RESUMO - ARTICULAÇÕES DO CORPO HUMANO – Keith Moore Aluno: José Ramos da Costa Júnior / M1 – 119 ARTICULAÇÕES DO DORSO ARTICULAÇÕES DOS CORPOS VERTEBRAIS As articulações dos corpos vertebrais são sínfises cartilagínea secundárias projetadas para suportar peso e resistência. O disco intervertebral se encontra interposto entre os corpos vertebrais adjacentes. São compostos por: um anel fibroso (compostos de lamelas concêntricas de fibrocartilagem) e uma massa central gelatinosa – núcleo pulposo. Não existe disco entre C1 e C2. O disco inferior mais funcional está entre L5 e S1. Os discos variam em espessura nas diferentes regiões, são mais grossos na região lombar e mais finos na região torácica superior. Os discos são mais grossos anteriormente nas regiões cervical e lombar e de espessura mais uniforme na região torácica. ARTICULAÇÕES DOS ARCOS DAS VÉRTEBRAS São articulações dos processos articulares das (zigapofisárias ou articulações das facetas). São sinoviais planas entre os processos articulares anterior e inferior. ARTICULAÇÕES CRANIOVERTEBRAIS ATLANTOCCIPITAIS Entre as massas laterais do atlas e os côndilos occipitais. São articulações sinoviais do tipo condilar. Há também membranas occipitais anteriores e posteriores que ajudam a impedir o movimento excessivo destas articulações. ATLANTOAXIAIS Entre o atlas e o áxis. São duas laterais e uma mediana. Estas articulações estão entre as faces articulares inferiores das massas laterais de C1 e dos processos articulares superiores de C2 e entre o dente de C2 e o arco anterior do atlas. A articulação do dente de C2 com C1 (mediana) é trocóide enquanto as articulações dos processos articulares C1/C2 (laterais) são sinoviais deslizantes. ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS (ver adiante em art. do tórax) ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS (ver adiante em art. do tórax) ARTICULAÇÕES DA PELVE ARTICULAÇÕES LOMBOSSACRAIS As vértebras L5 e S1 articulam-se na articulação intervertebral(IV) anterior formada pelos discos intervertebrais e seus corpos e nas duas articulações zigapofisárias posteriores entre os processos articulares das vértebras. ARTICULAÇÃO SACROCOCCÍGEA Esta articulação cartilagínea secundária possui um disco intervertebral. ARTICULAÇÃO SACROILÍACA São fortes articulações sinoviais que suportam peso entre as faces auriculares dos ossos sacro e ilío. SÍNFISE PÚBICA Esta articulação cartilagínea secundária é formada pela união dos corpos dos ossos púbis no plano mediano. O disco interpúbico fibrocartilagíneo geralmente é mais espesso nas mulheres que nos homens. As fibras tendíneas entrecruzadas dos músculos reto do abdome e oblíquo externo do abdome também reforçam a sínfise púbica anteriormente. ARTICULAÇÕES DA PAREDE TORÁCICA ARTICULAÇÃO Intervertebral Art. Costovertebrais da Cabeça da Costela Art. Costovertebrais costotransversárias Costocondrais Intercondrais Costoesternal TIPO Sínfise (secundaria) Art. Sinovial plana Fóveas costais e costelas Art. Sinovial plana Tubérculo da costela com o processo transverso da vértebra correspondente Art. Da extremidade lateral da cartilagem costal com a extremidade external da costela Art. Entre as cartilagens costais 6-7, 7-8 e 8-9 costelas Art das primeiras cartilagens costais com o manúbrio do esterno Articulação do 2º ao 7º pares de cartilagens costais com o esterno Extremidade external da clavícula com o manúbrio do esterno e a primeira cartilagem costal Art. Entre o manúbrio e o corpo do esterno Art. Cartilagínea (primária) Art. Sinovial plana 1ªart cartilagínea primaria (sincondrose) 2ª a 7ª art sinoviais planas Esternoclaviculares Art. Sinovial selar Manubrioesternal Art. Cartilagínea secundária (sínfise) Art. Cartilagínea primaria (sínfise) Xifoesternal ARTICULAÇÕES Corpos de vértebras adjacentes Art. Entre o processo xifóide e o corpo do esterno ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR Incluem as articulações do cíngulo do membro inferior, as articulações lombossacrais, as articulações sacroilíacas e a sínfise púbica (já citadas acima). O restante são as articulações do quadril, do joelho, tibiofibulares, articulação talocrural e articulações do pé. