a educação física no colégio militar de curitiba

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A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO MILITAR DE CURITIBA
GUIMARÃES*, Roseane de Fátima – PUCPR
[email protected]
MIRANDA**, Simone de - PUCPR
[email protected]
Resumo
Este estudo buscou pesquisar o nível de preparo físico dos alunos, de ambos os sexos, do Ensino
Médio do Colégio Militar de Curitiba (CMC) e que pretendem seguir a Carreira Militar. Os dados
foram coletados através da aplicação de um teste de aptidão física e de um questionário,
demostrando-se, ao final, resultados positivos, pois a maioria dos alunos passaria nos níveis
exigidos pelo teste de aptidão física e, de acordo com grande parte dos alunos, a Educação Física,
no CMC, é satisfatória, preparando-os integralmente para prestarem os vestibulares militares e
seguir a Carreira Militar.
Palavras-chave: História; Educação; Proposta Pedagógica; Metodologia; Aprovação.
Introdução
O ingresso na Carreira Militar é um sonho de muitos jovens no nosso país, porém para
que se torne realidade, é preciso muita dedicação na preparação para os vestibulares das
Escolas Superiores do Exército. Os alunos precisam preparar-se psicológica, intelectual e
fisicamente. Para que essa preparação aconteça de maneira integral, se faz necessária uma boa
base de conhecimentos, construída desde o início da escolarização até completar o Ensino
Médio. O Colégio Militar de Curitiba (CMC) trabalha com esta proposta, preparando os
alunos que lá estudam para prestarem os vestibulares, sejam eles para a carreira civil e/ou
militar.
O presente estudo teve por finalidade investigar a metodologia de ensino aplicada nas
aulas de Educação Física no CMC, através da aplicação de um questionário com perguntas
abertas e fechadas e um teste de aptidão física.
Os resultados, em sua maioria, positivos puderam confirmar a qualidade de ensino do
colégio. Dessa maneira, pôde-se perceber que a metodologia de ensino utilizada pelo CMC
*
End: Rua da Paz, 393, ap 51. Centro. Cep: 80060-160 – Licenciada em Educação Física pela PUCPR.
Professora Mestre da Instituição.
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proporciona uma boa formação intelectual e física, preparando-os com eficiência para a
sociedade a qual se vive.
Os caminhos trilhados pela educação física e as suas tendências no interior do sistema de
ensino nacional
A Educação Física percorreu e ainda percorre vários caminhos, desde o princípio do
Sistema Nacional de Ensino, classificando-os de acordo com cada época. As várias
abordagens da Educação física podem ser definidas, "como movimentos engajados na
renovação teórico-prático com o objetivo de estruturação do campo de conhecimentos que são
específicos da Educação Física" (AZEVEDO & SHIGUNOV. 2000, p.1) e, tiveram como
modelo inicial à tendência da Escola Tradicional, que, como as outras, foi sendo incorporada
e atualizada, formando as demais, mais atuais.
Dentre os métodos utilizados nas aulas de Educação Física, e introduzidos no currículo
e que proporcionaram a difusão da ginástica, foram os Métodos Sueco, Alemão e Francês,
sendo que este último foi o mais aceito e oficialmente adotado na s aulas de Educação Física,
das escolas militares, onde o conteúdo era transmitido de forma rígida e os professores (os
próprios militares) impunham ordem na turma, Esses conteúdos, em sua maioria, eram
compostos por "exercícios analíticos: corrida, marchas, saltos, exercícios de equilíbrio e
exercícios de nadar" (MIRANDA, 1998, p. 16), os quais os preparavam à carreira militar.
A Abordagem Sistêmica acredita que os alunos devem ser introduzidos no mundo da
cultura física, variando as experiências vividas nos esportes e valorizando-as, para que através
desses conhecimentos adquiridos, eles possam partilhar, usufruir e transformar as formas
culturais da atividade física (jogo, esporte, dança, ginástica,...) (Betti, 1992, p. 285 apud
AZEVEDO & SHIGUNOV, 2000, p. 6)
A Abordagem de Atividade Física para promoção de saúde procura demonstrar aos
alunos os benefícios que as atividades físicas proporcionam e, para isso, os professores devem
adotar, nas aulas, uma diversidade de atividades a serem praticadas, não usando somente as
desportivas. A explicação do que é um estilo de vida saudável juntamente com uma prática
prazerosa, conduz os alunos a terem curiosidade sobre os aspectos funcionais do corpo
humano, conscientizando-os a viverem a vida com hábitos saudáveis.
