Desafios prevenção

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A dependência de álcool e
outras drogas:
desafios na prevenção
MARICELMA BREGOLA
Alguns Dados
200
milhões de pessoas – quase 5%
da população entre 15 e 64 anos –
usam drogas ilícitas pelo menos uma
vez por ano.
Cerca de 4% da população mundial
entre 15 e 64 anos usa cannabis
enquanto 1% usa estimulantes do
grupo anfetamínico, cocaína e
opiáceos.
O
uso de heroína é um grave
problema em grande parte do
planeta – 75% dos países enfrentam
problemas com o consumo da droga
(UNODOC, 2008).
2 bilhões de pessoas consomem
álcool. O uso indevido é contribue
para a diminuição da saúde mundial,
sendo responsável na América Latina
por cerca de 16% dos anos de vida
útil perdidos, índice 4 vezes maior do
que a média mundial.
Álcool
e cigarro podem retardar o
início da puberdade.
No Brasil morrem cerca de 200mil
pessoas por ano em consequência do
uso do tabaco
No Brasil 70% dos acidentes fatais
de trânsito estão relacionados ao
consumo de álcool e de outras
drogas (DETRAN, 2007).
Droga
tem origem na palavra droog
(holandês antigo) que significa folha
seca, alguma coisa seca (SENAD, p.7,
2008);
na
Grécia Antiga, a droga,
denominada pharmakom, tinha duplo
significado: remédio e veneno.
Conceito
O mais comum para se referir a uma
droga, é “toda substância que provoca
alterações psico-químicas no organismo,
ou seja, alterações nos sentidos e no
funcionamento do organismo” (OMS,
1989).
em vigor, pela OMS é: qualquer
substância natural ou sintética que,
administrada por qualquer via no
organismo, afeta sua estrutura ou função.
Classificação
1
quanto à origem;
2 ao aspecto legal;
3 mecanismos de ação e efeitos,
e ainda;
4 quanto ao local de atuação no
cérebro.
Quanto à origem
Naturais - plantas psicoativas, matéria-prima usada
diretamente como droga ou extraída e purificada.
(maconha, cogumelos e trombeteira (chá ), ópio papoula do oriente, tabaco e folhas de coca).
Semissintéticas - resultado de reações químicas
realizadas em laboratórios utilizando drogas naturais.
cocaína , crack, tabaco (cigarro), heroína (ópio) e
álcool.
Sintéticas - produzidas unicamente em laboratório
por manipulações químicas. LSD-25, ecstasy, os
calmantes e os barbitúricos, ou remédios para dormir,
ice e anfetaminas com finalidade terapêutica.
Quanto à legalidade
Lícitas
- produção, comércio e uso
não são considerados crime.
(tabaco, cafeína e álcool)
Ilícitas - produção, comércio e uso
são considerados crime, proibidas
por leis específicas. “lei n.º
11.343/06” (anexo 4).
maconha, cocaína, crack, LSD,
ecstasy, mescalina.
Quanto aos mecanismos de
ação e efeitos
Depressoras
- redução e
lentificação do funcionamento do
SNC, diminuição do ritmo de ações e
funções orgânicas de modo geral,
pessoas relaxadas, sonolência,
dificuldade na aprendizagem e
memória, depressão, agressividade,
paranóia,
dificuldades de coordenação motora,
problemas vasculares, digestivos.
Algumas dessas substâncias são
também chamadas de “sedativos” ou
“hipnóticos”. Várias delas são usadas
com fins médicos, como os
benzodiazepínicos, os opiáceos, os
indutores de sono e anestesia.
Ex:álcool, benzodiazepínicos, opiáceos
(morfina, codeína), inalantes.
Estimulantes
– acelera o
funcionamento mental e modificam o
comportamento. - agitação,
excitação, insônia, inapetência e
alterações de funções de raciocínio,
emoções (idéias paranóides),visão e
audição (alucinações), provoca
estímulos intensos no sistema de
recompensa cerebral, induzindo a
estados de euforia.
As
consequências nos sistemas
orgânicos são danos no coração,
artérias, cérebro, pulmões e sistema
reprodutivo.
A abstinência pode levar a
irritabilidade, agressividade e grande
compulsão pelo consumo (“fissura”
ou ”craving”).
Ex: anfetamina, cocaína (crack)
cafeína, nicotina.
