A Empresa Mercantil, Colonial e escravocrata - SaberCom

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (ICEAC)
Disciplina: Economia Brasileira
Curso: Administração
Rio Grande
2009
-1
1 - A empresa mercantil,colonial e escravocrata
 No século XVI, a Península Ibérica destacava-se como
um dos agentes mais dinâmicos do capitalismo
comercial.
 O Brasil era uma das peças centrais.
 A acumulação primitiva era a acumulação geral do
capitalismo, gerada nas colônias.
 O Brasil era o pólo exportador de riquezas.
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1.1 Vias de constituição do capitalismo

Há três casos particulares de construção do modo de
produção capitalista:

O caminho clássico;
O prussiano;
O colonial.


-3
1.1 Vias de constituição do capitalismo



As mudanças em cada uma das vias ocorreram na
trajetória de cada região rumo à inserção no
capitalismo mundial.
Os países líderes do capitalismo construíram seu
desenvolvimento pela via clássica.
Nesses países, a partir do século XVIII, ocorreram
transformações político-econômicas decorrentes das
revoluções democrático-burguesas.
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1.1 Vias de constituição do capitalismo



A via prussiana foi seguida pelos países de
industrialização retardatária, no século XIX.
Esses países conquistaram a autonomia econômica,
marcados pela ausência de processos democráticos
de emancipação.
Os países de via colonial somaram o atraso
econômico ao democrático.
-5
1.1 Vias de constituição do capitalismo


A ausência de revoluções democrático-burguesas e a
existência de grandes propriedades de terra são
algumas das semelhanças entre a via prussiana e a via
colonial.
Entretanto, a via prussiana representou uma passagem
do feudalismo para o capitalismo; e a via colonial já
nasceu inserida no sistema dominado pelo capital.
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1.1 Vias de constituição do capitalismo

A forma colonial de construção capitalista gerou uma
burguesia sem condições de conquistar a autonomia
política de seus países e incapaz de impedir sua
subordinação aos pólos dinâmicos das economias
centrais.
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1.2 Objetivação da lógica do capital e sua expansão


Colônias
de
povoamento
referem-se
ao
estabelecimento definitivo de europeus no Novo
Mundo, os quais procuravam afastar-se de conflitos
internos da Europa.
Durante dois séculos, grandes contingentes
populacionais migraram para regiões de clima similar
ao do local de origem,
concentrando-se
prioritariamente, na zona temperada.
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1.2 Objetivação da lógica do capital e sua expansão


As colônias de exploração centravam-se na produção
de gêneros que interessavam ao mercado
internacional.
A diversidade de condições naturais propiciava a
obtenção de gêneros diferentes e atrativos. Tais
produtos ofereciam altas taxas de retorno para os
investidores.
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1.2 Objetivação da lógica do capital e sua expansão


Atraídos por esses estímulos, os colonos desejavam
enriquecer e retornar à Metrópole para usufruir de
sua nova condição.
Os colonos eram empreendedores, mas raramente
trabalhadores propriamente ditos; o esforço físico
deveria ficar a cargo de outros.
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1.2 Objetivação da lógica do capital e sua expansão



A disputa com novos aventureiros de além-mar impôs
a necessidade da ocupação efetiva do solo brasileiro.
A exploração econômica da colônia, após
o
extrativismo inicial, concentrou-se na agricultura em
grande escala, gerando unidades monocultoras com
elevado número de trabalhadores.
A falta de mão-de-obra foi solucionada com a
escravidão africana.
-11
1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial

Os principais objetivos da empreitada portuguesa
foram comprometidos porque:

os portugueses não haviam encontrado a passagem
para as ricas Índias;
eles não desfrutavam das mesmas vantagens extrativas
dos espanhóis.

