o trabalho interdisciplinar com
Matemática proposto na página 49. Peça aos alunos que façam, em grupo, a
atividade proposta na seção Ampliando os conhecimentos (página 53).
Atividades em sala de aula: página 44
Atividades para fazer em grupo: página 53
Atividades interdisciplinares: páginas 47 e 49
Aulas 9 a 11 – páginas 54 a 64
Leia, com os alunos, o texto das páginas 54 a 58, destacando os itens
indicados no livro. Em seguida, antes de trabalhar a teoria do Big Bang (página
60; há uma sugestão na Assessoria Pedagógica que permite que seja mais
bem explorada), proponha a atividade interdisciplinar sugerida na página 59
com os professores de História e Geografia (na Assessoria Pedagógica há
subsídios para aprofundar o tema). Leve os alunos para a biblioteca e solicite
que realizem as atividades propostas nas seções Profissão (página 61) e Isso
foi notícia! (página 62). No final do capítulo 3, oriente os alunos a realizar, como
tarefa de casa, as atividades propostas nas páginas 63 e 64.
Atividades em sala de aula: páginas 61 e 62
Atividade interdisciplinar: página 59
Atividades para fazer em casa: páginas 63 e 64
Aulas 12 a 14 – páginas 65 a 80
Depois da leitura e discussão do texto das páginas 65 a 70, oriente os
alunos na pesquisa sobre sondas espaciais proposta na seção Ampliando os
conhecimentos (página 70). Previamente, peça que levem para a aula revistas
e jornais com textos sobre o assunto. Em seguida, inicie o trabalho com os
demais planetas do Sistema Solar (páginas 71 a 77). Reserve um tempo para
que os alunos trabalhem os textos e as atividades das seções A ciência tem
história (página 78) e Isso foi notícia! (página 79). Finalize o capítulo 4
orientando os alunos a realizarem as atividades das páginas 80 e 81 como
tarefa de casa.
Atividades em sala de aula: páginas 70, 78 e 79
Atividades para fazer em casa: páginas 80 e 81
Aula 15 – página 81
Reserve a aula 15 para trabalhar com os alunos a atividade prática
proposta na página 81.
Aulas 16 e 17 – páginas 82 a 99
Inicie o trabalho com o texto Os corpos celestes em movimento (página
82) e as questões da seção Para começar. Depois, discuta com a classe os
tópicos abordados no texto: rotação, translação, estações do ano e fases da
Lua. Finalize essa parte abordando o conteúdo do Material digital –
Movimentos da Terra e fases da Lua. Em seguida, solicite aos alunos que
façam a leitura e as atividades propostas na seção A ciência tem história
(página 92). Retome a discussão sobre as fases da Lua e comente os eclipses
e a interferência da Lua no movimento das marés. Se houver tempo disponível,
aprofunde a discussão, trabalhando as seções Ampliando os conhecimentos
(página 96) e Isso foi notícia! (página 97).
Finalize o capítulo 5 orientando os alunos a realizarem, como tarefa de
casa, as atividades propostas nas páginas 98 e 99.
Aula 18 – Avaliação
Proponha para a classe uma avaliação do conteúdo trabalhado no
bimestre. Na Assessoria Pedagógica é sugerido um modelo de avaliação.
Atividades em sala de aula: páginas 82 e 92
Atividades para fazer em casa: páginas 98 e 99
Utilização de recurso digital: Movimentos da Terra e fases da Lua
Aula complementar 5
Trabalhando um pouco o conceito de escala
Nesta atividade, os alunos podem trabalhar o conceito de escala,
usando as distâncias dos planetas do Sistema Solar em relação ao Sol. Se
possível, proponha com o professor de Matemática uma atividade
interdisciplinar.
Na tabela a seguir estão elencados os planetas e suas respectivas
distâncias do Sol, em ordem crescente. Na coluna da direita está calculada a
proporção de cada distância em uma escala de 1 cm = 10 milhões de km.
Os alunos podem desenhar ou ainda fazer um modelo em 3D do
Sistema Solar, respeitando as distâncias. Lembre-os que nesta atividade a
proporção entre os planetas não está sendo respeitada.
DISTÂNCIAS MÉDIAS DOS PLANETAS AO SOL
Planetas Distância média ao Sol (km) Distancias ao Sol
Escala: 1 cm – 10 milhões de km
Mercúrio
Vênus
Terra
Marte
Ceres*
Júpiter
Saturno
57 910 000
108 200 000
149 600 000
227 940 000
414 000 000
778 330 000
1 429 400 000
5,8
10,8
15
23
41
78
143
Urano
Netuno
Plutão*
Éris*
2 870 990 000
4 504 300 000
5 922 000 000
10 149 000 000
287
450
592
1 015
Fonte: <http://planetario.ufsc.br/o-sistema-solar>. Acesso em: 30 mar. 2015.
*Planeta anão.