Alucinógenas
ou perturbadoras causam alterações no funcionamento
cerebral. -fenômenos de alteração da
percepção de sons, imagens,
sensações táteis e do senso de
espaço e tempo, a crises de pânico,
delírios e alucinações. Esse conjunto
de efeitos caracteriza um estado que
os usuários conhecem como
“viagem”.
Causam distorções qualitativas no
funcionamento cerebral, delírios,
alucinações, alteração do humor
pensamento, e memória, surtos psicóticos
em pessoas vulneráveis, náuseas, vômitos,
boca seca, hipertermia, dor abdominal,
sudorese
São chamadas de alucinógenas,
psicodélicas ou psicodislépticas e psicóticomiméticas.
Ex: LSD-25, maconha, ecstasy, mescalina,
cogumelos (psilocibe), anticolinérgicos,
ayahuasca.
Quanto ao local de atuação
no cérebro
Drogas
ou mesmo estímulos
ambientais reconhecidos pelo
organismo como prazerosos, geram
mudanças no cérebro, liberando
substâncias químicas chamadas
“neurotransmissores” – a dopamina,
responsável pela comunicação entre
os neurônios e que aumenta a
sensação do prazer.
As
drogas agem sobre as estruturas
do cérebro principalmente nas áreas
corticais do cérebro e nas vias
mesolímbicas.
Este sistema é chamado de Sistema
de Recompensa Cerebral - querer
repetir o ato para ter uma sensação
de bem-estar, para aliviar sensações
ruins. Envolve com o Sistema
Límbico (associado às emoções) e os
principais centros responsáveis pela
memória (amígdala e hipocampo).
Tolerância/Sensibilização
Necessita
aumentar sucessivamente
a dose para obter o efeito desejado.
Isto é conhecido como tolerância,
estado que leva o usuário a consumir
quantidades cada vez maiores da
mesma droga ou a recorrer a
substâncias cada vez mais fortes
para obter o mesmo efeito. - drogas
depressoras como benzodiazepínicos,
barbitúricos e altas doses de álcool
O
efeito inverso ao da tolerância –
ocorre um aumento do efeito depois
de repetidas administrações. Esse
processo é chamado de
Sensibilização e ocorre comumente
com drogas estimulantes, como
cocaína e anfetamina, ou com doses
baixas de álcool.
Abstinência
Diminuição
nos níveis de dopamina
causando uma sensação de
desprazer intenso, que poderá
desencadear um forte desejo (fissura
ou craving) de usar a droga.
Síndrome de abstinência - conjunto
de sintomas desagradáveis quando o
usuário suspende total ou
parcialmente o uso de uma droga
consumida há algum tempo.
Dependência
Estado psíquico e ou físico resultante
da interação de um organismo vivo
e uma droga, caracterizado por um
conjunto de respostas comportamentais
que incluem a compulsão a consumir a
substância de forma continuada, com a
finalidade de experimentar seus efeitos
psíquicos ou de evitar o desconforto que
sua falta ocasiona.
A OMS, considera dependente, ao ser
observados pelos menos três dos
seguintes sinais:
forte
desejo ou cpto compulsivo para
consumir a substância;
dificuldades
em controlar o cpto de
consumir a substância em termos de
início, término e níveis de consumo;
estado
de abstinência fisiológico, qdo
o uso da substância cessou ou foi
reduzido, como evidenciado por
síndrome de abstinência característica
da substância, ou o uso da mesma
substância com a intenção de aliviar
ou evitar sintomas de abstinência;
evidência de tolerância, de tal forma
que doses crescentes da substância
psicoativa são requeridas para
alcançar efeitos originalmente
produzidos por doses mais baixas;
abandono
progressivo de prazeres e
interesses alternativos, em favor do
uso da SPA., aumento da quantidade
de tempo necessário para obter ou
ingerir a substância ou para se
recuperar de seus efeitos;
persistência no uso da substância, a
despeito da evidência de
consequências manifestamente
nocivas, tais como:
danos ao fígado, por consumo
excessivo de bebidas alcoólicas;
estados de humor depressivos
decorrentes de períodos de consumo
excessivos da substância; ou
comprometimento do funcionamento
cognitivo, relacionado à droga. Nesse
caso, deve-se fazer esforço para
determinar se o usuário estava
realmente (ou se poderia esperar
que estivesse) consciente da
natureza e extensão do dano.