-12
1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial


A origem da nossa civilização ocorreu em razão das
lutas políticas no continente europeu, pois os países
ibéricos eram vistos como contrapostos aos interesses
das outras nações européias. Os portugueses
precisavam ocupar as terras para garantir sua posse.
A ocupação concorreu pelos recursos escassos que,
anteriormente, eram destinados ao Oriente.
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1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial


A administração portuguesa, de forma criativa,
encontrou meios produtivos adequados para
maximizar as fontes que nos eram destinadas.
O mercantilismo está ligado à passagem do
feudalismo para o capitalismo, à importância do
comércio e à Era das Navegações e dos
Descobrimentos.
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1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial

Fatores externos à economia européia
contribuíram para essa fase mercantilista:

Influência árabe: novos costumes, técnicas
conhecimentos gerais no continente europeu.
que
e
-15
1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial

Fatores internos:

Aumento da produtividade agrícola (gerando
excedentes);
Concentração de agentes produtores nas cidades
(futuro excedente manufaturado).

-16
1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial


As feiras e as cruzadas também contribuíram para o
renascimento comercial e urbano europeu.
O incremento do comércio de longa distância e o
desenvolvimento de
atividades
primárias
e
secundárias da economia geraram um novo setor
agrícola, impulsionando a manufatura. Foram
condições imprescindíveis da expansão ultramarina e
colonização do Novo Mundo.
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1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial

Companhias de Comércio: organizadas com base nos
monopólios e ligadas ao aparelho do Estado. Interesses
antagônicos:

Clero;
Nobreza;
Burguesia nascente.


-18
1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial

A nobreza e a Igreja detêm a hegemonia, porém a
burguesia, à medida que o comércio e a manufatura
vão avançando, aparece como contrapeso aliada à
monarquia feudal.
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1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial





Traduzindo os anseios de uma classe que ainda não
chegou ao poder, a burguesia comercial foi impondo ao
Estado absolutista sua marca com ações políticas como:
Bulionismo ou metalismo;
Balança comercial e balanço de pagamentos favoráveis;
Pacto Colonial;
Criação de tarifas, selos e atos reguladores.
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1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial


O objetivo do Pacto Colonial era obter um saldo
comercial favorável, agindo com firmeza e
regulamentando o comércio existente com as colônias.
Mas isso beneficiava apenas alguns setores do capital
comercial, prejudicando outros.
Na era industrial, a classe comercial rompe com esses
laços protecionistas, após atingir seus objetivos e
tornar-se mais forte.
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1.3 Ascensão da burguesia e o pacto colonial

Em razão de seu poder econômico-financeiro, a
burguesia suportaria essa transição para dar o
xeque-mate posteriormente, a partir das revoluções
democrático-burguesas da via clássica e das
“reformas pelo alto” da via prussiana.
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1.4 A marca da colonização de exploração

O interesse do colonizador nas novas terras era
o lucro, que não surgiu de imediato.
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1.4 A marca da colonização de exploração




Como não encontrou especiarias e metais preciosos
em terras brasileiras, o colonizador português criou
alternativas para a realização do almejado lucro:
Produção extrativa;
Plantation de cana-de-açúcar;
Seguidos da mineração, do renascimento agrícola e da
cafeicultura.
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1.4 A marca da colonização de exploração



A exploração agrícola foi idealizada levando-se em
conta a experiência da plantation açucareira nas ilhas
do Atlântico.
Com isso os portugueses já tinham superado a fase
técnica e possuíam a infra-estrutura necessária para a
indústria.
A produção em escala ajudou os portugueses a
concorrer, via preços baixos, com os italianos e a
difundir o hábito de consumo do açúcar.
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1.4 A marca da colonização de exploração



Essa atividade contou, em várias etapas, com o capital
holandês, o qual originou significativos investimentos.
Garantida a viabilidade da empresa, tornou-se fácil
atrair e manter os empreendedores, porém havia a
dificuldade de conseguir a mão-de-obra.
Não havia mão-de-obra local em escala suficiente para
solucionar o problema.
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1.4 A marca da colonização de exploração


