prêmio vitor mateus teixeira - Governo do Estado do Rio Grande do

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PRÊMIO
VITOR MATEUS TEIXEIRA
VENCEDORES 2012
PORTO ALEGRE
2012
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
Palácio Farroupilha - Praça Marechal Deodoro, 101
Porto Alegre, RS – CEP 90010-300 - Brasil
Fone: (51) 3210 2000
http://www.al.rs.gov.br
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP – Brasil)
R585p
Rio Grande do Sul. Assembleia Legislativa
PrêmioVitor Mateus Teixeira : vencedores 2012 /
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul ;
organização Divisão de Biblioteca. -- Porto Alegre:
CORAG, 2012. -- 72 p. : il.
Contém dados biográficos.
1. Prêmio artístico. I. Título. II. Teixeira, Vitor
Mateus.
CDU 869.0(816.5)
CDU: edição média em língua portuguesa
Sônia Domingues Santos Brambilla CRB-10/1679
Biblioteca Borges de Medeiros - ALRS
Capa: Bruna Machado
Fotografias: Divisão de Fotos - ALRS; imagens do Teixeirinha cedidas pela Fundação Vitor Mateus Teixeira; fotos enviadas pelos premiados para compor as biografias.
Os textos biográficos são de inteira responsabilidade dos autores.
Realização do Projeto e Revisão Final: Divisão de Prêmios - Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais (DRPAC) - ALRS
Organização: Divisão de Biblioteca - DRPAC - ALRS
Impressão: Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas - CORAG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL
MESA 2012
PRESIDENTE:
Dep. Alexandre Postal - PMDB
1a VICE-PRESIDENTE:
Dep. Zilá Breitenbach - PSDB
2º VICE-PRESIDENTE:
Dep. Alceu Barbosa - PDT
1º SECRETÁRIO:
Dep. Pedro Westphalen - PP
2º SECRETÁRIO:
Dep. Luis Lauermann - PT
3o SECRETÁRIO:
Dep. José Sperotto - PTB
4º SECRETÁRIO:
Dep. Catarina Paladini - PSB
1º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Álvaro Boessio
2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Luciano Azevedo
3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Raul Carrion
4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Carlos Gomes
Superintendência Geral
Superintendente: Fabiano Geremia
Superintendência de Comunicação Social e Relações
Institucionais
Superintendente: Marcelo Villas Boas
Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais
Diretor: Luiz Carlos Barbosa da Silva
Divisão de Prêmios - DRPAC
Coordenador: Flávio Dalbosco de Oliveira
SUMÁRIO
Apresentação
7
Vida e Obra de Teixeirinha
9
Cronologia
14
Imagens de Teixeirinha
17
Vencedores do Prêmio Vitor Mateus Teixeira
23
Documentos do Prêmio Vitor Mateus Teixeira
63
Resolução nº 2.708 de 19 de agosto de 1997
65
Resolução de Mesa nº 1.130 de 13 de novembro de 2012
67
Comissão Julgadora
69
Resolução de Mesa nº 1.146 de 11 de dezembro de 2012
70
APRESENTAÇÃO
Ao realizar o Prêmio Vitor Mateus Teixeira, neste ano de 2012, a
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul reafirma a perenidade de seu envolvimento com a cultura em duas dimensões. Por
um lado, mantém vivo o tributo que gaúchos e gaúchas prestam a
Teixeirinha, como ficou consagrado o cantor, músico e cineasta que
arrebatou plateias no Rio Grande, no Brasil e mesmo fora do País. De
outro lado, a distinção homenageia os artistas contemporâneos de sucesso justamente com o nome de alguém cuja trajetória foi coroada de
êxito, divulgando a cultura regionalista e o jeito do povo gaúcho viver.
Pois o Prêmio Teixeirinha é um estímulo para que instrumentistas,
cantores e cantoras, declamadores e declamadoras, compositores e
compositoras, além de veículos de comunicação que divulgam a nossa música, prossigam neste caminho, pesquisando e criando obras
musicais nas mais diversas vertentes da cultura gaúcha, seja ela
regionalista, nativista ou urbana.
Afinal, nosso Estado é feito de uma enorme diversidade musical,
onde se destaca a vitalidade dos gêneros tradicionalista e nativista, influenciados tanto pela cultura dos países vizinhos (Argentina e Uruguai)
como pela contribuição dos imigrantes alemães e italianos, dentre as
várias etnias que marcam nossas características. E essas raízes convivem harmonicamente com uma consistente e consolidada produção
musical urbana, que inclui todos os gêneros, do samba à MPB, passando pelo rock e pelo jazz.
Este volume da sétima edição do Prêmio Teixeirinha registra e
homenageia a todos esses artistas que, no dia a dia do seu trabalho,
desenharam e desenham esta rica paisagem de nosso horizonte cultural.
