Os Limites do Meio Ambiente e o Futuro na Terra

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Os Limites do Meio Ambiente e o Futura na Terra
NASCIMENTO; Francisco da Conceição
Resumo
A sobrevivência no planeta torna-se desafiadora e imprevisível, como será a vida na
terra em um futuro próximo? O ser humano como espécie mutante conseguira adaptarse a nova realidade climática dos próximos 50 anos, pessoas morrem sejam de frio ou
calor em alguns países do mundo. Espécies de animais, corais e plantas desaparecem
comprovando a teoria da evolução do naturalista Charles Darwin, os desafios do homem
na terra são três os principais, diminuir a pobreza em nível mundial, garantir
disponibilidade de recursos para gerações futuras, não jogar na atmosfera mais resíduos
que a sua capacidade de absorver.
Introdução
Aumento da população mundial, poluição pela queima de combustíveis fósseis,
desmatamentos, qual o resultado desta combinação degradante para o meio ambiente?
São estes os principais contribuintes para o desequilíbrio ambiental, os efeitos são
conhecidos e previsíveis, secas, fome, extinção de espécies, desaparecimento de recifes
de corais, desertificação, maior intensidade nos fenômenos da natureza com maior
poder de destruição como furacões, tufões, tempestades, secas em lugares como
Amazônia, perca de lavouras, fome, pobreza. Os danos provocados pelo desequilíbrio
climático têm provocado prejuízos irreparáveis á sociedade, e dificultado a vida na terra.
O conjunto dos elementos conhecidos como biosfera, tecnosfera e sociosfera que
compõem a parte da terra em que habita a vida, este sistema tem sofrido alterações
drásticas e faz necessário um equilíbrio entre estes três sistemas de coisas, garantir o uso
dos recursos naturais respeitando a capacidade do planeta em absorver resíduos e repor
estes recursos garantido assim a disponibilidade de recursos naturais para gerações
futuras, reduzir a pobreza em nível mundial, são alguns dos desafios enfrentados hoje
pelas organizações mundiais com poder para interferia no sistema socioeconômico,
cultura e religioso, com o inicio da Revolução Industrial a terra passou por um período
poluidor que causou a elevação na temperatura do planeta, isso aconteceu devido o
aumento na produção de CO2, lançado na atmosfera provocando o efeito estufa,
responsável pela destruição da camada de ozônio responsável por filtra os raios solares
que atingem a crosta terrestre.
Atualmente percebe-se uma preocupação mundial com a conservação do meio ambiente
a partir de 1956 em Londres pela primeira vez é criado uma lei conhecida com Lei do
Ar Puro, isso ocorreu devido a reincidência de uma inversão térmica causando a morte
de 4.000 pessoas e outros 20.000 com saúde afetada, até então o meio ambiente era tido
como um bem livre, aparte de então passa a observar os custos e prejuízos transferidos
para os demais setores da sociedade, na segunda metade da década de 1960 com a
publicação do livro Primavera Silenciosa da escritora americana Rachel Carson surgem
debates e conferencias mundiais tratando da questão ambiental.
Inicialmente são desenvolvidas tecnologias capazes de minimizar os efeitos da poluição,
as causas só são tratadas posteriormente com a preocupação de criar um processo
produtivo mais limpo e eficiente capaz de utilizar melhor à matéria prima, desta forma a
poluição passa a ser vista como desperdício de matéria prima não utilizada, ineficiência
no processo de produção.
Desenvolvimento
O impacto humano no planeta tem sido uma das causas do aquecimento global,
Richard¹ 2006 defende que: o consumismo e os meios de transportes, o resultado desta
combinação com o aumento populacional tem contribuído diretamente para o problema
climático enfrentado pelo planeta, as conseqüências da pegada ecológica na biosfera
causando um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, os resultados para ele são
imprevisíveis e desafiadores.
