Estudo-EGITO - História de Israel - minhateca2015

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EGITO
José Valadão
Localizado no nordeste da África. A história do Egito
desenvolveu-se na região cultivável nas margens do rio Nilo. O rio
Nilo percorre mais de 6000 km. A área do nordeste da África é
deserto, interrompido pelo rio Nilo. Com oásis nas suas margens, e
graças às cheias anuais foi possível desenvolver a agricultura de
cereais, da vinha, do papiro, da cebola e do lótus. Após as enchentes,
as margens ficavam cobertas de aluvião, deixado pelo rio, sendo
aproveitado pelos agricultores.
O Período Pré-Dinástico - 4000 a 3200 a.C.
Neste período vamos encontrar a região dividida em cidadesestados ou “nomos”, independentes, só havendo cooperação para fins
econômicos. Após o quarto milênio a.C. aconteceu uma fusão de
estados dando origem à dois grandes reinos, do Baixo Egito situado na
região do Delta, e o do Alto Egito situado ao longo do vale do Nilo.
A necessidade de construir grandes obras públicas e de defesa
contra os inimigos, levou os nomos do Baixo Egito a se unirem,
formanod um só reino. Mais tarde os nomos do Alto Egito se uniram,
formando um só reino.
Por volta de 3200 a.C., o faraó Menés unifica os dois reinos. Não
se encontraram precisamente traços da existência de Menés. Existem
documentos que se referem ao período imediato anterior à unificação.
Em Hieracômpolis, que , supõe-se, foi a capital dos reis do Sul,
encontraram-se monumentos que representam um rei chamado
Scorpion lutando contra os egípcios do Norte. A autoridade de
Scorpion parece ter estendido até o norte de Mênfis, e o verdadeiro
unificador do país presume-se tenha sido seu sucessor Nârmer. Este rei
é representado numa tabuinha, combatendo os egípcios do Norte,
usando as insígnias do rei do Sul e do Norte. Pouco se sabe sobre os
cinco séculos que duraram as duas primeiras dinastias, inauguradas
por Nârmer.
O PERÍODO DINÁSTICO
Pode-se dividir o período dinástico do antigo Egito em três fases:
- Antigo Império (3200-2300 a.C.)
- Médio Império (2134-1580 a.C.)
- Novo Império (1580-1090 a.C.)
ANTIGO IMPÉRIO
No Antigo Império, a capital ficava em Tinis, depois em Mênfis.
Este período compreendeu a III e IV Dinastias. A IV Dinastia inicia
com Snefru, sucessor de Huni. Sendo seus sucessores Quéops,
Quéfren e Miquerinos. São deste período: as pirâmides na planície de
Gizé (Quéops, Quéfren e Miquerinos, estes nomes correspondem aos
respectivos faraós), a Pirâmide de Degraus, em Sacara, erigida como
mausoléu real por Inhotepe, a gigantesca esfinge que representa o rei
Cafre, da IV dinastia. A primeira pirâmide da planície de Gizé mede
146 metros de altura. Os provérbios de Ptaotepe, que serviu como
grão-vizir sob um Faraó da Vª Dinastia, merecem atenção por seus
conselhos práticos.
O Antigo Império terminou em meio a agitações provocadas pelos
pesados impostos e pela formação de uma nobreza proprietária de
terras. O Antigo Império termina em um período de confusão e
depressão chamado o Primeiro Intermediário. Durante mais de um
século, o Egito derivou à mercê de convulsões sociais e da anarquia
agravada por incursões estrangeiras, trata-se de uma época agitada.
Mas no segundo milênio a.C., o Egito procurou recuperar-se e
preparou para entrar numa fase de prosperidade, que é sob os Faraós
do Médio Império.
MÉDIO IMPÉRIO:
Após um período longo de convulsões, termina (por volta de 2160
a.C), e a unidade do poder é restaurada com os nomarcas de Tebas.