Deputado Alexandre Postal
Presidente da Assembleia Legislativa
do Estado do Rio Grande do Sul
VIDA E OBRA DE
TEIXEIRINHA
TRIBUTO A TEIXEIRINHA
Houve um tempo sem Internet, quando a TV recém prosperava
no Brasil e a comunicação tinha na distância seu maior obstáculo. Foi
nessa época, pelas ondas do rádio, na cidade de Passo Fundo, que a
voz de Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, alcançou o país. O cantor,
músico e compositor e, mais tarde, ator e cineasta, embora nascido
em Rolante, em 3 de março de 1927, adotou Passo Fundo, antiga
paragem de tropeiros paulistas no planalto médio do Rio Grande do
Sul, como se fosse o seu rincão natal, celebrando o município como
símbolo do Rio Grande do Sul e do povo gaúcho.
“Me perguntaram se eu sou gaúcho/ E tá na cara repare o meu
jeito/ Sou gaúcho do Rio Grande lá de Passo Fundo / Trato todo mundo
com o maior respeito/ Mas se alguém me pisar no pala/ O meu revólver
fala/ E o bochincho tá feito/...” Ao entoar versos simples como na letra
da música “Gaúcho de Passo Fundo”, com acentuado ufanismo e
ultrapassando os limites da música regional propriamente gaúcha,
Teixeirinha transformou-se em um fenômeno da comunicação de
massas, extrapolando inclusive as fronteiras nacionais, com
apresentações em países da América do Sul, nos Estados Unidos e no
Canadá, além de discos lançados em países de língua portuguesa.
O professor e historiador passo-fundense Ney Eduardo Possapp
d’Avila, estudioso da história do município com vários livros publicados,
lembra-se da chegada de Teixeirinha na cidade, em meados dos anos
50. “Ele andava por aí com o violão e tinha um tiro ao alvo onde hoje se
localiza o shopping Bella Citta. Alugávamos as espingardas dele para
as quermesses que a gente fazia para arrecadar dinheiro para o grêmio
estudantil”, detalha.
Teixeirinha em Paris
Segundo o historiador Ney d’Avila, diziam que Teixeirinha era de
Soledade porque sua principal música na época era “Xote de Soledade”.
Na verdade, o artista já havia passado por Santa Maria e Rio Pardo, onde
teve um programa de rádio. “Ele tinha sido operador de máquinas do DAER,
mas quando chegou aqui já vivia da música e do tiro ao alvo”. Recorda
ainda que um programa de Teixeirinha teria sido recusado na Rádio
Carazinho, mas na Rádio Passo Fundo conseguiu um espaço.
11
Em Passo Fundo, segundo o advogado e escritor Israel Lopes,
no livro Teixeirinha, O Gaúcho do Rio Grande (2007): “Teixeirinha cantava
em teatros, circos e parques de diversões que apareciam na cidade,
ganhando cachê. Apresentava diariamente o programa “Entardecer no
Rio Grande”, das 17h30 às 18 horas, na Rádio Municipal”.
Mas Teixeirinha venceu barreiras e conquistou uma projeção
surpreendente, conforme mencionou o professor D’Ávila: “Em 1959,
quando fui em um congresso de estudantes no Rio de Janeiro, ao dizer
que era de Passo Fundo, o pessoal logo associou: Ah! Terra do
Teixeirinha”. Anos mais tarde, na sua temporada de 17 anos na Europa,
o historiador admirou-se em uma feira de discos usados nos arredores
de Paris. “Encontrei uns dois ou três discos do Teixeirinha, perguntei
quem comprava e o sujeito respondeu que os imigrantes portugueses
viviam pedindo os discos deste tal de Teixeirinha”, relata. Mais
recentemente, lendo a biografia do líder dos seringueiros Chico Mendes,
outra surpresa. “Há um trecho sobre o trabalho na floresta, onde diz
que levava um radinho toca-fita e escutava as músicas de Teixeirinha”,
indica d’Avila.
A Porta da Chanteclair
“Coração de Luto”, inicialmente gravada em 1960 em disco de
78 rotações, vendeu mais de 1 milhão de cópias. Há quase 50 anos
deste sucesso, o repertório do autor de “Saudades de Passo Fundo”,
“Tropeiro Velho”, “Tordilho Negro” e “Querência Amada”, para citar algumas músicas de seu acervo de 1.200 composições – está sedimentado
no imaginário popular, particularmente no Interior do Estado.
Mas esse êxito teve na origem o apelo de um tal de Dionísio.
Segundo Israel Lopes, no livro citado, “eram cartas e mais cartas que
Teixeirinha recebia em seu programa de rádio, todas pedindo que fosse
gravar. Conta o Pe. Antônio da Gruta que foi o vendedor paulista Dionísio
de Souza, que mais tarde batizou a filha de Teixeirinha, Elizabeth, quem
conversou com o pessoal da Chantecler, encaminhando-o para gravar”. Conforme Elizabeth Teixeira, advogada e diretora da Fundação
Vitor Mateus Teixeira, “o próprio Teixeirinha, em entrevista à RBS TV
em 1985, contou que conheceu, em 1959, Dionísio, um paulista mascate, vendedor de imagens de santos, de passagem por Passo Fundo,
que o levou até São Paulo, de trem (“Maria-fumaça”)”.
