Industria no Brasil 22/03/17 9:07 AM

Propaganda
Oferecimento
Fábrica de
Camisas Grande
Negão
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
PROFESSOR CLAUDIO F GALDINO GEOGRAFIA
#ficaadicapng
 O primeiro período
1500 a 1808;
Proibição
 O segundo período
1808 a 1930,
Implantação
primeira fases
segunda fase
 O terceiro período
1930 a 1956,
R.I.Brasileira
 O quarto período
após 1956,
internacionalização
da economia
Proibição
 A metrópole
estabelecimento de indústrias na colônia.
 Riscos: concorrência, independência financeira e política
 Na segunda metade do século XVIII
algumas indústrias começaram a crescer: ferro ,têxtil.
 1785, D. Maria I
emite alvará, extinguindo todas as manufaturas
têxteis da colônia, exceto escravos e
trabalhadores.
Implantação
CHEGADA
FAMÍLIA
REAL
Primeira fase (1808-1850)
• revogação do alvará.
Abertura
dos Portos
• o Brasil continua dependente
do exterior
Em 1828
• revogado o protecionismo,
pois cobraria uma sobretaxa
de 16% sobre os produtos
estrangeiros
Em 1846
a indústria têxtil obteve incentivos fiscais e,
no
ano
seguinte,
as
matérias-primas
necessárias à indústria do país receberam
isenção das taxas alfandegárias
Segunda fase (1850-1930)
1850 Lei Eusébio de Queirós
-Capitais p/ setor industrial.
- Estimula de mão-de-obra
assalariada a cafeicultura.
(imigrantes)
 substituição de importações.
 Crescimento do setor alimentício
 Continua dependente do setor agroexportador,
especialmente o café, que respondia por aproximadamente
70% das exportações brasileiras
Em 1907 foi realizado o 1° censo industrial do Brasil, indicando a
existência de pouco mais de 3.000 empresas. O 2° censo, em
1920, mostrava a existência de mais de 13.000 empresas,
caracterizando um novo grande crescimento industrial nesse
período, principalmente durante a 1ª Guerra Mundial quando
surgiram quase 6.000 empresas.
Consequências da Crise de 1929
 Brasil- O pais dependia de 70% das exportações do produto café.
O maior comprador os Estados Unidos.
 Insatisfação política – Golpe de Estado.
 Redução do preço do café no mercado internacional.
A crise do café e a industrialização
Embora tenha
Com a crise
passado por
de 1929
importantes períodos
reduziu
de crescimento como
bastante as
o da I Guerra, à
exportações
industrialização
do café
brasileira sofreu seu
maior impulso a partir
de 1929, com a crise
da Bolsa de Valores de
York
ONova
café permitiu
a acumulação de capitais que
serviram para implantar toda a infraestrutura
necessária ao impulso da atividade industrial.
utilizada para
escoar a produção
cafeeira,
consolidou-se em
um eficiente
sistema de
transporte.
Havia também grande disponibilidade
de mão de obra imigrante liberada
nas cidades, além de significativa
produção de energia elétrica.
É importante
lembrar
Que com o colapso econômico mundial,
diminuiu a entrada de mercadorias
estrangeiras que poderiam competir com as
Modelo de Industrialização
 Substituições de Importações
 Observações: A partir dos anos 1930 – 1940, a indústria transformou-se num setor
importante da economia, alcançando taxas de crescimento superiores às do setor
agropecuário.
 Os produtos industrializados no Brasil passaram a ocupar uma boa parte do mercado
interno.
Essa mão-de-obra era formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do
êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos migratórios de nordestinos.
Vargas investiu forte na criação da infraestrutura industrial: indústria de
base e energia. Destacando-se a criação de:
•Conselho Nacional do Petróleo (1938)
•Companhia Siderúrgica Nacional (1941)
•Companhia Vale do Rio Doce (1943)
•Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945)
A Política de “Substituição de importações”
Embora a expressão substituição de importações
possa ser utilizada desde a primeira fábrica
instalada no país, permitindo substituir a
importação de determinado produto, foi no Governo
de Getúlio Vargas (1930-1945) que consolidou uma
política industrial voltada à produção interna de
mercadorias que até então eram importadas
 Desvalorização da moeda nacional
 Implantação de leis e tributos que restringiam a importações.
De 1930 1956, a
industrialização no país
caracterizou-se por uma
estratégia governamental
de implantação de
indústrias estatais nos
setores de bens de
produção e de
infraestrutura.