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Forma a conexão entre o cíngulo do membro inferior e o membro inferior. É uma articulação sinovial multiaxial do tipo esferóide. ARTICULAÇÃO DO JOELHO É primariamente uma articulação sinovial do tipo gínglimo (dobradiça). Entretanto, os movimentos da articulação são combinados com deslizamento e rolamento e com rotação sobre um eixo vertical. O fêmur inclina-se medialmente ao joelho enquanto a tíbia esta quase na vertical. A articulação do joelho é composta de três articulações: Articulação lateral e medial entre os côndilos do fêmur e da tíbia; Articulação intermediária entre a patela e o fêmur (patelofemural); A articulação do joelho é relativamente fraca mecanicamente em virtude das configurações de suas faces articulares. A estabilidade da articulação do joelho depende: 1. da força e das ações dos músculos adjacentes e seus tendões; 2. dos ligamentos que conectam o fêmur e a tíbia; Destes suportes os músculos são os mais importantes. O músculo mais importante na estabilização do joelho é o quadríceps femoral (especialmente as fibras interiores do vasto medial e lateral). LIGAMENTOS EXTRACAPSULARES (ou internos) DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO São cinco: Ligamento da patela parte distal do tendão do m. quadríceps femoral, é uma faixa fibrosa que passa do ápice e margens adjacentes da patela para a tuberosidade da tíbia. Ligamento colateral fibular se estende inferiormente a partir do epicôndilo lateral do fêmur até a face lateral da cabeça da fíbula. Ligamento colateral tibial se estende do epicôndilo medial do fêmur até o côndilo medial e parte superior da face medial da tíbia. Ligamento poplíteo oblíquo expansão do tendão do m. semimembranáceo que reforça a cápsula fibrosa posteriormente. Ligamento poplíteo arqueadotambém reforça. Origina-se da face posterior da cabeça da fíbula, passa supero medialmente sobre o tendão do m. poplíteo e espalha-se sobre a face posterior da articulação do joelho. LIGAMENTOS INTRA-ARTICULARES DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Fornecem estabilidade para a articulação do joelho. Ambos ajudam a impedir a hiperextensão do joelho. LIGAMENTOS CRUZADOS unem o fêmur e a tíbia, cruzando dentro da cápsula mas fora da cavidade articular sinovial. LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR: o mais fraco dos dois ligamentos cruzados, origina-se da área intercondilar anterior da tíbia, atrás da área do menisco medial. Possui suprimento sanguíneo escasso. LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR: o mais forte dos dois ligamentos, origina-se da área intercondilar posterior da tíbia. Quando se caminha morro abaixo, (joelho fletido sustentando peso) ele é o principal estabilizador do fêmur. MENISCOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO: são placas semilunares de fibrocartilagem situadas na face articular da tíbia e atuam como absorventes de choques. MENISCO MEDIAL: é em forma de C mais largo posterior que anteriormente MENISCO LATERAL: é quase circular e menor e mais livremente móvel que o medial. LIGAMENTOS CORONÁRIOS: são fibras capsulares que se fixam nas margens dos meniscos até os côndilos da tíbia. LIGAMENTO TRANSVERSO DO JOELHO: une-se às margens anteriores dos meniscos permitindo que se movam juntos durante os movimentos do joelho. ARTICULAÇÃO DO TIBIOFIBULARES A tíbia e a fíbula estão conectadas por duas articulações: tibiofibular (proximal) e a sindesmose tibiofibular (distal). Além disso uma membrana interóssea une os corpos dos dois ossos. O movimento da articulação tibiofibular proximal é impossível sem o movimento na articulação distal. Tibiofibular proximal sinovial tipo plana (entre a cabeça da fíbula e o côndilo medial da tíbia); Sindesmose tibiofibular é uma articulação fibrosa. A integridade dessa articulação é essencial para a estabilidade da articulação talocrural porque mantém o maléolo lateral firme contra a face lateral do tálus. ARTICULAÇÃO TALOCRURAL (TORNOZELO) É uma articulação sinovial do tipo gínglimo. Está localizada entre as extremidades ditais da tíbia e fíbula e a parte superior do tálus. Ligamentos da articulação talocrural: Os ligamentos que formam o LIGAMENTO COLATERAL