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AUDRIA HELENA ALMENDRO
A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO,
TRATAMENTO E CONTROLE DO TRACOMA EM
ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE
MATO GROSSO-MS
Rio Verde de Mato Grosso– MS
2011
AUDRIA HELENA ALMENDRO
A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO,
TRATAMENTO E CONTROLE DO TRACOMA EM
ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE
MATO GROSSO-MS
Projeto de Intervenção apresentado à Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito
para conclusão do curso de Pós Graduação à nível
de especialização em Atenção Básica em Saúde da
Família.
Orientador (a): Ana Martha de Almeida Ponce.
Rio Verde de Mato Grosso - MS
2011
RESUMO
O trabalho ora apresentado apresenta em forma de pesquisa bibliográfica e
de campo a questão da doença oftalmológica conhecida como tracoma.
Discorre, de forma teórica, desde a etimologia da palavra que a nomeia, até
a sua origem, incidência e conseqüências. Prevê como trabalho de campo a
dinâmica de exames diagnósticos nas escolas públicas com as crianças do
1º ao 5º ano. Mediante esse trabalho, prevê propor tratamento e medidas
profiláticas aos membros da comunidade escolar esclarecendo-os da
importância de se tomar medidas sanitárias necessárias para coibir o
avanço da doença. Mostra, de forma gráfica, percentuais que demonstram a
incidência da doença no município bem como a quantidade de fontes
pesquisadas. Dessa maneira, o referido trabalho espera obter resultados
positivos frente à comunidade visto que estabelece como parceiros o poder
público municipal e sua Secretaria de Saúde.
Palavra Chave: Escolares, prevalência e tracoma.
INTRODUÇÃO
O tracoma é uma doença reconhecida milenarmente com importante
causa de cegueira. Estimativas globais da organização Mundial de Saúde, em
2003, revelam que existem em torno de 41 milhões de pessoas no mundo com
tracoma ativo, 8 milhões com triquíase tracomatosa e 1,8 milhão de cegos
devido ao tracoma. O tracoma é prevalente em países da África, do Oeste do
Pacífico, Sudeste Asiático e com menor carga da doença, nos países da
América e na Austrália. Desapareceu como problema de saúde pública na
Europa, Japão e dos Estados unidos da América a partir da segunda metade
do século XX, com as melhorias socioeconômicas verificadas nestas regiões.
O tracoma não existia entre as populações nativas do continente
Americano. A doença foi trazida pela colonização e imigração européias.
Relata-se que teria sido introduzido no Brasil, a partir do século XVIII, no
Nordeste, com a deportação dos ciganos, estabelecendo-se o “foco do Cariri”
e, a partir da segunda metade do século XIX, os “focos de São Paulo e Rio
Grande do Sul”, que teriam se iniciado com a intensificação da imigração
européia para esses dois estados.
Com a expansão da fronteira agrícola para o oeste, o tracoma
disseminou-se e tornou-se endêmico, em praticamente todo o Brasil, sendo um
importante problema de saúde até a primeira metade do século XX. Apesar da
diminuição acentuada na prevalência do tracoma no país, dados do último
inquérito nacional de prevalência de 2002 a 2008, realizado em 26 estados e
no Distrito Federal, revelam que a doença, na sua forma inflamatória, ocorre
em todos os estados e regiões do país, acometendo as populações mais
carentes e desassistidas.
O tracoma está relacionado com precárias condições socioeconômicas,
de saneamento e de desenvolvimento humano.
A palavra tracoma (do Grego Tráchomas) significa rugoso, áspero ou
edemaciado, descrevendo a aparência da conjuntiva tarsal acometida. O
tracoma é uma ceratoconjuntivite bacteriana crônica e recidivante causada pela
Chlamydia trachomatis que costuma afetar crianças desde os primeiros
meses de vida; acarreta de forma lenta: cicatrização conjuntival, entrópio,
triquíase, opacidade corneana, olho seco e cegueira no adulto. Geralmente sua
transmissão ocorre dentro do ambiente doméstico e coletivo, de forma direta
(olho para olho ou mãos contaminadas) ou indireta (vestuários e objetos
contaminados como lápis, borracha, canetas, proliferação de moscas), sendo
seus principais sinais e sintomas, olhos vermelhos e irritados, lacrimejantes e
com secreção, prurido, sensação de areia e discreta fotofobia (sensibilidade a
luz).
O objetivo do tratamento do tracoma é a cura da infecção e a
interrupção da cadeia de transmissão da doença, o Ministério da Saúde
regulamentou o uso da Azitromicina para o tratamento do Tracoma, conforme
Portaria do Ministério da Saúde nº 67 de 22/12/2005.