Imagem: GASPARDUTRA/ Governo do Brasil/ Public Domain
Governo Dutra (1946-1951)
Política Interna
Na administração de Dutra, tivemos a pavimentação da rodovia RioSão Paulo, a instalação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco
e o chamado “Plano Salte”, que priorizava a saúde, a alimentação, os
transportes e a energia. Nesse período houve grande aumento da
inflação, diminuindo ainda mais o poder de compra do povo. Outra
atitude polêmica do Governo Dutra foi o fechamento dos cassinos e
fim dos jogos de azar no Brasil.
Política Externa
Tem como característica principal, na
política exterior, o reforço dos laços
existentes entre o Brasil e os Estados
Unidos, rompendo assim relações com a
União Soviética. Dizia-se na época:
“tudo que era bom para os Estados
Unidos era bom para o Brasil”.
Imagem: Photograph of President Truman and Brazilian President Eurico Dutra
sampling a birthday cake decorated with Brazilian... - NARA – 200122/ Abbie
Rowe/ Public Domain
Juscelino Kubitschek e o plano de metas
Durante o
governo de
JK (10561961) houve
um grande
crescimento
econômico
em
consequênci
a da
implantação
do chamado
O plano de metas, tinha por
finalidade
acelerar
o
crescimento econômico do
país, implantando industrias de
grande porte para gerar muito
empregos e dinamizar todo
processo.
O recurso adotado para isso, foi
abrir as fronteiras ao capital
estrangeiro, criando incentivos
cambiais, fiscais e tarifários,
atraindo investimentos tanto sob
a
forma
de
implantação
industrial como de empréstimos
Plano de Metas de JK
tinha o objetivo de fazer
o país crescer “ 50 ano
em 5”.
Nesse período o modelo
econômico brasileiro ficou
conhecido
como
tripé:
constituído
de
capital
estatal,
grandes
conglomerados
internacionais e nacionais
 Plano de Metas – conjunto de
ações para se atingir o
resultado planejado (energia,
transportes, indústrias de base,
educação e alimentação).
 Para viabilizar o desenvolvimento,
JK não fez restrições ao capital
estrangeiro.
Empresas
(principalmente
automóveis).
multinacionais
montadoras
de
Brasília – símbolo de um país moderno.
Planejada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer
Patrimônio cultural da humanidade.
Lúcio
revista
Manchete
Costa
em
declarava
1974:
"Digam
à
o
que
quiserem, Brasília é um milagre. Quando lá fui,
pela primeira vez, aquilo tudo era deserto a
perder de vista. Havia apenas uma trilha vermelha
e reta descendo do alto do cruzeiro até o
Alvorada, que começava a aflorar das fundações,
perdido na distância. Apenas o cerrado, o céu
imenso, e uma ideia saída da minha cabeça. O
céu continua, mas a ideia brotou do chão como
por encanto e a cidade agora se espraia e
adensa”.
Complicações Econômicas
 Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) – a fim de
amenizar as distorções de crescimento do país.
 Altas taxas de inflação – amenizadas pelas altas taxas de desenvolvimento
econômico.
 Aumento da dívida externa e críticas ao nacional-desenvolvimentismo.
 Pressão do FMI para enxugar despesas.
 JK ignora o FMI e rompe com o Fundo em 1959.
 Má distribuição de renda.
 Estrutura agrária inalterada e arcaica (trabalhadores rurais
sem direitos reconhecidos.
 Ligas Camponesas – reforma agrária.
 Denúncias de corrupção.
 Enfraquecimento do seu poder político.
A posse de Jango (25/09/1961) ocorreu após a
instauração do parlamentarismo, que reduziu os
poderes do chefe do Executivo (Presidente)
Os três ministros das forças armadas,
pressionavam o Congresso a votar pela
desqualificação de Jango como presidente
por motivos de (segurança nacional )
No contexto da Guerra Fria, uma
forma
de
desqualificar
um
governante aos olhos dos setores
conservadores da sociedade era
tachá-lo de comunista
Jango não conseguiu estruturar
uma diretriz de política
econômica
Fortaleceu a posição dos
que defendiam a realização
de um plebiscito popular
(pela
continuidade
do
parlamentarismo ou volta do
presidencialismo )
Houve aumento da inflação
e
do
desemprego
e
redução nas taxas de
crescimento
(motivando
várias greves em 1962)
PLEBISCITO
 sistema parlamentarista provocou
intenso descontentamento
 pressões
fizeram
Congresso
Nacional antecipar plebiscito para
06/01/1963
 9.457.448
brasileiros
decidiram
pelo sistema presidencialista
 presidencialismo de volta - difícil
situação econômica
Propunha-se uma ampla reforma dos sistemas
tributários, bancários e eleitorais. Reforma agrária
e investimentos em educação e saúde
Está politica de caráter
claramente nacionalista, foi
tachada como comunista (criando
condições para o golpe de
31/03/1964)
Na verdade, o que estava em jogo não era o embate entre o
socialismo e o capitalismo, mas o papel que cabia ao Estado:
investir preferencialmente no setor público (educação, saúde,
habitação, infraestrutura urbana e agrária) ou em setores que
beneficiavam as empresas privadas (como o de construção,
sobretudo, de usinas e rodovias).
