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BOLETIM INFORMATIVO
CENTRO PORTO ALEGRE
02 de abril de 2015
nº 08
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. CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE ABRIL DE 2015:
Evento
Dia
Horário
Local
Reunião do Turismo
06/04
09h
Central
Reunião de Bazar
06/04
10h
Central
Reunião com Presidentes e Tesoureiras de
Grupos
Reunião do Cultural
13/04
12h
Central
13/04
14h30min
Central
Passeio: Catamarã/Guaíba
15/04
Filme: “Esse viver ninguém me tira” com debate
com o diretor Caco Ciocler
25/04
14h
Auditório da
AMRIGS
Morro Reuter: Um domingo Diferente, passeio
do grupo Kineret
Noite do Nhoque do grupo Clarinha Milman
26/04
Saída
29/04
8h45
20h
Blue Tree Tower
Se você gosta de cantar, venha participar do Coral Zemer.
Ensaios: segundas-feiras, das 16h às18h,
na Hebraica- RS, sede Bom Fim.
Indique novas chaverot para os grupos.
Informe o nome e telefone para nossa secretária
(3311.0822 - [email protected] ).
.
O relato da Conferência Internacional de Solidariedade da Na’amat & Vaad Hapoel apresentado
pelas presidentes do Executivo Nacional, Céres Maltz Bin, e do Centro Porto Alegre, Sônia Unikowsky
Teruchkin, no dia 24 de março, está disponível em:
http://www.naamat.org.br/site/apresentacoes/
ou em
https://www.youtube.com/watch?v=0Ene1y6TX0A&feature=youtu.be
. NA’AMAT PIONEIRAS PARTICIPA DO CAFÉ DA MANHÃ NA FIRS COM O
EMBAIXADOR REDA MANSOUR:
A Federação Israelita do RS – FIRS organizou em sua sede um café da manhã, na quarta-feira, 25/03,
com a presença do Embaixador de Israel no Brasil, Reda Mansour, e representantes de entidades
judaicas do Estado. Na oportunidade, Reda Mansour conversou com os dirigentes sobre diversos
temas e declarou-se surpreso pela união e receptividade recebida no Estado.
O Embaixador salientou o importante trabalho do Colégio Israelita de Porto Alegre- um dos melhores
que já conheceu-, dos movimentos juvenis e da Na´amat em Israel. Também destacou a relevância de
fortalecer as comunidades judaicas na diáspora ressaltando que, por ser druso, identifica-se com as
minorias e entende melhor as suas dificuldades. Pela Na´amat, estiveram presentes a presidente do
Executivo Nacional, Céres Maltz Bin, e a presidente de Porto Alegre, Sônia Unikowsky Teruchkin.
. PALESTRA DA PROFA. MARIA LUIZA TUCCI CARNEIRO SOBRE O LIVRO “DEZ
MITOS SOBRE OS JUDEUS” COM NOITE DE AUTÓGRAFOS:
Revestiu-se do maior sucesso a palestra da historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, que o
Departamento Cultural coordenou e que foi realizada na livraria Cultura, no dia 1º de abril, às 19h. Ela
falou para um público atento e interessado, que superlotou o auditório, formulando muitas perguntas
e fazendo intervenções. O tema foi a sua obra mais recente, DEZ MITOS SOBRE OS JUDEUS, a qual,
como o nome já diz, trata dos vários mitos que, através dos tempos, foram criados, atualizando-se e
concorrendo para o grande antissemitismo que sempre houve e que, infelizmente, ainda se vê na
realidade que nos cerca. Após a palestra, a autora autografou os livros para um grande número de
pessoas.
. DEPARTAMENTO CULTURAL CONVIDA:
Pessoal, este evento é imperdível: um filme sobre o heroísmo de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa,
com a presença do diretor, o ator da TV Globo CACO CIOCLER, que virá especialmente a Porto Alegre
para falar com vocês! Não dá para perder uma oportunidade dessas, vocês não acham? Dia 25 de
abril, sábado, 14h em ponto, na AMRIGS. Ingressos a um precinho bem camarada (R$ 25,00), com a
nossa secretária ou com a turma do DC.
. GRUPO KINERET CONVIDA:
. BRECHÓ DO GRUPO IACHAD:
EXECUTIVO NACIONAL
Na’amat Pioneiras Brasil
Prezadas chaverot,
Segue artigo da revista Mosaico citado no WJC - World Jewish Congress de 24 de março de 2015.
Chag Pessach Sameach!
JÁ É TEMPO DE OS JUDEUS SUECOS PARTIREM?
Annika Hernroth- Rothstein
In the wake of a nearby explosion, a man enters a Jewish community centre in Malmo, southern Sweden, in 2012.
DRAGO PRVULOVIC/AFP/GettyImages.
Os acampamentos de inverno judaicos foram cancelados. Isso parece pouca coisa, mas na
Suécia, onde temos poucas ocasiões para exercer nossa vida judaica, significa muito. Os acampamentos
de inverno são um acontecimento anual, um lugar onde nossos filhos podem aprender e brincar com
outras crianças judias sem preocupações. Neste ano, eles não poderão ir por um simples motivo: não é
seguro.
A decisão de cancelar os acampamentos foi uma reação ao ataque terrorista na vizinha
Dinamarca, onde Dan Uzan, um guarda voluntário de uma sinagoga de Copenhagen foi baleado e
morto quando protegia uma festa de bat mitzvá que ocorria no interior daquela sinagoga. A
comunidade judaica da Suécia já estava abalada com as notícias dos massacres em Paris um mês antes
e com este assassinato o perigo ficou mais próximo de nós.