Algumas medidas de prevenção podem ser tomadas em relação ao
tracoma como a lavagem das mãos e olhos várias vezes ao dia, não coçar os
olhos, não usar toalhas ou lenços de outras pessoas e evitar dormir na mesma
cama com várias pessoas, e quando precisar, dormir com a cabeça para lados
diferentes.
Como vimos o tracoma se não diagnosticado e tratado a tempo pode
levar futuramente a cegueira e por esse motivo nós optamos por realizar uma
busca ativa em escolares do município de Rio Verde de MT, uma vez que
prevenção e educação em saúde são um dos meios mais eficazes para se
evitar que isso ocorra.
Justificativa
O tracoma tem sido relatado sempre ligado a má qualidade de vida
e, portanto, as precárias condições sócias econômicas e culturais da
população, atingindo principalmente crianças de 01 a 10 anos de idade,
muitas das quais se encontram em instituições assistenciais e institucionais
e educacionais tais como escolas, creches e outros.
Neste sentido o Ministério da Saúde após reunião da Aliança
Global da OMS para Eliminação do Tracoma como Causa de Cegueira até
o ano 2020, realizada em Genebra, no ano 2008, o governo brasileiro se
comprometeu a atender as metas finais de eliminação do tracoma causador
de cegueira até o ano 2015.
Para isso no ano de 2000 o Ministério da Saúde promoveu a
realização de um inquérito de prevalência de Tracoma, para conhecer a
distribuição e a ocorrência da endemia no País. O estudo foi desenvolvido
no período de 2002 a 2008, em amostra de municípios, com índice de
Desenvolvimento Humano Municipal-IDH-M menor que a média nacional,
em todos os estados do país.
Dados do referido Inquérito demonstram que o tracoma, em sua
forma transmissível, apresenta valores de prevalência estaduais em torno
de 5,5%, com variações entre 2% e 10% em todas as regiões do país,
abrangendo áreas antes consideradas não endêmicas.
Em Mato Grosso do Sul a Prevalência foi de 3,28%, em 2005 o
Município de Rio Verde de Mato Grosso-MS participou deste inquérito, onde
se realizou na Escola Mariza Ferzelli, que se situa na área do ESF Jardim
dos Estados, e detectou-se 02 casos, onde as crianças foram medicadas e
após houve avaliação dos comunicantes e acompanhamento das mesmas.
Desde então foi proposto pelo Ministério ao Estado realizar Capacitação de
profissionais para atuarem junto ao município na busca ativa do Tracoma,
em 2009 um profissional de Rio Verde foi capacitado e diante de casos
anteriormente detectados no município e com agravante de um caso
confirmado de triquiase na mesma área de abrangência e ainda queixas
freqüentes de escolares sobre irritação ocular, fotofobia, sensação de areia
nos olhos, chegou-se a conclusão que teríamos que realizar uma busca
para detectar casos, tratamento e educação em saúde de Tracoma nas
crianças da Educação Infantil ao 5º ano das escolas do município.
Lembrando que a prevalência é nas crianças desta faixa etária e esta
patologia detectada nesta época pode prevenir a cegueira, sendo esta uma
das complicações, se não detectarmos a tempo e tratarmos.
OBJETIVO GERAL
Identificar e tratar casos de tracoma em escolares da Educação Infantil
ao 5º ano do ensino fundamental e seus comunicantes das escolas municipais,
estaduais e particulares do município de Rio Verde de Mato Grosso-MS.
OBJETIVO ESPECÍFICO
-Examinar 100% dos escolares da Educação infantil ao 5º ano das Escolas
do Município de Rio Verde de MT-MS.
-Detectar taxa de prevalência nas escolas examinadas.
-Tratar todos os casos detectados de tracoma.
-Reavaliar os casos positivos em 04 meses.
-Reduzir a taxa de prevalência nas escolas examinadas.
METODOLOGIA
O presente estudo consiste nas seguintes etapas:
1ª ETAPA: Sensibilização dos Secretários de Saúde e logo após o de
Educação sobre o assunto abordado.
2ª ETAPA: Reunião educativa sobre o Tracoma com diretores e
professores.
3ª ETAPA: Levantamento dos alunos por escolas, turnos, salas e séries.
4ª ETAPA: Educação em Saúde nas escolas com pais e alunos.
5ª ETAPA: Exame ocular por profissional padronizado pelo Ministério da Saúde
utilizando-se lupa de 2,5x de aumento, sobre luz natural ou artificial de
lanterna, objetivando avaliar as alterações de pálpebra, cílios, conjuntiva e
córnea, e graduar o tracoma de acordo com os critérios da OMS, que são:
- TF-Tracoma Inflamatório Folicular;
-TI- Tracoma Folicular Intenso;
-TS- Tracoma Cicatricial;
-TT- Triquiase Tracomatosa;
-CO- Opacificação Corneana.