Esta restauração não foi obra de apenas um faraó, mas de toda uma
dinastia, a XI, que em suas origens é contemporânea da X, a
heracleopolitana. Na XI Dinastia temos os primeiros a tomar o título
de rei do Alto e do Baixo Egito. A obra essencial da XI Dinastia foi
reunificar o país. Retomaram a política de expansão na Núbia.
Abriram a estrada de Uadi Hammamat que tornava a ligar o Egito ao
mar Vermelho, e servia de ponto de partida para as expedições ao
Sinai e ao reino de Punt. Esta estrada atravessa o deserto arábico, e os
reis desta dinastia utilizaram para enviar expedições militares contra os
nômades que percorriam o país e organizar os pontos de água.
Na XII Dinastia mantém a estabilidade interna e externa. Esta
Dinastia instalou na região de Menfis, onde poderia governar melhor o
país.
Um dos faraós mais notáveis foi Amenemá III, que realizou
grandes obras públicas, abrindo canais de irrigação e construindo
açudes.
Os faraós mais importantes do Médio Império foram: Amenemhat
I, Senusret I, Amenemhat II e Amenemhat III
Por volta de 1730 a.C., o Egito foi invadido pelos hicsos povo
semita que, atravessando o Istmo de Suez, dominaram o país durante
quase dois séculos. O nome Hicsos nos é dado por Manethon. Parece
que se trata de deformação da palavra composta egípcia Héqa-khasut.
Os hicsos estabeleceram a capital em Aváris, junto ao Delta do Nilo.
Os hicsos tinham cavalos e carros de combate, desconhecidos no
Egito. Neste período que a “Casa de Jacó” (Israel) vai para o Egito.
NOVO IMPÉRIO:
Os hicsos são expulsos em 1540 a.C., iniciando assim o Novo
Império. Talvez estimulado pelas lutas travadas contra o invasor, teve
início uma fase de grandes vitórias militares.
À morte de Thutmés II foi proclamado rei Thutmés III, seu filho
natural, mas como era ainda muito novo sua tia Hatshepsut (15051484 a.C.), mulher de Thutmés II assumiu a regência. Reinou sózinha
vinte e dois anos. Interessante que foi o clero de Amon que proclamou
rei Thutmés III, rei. O sumo sacerdote é um dos fiéis da rainha
Hatshepsut. Esta para fundamentar seu poder se declara a própria filha
do deus Amon. O reinado de Hatshepsut foi militarmente tranqüilo. A
excursões militares foram substituídas por expedições comerciais,
sobretudo a região de Punt. Este foi um período de grande esplendor
artístico. O templo funerário da rainha, em Deir-el-Bahari, construído
por seu arquiteto e valido Senenmut.
Thutmés III invade a Ásia, atingindo o rio Eufrates depois de
dominar a Síria. Para defender a costa oriental do Mediterrâneo
constrói uma poderosa frota de guerra. É deste período o templo de
pedra calcária branca. Este necrotério foi erigido com terraços
munidos de colunas, tendo por fundo o penhasco de Deir-el-Bahri. Um
dos dois grandes obeliscos erigidos (que contém 180m3 de granito e
alcança quase trinta metros de altura), que está em Karnak.
Thutmés IV (1425?-1408 a.C.), foi quem mandou construir a
esfinge. Não era o primogênito de Amenófis II, não se sabe como
chegou ao trono. Teve um reinado calmo. Fez duas campanhas no
Sudão e outra na Ásia. Devido ao perigo hitita, um inimigo do Egito,
os mitanianos buscaram aproximação com o faraó. Daí resultou uma
aliança entre os dois, que resultou Thutmés IV toma por esposa uma
princesa mitaniana. Devido a esta, que seu filo Amenófis III tinha
sangue indo-europeu.