A história do Colégio Militar de Curitiba
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Os Colégios Militares do Brasil surgiram com a proposta de acolher os filhos de
militares falecidos em campos de batalha. O primeiro colégio, no Rio de Janeiro, idealizado
por D. Pedro II, denominado este: "Imperial Colégio Militar da Corte".
A partir da criação do Colégio Militar do Rio de Janeiro, houve a expansão dos
Colégios Militares pelo Brasil, totalizando doze escolas distribuídas em diferentes estados do
país, incluindo uma nova sede instalada em Curitiba, no bairro Tarumã, em 15 de dezembro
de 1958, criada com o apoio do Sr. Moisés Lupion (governador à época). (Data extraída do
Histórico do CMC, 2006).
Iniciou-se o ano letivo, no Colégio Militar de Curitiba (CMC), em 21 de abril de 1959.
Seguindo as tradições do Colégio Militar do Rio de Janeiro, o CMC também propôs um
ensino de excelência. Formou milhares de estudantes, que se destacam na sociedade.
No ano de 1988 houve a decisão, que partiu do Ministério do Exército, de desativar
alguns Colégios Militares, para diminuição de gastos, incluindo o CMC. Assim, em 30 de
novembro de 1988, o CMC fechou suas portas (Datas extraídas do Histórico do CMC, 2006).
O ano de 1994 destinou-se às obras e à preparação do Colégio para a reativação. Em
21 de abril do ano seguinte, o CMC comemorou seu aniversário de 36 anos de existência, com
o início do ano letivo, recepcionando as novas turmas de 5a e 6a séries do Ensino Fundamental
e 1o ano do Ensino Médio; alunos admitidos pelo concurso realizado. Dessa vez, incluindo
meninas, ao contrário de antes da desativação, onde estudavam apenas meninos. (Datas
extraídas do Histórico do CMC, 2006).
Atualmente, depois de muitas dificuldades enfrentadas, o CMC atualizou-se, sendo
considerado uma das melhores instituições de Ensino de Curitiba.
O perfil do aluno do Ensino Médio
De acordo com Mussen (1995, p. 515) "o termo adolescência vem do verbo latino
adolescere, que significa crescer para a maturidade".
Os alunos do Ensino Médio encontram-se na fase de preparação para desafios como o
vestibular, de consolidar valores e atitudes, elaborar projetos de vida, encerrar um ciclo de
transformações no qual se instrumentam para assumir as responsabilidades da vida adulta.
As principais mudanças físicas que ocorrem nos meninos, por volta de 11, 12 anos, ou
seja, no início da adolescência, são: crescimento dos pêlos pubianos, crescimento em diâmetro
e comprimento do pênis, crescimento de pêlos no rosto, axilas e por todo o corpo, crescimento
da laringe, começa a engrossar a voz e o estirão de crescimento. Nas meninas as mudanças
também começam a acontecer por volta de 11 e 12 anos, sendo elas: desenvolvimento e
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crescimento das mamas, aumento do quadril, crescimento de pêlos na região pubiana e nas
axilas, desenvolvimento dos órgãos genitais e o estirão de crescimento.
Além das mudanças aparentemente vistas, existem grandes mudanças fisiológicas,
nessa fase, influenciando o desempenho físico tanto para o sexo feminino quanto para o
masculino.
De acordo com Eckert (1993, p. 313) "mudanças no desempenho motor tendem a
corresponder às mudanças em tamanho de corpo, força e funcionamento fisiológico na
puberdade", tendo índices mais elevados nos meninos, que têm um desenvolvimento de
habilidades crescente, ao contrário das meninas, que após a menarca a aquisição de
habilidades motoras decresce.
Acontece no início da adolescência, a transição para o pensamento operacional formal.
