Não entre de jaleco em restaurantes, lanchonetes e refeitórios

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NÃO ENTRE DE JALECO EM RESTAURANTES,
LANCHONETES E REFEITÓRIOS, POR FAVOR!
Você sabia que o seu jaleco pode ser um veículo de agentes
patogênicos? Que estes sobrevivem no seu jaleco o tempo necessário
para contaminar o ambiente e pessoas no entorno?
Em estudo realizado pela equipe do Prof. Dr. Marco Antonio Lemos Miguel (Instituto
de Microbiologia Prof. Paulo de Góes, UFRJ), constatou-se que bactérias, inclusive as
que provocam infecções nosocomiais (hospitalares), podem resistir durante meses
nos tecidos. Verificou-se ainda que a sobrevivência dos micro-organismos em tecidos
sintéticos é maior do que em tecidos de algodão.
SOBREVIVÊNCIA DE BACTÉ
BACTÉRIAS EM TECIDOS DE JALECO
Figura 1. Sobrevivência de patógenos hospitalares
em tecido semissintético.
Figura 2. Sobrevivência de Mycobacterium
em tecido semissintético.
Figura 3. Sobrevivência de patógenos
hospitalares em tecido de algodão e semissintético.
8
M. Abscessus ATCC 19977
M. Tuberculosis ATCC 27294
Pseudomonas
5
S. aureus
4
Enterococcus
Mycobacteria
Pseudomonas
Klebsiella
6
Log. do No. de células
Logarítimo do No. de células
E. coli
7
não determinado
Enterobacter
Tec. sintético
Tec. algodão
Acinetobacter
Klebsiella
0
3
0
2
4
6
8
10
2
4
6
8
10 12 14 16 18
Sobrevivência máxima detectada (semanas)
Tempo de sobrevivência (dias)
Tempo (h)
Bibliografia:
1- BERES et al., 2006. Jaleco como fonte de contaminação: prevalência de Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosas em tecido de algodão e sintético. In: XX Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Curitiba – PR;
2- BERES et al.,2006. Uso de jalecos contaminados em praças de alimentação e na comunidade, um risco ou mito? Prevalência de Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosas em tecido sintético e de algodão. In: XII Semana de Microbiologia e Imunologia, Rio de Janeiro – RJ.
3- BERES et al., 2009. Sobrevivência de patógenos nosocomiais em tecido natural e semi-sintético. In: XXV Congresso Brasileiro de Microbiologia, Porto de Galinhas – PE.
Lembre-se: seu jaleco é um Equipamento de Proteção Individual (EPI).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em
sua norma regulamentadora NR-32, que trata da
segurança e saúde em serviços de saúde, diz que “os
trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e
vestimentas utilizadas em suas atividades laborais”. A
mesma conduta é preconizada pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) em seu manual de biossegurança.
USE O JALECO APENAS NO SEU SETOR DE TRABALHO. CONTRIBUA
COM A MELHOR QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS!
[email protected]
Bloco K sala K1-25
A COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇ
BIOSSEGURANÇA DO CCS E A COMUNIDADE AGRADECEM!
AGRADECEM!
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