Por tanto, el problema de la superpoblación ha sido estudiado desde hace muchos
años. Sin embargo, el planteamiento general ha sido si era posible mantener a la
creciente población con los recursos que pudieran generarse. En condiciones ideales
la respuesta a esa pregunta es afirmativa. O sea, puede parecer fácil demostrar
teóricamente que, incluso el doble de la población actual del planeta podría ser
mantenida con sólo repartir equitativamente la riqueza, reducir el consumo de carne
al mínimo y aplicar las técnicas más modernas en todos los cultivares. En la
práctica, hay muchas razones que demuestran que el problema de la superpoblación
es muy grave y sin fácil solución. (Gomés 2011)
Para (Gomés 2011), afirma que os estudos e preocupações com o crescimento
populacional no planeta tem sido matéria de estudos há muitos anos, seria fácil
solucionar o problema da pobreza no mundo dividindo igualmente entre os habitantes
da terra todas as riquezas existentes, no entanto é um problema de alta complexidade e
com difícil solução pratica.
Se acreditarmos que o tamanho da 'pegada' – ecológica – humana é um problema
grave, e há muitas provas de que isso é fato, então a visão racional seria que, ao lado
de um pacote de medidas para reduzir as pegadas por pessoa, a questão da
administração da população também fosse enfrentada. (Richard 2006)
Para ele o aumento populacional precisa ser administrado, uma vez que a população
mais que dobrou de 1960 para 2006 e pode chegar a 8 bilhões em 2050 faz uma reflexão
sobre o consumo em massa de uma população deste tamanho e os custos financeiros
para manter uma qualidade de vida aceitável ao ser humano, percebe-se que hoje uma
população de pouco mais de 6,5 milhões de pessoas, como provas, presenciamos fome,
miséria, escassez de água, aumento de doenças infecciosas, sem falar nos problemas
climáticos que são cada vez mais devastadores, afirma também que estamos em situação
insustentável os limites de manutenção do planeta estão esgotado.
A não ser e até isso mudar [sic], reuniões como a de Montreal – sobre as mudanças
climáticas –, que enfrentam apenas parte do problema, terão, na melhor das
hipóteses, um sucesso limitado, com o bem-estar e a qualidade de vida das gerações
futuras como vítimas inevitáveis. (Idem)
O autor afirma ainda que o tema da superpopulação não tenha feito parte dos
movimentos ambientais desta forma inviabiliza parcialmente a solução do problema
climático no planeta, “somente uma diminuição na quantidade de indivíduos é capaz de
trazer a pegada ecológica para baixo” para o enfrentamento desta questão é
fundamental para manter qualidade de vida para as gerações futuras garantindo assim
bom uso dos recursos naturais e mantendo uma população que a terra tenha capacidade
de garantir sustentabilidade e qualidade ambiental.
“Reuniões como a que consta em Montreal que abordam apenas parte do problema
terá resultado limitada a no máximo um sucesso muito modesto (idem)
Esta questão e de alta complexidade por envolver setores da sociedade e lideres de
diferentes ideologias como, religiosas, filosóficas, moralistas e políticas, de fato isso se
faz necessário para envolver a o tema da superpopulação no debates ambientais e propor
soluções para este problema como um dos agravantes para os problemas ambientais
enfrentados pelo planeta. Para cúpula como a de Montreal que aborda apenas parte dos
problemas terá pouco sucesso colocando em risco o bem estar e a qualidade de vida de
gerações futuras.
União Europeia² elaborou um plano de ação visando aceitação e promoção de
tecnologias limpas por parte de administrações nacionais e regionais bem como os
setores industriais, e partes interessadas. O plano de ação tende fazer da União Européia
líder mundial em produção e exportação de tecnologias limpas ou ambientalmente
corretas, abrindo para conhecimento e troca de experiências suas portas de produção
destas tecnologias.