Além de desenvolver o pensamento operacional formal em graus variáveis, os
adolescentes têm mais probabilidade que as crianças mais novas de perceber a
distinção entre captar simplesmente alguma coisa e guarda na memória. Também é
mais provável que eles usem estratégias sofisticadas como auxílio para a memória,
tais como dividir um número elevado em "partes", para torná-lo mais fácil de
lembrar. [...] eles têm mais probabilidade de ter [...] "um sentido do jogo": uma
consciência de que muito da vida consiste em antecipar, formular e desenvolver
estratégias para lidar com problemas [...]. (MUSSEN, 1995, p. 528)
Essas mudanças cognitivas são importantes para a escolha vocacional e crescimento
pessoal de cada um, preparando-o à realidade do mundo. A adolescência é um período de
mudanças na personalidade e nessa fase, a crise da identidade e existencial é muito presente,
proporcionando uma instabilidade psicológica nos mesmos, isso se deve ao fato do processo
de mudança dos neurônios que se inicia nessa fase, como nos primeiros anos da infância.
Procedimentos Metodológicos
Para a realização do estudo, utilizou-se da pesquisa de campo de caráter descritiva
qualitativa e quantitativa, usando como instrumentos um questionário com perguntas fechadas
e abertas e um teste de aptidão física.
A amostra foi intencional, determinada de acordo com o objetivo da presente pesquisa,
por isso, foram selecionados 10% da população; um total de trinta alunos que pretendem
seguir a Carreira Militar. Após o consentimento dos pais e alunos, a coleta de dados foi
desenvolvida no interior do CMC, sendo que a aplicação do questionário foi feita no primeiro
dia no período da manhã, no interior da instituição, no anfiteatro do primeiro andar do colégio
e o teste de aptidão física no local onde é praticada a modalidade de condicionamento físico
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(pista de caminhada/corrida em volta do pavilhão de ensino; barra de flexão e prancha de
abdmoninal, localizados próximos à pista de atletismo, nos fundos do colégio).
Os questionários, depois de recolhidos, foram lidos e analisados pela pesquisadora.
Para a apresentação dos resultados das perguntas fechadas foi realizada a descrição por meio
de gráficos, as questões abertas foram discutidas através da Análise de Conteúdos (BARDIN,
1995) e, ainda para os testes de condicionamento físico foi avaliado o resultado a partir do
protocolo adaptado pela pesquisadora, a partir dos modelos utilizados pelos vestibulares das
Escolas Superiores Militares.
Resultados e discussões
Os resultados da pesquisa foram obtidos através da aplicação do Teste de Aptidão
Física e do Questionário. O número de alunos proposto na amostra era de 10% do total de
alunos do Ensino Médio, ou seja, 30 (trinta) alunos, porém 8 (oito) alunos faltaram nos dias
propostos de aplicação, restando para a obtenção dos resultados, 22 (vinte e dois)
questionários e resultados do teste de aptidão física (TAF).
O questionário foi aplicado com o intuito de conhecer a opinião dos alunos a respeito
da Educação Física e sua função, no interior do Colégio Militar de Curitiba.
No questionário foi perguntado a respeito da prática e da freqüência nas atividades
físicas, realizadas por eles, durante a semana. As respostas do sexo feminino demonstram que
as alunas, na sua maioria, têm uma prática de atividades físicas mais regular e assídua que o
sexo masculino, onde os dados não foram satisfatórios, pois 7 (sete) alunos responderam que
praticam atividades físicas por apenas uma vez por semana, indicando logicamente, que essa
atividade refere-se a aula de Educação Física no Colégio, a qual é ministrada uma vez por
semana, em aulas geminadas, enquanto o restante, correspondente a minoria, relatou que
pratica atividades físicas 2 a 4 vezes na semana, indicando uma preocupação significativa
com a saúde e o bem-estar. O CMC segue como a sugestão de Nahas (1997 apud DARIDO,
2003, p 18), "que o objetivo da Educação Física na Escola de Ensino Médio é ensinar os
conteúdos básicos da relação entre atividade física, aptidão física e saúde", atendendo a toda
clientela escolar, como sedentários, deficientes físicos, alunos de baixa aptidão física e
obesos.