12
A Chantecler, através do Palmeira, na época diretor artístico da
gravadora, foi quem produziu o disco de 78 rpm, contendo de um lado
o Xote Soledade e do outro Briga no Batizado, lançado em 1959.
Ainda neste ano, Teixeirinha, segundo Lopes, “viajou à Capital
paulista e gravou o segundo disco de 78, lançado em novembro de
1959, com a canção Cinzeiro Amigo e a rancheira Tiro de Laço. Deixou
gravado mais dois discos. Um deles, com Milonga da Fronteira e a
valsa Velha Estância, teve lançamento em dezembro de 1959. O outro,
com o xote Gaúcho de Passo Fundo e a toada-milonga Coração de
Luto, foi lançado em junho de 1960, de acordo com Santos Barbalho,
Severiano e Azevedo (1982)”.
Tributo ao Artista
Passo Fundo tornou-se o pólo mais importante da Região Norte
do Estado. Mas a comunidade local não esqueceu o protagonista desta
história que atravessou os anos 60 e 70 e, como se diria em fala
gauchesca, deixou o pago em 4 de dezembro de 1985. Prova disto é
que quatro anos após falecer, sua figura foi imortalizada em uma escultura no canteiro central da Avenida Brasil Oeste, no centro de Passo
Fundo, que leva o nome de Praça Vitor Mateus Teixeira. Na base da
escultura realizada por Paulo Siqueira está gravado no bronze mais
um verso de Teixeirinha alusivo ao município: “Para ver as prendas mais
lindas do mundo/ Chego a Passo Fundo no cantar do galo”.
Vitor Mateus Teixeira expressa singularmente a história de um
artista popular bem-sucedido, com mais de 700 músicas gravadas
em 64 LPs em vinil, 22 discos de 78 rpm (de julho de 1959 a junho de
1964), e compactos duplos – vinis de 15 cm de diâmetro com duas
músicas de cada lado. Foi um dos precursores na produção do cinema
gaúcho. Após a estréia do filme “Coração de Luto”(setembro de 1967),
homônimo de seu primeiro grande sucesso musical, protagonizou doze
filmes de longa metragem, sendo que, desses, produziu dez. “Motorista sem Limites”, realizado em 1969 e produzido por Itacir Rossi, da
Interfilmes, teve grande destaque.
Simultaneamente a essa produção, nunca abandonou o rádio,
veículo no qual atuou por 20 anos e que foi outra porta de entrada de
sua carreira artística. Durante uma trajetória de mais de 27 anos, em
boa parte em parceria com a cantora Mary Teresinha, Teixeirinha colecionou prêmios, troféus, discos de ouro e títulos de cidadão emérito.
13
CRONOLOGIA
1927 – Nasce em 3 de março, na cidade de Rolante/RS, filho de
Ledurina e Saturnino Teixeira.
1949 – Consegue o primeiro emprego fixo, como operador de máquinas do DAER. Conhece Ezi Pereira, com quem teve dois filhos: Líria e
Vitor Mateus Teixeira Filho. Apresenta-se na Rádio Progresso, em Novo
Hamburgo.
1950 a 1956 – Passa a atuar regularmente em programas da Rádio
Taquara, Rádio Independente de Lageado, Rádio Rio Pardo, Rádio Alto
Taquari e Rádio Santa Cruz.
1957 a 1960 – Assume seu primeiro programa próprio de rádio, o
Entardecer do Rio Grande, na Rádio Municipal de Passo Fundo. Casase com Zoraide Ferreira Lima, com quem teve quatro filhas. Passa a
apresentar-se em importantes programas de rádio da Capital, como o
Festança na Querência, apresentado por Paixão Côrtes e Dimas Costa, na Rádio Gaúcha. Entre 1959 e 1960, grava quatro discos de 78
rpm.
1961 – A música Coração de Luto, gravada originalmente em disco de
78 rotações, em 1960, considerada um fenômeno de vendagens de
discos, é incluída no primeiro LP O Gaúcho Coração do Rio Grande.
Grava os LPs Um Gaúcho Canta para o Brasil e Assim é nos Pampas.
Conhece Mary Terezinha, que compôs dupla com ele por 22 anos e
com quem teve um casal de filhos.
1962 a 1965 - Grava diversos LPs, entre eles Bate, Bate, Coração. Em
1965, recebe a “Taça de Prata da Parada de Sucessos”, pela marca de
dois milhões de cópias vendidas de Coração de Luto.
1966 – Escreve e encena o filme Coração de Luto, um retumbante
sucesso de bilheteria.
1967 a 1971 - Grava diversos LPs, como Teixeirinha, o Rei.
14
1972 – Cria a Teixeirinha Produções Cinematográficas, tornando-se produtor, ator e roteirista de seus filmes. Grava dois LPs.
1973 a 1982 – Grava mais de quinze LPs no período e realiza diversos
filmes, entre os quais Carmen, a Cigana e Tropeiro Velho.