Este plano de ação prevê onze ações no sentido de promover o desenvolvimento e
aceitação de tecnologias ambientalmente corretas, dentre estas ações podemos destacar
três principais:
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O lançamento de três plataformas tecnológicas, reunindo investigadores, empresas, instituições
financeiras, decisores e outras partes interessadas, para construírem uma perspectiva a longo
prazo das necessidades de investigação nesse domínio e da futura evolução do mercado – o
arranque das plataformas tecnológicas para as células de hidrogênio e combustível, e os sistemas
fotovoltaicos já está planeado para os primeiros meses de 2004; no início de 2005, será lançada
uma plataforma semelhante para as tecnologias da área do abastecimento de água e do
saneamento básico;
A definição e a adoção de objetivos de desempenho ambiental ambiciosos para determinados
produtos, processos e serviços. Desse modo, [será facilitada] sua aceitação pelas empresas e
pelos consumidores, como demonstrado, por exemplo, pela aposição de rótulos indicativos do
consumo de energia nos frigoríficos.
A mobilização de instrumentos financeiros, dentro e fora da UE, que permitam partilhar os
riscos do investimento em tecnologias ambientais, com especial incidência nas alterações
climáticas, na energia e nas pequenas e médias empresas; o Banco Europeu de Investimento, o
Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento – BERD – e os mecanismos de
financiamento decorrentes do Protocolo de Quioto – Clean Development Mechanism e Joint
Implementation – deverão contribuir para a execução desta ação.(União Europeia, 2004)
Percebe-se no Plano de Ação uma forte preocupação com a questão ambiental, no
entanto, apenas com tecnologias que minimizem emissão de poluentes na atmosfera,
não abre questão para o problema da superpopulação do planeta que também contribui
para o aquecimento global, e degradação do meio ambiente esgotando a possibilidade
do planeta garantir qualidade de vida para a população mundial e meio ambiente
saudável para futuras gerações.
A economia de energia nos processos industriais ou o desenvolvimento de novos
veículos limpos são formas de combater as alterações climáticas que,
simultaneamente, reduzem os custos gerais para os consumidores e para toda a
sociedade. (União Européia. 2004)
Para União Européia promover tecnologias ambientalmente correta é tão importante
quanto o crescimento econômico, mesmo com essa visão de sustentabilidade afirmam
que é necessário dissociar crescimento econômico de impactos ambientais negativos.
Com esta visão tentam abrir novos mercados, inovações tecnológicas e geração de
empregos mais qualificados, porém é impossível termos um meio ambiente sustentável
com exceções para desastres ambientais sejam eles qual forem.
“Todas as tecnologias cuja utilização causa menos danos ao ambiente do
que as alternativas existentes”(Idem).
A afirmativa acima é a definição de tecnologia ambiental no Plano de Ação montado
pela “UE”, porém não atende as necessidades de reconstrução do meio ambiente para os
dias atuais uma vez que considera qualquer tecnologia menos poluente que as existentes
como tecnologia ambiental, estão incluídas neste conceito tecnologias que gerenciam
emissão de poluentes, gestão de resíduos, produtos e serviços realizados com economia
de energias, água e com menos recursos, biocombustível, tecnologias integradas,
processos de saneamento do solo mesmo que isso signifique, meio per cento menos que
as existentes, são consideradas tecnologias ambientais. A UE Afirma que estas
tecnologias podem estar presentes em toda atividade econômica e todos os setores da
sociedade, contribuído para redução no consumo de energia, de recursos e reduzir a
emissão de gazes poluentes e a quantidade de resíduos.
Alguns obstáculos precisam ser quebrados para que o desenvolvimento, promoção e
generalização das tecnologias ambientais aconteçam dentre eles podemos destacar:
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Obstáculos econômicos, desde os preços do mercado que não refletem os custos externos dos
produtos ou serviços – como os custos dos cuidados de saúde devido à poluição urbana – até o
custo mais elevado dos investimentos em tecnologias ambientais devido a seu risco estimado, ao
montante do investimento inicial ou à complexidade da mudança das tecnologias tradicionais
para as tecnologias ambientais;
Os regulamentos e normas, que também podem funcionar como barreiras à inovação quando são
ambíguos ou demasiado detalhados, ao passo que uma boa legislação pode estimular as
tecnologias ambientais;
Esforços insuficientes no nível da investigação, aliado ao deficiente funcionamento do sistema
de investigação nos países europeus e às deficiências no nível da informação e da formação;
Pouca disponibilidade de capital de risco para se poder passar da fase de projeto para a linha de
produção;
Falta de procura do mercado por parte do setor público e também dos consumidores. (idem..)
