Estudos Estruturais de Segmentos Basais, Calos Embriogênicos e

Estudos Estruturais de Segme ntos Basais, Calos Embriogênicos e Suspensão
Ce lular visando a Transformação Genética de Brachiaria brizantha (A. Rich.)
Stapf (Poaceae)
LACERDA, Ana Luiza Machado (1,2); CARNEIRO, Vera Tavares de Campos (2); DUSI, Diva Maria
de Alencar (2); GOMES, Ana Cristina (2); FALCÃO, Rosana (2); CABRAL, Glaucia Barbosa (2). - 1Universidade de Brasília; 2-Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Brachiaria apresenta plantas de modo de reprodução sexual e apomítico. Na apomixia ocorre
clonagem natural por sementes. A transformação genética pode gerar novas variedades com
características de interesse ao programa de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi avaliar
diferentes explantes como segmentos basais, calos embriogênicos e células em suspensão para
transformação via biobalística. Plantas de B. brizantha apomítica cv Marandu e do acesso sexual,
foram cultivadas in vitro e selecionadas para excisão dos segmentos basais (base estolonífera).
Estes foram divididos em três partes: basal, mediano e apical, e cultivados em meio de
micropropagação, coletados em diferentes períodos e processados para microscopia de luz e
eletrônica de varredura. Calos embriogênicos e células em suspensão obtidos de sementes maduras
de cv. Marandu foram bombardeados, e após ensaio histoquímico para o gene gus, processados
para microscopia de luz e varredura. Nos acessos analisados observaram-se mais gemas do que
primórdios nos segmentos basais e medianos após quatorze dias de cultura na presença de
citocininas, indicando proliferação de gemas adventícias; nos segmentos apicais só foram
observados feixes vasculares nas secções. Como no dia zero foi observada a presença de gemas e
primórdios nos segmentos basais e medianos pode-se inferir que nessa região encontram-se
meristemas adventícios pré-formados. Nas secções e varredura verificou-se que os meristemas das
gemas são inacessíveis ao processo de transformação genética. Secções de embriões somáticos
regenerados de calos embriogênicos bombardeados mostraram que a expressão do gene gus estava
presente apenas nas folhas mais externas sugerindo a obtenção de quimeras. No caso de células em
suspensão foram observados embriões somáticos sem formação do escutelo, de forma mais
sincronizada, além do teste histoquímico para o gene gus ter mostrado expressão, indicando a
viabilidade deste sistema. (EMBRAPA, CNPq e CBAB-MCT)
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