6ª ETAPA: Tratamento dos casos de tracoma inflamatório, com uso de
azitromicina conforme Portaria do Ministério da Saúde nº 67 de 22/12/2005.
Para esta etapa contou com 01 enfermeira (Alcione) e 01 médico (Jaguaruna),
que executavam a pesagem e administração da medicação (VO).
7ª ETAPA: Exame e tratamento dos comunicantes, caso seja detectado
presença de tracoma.
8ª
ETAPA:
Acompanhamento
dos
casos
positivos
nos
escolares
e
comunicantes para avaliação de alta após 04 meses.
EXAMINADORES:
-ENFERMEIRAS
PADRONIZADAS :
AUDRIA (RIO VERDE
DE
MT), NILDA (COXIM ),
SELMA (RIO BRILHANTE ).
EQUIPE DE APOIO
01(UM) MÉDICO CLÍNICO GERAL - para receitar a dose para
criança de acordo com seu peso;
01(uma) Técnica de Enfermagem- para administrar a medicação às
crianças;
06(seis) Agentes Comunitários para organizar as filas dos alunos nas
escolas examinadas e freqüência dos mesmos pela lista de chamada,
busca da família que a criança der positivo no exame para serem
tratados também;
01(uma) Enfermeira (Alcione) que auxiliará na Educação em Saúde,
organização nas escolas.
RESULTADOS
Foram examinadas 1.563 crianças da Educação Infantil ao Ensino
Fundamental (5º Ano) das Escolas Municipais, Estaduais, Particulares e APAE
do Município de Rio Verde de MT-MS, atingindo 70,5% de cobertura. As perdas
ocorreram em função da falta das crianças (5%) nos dias de exame e recusa
(24,5%) manifestada pelos pais.
Foram detectados 62 casos de Tracoma Inflamatório Folicular (TF),
obtendo-se a taxa de prevalência de 3,96% para o Município, sendo a menor
taxa de prevalência de 1,86% em uma escola particular Centro de Ensino
Reino do Saber e a maior Taxa de Prevalência na escola Estadual Vergelino
Mateus de Oliveira como mostra a tabela 01.
Tabela 1- Taxa de Prevalência nos alunos examinados por escolas, em
Rio de Verde de MT, Abril /2011
Escola
Nº
de Nº de Casos
Taxa de Prevalência
Examinados
APAE
46
01
2,17%
E.E.Tomaz B. Rangel
104
06
5,76%
E.E.Vergelino M. Oliveira
184
14
7,60%
E.M.Cesar Galvão
366
11
3%
E.M.José Duaili
147
04
2,72%
E.M.Aurelino A. Brito
73
02
2,73%
E.M.Mariza Ferzeli
242
13
5,37%
E.M.Crescêncio de Abreu
290
09
3,10%
C. de Ensino Reino do 111
02
1,80%
Saber
Total
1563
62
3,96%
Fonte: SMS
A inflamação Tracomatosa Folicular (TF) foi à forma encontrada em
100% dos casos, e somente em duas crianças (3,2%) foram encontrados sinais
e sintomas característicos do Tracoma Inflamatório Folicular, sendo que as
restantes sessenta crianças (96,8%) dos casos eram assintomáticas.
Na investigação dos contatos domiciliares foram encontrados 04 casos
de Tracoma Inflamatório Folicular, correspondendo à taxa de prevalência de
4,2% entre os 96 comunicantes examinados.
Em relação à análise dos dados por sexo, dos 62 casos de tracoma
diagnosticados, 40 eram do sexo feminino (64,5%) com uma prevalência de
2,7% e 22 do sexo masculino (34,5%) com uma prevalência de 1,3%, como
mostra no gráfico 2 abaixo.
Gráfico 2 – Número de Casos de Tracoma por sexo no Município de Rio
Verde de MT-MS, Abril/2011.
Fonte:SMS.
De acordo com a análise dos dados, constata-se que a prevalência do
tracoma inflamatório folicular varia de 0,06% na faixa etária de 13 a 15 anos e
1,8% na faixa etária de 07 a 09 anos,sendo que a idade de maior frequência dos
casos foi a de 07 anos com 27,4% dos casos(17) como mostra o gráfico 03.
Gráfico 3-Número de casos de Tracoma nos escolares do Município de Rio Verde de
MT por faixa etária, Abril/ 2011.
Fonte:SMS
Na reavaliação prevista após 06 meses de tratamento dos casos positivos
nas 62 crianças após exame ocular,foram detectados que 04 crianças ainda
permaneciam
com
tracoma
inflamatório
folicular,apesar
do
tratamento
prévio,sendo a taxa de prevalência de 0,3% para o Município,essas crianças foram
novamente medicadas e serão novamente reavaliadas em 03 meses.