O trabalhador europeu só viria se fosse muito bem
remunerado e a distribuição de terras, não se mostrou
viável.
A técnica de produção, a mão-de-obra, os
investimentos, o mercado consumidor, dentro da
lógica capitalista, criaram a marca da colonização,
gerando vantagens comparativas que garantiram a
posse da terra além do Tratado de Tordesilhas.
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1.5 A questão da mão-de-obra


A acumulação capitalista está centrada no binômio
propriedade privada e trabalho.
A natureza é a fonte potencial de todos os valores de
uso, e o trabalho (a mediação de sua apropriação) é
o gerador da sociedade.
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1.5 A questão da mão-de-obra


A forma “gremial” foi o germe da futura fábrica, isto
é, o artesão era o proprietário da oficina, das
ferramentas e das matérias-primas.
As indústrias têxteis desenvolveram-se a partir
desse sistema, criando paulatinamente um controle
autônomo da produção.
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1.5 A questão da mão-de-obra


Com o crescimento da economia, o trabalhador vai
perdendo a posse de seus meios de produção (terra e
ferramentas), restando-lhe a venda de seu potencial de
trabalho como única fonte de subsistência.
A mão-de-obra assalariada não foi a única forma de
trabalho presente na história do capitalismo; a
escravidão moderna participou ativamente do
crescimento das riquezas geradas no período
mercantil.
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1.5 A questão da mão-de-obra