1983 – Grava o LP Chegando de Longe. Termina a união com Mary
Terezinha. Lança o LP Quem é Você Agora, tendo como tema principal
sua separação. Sofre enfarte em janeiro desse ano.
1984 a 1985 – Grava dois LPs: Guerra de Desafios e Amor aos Passarinhos.
1985 – Sua saúde sofre novo abalo, vindo a falecer no dia 4 de dezembro. É velado no Estádio Olímpico do “Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense”
e sepultado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia. Seu túmulo é,
até hoje, um dos maiores pontos de visitação do Rio Grande do Sul.
REFERÊNCIAS
LOPES, Israel. Teixeirinha: o Gaúcho Coração do Rio Grande. Porto
Alegre: EST: Fundação Vitor Mateus Teixeira, 2007.
MANN, Henrique. A História da Música do Rio Grande do Sul no
Século XX. Porto Alegre: Tchê, 2002.
SILVA, Luiz Carlos Barbosa da. Passo Fundo Presta Tributo a
Teixeirinha. Porto Alegre, Agência de Notícias da Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Sul, 8 set. 2006. Disponível em:
<http://www.al.rs.gov.br>. Acesso em: 9 nov. 2009.
Teixeira, Elizabeth. Teixeirinha: entrevista concedida ao jornalista
Cunha Júnior. Porto ALegre: RBS TV, 1985.
15
IMAGENS DE
TEIXEIRINHA
(Cedidas pela Fundação Vitor Mateus Teixeira)
Teixeirinha, cantor e radialista.
19
Teixeirinha recebe o Troféu
Chico Viola, em 1961.
Sua figura foi imortalizada em
uma escultura na Praça Vitor
Mateus Teixeira, no centro de
Passo Fundo.
20
O artista
Teixeirinha
Na música
No cinema
21
PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA
EDIÇÃO 2011
Cerimônia de premiação, dia 9 de dezembro de 2011,
no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS.
Foto de Marcelo Bertani / Agência de Notícias - ALRS.
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VENCEDORES DO
PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA
EDIÇÃO 2012
VENCEDORES 2012
Cantor: Adair de Freitas
Cantora: Marlene Pastro
Declamador: Patrocínio Vaz Ávila
Declamadora: Jurema Pereira Chaves
Trovador: Santo de Castilhos Homem
Trovadora: Xirua
Compositor(a): João Sampaio
Instrumentista: Maurício Marques
Arranjador(a): João Bosco Ayala
Pajador(a): Jadir Oliveira
Produtor(a) Musical: Ayrton dos Anjos
Capa de Disco: Guilherme Almeida - “Assim na Terra”,
disco de Vinicius Brum
Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a):
Programa América Canta - Valdir Ribeiro - Guaíra FM Santa Rosa
Grupo de Show: Grupo de Danças Populares Andanças/UFRGS
Grupo de Baile: Os Bertussi
Grupo de Dança Gaúcha: CTG Rancho da Saudade
Bandinha Típica Alemã: Fritz 4
Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense: Os Três Xirus
Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense: Délcio Tavares
24
CATEGORIA CANTOR
ADAIR DE FREITAS
Foto: divulgação do artista
O mais campeiro dos compositores campeiros da música de raiz
do Rio Grande do Sul, na opinião da maior parte da crítica especializada, Adair de Freitas é natural de São Gabriel e radicado, desde menino,
em Santana do Livramento, no extremo sul do Brasil, fronteira com o
Uruguai.
Letrista, musicista e cantor, exímio tocador de gaita ponto, já gravou 13 discos e um DVD, exclusivamente com sua obra, estando entre
os artistas mais solicitados nos estados do sul e do centro-oeste do
país, onde grande parte da população, dedicada à agropecuária, é composta de gaúchos e seus descendentes. Afinal, ninguém melhor do que
Adair sabe interpretar a alma gaúcha, desde o amor até as lidas do
povo do campo.
Premiadíssimo em festivais, entre seus grandes sucessos citase Pampeanos, De Já Hoje, Previsão, Meu Canto, Vento Xucro, Meu
Ranchinho, Changueiro de Vida e Lida, Searas de Paz, Mocito, entre
centenas de músicas com incomum qualidade poética, regravadas
por grupos de baile e outros intérpretes.
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CATEGORIA CANTORA
MARLENE PASTRO
N atural de Porto Alegre, RS, cantora, compositora e
Foto: divulgação da artista
instrumentista, de formação semierudita, com maior projeção na música nativa do Rio Grande do Sul, onde possui mais de 200 obras
registradas e premiadas nos mais importantes eventos do estado.
Entre elas, as mais conhecidas são: “Prece de Mate”, com Airton
Pimentel; “Anita Garibaldi”, com Alcy Cheuiche; e “Grito de Maria”, com
Antonio Augusto Fagundes e Vera Lúcia Pastro.
Primeira cantora nativista a apresentar-se com uma orquestra
sinfônica como autora e intérprete. Estreou em 1987, com a OSPA, “A
Missa Nativa”, em parceria
com seu marido, o maestro
alemão Alfred Hülsberg.