Na verdade, as coisas não começaram com este fato em particular. Numa pesquisa de 2013
realizada pela agência da União Europeia de direitos fundamentais, 76% dos judeus europeus disseram
que o antissemitismo tinha aumentado nos últimos cinco anos e 29% disseram que estavam pensando
em emigrar. Talvez o mais surpreendente entre aqueles que disseram ter sofrido um ataque físico, dois
terços preferiam não registrar a ocorrência porque sabiam que a polícia reagiria passivamente. Desde
então, nós judeus europeus passamos pelo pior período dos últimos sessenta anos, com sinagogas e
cemitérios pichados e ataques a judeus em plena luz do dia. No verão passado, com a guerra em Gaza,
vimos até mesmo as mais sutis diferenças entre antissionismo e antissemitismo desaparecerem.
No verão passado eu li na revista Mosaico, um ensaio de Michel Gurfinkel sobre a difícil
situação do judaísmo europeu e resolvi escrever uma carta para ele. Os editores gentilmente a
publicaram como uma resposta à analise dele. Nessa carta eu descrevi as dificuldades e perigos
específicos que os judeus enfrentavam na Suécia e comuniquei a minha decisão de ficar e lutar pelo
futuro da vida judaica na Europa. Como a situação em meu país piorou desde então eu resolvi, como
escrevi posteriormente, pedir asilo dentro do meu próprio país devido à discriminação religiosa. Minha
atitude tinha por finalidade despertar a consciência pública e obter do meu governo pelo menos o
reconhecimento da realidade. Mas apesar da publicidade que consegui atrair, o reconhecimento não
veio, nem a minha ação conseguiu apoio significativo dentro da comunidade judaica oficial. Ao
contrário, fui ridicularizada pelo meu exagero e por disseminar o medo entre as pessoas.
Agora temos policiais armados vigiando as escolas dos nossos filhos, guardas cuidando das
nossas sinagogas. Finalmente, a comunidade despertou para a dura realidade. Não se trata mais de
banir o abate kosher ou de nos tirarem o direito de circuncidar os nossos filhos. O que está em perigo
agora é a segurança de todos os judeus do país, sejam eles praticantes da religião ou não, ou quer sejam
eles de direita, de esquerda, do centro, ou nada disso.
Como cada vez mais pessoas, inclusive os líderes comunitários, expressam temor e ansiedade
e atraem a atenção da mídia, a simples dificuldade de tratar do problema veio à tona. Algumas semanas
atrás uma importante emissora de rádio entrevistou Isaac Bachman, embaixador de Israel em
Estocolmo. Durante a entrevista lhe perguntaram: “Não serão os próprios judeus os responsáveis pelo
crescente antissemitismo que vemos agora?” O embaixador ficou estupefato: “Eu não aceito esta
pergunta, de modo nenhum. É como perguntar a uma mulher como foi que ela contribuiu para ser
estuprada. Não creio que haja qualquer provocação da parte dos judeus, eles apenas existem”, declarou
ele.
Depois da entrevista a rádio Sveriges divulgou um pedido de desculpas, mas o mal já estava
feito. O “infeliz incidente” (termo deles) apenas fortaleceu a noção de quanto o antissemitismo está
entranhado, não apenas entre pessoas marginais e pouco educadas como costumam dizer, mas já faz
parte da psique do establishment. O próprio pedido de desculpas foi apenas um gesto, e são só esses
gestos , em vez de ações por mudanças o que a minoria judaica europeia está vendo agora.
Comícios, discursos, e um círculo de solidariedade em volta de uma sinagoga como
aconteceu em Oslo, não são substitutos de garantias reais de proteção dos direitos civis, de garantia de
liberdade religiosa, quando muito são o tratamento dos sintomas enquanto se ignora a própria doença.
Nos pedem para nos unirmos a outros na luta pela paz e pela compreensão como se durante todo o
tempo nós lutássemos por outras coisas e tivéssemos de assumir nossa culpa pela campanha que
movem contra nós. As marchas, as poucas visitas de autoridades às sinagogas, as expressões solenes de
simpatia, tudo e todos nos mandam ter paciência até que alcancemos o ponto em que não haja mais
nada a fazer.
Os acampamentos de inverno foram cancelados e homens com armas automáticas
protegem nossas escolas. Nossas crianças não esquecerão isso: o temor e o ódio – o temor delas e o
ódio dos outros – agora, em suas mentes, de alguma maneira fazem parte da natureza da vida judaica.
Nós, judeus europeus, já experimentamos isso antes.
Em 2014 a emigração para Israel, a partir da Europa ocidental, subiu 88% em relação ao ano
anterior, confirmando a tendência que já aparecia na pesquisa de 2013. Os judeus estão saindo da
Europa em números recordes, e muitos mais já pensam em fazê-lo. Agora, eu sou um deles. Na minha
primeira contribuição para a Mosaico eu escrevi que estava determinada a ficar e lutar por uma vida
judaica forte na Diáspora. “Nós queremos viver”, eu disse. Mas hoje eu não sei mais o que me espera
ou o que acontecerá na Europa. Mas eu sei que para meus filhos e para mim, isso não é vida.
Tradução: Adelina Naiditch
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