No caso brasileiro, houve várias tentativas de
aproveitamento do gentio, mas, com exceção dos
jesuítas, boa parte dos colonizadores resolveu suas
necessidades de mão-de-obra com o trabalho dos
escravos africanos.
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2 - Os Ciclos Econômicos
A
teoria econômica afirma que os ciclos
econômicos são flutuações nas atividades
econômicas da era industrial, ou seja, alternância
de períodos de expansão e de contração da
economia.
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2 - Os Ciclos Econômicos
 Na história econômica brasileira, o conceito de ciclos
econômicos é utilizado para identificar os
movimentos de crescimento e declínio das
atividades extrativas (ciclo do pau-brasil), da
produção agrícola (borracha, cana-de-açúcar, cacau
e café) e mineradora (ouro).
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2.1 A produção açucareira
 O processo de substituição da mão-de-obra nativa pela
negra foi mais rápido na região Nordeste, núcleo inicial
da produção açucareira, que demandava a força de
trabalho proveniente da África.
 No resto do país, a implantação do sistema foi mais lenta,
pois seu custo era alto fora das zonas dinâmicas da
economia.
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2.1 A produção açucareira
 Resolvido o fator trabalho, a monocultura pôde iniciar-
se; eram grandes unidades produtivas tocadas por
inúmeros trabalhadores.
 O conceito de engenho ampliou-se a todas as terras e
culturas, tornando-se equivalente a propriedade
canavieira.
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2.1 A produção açucareira
 As extensas terras eram ocupadas principalmente com as
grandes plantações, mas também eram usadas para a
agricultura de subsistência e a pastagem dos animais.
 Até o século XVII a produção de açúcar na América
portuguesa era líder no mercado mundial, e só perdeu
espaço quando entraram no cenário americano as
produções concorrentes da América Central e das
Antilhas.
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2.1 A produção açucareira
 Ainda durante o ciclo açucareiro, Lisboa enfrentaria
dificuldades advindas das invasões holandesas na
região Nordeste.
 A manutenção dos interesses portugueses na região
Nordeste tornou-se mais difícil, sendo garantida na
ponta das baionetas.
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2.2 O ciclo do ouro
 O ouro brasileiro provocaria grandes mudanças, que
levariam ao esgotamento da primeira fase do açúcar.
 As demais atividades declinaram diante da importância
desse metal.
 O ouro trouxe para Minas Gerais, junto com as classes
dominantes, um contingente populacional atraído pela
ilusão do enriquecimento rápido.
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2.2 O ciclo do ouro
 Os bandeirantes paulistas tinham como objetivo
principal a captura de índios, contudo foram esses
aventureiros que encontraram o ouro mineiro na região
das cidades históricas.
 A repercussão da descoberta do metal gerou um
movimento migratório inédito para o Brasil, alterando o
perfil populacional, sobretudo pelo surgimento de uma
camada média na escala social.
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2.2 O ciclo do ouro
A
indústria da mineração consolidava-se pela
exploração das jazidas, que era realizada, de um lado,
nas lavras e, de outro, pelo trabalho dos faiscadores.
 A maior produção era obtida nas grandes lavras, que
reuniam um número elevado de trabalhadores, a
maioria dos quais era escrava. Não se registra a presença
do índio.
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2.2 O ciclo do ouro
 Diferentemente do ciclo açucareiro, havia uma maior
mobilidade social; um escravo podia chegar até a
estabelecer-se por conta própria, trabalhando por
quotas e acumulando o suficiente para adquirir a
própria liberdade.
 A atividade aurífera exigia um controle maior por parte
dos colonizadores, em virtude de sua importância como
fonte de riqueza.
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2.2 O ciclo do ouro
 O controle era praticado por meio de atos, regimentos,
regulamentos e vigilância local. É dessa época a
determinação da quinta parte: o quinto (taxação sobre o
ouro extraído).
 A Fazenda Real enfrentava muitos contratempos para a
fiscalização da cobrança desse imposto, pois era um
tributo alto e os mineradores não poupavam criatividade
para burlar o fisco e maquiar o montante da produção
obtida.
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2.2 O ciclo do ouro
 Espontaneamente ou de forma compulsória, por meio do
derrame, uma quantia de 100 arrobas (ou 1.500 quilos)
tinha de ser entregue à fiscalização.
 Tamanho abuso de Lisboa determinou um clima de
revolta, culminando com a Inconfidência Mineira, que,
apesar de todos os percalços, conseguiu pôr um fim
nesses atos predatórios para a colônia.
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2.2 O ciclo do ouro
 O século XVIII chegou ao seu final conhecendo a
decadência da mineração brasileira.
 O ouro que ainda era encontrado, geralmente nos leitos e
nas margens dos rios (na forma de aluvião), tornara-se
pouco abundante.
 Outra preciosidade explorada à época foram os
diamantes. Em comparação com o ouro, sua produção foi
pequena, mas conheceu a mesma lógica exploratória.
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2.2 O ciclo do ouro
 A corrida pelo ouro em direção a Minas Gerais alterou o
quadro populacional interno, promovendo a ocupação
do Centro-Oeste e a mudança do eixo econômico.
 Desenvolveram-se também, na região, a agricultura e a
pecuária, como atividades acessórias para a
manutenção da produção mineradora.