Com a diminuição ou extinção destes obstáculos ainda assim é necessário um esforço
concentrado da União Européia para a consolidação e implantação das metas adotadas
como solução para o problema ambiental pelo plano de ação, para obterem resultados
satisfatórios as fontes de financiamento europeu para investigação e desenvolvimento de
tecnologias limpas torna o processo de inovação em tecnologia ambiental factível
concretizando o sonho europeu em liderar o mercado mundial em tecnologia
ambientalmente correta.
O objetivo principal em promover tecnologias ambientais pela “UE” esta voltado para o
interesse econômico fazendo deste bloco econômico o mais dinâmico e competitivo do
mundo até o ano de 2010 visava o Plano de Ação, desta forma promoveria o
crescimento econômico e o emprego na região.
As etapas seguintes do plano de ação foram voltadas para a implantação prática das
ações elaboradas iniciando pela criação das plataformas tecnológicas, como dever dos
estados membros participarem de forma recíproca na troca de informações sobre
melhores praticas e mensurar o progresso do plano de ação.
Conclusão
O desequilíbrio climático é uma realidade, rios secando na Amazônia, falta água no
Nordeste e Sudeste do País com as secas que castigam estas regiões, animais morrem
com sede, lavouras são devastadas por friagem, pessoas morrem por excesso de calor
nos EUA, Rio de Janeiro tem o verão mais quente dos ultimo 30 anos, são algumas
reportagem que denunciam o aquecimento global.
A superpopulação mundial motivada pelo consumismo, produzindo toneladas de lixo
diariamente para armazenar aonde? Os meios de transportes utilizadas para transportar
pessoas, bens de consumo, insumos, produtos, industrias lançando diariamente CO2 na
atmosfera agravando a situação da camada de ozônio, até quando o planeta suporta esta
situação, estamos realmente no limite que o planeta suporta? Ou será que já
ultrapassamos a capacidade suportável pela Terra?
Richard defende que diminuindo a pegada humana será possível garantir para gerações
futuras qualidade de vida caso isso não aconteça, será impossível o bem estar de futuras
gerações no planeta, vimos que um aumento de 2% na temperatura do planeta será
necessário as gerações futuras se adaptarem ao mundo, um processo de evolução da
espécie, que Darwin defendeu como uma evolução natural onde somente as espécies
mais fortes sobrevivem.
Para diminuir a pegada humana é necessário gerenciar o processo de natalidade, como
acontece na China onde um casal não pode ter mais de um filho, se faz necessário uma
medida drástica desse nível para garantir a sobrevivência no planeta para próximas
gerações. Isso é possível de acontecer envolvendo no debate ambiental o crescimento
populacional que pode chegar a 8 bilhões de seres humanos em 2050, como será
possível garantir a tanta gente, qualidade de vida, saúde, educação e trabalho e um meio
ambiente saudável.
As estratégias de preservação do meio ambiente adotada até os dias de hoje através de
tecnologias limpas tem surtido efeito parcial, no entanto ainda são tímidos resolvendo
parcialmente o problema climático, o que não é suficiente para garantir estabilidade
ambiental para futuras gerações e algumas espécies de animais e plantas.
Bibliografias
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Disponivel
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UNIÃO EUROPÉIA. Plano de ação da União Européia para incentivar as tecnologias
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[S.l.: s.n.].
UNIÃO EUROPÉIA. Plano de ação da União Européia para incentivar as tecnologias
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Disponívelvem:<http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/04/117&f
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