Aula complementar 6
Construção de maquete ou móbile do Sistema Solar
Em parceria com o professor de Arte, proponha aos estudantes a
construção de uma maquete ou um móbile do Sistema Solar, utilizando
materiais fáceis de serem obtidos. Esta atividade pode ser aplicada no final do
estudo da unidade, também contando com a ajuda do professor de
Matemática.
Para produzir o móbile, os alunos devem escolher objetos esféricos para
representar cada um dos planetas e o Sol. Na lista de materiais foi sugerido
que se utilizem bolas de isopor de diferentes tamanhos. Caso não sejam
encontradas, pode-se substituir por outro material sugerido por alunos ou
professores, ou ainda confeccionar o móbile em 2D, fazendo uso de cartolina,
papelão ou outro material adequado.
A grande distância e a diferença de tamanho entre os planetas e o Sol
impossibilita que o modelo seja confeccionado obedecendo as proporções
reais. Discuta o caso com os estudantes (você pode retomar as figuras
apresentadas no livro) e oriente-os, considerando tais dificuldades, que o
móbile pode apresentar tais incorreções. É importante, contudo, que a
sequência dos planetas a partir do Sol seja respeitada.
Permita aos estudantes que usem sua criatividade, não se atendo
apenas ao roteiro transcrito abaixo.
Material
•
Cola transparente
•
Três varetas de madeira (são encontradas em lojas que vendem artigos
para pipas)
•
Pincel
•
Tinta acrílica de cores variadas (podem ser das cores primárias apenas)
•
Linha de pesca ou fio de silicone (utilizado para a confecção de
bijuterias)
•
Clipes de papel ou 20 cm de fio de arame (número 16)
•
Uma bola de isopor de 6,35 mm de diâmetro
•
Uma bola de isopor de 12,5 mm de diâmetro
•
Uma bola de isopor de 25 mm de diâmetro
•
Duas bolas de isopor de 50 mm de diâmetro
•
Duas bolas de isopor de 63,5 mm de diâmetro
•
Uma bola de isopor de 76 mm de diâmetro
•
Uma bola de isopor de 101,5 mm de diâmetro
•
Uma bola de isopor de 152,5 mm de diâmetro
•
Cartolina
Procedimento
1. A maior bola de isopor corresponderá ao Sol, e as demais bolas de isopor
corresponderão cada uma a um planeta: Mercúrio (6,35 mm), Vênus (50
mm), Terra (50 mm), Marte (12,5 mm), Júpiter (101,5 mm), Saturno (76 mm),
Urano (63,5 mm), Netuno (63,5 mm), Plutão (25 mm).
2. Escolha as cores que vai utilizar para pintar cada um dos planetas. Você
pode fazer mistura de cores e, se quiser dar efeito de textura da superfície
do planeta, você pode usar um pedaço de espuma, pressionando-a sobre a
bola de isopor.
3. Pegue duas varetas de madeira e, usando a linha transparente, amarre as
varetas perpendiculares entre si, formando um “X”.
4. Os planetas e o Sol estarão pendurados à armação. Encontre um lugar para
pendurá-los temporariamente com mais linha de pesca.
5. Faça um recorte na cartolina de um círculo com diâmetro de 3 cm maior que
o da bola de isopor que corresponde a Saturno. Recorte um círculo no meio
da cartolina de modo que dê para encaixar a bola de isopor. Este
representará os anéis de Saturno.
6. A bola de isopor que representa o Sol deve ficar no centro da instalação.
Assim, prenda com um pedaço do arame ou com o clipe a bola de isopor ao
fio de pesca e amarre este na junção das varetas. Se julgar necessário,
passe um pouco de cola entre o clipe, o fio e o isopor ou vareta. Você pode
escolher a altura que desejar para o móbile, cortando o fio de pesca no
tamanho que achar conveniente.
7. Cada bola de isopor deve ficar fixa a um ponto da vareta. Deste modo,
oriente os alunos a fixarem a linha que suporta cada “planeta” na ordem real
em relação a distância do Sol. A altura da linha de cada “planeta” pode ser
diferente. Para dar mais movimento à instalação, intercale os “planetas”
entre as varetas.
Aula complementar 7
As estações do ano
As estações do ano não apresentam as mesmas características nas
diferentes latitudes. O inverno no norte do Brasil, por exemplo, é bastante
diferente do inverno no extremo sul do país. Para trabalhar essas diferenças
com os alunos, oriente-os a fazer uma busca por imagens das quatro estações
do ano em diferentes latitudes. Com o apoio do professor de Arte, eles podem
produzir cartazes com as imagens, incluindo, se julgarem interessante,
algumas informações sobre a região em questão.
Cada cartaz pode contemplar tanto as quatro estações do ano em uma
região como uma única estação do ano em regiões diferentes. É importante
que os alunos percebam essas diferenças entre regiões de latitudes distintas e
saibam relacioná-las com a incidência diferenciada de radiação solar.
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