Na questão direcionada a modalidade que pratica, 100% dos alunos investigados,
responderam que participam da modalidade de Condicionamento Físico. O resultado indica
que consideram a modalidade que mais trabalha com exercícios físicos correspondentes aos
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dos testes de aptidão física dos vestibulares, e grande parte dos alunos, do colégio, que
pretendem seguir a Carreira Militar está inscrita nessa atividade nas aulas de Educação Física.
Na questão, referente ao motivo, pelo qual, os alunos pretendem seguir a Carreira
Militar, observa-se que a maioria dos participantes do sexo feminino fizeram essa escolha
pelo fato de terem antecedentes familiares militares, totalizando 6 (seis) respostas, e em
segundo lugar pela estabilidade financeira, somando 4 (quatro) respostas. O fato de apontarem
a estabilidade financeira como uma opção, pode ser pela cultura, que ainda permanece em
algumas famílias, com a idéia de que os homens devem sustentar a família, firmando isso nos
relatos do sexo masculino, onde houve respostas priorizando, a estabilidade financeira
totalizando 9 (nove) respostas, em segundo lugar, com 3 (três) respostas, a questão de
familiares militares, por último, com 2 (duas) respostas "outros", descrevendo abaixo os
motivos de gostar, achar organizado e ser patriota, sendo que um aluno referiu-se ao "bom
nível de preparação intelectual das Escolas Militares, em especial o IME", como um dos
maiores motivos por querer seguir carreira militar.
Um fato relevante, que pôde ser observado, foi que não houve nenhuma resposta que
citasse o próprio CMC como incentivador aos alunos, para seguirem a Carreira Militar.
Porém, uma das concepções que o CMC segue é a Abordagem Sistêmica, a qual tem por
influência estudos da sociologia, filosofia e um pouco da psicologia. Nessa tendência são
trabalhados conceitos de hierarquia, auto-afirmação e integração. Sendo assim, os alunos
entendem e respeitam o sistema de hierarquia, por exemplo, do exército, ou mesmo dos
professores civis, confirmando o que alguns alunos descreveram como motivo relevante para
seguir carreira militar. (PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CMC, 2006, p.1)
As duas perguntas abertas envolvem questões sobre a satisfação, por parte dos alunos,
em relação às aulas de Educação Física. Entre os 22 (vinte e dois) entrevistados, apenas 1
(um) respondeu que as aulas de Educação Física não preparam o suficiente para atingir os
níveis de aptidão física, exigidos nos testes das Escolas Militares de Ensino Superior,
enquanto o mesmo aluno e mais outros 6 (seis), descreveram que existe algo fundamental para
a melhora, que é o aumento do número de aulas de Educação Física por semana; desses sete
(sete) alunos, 2 (dois) responderam que falta variedade nas aulas, por exemplo a crítica feita
por uma aluna, citando que "nas aulas de condicionamento físico que freqüento, as atividades
são muito repetitivas". Segundo Darido "garantir a diversidade como um princípio é
proporcionar vivências nas atividades esportivas, atividades rítmicas e expressivas vinculadas
à dança e atividades de ginástica, alcançando a cidadania". (2003. p 10 e 12)
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Na última questão, os alunos opinaram a respeito do que poderia mudar nas aulas de
Educação Física. Entre os investigados, 10 (dez) responderam que poderia haver maior
número de aulas por semana e, dentro desses 10 (dez), 1 (um) expôs o problema de não haver
aulas de Educação Física no 3º ano, como descrito por um aluno do 2º ano: "Eu irei para o
terceiro ano, e essa série não tem aulas de Educação Física, e deveria ter", o que na opinião do
mesmo pode prejudicá-los na preparação física para o vestibular. O restante, dos alunos,
demonstrou satisfação e respondeu que não precisa haver mudanças nas aulas de Educação
Física do Colégio Militar de Curitiba.
Os resultados do TAF, realizado pelos alunos, foram comparados com dados exigidos
por algumas Escolas Superiores Militares (do Exército e da Aeronáutica), sendo elas: Escola
Preparatória de Cadetes do Exército - ESPCEX, 2006; Escola Preparatória de Cadetes do AR
- EPCAR, 2006; Academia da Força Aérea - AFA, 2006, em seus respectivos Manuais de
Candidato, dos Concursos de 2006.
