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ECONOMIA MICRO E MACRO
AULA 01: FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA
TÓPICO 02: PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÔMICA
PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÔMICA
A hipótese “COETERES PARIBUS”: expressão que tem origem no Latim,
que significa tudo o mais permanece constante, e é usada para a análise de
Fonte [1]
equilíbrio parcial de um mercado, supondo que as demais variáveis
consideradas no modelo permanecem constantes (não tem influência sobre o
mercado analisado). Devemos ressaltar que numa função envolvendo
múltiplas variáveis, todas são relevantes, mas que não podem ser estudadas
ao mesmo tempo. Assim assumimos apenas uma delas variando e as demais
permanecendo constantes. Por exemplo, considerando as variáveis que
afetam a demanda do consumidor, ao analisar o efeito de mudanças no preço
de um bem sobre a quantidade demandada, supomos constante a renda, o
gosto e a preferência do consumidor, e o preço dos bens relacionados
(substitutos ou complementares).
PREÇOS RELATIVOS: o consumidor não consome somente um único
bem ou serviço, tendo que distribuir seu orçamento dentre uma extensa lista
de itens necessários. Assim, se a renda do consumidor é constante, é
importante que ele possa estabelecer comparação entre o preço de um bem
ou serviço em relação aos demais. Essa relação de preços é mais relevante
para estabelecer suas escolhas do que os preços absolutos (isolados) de cada
um deles.
OBJETIVOS DA EMPRESA E DOS CONSUMIDORES: conforme vimos no
Tópico 1, Características da Microeconomia.
MERCADO COMPETITIVO: a noção de mercado corresponde àquele
local onde há o encontro de compradores (demanda) e vendedores (oferta)
de determinado bem ou serviço. Não há obrigação de todos estarem no
mesmo espaço geográfico ao mesmo tempo, tal como acontece nas Centrais
de Abastecimento, no que diz respeito a produtos agrícolas, ou seja, a noção
espacial / territorial não é fundamental. As características principais do
mercado competitivo, dentre outras, é que o mesmo seja formado por
muitos compradores e vendedores de modo que cada um individualmente
não possa influenciar o preço do mercado, e que o bem seja homogêneo
quando comparado aos oferecidos por outros vendedores. Existem também
mercados não competitivos que serão vistos em outro tópico do curso.
FALHAS DE MERCADO: é possível que o funcionamento de um mercado
no mundo real não seja competitivo e tão eficiente, ou seja, não proporcione
bem-estar completo aos agentes envolvidos, consumidores e vendedores. A
falha surge em função de duas questões. Veja:
PODER DE MERCADO
É decorrente da existência de um único comprador ou vendedor do
bem ou serviço levando ao controle do preço de mercado.
Fonte [2]
EXTERNALIDADES
É resultado da ação de um dos agentes econômicos, levando “prejuízos
ou ganhos implícitos” aos demais participantes do mercado. Como
exemplos clássicos de externalidade negativa temos a poluição, o
desmatamento e a violência. Como externalidade positiva temos a
construção de rua ou estrada beneficiando uma região e a localização de
um pomar de maçãs próximo a um apiário. As externalidades são
consideradas como falhas no funcionamento do mercado por que inibem a
capacidade dos preços sinalizarem corretamente para a perfeita alocação
dos recursos escassos. Quando os mercados falham, são necessárias
políticas de Governo em suas três esferas (Federal, Estadual e Municipal)
que minorem a situação, amortecendo os efeitos de perdas e ganhos para
todos os agentes.
FONTES DAS IMAGENS
1. http://mercadoenergia.com/mercado/wpcontent/uploads/2008/08/crecimiento-economico.jpg
2. http://3.bp.blogspot.com/_Z6B_KmovIkc /TVFD8tEOa9I/AAAAAAAA
ATg/coO82xnZKCY/s1600/human-capital.gif
Responsável: Prof. Raul dos Santos
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