DISCUSSÃO
A
discutido
busca ativa nas escolas,ocorreu conforme calendário previamente
com
Secretário
de
Educação,
Secretário
de
Saúde,Coordenadores,Diretores e Professores das Escolas,e após duas semanas
de reuniões com os pais ou responsáveis pelos alunos,porém a cobertura foi
insatisfatória,uma vez que a percentagem dos alunos examinados foi de
70,5%,com o agravante de que 24,5% foi por recusa dos pais,que mesmo após
orientação dos profissionais de saúde,ainda sim ,recusaram deixar seus filhos a
serem examinados e medicados.Isso serve de alerta para as próximas ações,no
sentido de intensificarmos nossas forças nessa área.
A taxa de prevalência do município de 3,96% está em um nível aceitável pelo
Ministério da Saúde que é de 5% porém ainda temos o desafio de ampliar esse
projeto a todos os estudantes do Ensino Médio e ainda sustentar uma taxa de
prevalência abaixo de 5% nos 03 anos seguidos,para assim recebermos a
Certificação do Município sem Tracoma.
Foram encontrados casos de tracoma em todas as escolas do município,
evidenciando que o tracoma é um problema homogeneo no município,atingindo
tanto crianças de escolas particulares e públicas,porém a nossa grande dificuldade
foi a falta de adesão de algumas escolas, o que dificulta o andamento do trabalho.
Com a baixa prevalência e com 100% dos casos detectados de tracoma
sendo como a forma clínica mais branda que é o tracoma inflamatório
folicular,podemos considerar que a doença no Município apresenta pequena
gravidade, no entanto se esses casos não tivessem sido diagnosticados e
tratados, com o tempo poderiam evoluir ,podendo levar a cegueira.
Alguns fatores apontam para a importância da busca ativa nas escolas e
para a necessidade da realização sistemática de investigação epidemiológica de
todos os casos detectados,sendo um deles o fato de 04 crianças apresentarem
após tratamento,reinfecção e ainda uma criança com presença de lesão
cicatricial(TS) e todos eles com ausência de sintomas patogênicos de tracoma.
A taxa de prevalência encontrada indicam que esforços devem ser
concentrados nas escolas onde a prevalência foi maior e onde detectamos casos
de reinfecção.
As atividades de vigilância epidemiológica do tracoma realizadas no
Município de Rio Verde de MT-MS,em especial as atividades de Educação em
Saúde
para
a
prevenção
e
o
tratamento da
doença,e a
intervenção
medicamentosa,promoveram uma redução quantitativa do agente etiológico
circulante,uma vez que a taxa de prevalência com todas as escolas foram
reduzidas após tratamento isso só ocorreu devido ao sincronismo das ações e ao
trabalho em equipe que permitem que os números fossem efetivamente reduzidos.
No decorrer desse processo pode-se perceber falhas no que se refere a
Educação em Saúde,portanto é necessário a concientização dos profissionais
sobre a importância da educação em saúde em sala de aula, e a criação de
parcerias com a Secretaria de Saúde para dinamizar o impacto dos conhecimentos
transmitidos as crianças para a prevenção da ocorrência de doenças,em especial
o Tracoma,as crianças por sua vez levariam seu conhecimento aprendido para
dentro do seus lares,ampliando a difusão de novos conceitos e habitos para a
promoção de saúde na sua família e comunidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Audria Almendro
Como a maioria das doenças infecto-contagiosas, o tracoma desenvolve-se
e propaga-se com mais facilidade em regiões cujo sistema de saneamento é
precário. Também são pertinentes à propagação a falta de informações
tipicamente observada em comunidades carentes.
Trazida provavelmente pelos imigrantes europeus no séc. XVIII, o tracoma
pode levar à cegueira se não for tratado a tempo. O problema consiste no
diagnóstico pois assemelha-se à conjuntivite podendo ser tratada de forma errônea
por leigos. A falta de informação tem sido um fator agravante na propagação da
endemia.
Dessa maneira, o trabalho nas escolas públicas voltado aos exames
dignósticos e conscientização da comunidade a respeito dos sintomas, tratamento
e profilaxia tende à diminuição da incidência da doença.
A proposta de parcerias com o poder público mostra-se imperativa nessa
sistemática, assim, pode-se evitar que tal doença afete o futuro de crianças e
jovens, sendo esses os principais acometidos por ela.
Espera-se que tal proposta estenda-se e seja uma dinâmica constante na
preservação da integridade física dos cidadãos brasileiros, seja contra o tracoma
ou qualquer outra enfermidade.
BIBLIOGRAFIA
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2.Lucena AR;Cruz AVV;Cavalcanti R. Estudo epidemiológicos do tracoma em
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3. Brasil.Ministério da Saúde.Caderno de Atenção Básica,Vigilância em Saúde
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5.Brasil,Ministério da Saúde.Plano de Eliminação do Tracoma como Causa de
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