De acordo com as metas impostas no TACF da FAB (2006), os alunos do sexo
masculino deveriam atingir 2066m em 12 minutos, porém nem todos conseguiram atingí-lo,
pois 2 (dois) alunos alcançaram 1850m e 1 (um) aluno realizou 2040m no tempo previsto.
Dessa forma os outros 10 (dez) alunos conseguiram atingir os níveis descritos.
Para o sexo feminino, a distância exigida pelo TACF da FAB (2006) é de 1546m,
sendo que 5 (cinco) das 9 (nove) alunas que participaram do teste, conseguiram atingir a meta
descrita, com valores variando entre 1575m e 2250m, porém, dentro das outras 4 (quatro)
alunas que não atingiram, 2 (duas) correram 1300m e as outras 2 (duas) realizaram 1350m em
12 minutos.
O teste de abdominal, no qual é exigido o número de 30 (trinta) repetições para o sexo
masculino - de acordo com o EAF da ESPCEX (2006); 21 (vinte e uma) repetições para o
sexo feminino - de acordo com o TACF da FAB (2006), os resultados foram satisfatórios,
pois 12 (doze) participantes do sexo masculino, conseguiram executar acima o número
previsto, variando o número de 35 a 54 repetições, sendo que 1 (um) não obteve o nível
imposto, executando apenas 26 repetições. Igualmente para o sexo feminino, onde 8 (oito)
alunas realizaram acima da média, com os valores variando segundo o gráfico citado, de 25 a
34 repetições, restando 1 (uma), a qual não conseguiu alcançar a meta, executando apenas 17
repetições.
No teste de Flexão de MmSs, na barra, para o sexo masculino, exige-se 02 (duas) em 1
(um) minuto, de acordo com o Exame de Aptidão Física (EAF) da ESPCEX (2006); e no
chão, para o sexo feminino, sendo que o número de repetições a ser atingido é de 7 (sete)
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repetições em 1 (um) minuto, de acordo com o Teste de Avaliação do Condicionamento
Físico (TACF) da FAB (2006). Para o sexo feminino, os resultados foram todos acima da
média, porém, para o sexo masculino, 2 (dois) alunos que não conseguiram realizar nenhuma
repetição. Acredita-se que esses dois alunos estejam entre aqueles que citaram realizar
atividades físicas apenas 1 (uma) vez por semana, ou seja, participar da Educação Física no
colégio. Portanto não tiveram bons resultados no teste, por falta de força e resistência
muscular local.
Conclusão
Com os resultados obtidos neste estudo, pode-se afirmar que os objetivos da pesquisa
foram atingidos, pois se obteve conhecimento a respeito da proposta pedagógica do CMC, e
sua aplicação na Educação Física; a metodologia de ensino e o procedimento utilizados nas
aulas de Educação Física estão atendendo às necessidades de grande parte alunos que
pretendem seguir a Carreira Militar, atingindo, em sua maioria, os níveis necessários para
uma boa preparação, em relação aos testes de aptidão física, inclusos nas provas dos
vestibulares das Escolas Superiores Militares.
Pode-se concluir que, os alunos que pretendem seguir a Carreira Militar, em sua
maioria, estão satisfeitos com as atividades que praticam, nas aulas de Educação Física,
porém sinalizam que seria fundamental ter um maior número de aulas por semana e incluí-la
no 3º ano, também. As alunas que pretendem seguir a Carreira Militar têm, em sua maioria,
como maior incentivador, os familiares militares, sendo que a maior parte dos participantes do
sexo masculino pensa na Carreira Militar como um meio de se ter uma estabilidade financeira.
A realização desta pesquisa foi muito válida, pelo fato de poder observar e investigar
fatores determinantes e relevantes à profissão, como exemplo, o modo de aplicação das aulas
de Educação Física, no CMC, utilizando-se de metodologia de ensino excelente, procurando
preparar da melhor forma possível, os alunos que lá estudam, proporcionando-lhes uma base
de conhecimento acerca de diversos assuntos e principalmente da importância de valores,
como o respeito, na vida de cada um.
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SHIGUNOV, Viktor & AZEVEDO, Edson Souza. Reflexões sobre as Abordagens Pedagógicas
em Educação Física. Revista Eletrônica do Estudo do Movimento Humano (Kinein). Vol 1. N
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