Aspectos Biológicos
A
dependência física é caracterizada pela
presença de sintomas físicos
extremamente desagradáveis que surgem
quando o indivíduo interrompe ou diminui
de forma abrupta o uso da droga, o que
constitui na síndrome de abstinência
Co-Dependência/CoMorbidade
Quando
um parente, ou pessoa
próxima do dependente de drogas,
tende a perpetuar (mesmo que
inconscientemente) a dependência
daquela pessoa e/ou retardar seu
processo de recuperação.
Co-dependência -distúrbio de
personalidade diagnosticado por meio
de 5 sinais básicos:
Auto-estima se baseia na habilidade
que demonstra em controlar
sentimentos das outras pessoas
diante de situações adversas;
Supõe responsabilidade excessiva de
satisfazer as necessidades das outras
pessoas, aceitando deixar de lado as
próprias;
Envolvimentos
com pessoas que
apresentam distúrbios de
personalidade;
Ansiedade e distorções de limites
sobre intimidades e separações;
Ter persistido em relacionamentos
com dependente de drogas, por pelo
menos dois anos sem procurar
ajuda.
Co-morbidade
definida
como a concomitância no
mesmo indivíduo, de transtornos
físicos de saúde (doenças clínicas),
psicológicos e sociais associados ao
uso abusivo de drogas.
O uso abusivo de aumenta o risco de
surgimento ou agravamento de
transtornos mentais.
Recaídas
A
tendência atual é considerar a
recaída ou as recaídas como um
processo e não como um fracasso.
Faz parte do aprendizado cujo
objetivo é atingir uma vida de
melhor qualidade.
Prevenção de Recaída
Conjunto de habilidades e modificações
no estilo de vida da pessoa. Dizemos,
de outro modo, que a prevenção de
recaída é um programa de autocontrole
e manutenção que visa à:
1. aquisição de habilidades para lidar
com as situações de risco;
2. modificação do estilo de vida.
Usuários
Experimentador
Usuário
ocasional
Usuário habitual
Usuário dependente
Fatores de risco
Circunstâncias sociais, familiares ou
características da pessoa que a tornam
mais vulnerável a assumir cptos
arriscados, entre eles, usar álcool e outras
drogas:
Uso abusivo de álcool e outras drogas pelos
pais;
Pais com transtornos psiquiátricos;
Regras familiares rígidas ou ausência de
regras e limites (OMS, 1989; NIDA, 2002).
Fatores de proteção
Equilibram as vulnerabilidades,
reduzindo a chance de uma pessoa
usar álcool e outras drogas:
Pais que acompanham atividades dos
filhos;
Regras claras e negociadas;
Envolvimento afetivo com os filhos
(OMS, 1989; NIDA, 2002).
PREVENÇÃO AO USO
INDEVIDO DE DROGAS
A questão é profunda, envolve lidar
com valores de cidadania, éticos,
enfim envolve a educação das
pessoas. Deve-se lançar mão de
todos os meios disponíveis e
possíveis para conseguir resultados
concretos. Significa dizer que é
preciso associar diferentes áreas do
conhecimento científico e diferentes
segmentos da organização social.
Prevenção
Pode ser classificada em três níveis:
Prevenção
Universal
Prevenção Seletiva
Prevenção indicada
Prevenção Primária
É
o conjunto de ações que procura
evitar a ocorrência de novos casos
de uso abusivo de psicotrópicos ou
até mesmo um primeiro uso
Prevenção Secundária
É
o conjunto de ações que procuram
evitar a ocorrência de complicações
para as pessoas que fazem uso
ocasional de drogas e que
apresentam um nível relativamente
baixo de problemas
Prevenção Terciária
É
o conjunto de ações que, a partir
de um problema existente, procura
evitar prejuízos adicionais e/ou
reintegrar na sociedade os indivíduos
com problemas sérios. Também
busca melhorar a qualidade de vida
dos usuários junto à família, ao
trabalho e à comunidade de forma
geral.
Redução de Danos Secundários ao
Uso Indevido de Drogas
As políticas de redução de danos
reconhecem que as pessoas usam, e
muitas delas continuarão usando
drogas, independentemente das
intervenções convencionais, que em
geral apresentam baixa efetividade.