Amenófis IV – Akhenaton (1372-1354 a.C.). Segundo alguns,
tinha uma platicefalia na sua parte superior e uma protuberância do
occipital. Tinha o nariz muito proeminente, testa achatada, olhos
amendoados. A reforma religiosa de Amenófis IV nasceu de idéias
concebidas no reinado de Amenófis III. Desde a origem da dinastia, o
clero de Amon, exerceu importante ação no governo. A sua primeira
intenção nesta iniciativa é sacudir o jugo do clero de Amon. Tenta
acabar com a religião do deus Amon, fecha seus templos e dispersa
seus sacerdotes. Instala seu governo em Tell al-Amarna, no Médio
Egito. Enfim, muda seu próprio nome, composto com o nome de
Amon para Akhenaton, em honra ao sol, mandando eliminar o nome
de amon em todas as inscrições monumentais.
Tenta impor a crença em um só deus Aton, o disco solar, para
adorá-lo não era necessário estátuas, pois se dirigirá ao deus que brilha
nos céus.
Esta novidade religiosa foi extremamente curta, e a religião de
Aton foi abandonada talvez ainda em vida do próprio Akhenaton.
Parece que a sua mulher Nefertiti exerceu influência na revolução
operada pelo marido. Ela, ao que parece, permaneceu fiel mais tempo
neste culto do que o próprio marido.
Quando morre este faraó, o clero de Amon recobrou todo seu
poder.
Parece que Amenófis IV no fim da sua vida associou ao trono o
marido da filha mais velha, Semenkaré, e que os dois aderiram ao
culto de Amon. Amenófis IV e Semenkaré morrem e o poder retorna
ao marido da segunda filha de Amenófis IV, Tutankhaton,
provavelmente filho de Amenófis IV e a rainha Kya, que ainda muito
jovem permaneceu junto a sua mãe em Amarna. Após três anos,
Tutankhaton (significa: “imagem viva de Áton”) deixou Tell-Amarna
e parte para Tebas, onde tomou o nome de Tutankhamon. Consta que
ele levou consigo para Tebas o cadáver embalsamado de seu pai para o
enterrar no Vale dos Reis. Tutankhamon morre aos dezoito anos, após
um reinado de nove anos. Segundo os hieróglifos encontrados e
traduzidos, morreu “de forma inesperada” Sua esposa, Ankhesenamon,
agora viúva, tenta desposar um princípe hitita, mas este é assassinado a
caminho do Egito.
A descoberta da tumba de Tutankhamon, ocorreu em 1922, por
Howard Carter.
Ao morrer, seu sucessor foi seu cunhado Ay. Seu reinado foi
confuso e breve, não durando mais que quatro anos.
O último faraó desta Dinastia (XVIIIª) foi Horemheb, antigo
funcionário de Amenófis IV, cuja esposa está vinculada a realeza.
Horemheb descendia de família de “nomarcas”, governadores
provinciais. Usurpou os monumentos de Tutankhamon, dos quais
raspou o nome do seu predecessor para colocar o seu.
Ao iniciar a XIXª Dinastia, o exército passa a ser força no estado,
e não é de estranhar vê-lo em função política.
Ramsés I (1314-1312 a.C)., foi designado por Horemheb. Subiu
ao trono já com idade avançada. Sethi I (1312-1298 a.C) , filho de
Ramsés I, foi elevado ao trono por seu pai. Retoma a política de
conquista do Oriente. O Egito experimenta um período de grandeza.
Sethi I, sua política se caracteriza pela retomada de conquista no
Oriente.
Ramsés II (1298-1235) sucedeu ao seu pai normalmente. Em
1294 percorreu Israel até a altura de Byblos. Os hititas opuseram com
uma aliança de vinte povos. O confronto ocorreu diante da cidade de
Kadesh. O êxodo (libertação de Israel da escravidão egípcia) que teve
lugar muito provavelmente com Ramsés II em 1250 a.C.. Contudo há
discussão a este respeito.
Meneptah (1325-1224). Com este reinado inicia a decadência do
Egito. O reinado de Ramsés II foi longo, assim quando seu trigésimo
filho Meneptah chega ao poder, já estava com idade avançada. O
destaque no seu período foi a campanha da Líbia.
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