LATERAL são: Ligamento talofibular anterior; Ligamento talofibular posterior; Ligamento calcaneofibular. Os ligamentos que formam o LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL são: Tibionavicular; tibiotalares anterior e posterior; tibiocalcâneo. O ligamento colateral medial estabiliza a articulação talocrural durante a eversão e impede a subluxação da articulação. ARTICULAÇÕES DO PÉ As muitas articulações do pé envolvem os ossos tarsais, metatarsais e as falanges. ARTICULAÇÃO Talocalcânea (subtalar) Talocalcânea navicular Calcaneo-cubóidea Tarsometatarsal Intermetatarsal Metatarsofalangica Interfalangica TIPO Tipo de articulação sinovial Sinovial; a parte talonavicular é do tipo esfera e soquete Sinovial plana Sinovial plana Sinovial plana Sinovial bicondilar Sinovial gínglimo ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR O cíngulo do membro superior envolve as articulações acrômio-clavicular, esternoclavicular e do ombro. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR É uma articulação sinovial do tipo selar mas funciona como uma esferóide. É dividida em dois compartimentos por um disco articular. O disco articular é firmemente fixado aos ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior bem como ao ligamentos interclavicular. A grande força da articulação esternoclavicular é uma conseqüência destas fixações. Assim, embora o disco articular sirva como um amortecedor de impacto das forças transmitidas ao longo da clavícula, a luxação da clavícula e rara, enquanto a fratura é comum. Ela é a única articulação entre o membro superior e o esqueleto axial. A extremidade external da clavícula articula-se com o manúbrio do esterno e com a 1ª cartilagem costal. ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR É sinovial do tipo plana. Está localizada de 2 a 3 cm do ponto do ombro formado pela parte lateral do acrômio. A extremidade acromial da clavícula articula-se com o acrômio da escápula. As faces articulares, cobertas com fibrocartilagem, são separadas por um disco articular cuneiforme incompleto. ARTICULAÇÃO DO OMBRO A articulação do ombro é uma articulação sinovial do tipo esferóide que permite uma grande amplitude de movimento, contudo, a mobilidade torna a articulação relativamente instável. LIGAMENTOS: ligamentos glenoumerais, ligamento coracoumeral, ligamento transverso do úmero; O “arco coracoacromial” é uma estrutura protetora extrínseca formada pela face interior lisa do acrômio e o processo coracoide da escapula, com o ligamento coracoacromial estendendo-se entre eles. Ele é tão resistente que não sofrerá fratura proveniente de um golpe violento superior do úmero; o corpo do úmero ou a clavícula sofrerá fratura primeiro. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO A articulação do cotovelo é uma articulação sinovial do tipo gínglimo. Está localizada 2 a 3 cm abaixo dos epicôndilos do úmero. A tróclea em forma de carretel e o capítulo esferóide do úmero articulam-se com a incisura troclear da uma e com a face superior ligeiramente côncava da cabeça do rádio. ARTICULAÇÃO RADIOULNAR PROXIMAL A articulação radioulnar proximal é uma articulação sinovial do tipo trocóide. A cabeça do radio articula-se com a incisura radial da ulna. A cabeça do radio é mantida na posição pelo ligamento anular. ARTICULAÇÃO RADIOULNAR DISTAL A articulação radioulnar distal (inferior) é uma articulação sinovial do tipo trocóide. A rádio move-se em torno da extremidade distal relativamente fixa da ulna. ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL A articulação radiocarpal é uma articulação sinovial do tipo condilóide. A posição da articulação é indicada por uma linha que une os processos estilóides do rádio e da ulna. ARTICULAÇÕES INTERCARPAIS São articulações sinoviais planas que interligam os ossos carpais. ARTICULAÇÕES CARPOMETACARPAIS E INTERMETACARPAIS Estas articulações são sinoviais do tipo plana, exceto a articulação carpometacarpal do polegar que é do tipo selar. ARTICULAÇÕES METACARPOFALÂNGICAS São articulações sinoviais do tipo elipsóide (condilar) que permitem movimentos em dois planos. ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS São articulações sinoviais do tipo gínglimo.