FORMAS DE PREVENIR
Na
família
Na comunidade
Na escola
No trabalho
Na mídia
Na saúde
Rede de Atenção
Atenção
básica
Urgência e emergência
Serviços ambulatoriais especializados:
CAPS
SERVIÇOS HOSPITALARES
REDE COMPLEMENTAR OU
DE SUPORTE SOCIAL
Grupos
de Mútua Ajuda
Comunidades Terapêuticas
Muito obrigada
[email protected]
Fone:
8402-4440
9904-2388
Ansiolíticos
Conhecidos por tranqüilizantes são medicamentos que
atuam no sistema nervoso sobre a ansiedade e a tensão,
trazendo ao indivíduo uma sensação de calma.
A utilização dos ansiolíticos de forma indiscriminada e
inadequada, traz prejuízos na aprendizagem e memória
do indivíduo, e nas funções psicomotoras.
Também a mistura de ansiolíticos benzodiazepínicos
com bebida alcoólica, que pode levar o indivíduo a graves
problemas médicos. O álcool, depressor do sistema
nervoso central potencializa os efeitos dos ansiolíticos.
Anticolinérgicos
Os naturais (saia branca, lírio, trombeta de anjo)
ou sintéticos (medicamentos para Mal de Parkinson,
cólicas estomacais ou intestinais, e em colírios para
dilatar a pupila), em ambos os tipos os efeitos são
os delírios e as alucinações. Os sintomas e sinais após
O uso são pupilas dilatadas e sem reflexos, visão
borrada, boca e narinas secas, dificuldade respiratória,
taquicardia, diminuição da pressão sangüínea, e
hipertermia. Utilizados a longo prazo, a pessoa fica
em estado de desinteresse e desorientação, podendo
ser explorada por outros, e ainda prejudicando o seu
desempenho acadêmico ou ocupacional
Cocaína
Substância capaz de estimular o sistema nervoso
central, causando aceleração do pensamento,
inquietação psicomotora, aumento do estado de alerta,
inibição do apetite, perda do medo e sensação de poder.
As sensações agradáveis duram curto período de
tempo, e após seus efeitos, pode provocar depressão,
necessitando de outras doses da droga para voltar a
sensação agradável.
A cocaína pode ser aspirada, injetada ou fumada
(sob a forma de crack).
Cocaína
Com uso contínuo complicações cardiovasculares,
respiratórios, gastrointestinais, perda da capacidade
sexual, a depressão, ansiedade, irritabilidade,
agressividade, dificuldades de concentração, e paranóia.
Na dependência, o indivíduo limita os seus cptos apenas
para a busca e a utilização da droga.
Ecstasy
Inicialmente utilizada como moderador de apetite,
Hoje é extensamente usada em raves e casas noturnas.
Os efeitos agudos são intensa hipertermia, (40 graus),
taquicardia e elevação da pressão arterial, alucinações,
aumento da atividade física e insônia. A longo prazo
hepatopatias, cardiopatias, emagrecimento, transtornos
psiquiátricos e lesão cerebral.
LSD
Substância sintética, provoca grandes alterações mentais.
Alucinações na área visual ou auditiva. Intensa euforia
intercalada com sentimentos de tristeza, medo e
persecutóriedade. Efeitos agudos, pupilas dilatadas,
aumento da temperatura corporal e da pressão arterial,
taquicardia, sudorese, perda de apetite, insônia, boca
seca, tremores, alteração na percepção temporo-espacial
e corporal, despersonalização, sinestesia (mistura de
informações sensoriais, como “ouvir uma cor”, “ver um
som”). Os crônicos fadiga, tensão, transtornos
psiquiátricos, “flashbacks”(sintomas psíquicos de uma
experiência anterior, sem ter utilizado a droga ),
ncapacidade de perceber e avaliar situações de risco.
Anfetaminas
Estimulantes, provocando aumento da atividade cerebral,
inibe a fadiga, a fome, não tem necessidade de sono,
fala mais, etc. Efeitos agudos são euforia, aumento da
vigilância e da atividade motora, melhora o desempenho
atlético, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento da
pressão arterial e da temperatura do corpo, podendo
levar a convulsões. Com o uso prolongado perda de
peso, hipertensão, agressividade, irritabilidade,
sentimentos persecutórios, tremores, respiração rápida,
desorganização do pensamento, e repetição compulsiva
de atividades.
Esteróides anabolizantes
Substitui a testosterona (hormônio masculino).
