O estudo da Sociologia - Professor Dieikson de Carvalho

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SOCIOLOGIA NO
ENSINO MÉDIO
Prof. Dieikson de Carvalho
O estudo da Sociologia
Por
que estudar a sociedade em
que vivemos? Não basta vivê-la?
É
possível conhecer a sociedade
cientificamente?
A
sociologia serve para quê?
A Sociologia explica o que
parece óbvio a pessoas que
pensam que é simples, mas que
não compreendem quão
complicado é realmente a
estrutura social.
RICHARD OSBORNE
Breve histórico do surgimento
da Sociologia
Sociologia: “Autoconsciência crítica da
realidade social”. Ciência que estuda os
fenômenos sociais.
- A Sociologia procura emancipar o
entendimento humano sobre a sociedade
desvencilhando-se do senso comum.
Possui discursos e métodos científicos
próprios.
O estudo da Sociologia
A Sociologia como ciência é “filha” da
Modernidade, conseqüência das profundas
transformações na Europa do século XIX com as
chamadas Revoluções Burguesas.
Modernidade: conjunto de experiências
históricas ambíguas e conflituosas que
marcaram a sociedade européia em meados do
século XIX até a atualidade. Um período de
profundas transformações sociais, econômicas e
políticas.
REVOLUÇÕES BURGUESAS
A critério didático podemos
dividir o período das
revoluções burguesas em
três aspectos: econômico,
cultural-científico e
político.
1º Econômico
Corresponde ao longo processo de
superação da economia agrária feudal
(assentada sobre a servidão) que
desencadeou a chamada Revolução
Industrial.
Com o desenvolvimento do
mercantilismo e o acumulo de
capitais o modo de produção feudal
entra em colapso, transformando-se em
propriedade privada moderna.
Consequências da Rev Industrial
O fim do produtor independente
Êxodo rural e explosão demográfica urbana
Processo de proletarização
Miséria (doenças, prostituição, suicídios,
alcoolismo, violências, etc.)
Primeiras manifestações operárias (ludismo,
cartismo)
Criava-se uma sociedade altamente
competitiva e individualista
2º Cultural-Científico
Correspondente ao chamado Iluminismo
(França) fruto de um longo processo de
separação das concepções teológicas da
Igreja Católica (autoridade política da
época).
Com as transformações do renascimento
comercial e urbano surgem intensas
transformações culturais e na forma de conhecer
do homem (marco inicial com o
Renascentismo)
Instala-se um movimento anti-clerical
opondo-se diametralmente ao
teocentrismo.
O antropocentrismo inaugura um novo
tipo de pensamento voltado para o
homem como chave explicativa do mundo.
O conhecimento deixa de ser objeto de
revelação divina para ser interpretado pela
razão (Ciência).
3º Política
correspondente a
Revolução Francesa que
com os ideais iluministas
(liberdade, igualdade e
fraternidade) questionaram
a monarquia absolutista.
Foi um movimento que
contou com forte apoio
popular, mas de forte
caráter burguês.
Pensador: AUGUSTO COMTE
Em seu método, Comte propunha uma
metodologia da observação dos
fenômenos. Para ele o homem passou por
três estágios evolutivos:
1º Teológico: Infância – explicam
fenômenos naturais através da religião
2º Metafísico: Adolescência – buscam o
porquê das coisas através da filosofia.
3º Positivo (Científico): Adulto - não se
busca o porque das coisas, mas sim o
como.
Pensador: AUGUSTO COMTE
Comte ainda avaliou que a sociedade
possuía dois movimentos principais:
dinâmico e estático.
Movimento dinâmico (progresso): é o
responsável pela evolução social que
imprime sobre as sociedades as
transformações para estágios superiores e
mais complexos.
Movimento estático (ordem): é o
responsável pela organização e equilíbrio
do organismo que ajustaria a sociedade ao
seu melhor funcionamento harmônico.
UM FELIZ ANO PARA NÓS!!!
Prof. Dieikson de Carvalho
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