A obra concebida para
orquestra, coral, grupo
nativista e solista, segundo a
crítica
especializada,
universaliza a música de caráter gauchesco.
Além da OSPA, apresentou-se com a OSESP, uma
das mais importantes orquestras brasileiras, sob a regência do exigente maestro
Eleazar de Carvalho, assim
como nos principais teatros do
país, e na Sala Cecilia
Meireles, Rio de Janeiro, templo sagrado da música erudita, cantando temas regionais.
26
Marlene Pastro realizou cursos de dramaturgia com Beatriz Segal
e Edson Nequete. Recebeu elogios do grande ator Paulo Autran em
uma apresentação em homenagem à Eva Sopher no Teatro São Pedro.
Dela diz Waldemar Henrique, compositor maior do Amazonas:
“precisou a garra e essa incrível voz de uma gaúcha para que eu voltasse a ouvir algumas das minhas canções assim como um dia as
idealizei” (Jornal “O Liberal”, Sebastião Godinho).
Seu disco “Divisor de Águas” é em muitos anos um marco
referencial na música regionalista gaúcha.
Foi convidada pelo Ministério da Cultura para representar o Rio
Grande do Sul no palco da Expo 98, LISBOA/PORTUGAL, dividindo a
noite com Jorge Mautner.
Marlene Pastro compartilhou o mesmo palco com Artur Moreira
Lima e Luiz Vieira.
Participou de programas como Som Brasil, com Rolando Boldrim,
e representou a Voz do Rio Grande na minissérie “A Casa das Sete
Mulheres”, Rede Globo, divulgando para todo o Brasil o Hino
Riograndense.
Recentemente, dedica-se às trilhas dos documentários da cineasta Luzimar Stricher sobre os principais escritores gaúchos.
Em resumo, segundo as palavras de Ilmar de Carvalho, professor de Antropologia da música da Universidade do Rio de Janeiro, e
jornalista, “Marlene Pastro é uma cantora e intérprete que se destaca
pela invejável versatilidade”.
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CATEGORIA DECLAMADOR
PATROCÍNIO VAZ ÁVILA
Foto: divulgação do artista
Natural de Santana do Livramento, mas radicado em Cachoeira
dos Sul, militar da reserva, único declamador agraciado com o troféu
hours concours pelo movimento tradicionalista gaúcho - MTG, Instituto
Gaúcho de Tradição e Folclore - IGTF, por ser vencedor do festival do
Mobral e do Festival Gaúcho de Arte e Tradição - Fegart.
Foi duas vezes campeão do rodeio de Vacaria, várias vezes
campeão em festivais de poesia e, recentemente, vencedor, pela
terceira vez, da Sesmaria de Osório. Foi bi-campeão do “Bivaque” de
Campo Bom. Possui mais de dez CD’s gravados em festivais de poesia,
com um CD gravado em homenagem a Aparicio Silva Rillo. Atua até os
dias de hoje nos palcos dos festivais e também dando aula aos jovens
que queiram declamar.
28
CATEGORIA DECLAMADORA
Foto: divulgação da artista
Natural de Encantado, RS, poetisa, declamadora, ativista cultural,
membro de comissões avaliadoras em festivais como FEGART, ENART,
Rodeio de Vacaria e Rodeios de Campeões. Diretora da Cultura Sulrio-grandense da Secretaria Municipal de Cultura de São Leopoldo, RS,
entre 2005 e 2007.
Membro de Academias e Centros Literários como: Estância da
Poesia Crioula - Academia do Verso Xucro - POA; ALVALES; e
Associação Cultural Ramiro Frota Barcelos de São Leopoldo.
Participação em antologias e músicas gravadas em CDs por vários
artistas.
Livros editados: Buscando Horizontes (1988); Canto da
Terra (1988); Pedaços de Mim
(1990); Encantos do Sul (1993);
Antologia Poética (1996), ed.
Martins Livreiro; Ciranda de Versos - para prendas e peões mirins (2003), ed. Martins Livreiro;
Tropilha de Afagos (2004), ed.
MTG; Versos de Amor à Terra
(janeiro 2006) – ed. MTG; Alma
de Campo e Céu (Janeiro 2008)
– ed. MTG; Quando Floresce a
Poesia (Julho 2011) e Um Buquê de Versos (Setembro 2011)
– ed. Martins Livreiro.
CD Autoral: Jurema Chaves “Entre Amigos” - Produzido por AMERICANTO, dirigido
por Raul Quiroga (2012).
29
Foto: divulgação da artista
JUREMA PEREIRA CHAVES
Poemas em CDs de Festivais: 1º Sesmaria da Poesia, Osório,
RS – “Poncho de Ausência” (1996); 3º Sesmaria da Poesia, Osório, RS
– “Tropilha de Afagos” (1998); 1º Festival de Poesia Pedra Moura,
Pelotas, RS – “Rastros e Sonhos” (1998); 6º Bivaque da Poesia Gaúcha,
Campo Bom, RS – “A Volta do Anjo Guerreiro” (2001); 7.º Bivaque da
Poesia Gaúcha, Campo Bom, RS – “Promessas” (2003); Natal Gaúcho
– Porto Alegre, RS – “Papai Noel” (2010); Querência Amada, Rolante,
RS – “Quando a Vida Leva um Sonho” (2010); Querência Amada,
Rolante, RS – “A Lenda de Um Guitarreiro” (2011); 16º Sesmaria da
Poesia, Osório, RS – “Tropeiro da Minha Infância” (2011).