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2.2 O ciclo do ouro
 Outra conseqüência foi a transferência da capital, em
1763, da Bahia para o Rio de Janeiro, pois a
comunicação entre Minas e a Metrópole seria
estabelecida com mais facilidade por intermédio do
porto carioca.
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2.3 O renascimento agrícola
 Com o florescimento da mineração, a agricultura
atravessou um período de decadência.
 Fenômeno oposto ocorreria no século XVIII, quando
novamente a agricultura se tornaria a maior fonte de
recursos da colônia.
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2.3 O renascimento agrícola
 A aliança portuguesa com o governo inglês colocava
Portugal numa posição privilegiada no emaranhado
das guerras européias, e o Brasil pôde aproveitar as
novas oportunidades para oferecer suas mercadorias
tropicais.
 Com as novas tecnologias desenvolvidas na Revolução
Industrial, o algodão tornou-se a principal matéria
prima da época.
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2.3 O renascimento agrícola
 Com o surto industrial esse produto passou a ser
cultivado em todo o país, do Pará ao Paraná, passando
por Goiás e chegando até o Rio Grande do Sul.
 O açúcar acompanharia o algodão no renascimento
agrícola da colônia. Após um centenário de
decadência, as antigas regiões produtoras ressurgiram.
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2.3 O renascimento agrícola
 Outra produção que floresceu nesse ciclo foi a do arroz.
Embora secundária em relação ao açúcar, teve certa
expressão na pauta de exportações.
 Ainda no século XVIII, o cacau apareceu no cenário baiano
e na região paraense.
 Complementarmente, observou-se no Pará a exportação de
produtos florestais, tais como baunilha, cravo e canela,
além de resinas aromáticas, explorando a mão-de-obra
indígena.
-50
2.3 O renascimento agrícola
 O café chegou ao Brasil ainda na primeira metade do
século XVIII. Porém surge como um gênero de menor
importância.
 No início foi desprezado em favor do açúcar, mas
acabaria por figurar praticamente isolado na balança
comercial a partir do Segundo Império.
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2.3 O renascimento agrícola
 O renascimento agrícola colonial marcou a superação da
era da mineração e, novamente, o Brasil voltou-se do
interior para a costa.
 Esse novo surto não teve uma longa vida no Nordeste,
pois, já na segunda metade do século XIX, o Centro-Sul
tomaria a liderança, enquanto se assistia ao declínio das
regiões Norte e Nordeste.
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2.4 Entraves à consolidação do capitalismo
 O mercado interno em uma sociedade movida pela
lógica do capital é responsável por um dos eixos do
crescimento econômico.
 A economia colonial visava apenas ao mercado externo,
produzindo para exportação e consumindo a riqueza
obtida em produtos importados dos países centrais.
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2.4 Entraves à consolidação do capitalismo
 O país era povoado por uma massa humana, na sua
maioria escravizada e com núcleos vivendo da
subsistência, impedindo assim a geração de uma
demanda real para o mercado interno.
 Somente com a economia mineira é que foi possível
vislumbrar um insípido mercado consumidor interno,
pois em alguns casos a atividade local supria as
necessidades que antes dependiam de importações.
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2.4 Entraves à consolidação do capitalismo
 Diante das dificuldades da própria Metrópole em firmar
sua manufatura, era extremamente mais difícil para a
colônia desenvolver manufaturas.
 O ouro brasileiro, provavelmente, foi o maior
responsável por esse atraso, desviando a Metrópole da
direção da dinâmica fabril. O ouro foi consumido em
produtos ingleses, conforme o Tratado de Methuen,
favorecendo os poderosos produtores de vinho
portugueses.
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2.4 Entraves à consolidação do capitalismo
 A passagem do período colonial para o de Estado-
Nação foi marcada pela permanência do atraso
estrutural vivido pelo país.
 A via colonial não conseguiu autodeterminar-se
economicamente com uma acumulação local, não
satisfazendo assim a lógica capitalista.
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2.4 Entraves à consolidação do capitalismo
 As formas arcaicas que se seguiram à organização do
nosso sistema produtivo emperraram as leis da
acumulação capitalista.
 A inserção da economia brasileira na divisão
internacional do trabalho inicia-se a partir da
empreitada comercial.
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2.4 Entraves à consolidação do capitalismo
 Em torno da questão da emancipação econômica
podemos distinguir pelo menos três grandes linhas:
1.
Incorporação do país no mercado internacional de
forma homogênea, aceitando as regras ditadas pelo
capital internacional, efetivando o mundo da livre
concorrência;
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2.4 Entraves à consolidação do capitalismo
2. Possibilidade de ser um centro autônomo dentro do
capitalismo, empregando uma política econômica
protecionista e uma participação agressiva do Estado
na economia;
3. Rompimento com o modo de produção capitalista.
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2.4 Entraves à consolidação do capitalismo
 Vantagens
Comparativas: Possuem vantagens
comparativas os bens produzidos em um
determinado país, cujos custos de produção sejam
menores que os de outro país. As vantagens
comparativas podem ser naturais ou adquiridas.
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