São 2 tipos os efeitos: o anabólico (do crescimento
muscular) e androgênico (desenvolve as características
sexuais masculinas, crescimento de pelos, barba, voz
grossa) Uso indevido por homens reduz esperma,
impotência sexual, dificuldades ou dor ao urinar, calvície,
e ginecomastia (crescimento das mamas). Em mulheres
engrossa a voz, pêlos no corpo e face, perda de cabelo,
diminui os seios. Em adolescentes interrompe o
crescimento. Em adultos, câncer no fígado, problemas na
coagulação do sangue, acne, colesterol, hipertensão,
ataque cardíaco, agressividade, alteração do humor,
distração, problemas de memória.
Maconha
- - Cannabis sativa
Planta que produz mais de 400 substâncias químicas,
entre elas, o THC ( tetrahidrocanabidol),
Efeitos agudos: despersonalização, desrealização, ilusões
(visuais/auditivas) transitórias, excitação psicomotora,
euforia, irritabilidade, aumento da sensibilidade aos
estímulos sensoriais, maior percepção de cores, sons,
texturas, paladar, apetite, boca seca, tosse, percepção do
tempo mais lenta, aumento da capacidade de introspecção,
de ser absorvido por sensações de conteúdo sensual, do
desejo sexual, da auto confiança, sensação de relaxamento,
flutuar, comprometimento da memória recente, da
motricidade, conjuntivite, pupilas dilatadas, taquicardia,
alteração da pressão arterial (hipotensão ortostática)
Maconha
Efeitos Crônicos: comprometimento da imunidade, aumento
de infecções bacterianas e virais carcinogênese, mutação
Celular, hipertensão arterial, diminui a testosterona e a
produção de esperma, desorganização do ciclo ovulatório.
Uso na gravidez: hipóxia fetal, comprometimento do
desenvolvimento fetal, baixo peso ao nascimento.
Bronquite crônica, câncer pulmonar, faringite, sinusite.
Uso na adolescência apresenta dificuldades sociais e
Interacional, piora do desempenho escolar e desemprego
na vida adulta.
Tabaco
A planta Nicotiana tabacum, contém substâncias altamente
tóxicas, a nicotina, terebentina, formol, amônia, naftalina, etc.
Droga que causa tolerância e dependência. Os efeitos
agudos do tabaco são leve taquicardia, hipertensão,
aumento da respiração e da atividade motora, dificuldade
de digestão, insônia, tontura e inibição do apetite.
Os efeitos causados pelo seu uso contínuo são doenças
cardíacas, bronquite crônica, enfisema pulmonar, derrame
cerebral, úlcera digestiva, diversos tipos de câncer,
diminuição da longevidade.
Álcool
Drogas lícita o que facilita a aquisição e uso indiscriminado
Pela população. Vista como um problema, quando utilizado
de forma exacerbada. Os efeitos incluem duas fases:
estimulante e depressora. Fase estimulante - a euforia,
desinibição social e facilidade para falar em público.
Fase depressora - falta de coordenação motora, sonolência
e descontrole. Acentuado consumo do álcool, pode levar
ao coma. Age diretamente no fígado, coração, vasos, e
parede de estômago, e seu uso prolongado pode
desencadear patologias em cada um deles.
Opiáceos
Drogas derivadas do ópio, podendo ser naturais (como a
morfina e a codeína) ou semi-sintéticos (heroína, alteração
da morfina). São drogas sedativas, que induzem o sono, e
analgésicas, utilizadas para tratamento médico. Alto poder
de dependência. Efeitos agudos, a euforia, intensa sensação
de prazer, distanciamento da realidade, chegando a
sentimentos de mal-estar, irritabilidade, depressão, miose
(contração da pupila), sonolência excessiva, inconsciência,
bradicardia, depressão respiratória, convulsões, coma e
morte. O uso prolongado dos opiáceos levam ao aumento
da tolerância e conseqüente dependência, prisão de ventre
crônica, problemas digestivos, dificuldades visuais e total
distanciamento da realidade
Tratamento
Complexo, e seu sucesso e efetividade estão intimamente
ligados ao grau de motivação do indivíduo.
Após avaliação do quadro, o tratamento mais indicado
deve ser discutido com a equipe multidisciplinar, o
dependente e sua família.
Ambulatorial = CAPSad – Cursos de Psicologia
A internação é parte do tratamento, e deve ser utilizada
para desintoxicação e quando o dependente apresenta
sintomas de abstinência intensos, ou quadros psiquiátricos
devido ao uso excessivo de drogas.
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