Troféus, medalhas e menções honrosas em poesia (últimos 10
anos): Convidada de Honra e Palestrante do XX Seminário Nacional
da Trova Clube CTC do Espírito Santo, ES (2000 e 2003); Menção
Honrosa da Bibl. Unificada Pau de Ferro em São Benedito, RN (2000);
Troféu Honra ao Mérito – 10 Anos do Jornal Buenas Chê, Blumenau,
SC (2001); Troféu Destaque Cultural de Encantado, RS (maio 2001);
Título “Cônsul da Querência da Poesia Xucra” de Caxias do Sul, RS
(2001); Fã Clube oficializado pelo CTG Tomaz Luiz Osório de Pelotas,
RS (2000); Certificado de “Honra ao Mérito” da 6.ª RT - Chuí, Rio Grande,
Santa Vitória do Palmar e São José do Norte, RS (2000); Troféu
Mensageira da Cultura Gaúcha, Pelotas, RS (2003); Troféu “Essas
Mulheres Maravilhosas” Revista Rua Grande, São Leopoldo, RS (abril
2004); Homenageada na XIV Feira do Livro de Caçapava do Sul, RS
(2004); Diploma “Amiga do Batalhão da Serra”, São Leopoldo, RS
(agosto 2005); Destaque Cultural Jornal Cidade - São Leopoldo, RS
(setembro 2005); Patrona da Feira do Livro de Sapucaia do Sul, RS
(2004); Prêmio Literário Editora Komedi - São Paulo, SP (outubro 2005);
Prêmio Literário Editora Taba Cultural - São Paulo, novembro 2005;
Homenageada pelo CTG Aparício Silva Rillo com o troféu Recital Poético
- Jurema Chaves - São Leopoldo, RS (novembro 2005); Troféu
Personalidade do Ano - Esteio, RS (dezembro 2005); Troféu Sinos da
Poesia - CTG Aparício Silva Rillo – São Leopoldo, RS (2006); Cruz do
Mérito Cultural da Casa do Poeta de Esteio - Grupo Monalisa e Casa da
Cultura Latina do Brasil - Esteio, RS (2006); Homenageada pelo CTG
Descendência Farrapa, Porto Alegre, RS (2006); 1° Lugar Poesia Concurso Nacional de Poesia Caxias do Sul, RS (2007); Prêmio
Literário, Editora Taba Cultural, RJ, (2007); Troféu RS Mulher Farroupilha,
Governo do Estado (2008); Troféu Lanceiro Negro, EPC, Porto Alegre,
30
RS (2009); Homenageada na Sesmaria da Poesia Gaúcha (2010);
Troféu 1° Lugar Poesia, Rio Grande Lírico - EPC, Porto Alegre, RS (2010);
Troféu 2° Lugar Poesia - Exalt ando o Rio Grande - EPC, Porto Alegre,
RS (2010); Troféu 1° Lugar Poesia Rio Grande Lírico - EPC, Porto Alegre,
RS (2011); Troféu Melhor Tema – Sesmaria da Poesia Gaúcha - Osório,
RS (2011); Troféu 2°Lugar Poesia - Sesmaria da Poesia Gaúcha Osório, RS (2012); vale ressaltar várias apresentações em rádio e TV
no Brasil e na Argentina, tendo o nome citado entre as 10 melhores
poetas do mundo pela Writers Associations of Blufton USA.
Adaptação de poema para o teatro: “A Volta do Anjo Guerreiro”,
recital teatralizado com participação do músico e cantor Leonardo Charrua, apresentado em várias cidades (1998 a 2003). Recital: “Essências
da Alma” - com Renato Kruel e Luiz Kur, apresentado desde 2003.
31
CATEGORIA TROVADOR
SANTO DE CASTILHOS HOMEM
Foto: divulgação do artista
Santo de Castilhos Homem nasceu em 1º de novembro de 1954,
filho de Walter Antônio Homem (in memoriam) e Vanilda de Castilhos.
Natural de Jacinto Machado, em Santa Catarina, reside em Caxias do
Sul há 37 anos, onde constituiu sua família. É casado há 28 anos com
a professora Líria. Desta união vieram seus dois filhos: Vinícius e Pablo.
No bairro São Ciro, Santo destacou-se nas lutas comunitárias,
trabalhando fortemente pelos direitos básicos de todos: moradia, água,
transporte, educação,
saúde, segurança e trabalho.
Por um breve período, chegou a ocupar uma
cadeira no legislativo municipal caxiense, em janeiro de 1993.
É servidor público
municipal, tendo ocupado
o cargo de diretor do Meio
Ambiente. Atualmente trabalha em setor ligado à
Secretaria de Educação.