A vitória, garantida pela força das armas, foi a dos que defendiam a
segunda opção. A história recente do nosso país demonstra que o
caminho adotado pelas forças conservadoras melhorou a vida de
alguns, em detrimento da maioria da população, fato revelado pela
crescente concentração de renda ao longo do regime militar.
O PERÍODO MILITTAR
Em 1° de abril de 1964, após um golpe de Estado que
tirou João Goulart do poder, iniciou-se no país o regime
militar, de caráter ditatorial. O Brasil possuía o 43° PIB
do mundo capitalista e uma dívida externa de 3,7
bilhões de dólares. Em 1985, ao término do regime, o
Brasil apresentava o 9° PIB do mundo capitalista e sua
dívida externa era de aproximadamente 95 bilhões de
dólares, ou seja, crescemos à custa de um pesado
endividamento.
O parque industrial cresceu de forma bastante significativa e a
infraestrutura nos setores de energia, transportes e comunicações
se modernizou. Porém, embora os indicadores econômicos tenham
evoluído positivamente, a desigualdade social foi muito ampliada
nesse período, concentrando renda nos estratos mais ricos da
sociedade. Segundo o IBGE e o Banco Mundial, em 1960 os 20% mais
ricos da sociedade brasileira dispunham de 54% da renda nacional,
em 1970 passaram a contar com 62% e em 1989, com 67,5% dela.
Entre 1968 e 1973, período conhecido como "milagre econômico", a
economia brasileira desenvolveu-se em ritmo acelerado.
Esse ritmo de crescimento foi sustentado por
grandes investimentos governamentais que
promoveram grande expansão na oferta de
alguns serviços prestados por empresas
estatais, como energia e comunicações.
No entanto, várias obras tinham necessidade,
rentabilidade ou eficiência questionáveis,
como as rodovias Transamazônica e a
Perimetral Norte e o acordo nuclear entre
Brasil e Alemanha.
Os investimentos foram feitos graças à grande captação de recursos
no exterior, o que elevou a dívida externa, pois boa parte desse
capital foi investido em setores não rentáveis da economia.
PONTOS PRINCIPAIS DO
“MILAGRE ECÔMICO”
A taxa de lucro dos empresários foi ampliada
com a diminuição dos salários reais, ou seja,
reduzindo-se
o
poder
aquisitivo
dos
trabalhadores.
Outro aspecto negativo da política econômica do
período militar merece destaque: se as medidas
adotadas tinha como objetivo o crescimento do PIB a
qualquer custo, o que fazer com as empresas
ineficientes, à beira da falência? A solução encontrada
para esse problema foi a estatização.
O crescimento da participação do Estado na economia, de
1964 a 1985, foi muito grande. em 1985, cerca de 20% do PIB
era obtido em empresas estatais, enquanto os serviços
tradicionalmente públicos, como saúde e educação, estavam
se deteriorando por causa da falta de recursos, que eram
redirecionados dos setores sociais para os produtivos.
As soluções encontradas foram desastrosas para o mercado interno
de consumo:
•subsídios fiscais para exportação (cobrava-se menos imposto por um
produto exportado que por um similar vendido no mercado interno);
•arrocho salarial;
•negligência com o meio ambiente;
•desvalorização cambial (a valorização do dólar em relação ao
cruzeiro, moeda da época, facilitava as exportações e dificultava as
importações);
•combate à inflação por meio da diminuição do poder aquisitivo.
Os períodos dos governos militares no Brasil
caracterizou-se pela apropriação do poder público por
agentes que desviaram os interesses do Estado para
as necessidades empresariais.
As carências da população ficaram em segundo
plano: as prioridades foram o crescimento do PIB e o
aumento do superávit na balança comercial. O
objetivo de qualquer governo é o de aumentar a
produção econômica.
O problema é saber como atingi-lo sem
comprometer os investimentos em serviços
públicos, que possibilitam a melhoria da qualidade
de vida das pessoas.
TRABALHO CONSULTA NO LIVRO DIA :
- 3º B e E – 27/03
- 3º A, C, D, F - 28/03
VALOR 1,0 PT
 AVALIAÇÃO CAPÍTULO 1, SLIDES E CADERNO
 - 3º B e E – 29/03
- 3º A, C, D, F - 30/03
 VALOR 4,0 PTS
Download