É no campo das tradições gaúchas, porém,
que corre sua veia cultural.
Sócio-fundador do
CTG Relíquias de Gaúcho, ocupa atualmente a
condição de Patrão da
entidade.
32
É reconhecido no meio tradicionalista como um dos grandes
repentistas desta terra. Vê na trova a oportunidade de fazer amigos e
proporcionar momentos de descontração e felicidade a tantas pessoas. Santo costuma dizer que o dom da trova é uma cadeira na faculdade da vida. Através do verso, pode estudar e desenvolver temas importantes, históricos e atuais da cultura gaúcha.
Além da participação em concursos oficiais, dedica-se a apresentações em eventos beneficentes realizados em CTGs, escolas,
creches, igrejas, centros comunitários, entre outros.
Seus versos lhe renderam, além de reconhecimento e calorosos
aplausos, uma quantidade considerável de troféus (em torno de 70),
que conserva com muito zelo e carinho em um pequeno museu
construído em sua casa.
Além disso, escreve letras de músicas destinadas principalmente aos novos talentos que surgem no meio tradicionalista. Para isso,
apoia um grupo de crianças, não só com suas letras, mas também
através de conselhos e orientações, baseados em sua experiência de
vida. Acredita que “a cada talento descoberto, vem a certeza de que
seguirão vivas nossas tradições”.
Participa das comissões de avaliação de trova nos principais eventos da região serrana, ao lado de grandes nomes do tradicionalismo,
como Cabeleira, João Freitas, Volnei Corrêa, Tio Guri, dentre outros.
Atua na organização de eventos tradicionalistas, priorizando as
modalidades de trova e a música regionalista.
Pelos relevantes serviços prestados à comunidade caxiense e
ao tradicionalismo, a prefeitura de Caxias do Sul, através da Secretaria
de Cultura, lhe conferiu homenagem durante os festejos da Semana
Farroupilha de 2011.
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CATEGORIA TROVADORA
XIRUA
Foto: divulgação da artista
Edilamar Azevedo, popular Xirua, 54 anos, natural de São Lourenço do Sul, desde 1980, começou a trabalhar com a cultura do Rio
Grande do Sul. Sua primeira experiência foi como acordeonista da
Invernada Artística do CTG Sepé Tiarajú.
Em 1982, veio trabalhar em Porto Alegre e, como acordeonista
atuou no CTG Porteira da Restinga e no Grupo da PUC, na época Sentinela da Cultura, se não lhe falha a memória.
34
Em 1984, fundou o seu primeiro Grupo: Os Filhos de Aparecida,
com crianças da comunidade Nossa Senhora Aparecida, na Lomba do
Pinheiro, de Porto Alegre. Um trabalho voluntário, bastante importante
naquela comunidade.
No final dos anos 80, mudou-se para Sapucaia do Sul. Trabalhou
no comércio e nas horas vagas fundou o Grupo Califórnia, com jovens
da comunidade.
Mais tarde, ainda na cidade de Sapucaia do Sul, foi convidada a
fazer um trabalho na Escola Rosane Amaral Dias, também com crianças da comunidade. Em parceria com a Diretora da Escola, criou o
Grupo Os Filhos do Sul. Na mesma época, no Colégio Lasalle, em
Esteio, criou o Grupo Filhos do Rio Grande. Durante este período, participou ativamente de Festivais de Trovas, onde colecionou derrotas e
vitórias.
Em 1992, foi campeã do 9º Mi Maior de Gavetão. Na época, prêmio máximo da trova no Rio Grande do Sul. Considera a trova uma das
modalidades mais bonitas do Folclore Gaúcho. Atividade que exige vocação, talento e dedicação.
Em 1993, voltou para São Lourenço do Sul, reuniu os jovens da
comunidade e fundou o Grupo Reculuta, que durante oito anos trabalhou com sucesso, fazendo apresentações turísticas e mandando mensagens, vídeos e fotos da cultura gaúcha para americanos, franceses,
alemães, costa-riquenhos, etc.
Em 2001, em Lindolfo Collor, através de convite, enfrentou mais
um desafio. Com o apoio total da Prefeitura Municipal, criou o Grupo
Relíquia Serrana de Arte Gaúcha.
Em 2006, na cidade vizinha, Picada Café, também com o apoio
total da Prefeitura, criou o Grupo Sentinela da Serra.
Em 2011, na cidade de Santa Maria do Herval, criou o Grupo
Querência Amada, na Escola Amizade, mais uma vez com o apoio da
Prefeitura do local.
Os três últimos grupos são formados por alunos da rede estadual e municipal de ensino destes municípios, os quais coordena até
hoje.
Como trovadora e coordenadora de grupos, é muito grata a Deus,
por ter permitido, nesta cruzada, entre erros e acertos, sempre ter feito
o melhor.
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CATEGORIA COMPOSITOR
JOÃO SAMPAIO
Foto: divulgação do artista
João Sampaio, nome artístico de José João Sampaio da Silva,
nasceu em Itaqui, em 14 de agosto de 1957.
Poeta, compositor, historiador, tradutor, escritor, filólogo e
estudioso da cultura e dos dialetos nativos da América Latina, tem 10
livros editados e vários inéditos na área do folclore, do anedotário, da
cultura afro e ameríndia.
Com 4 CDs gravados, lançou em 2001, pelo Instituto Estadual do
Livro (IEL) o livro de poemas Vinte e Seis Poemas Guaranis e Cinco
Canções do Rio, onde resgata poética e etimologicamente as lendas
etiológicas da fauna e da flora, bem como as crendices, superstições,
mitos e toda a urdidura complexa do povo guarani, cuja cultura
pesquisou no Brasil, na Argentina e no Paraguai.
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Na área musical, João Sampaio tem parcerias com os maiores
nomes da musicalidade contemporânea do sul do Brasil. Além de ter
textos publicados no Uruguai, Argentina e Paraguai, poemas traduzidos no Japão e letras gravadas na Suíça, de sua pena saíram sucessos antológicos e clássicos como Entrando no Bororé, O Sul é meu
País, Bagual Corcoveador, Criado em Galpão e inúmeras outras de
um acervo de quase mil músicas gravadas.
Juntamente com Aureliano de Figueiredo Pinto e Jayme Caetano
Braun, foi o letrista mais gravado por Noel Guarany, prefaciou inúmeros
livros e guias turísticos e telefônicos no Brasil e na Argentina; escreveu
os textos de apresentação dos CDs de Luiz Marenco (inclusive o primeiro), César Oliveira, Jorge Guedes, Xirú Missioneiro, Xiruzinho, Jorge Leal e Aroldo Torres, Luiz Carlos Borges e de vários eventos do
circuito dos festivais.
Defensor pioneiro e precursor da integração cultural da América
Latina, João Sampaio, além de escrever em guarani e espanhol, traduziu e adaptou obras dos uruguaios Serafín J. Garcia, Osíris Rodrigues
Castillos, Juan Zorrilla de San Martin, Aníbal Sampayo e El Viejo Pancho;
dos argentinos Atahualpa Yupanqui, Ramón Ayala, Ernesto Che Guevara,
Antônio Tarragô Rós e Teresa Parodi e dos paraguaios A. Pelala,
Ascêncio Gabriel e Ramón Rodriguez.
Pertence a Academia Itaquiense de Letras, a Sociedade Brasileira
de Autores Compositores e Escritores de Música, a Casa do Poeta
Rio-Grandense, a Associacíon de Los Escritores Sín Fronteras e a
Associação Nacional dos Compositores e Intérpretes de Músicas .
Disponível na maior biblioteca virtual do mundo, The Free
Encyclopedia, uma biografia sua em inglês bem como algumas músicas de sua autoria.
João Sampaio, ex-Diretor de Cultura do Município de Itaqui, Administrador do Theatro Prezewodowski (o segundo mais antigo do Brasil), ano passado lançou o CD duplo João Sampaio: Iluminado e Eclético
- 26 Anos de Arte, que teve a participação especial de Jorge Guedes,
Luiz Marenco, Elton Saldanha, João de Almeida Neto, Lisandro Amaral,
Antônio Gringo, Noel Guarany, Pedro Jr., José Cláudio Machado, Os
Catarinas, Jorge Freitas e da jovem cantora Argentina Gicela Méndez,
atualmente residindo na França.
Atualmente está com dois CDs duplos lançados respectivamente pelos selos USA/DISCOS e MEGA TCHÊ, onde comparecem alguns
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dos astros de maior brilho da constelação do canto terrunho.O primeiro
CD duplo é Querência II - Amigos do João Sampaio, que tem um texto
inédito de apresentação do payador Jayme Caetano Braun e como convidados especiais: César Oliveira, Luiz Marenco, Antonio Tarrago Ros,
Jorge Guedes, Alemão do M’Bororé, Ricardo Portto, Jorge Freitas, Marco Lima, Valdomiro Maicá, Juliano Moreno, Xirú Missioneiro, Elton
Saldanha, Guilherme Piantá, Érlon Péricles, André Teixeira, Cristiano
Quevedo, Marco Aurélio Vasconcellos, Carla Zambiasi, Grazi Andriotti,
Adriano Posai, Índio Ribeiro, Juliano Javoski, Clenio Bibiano da Rosa,
Pedro Júnior da Fontoura e Gentil Félix da Silva Neto.
O segundo CD duplo recentemente lançado é uma seleção de
35 Mega Sucessos de João Sampaio, onde além dos nomes citados
no CD anterior também se fazem presentes Shana Müller, Mano Lima,
João de Almeida Neto, Jarí Terres, Roberta Ensslin e outros.
Em fase de formatação final, um CD em parceria com o mago do
acordeon Oscar dos Reis, que colocou melodia em várias letras de
João Sampaio que serão cantadas por convidados especiais.
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CATEGORIA INSTRUMENTISTA
MAURÍCIO MARQUES
Foto: Ligia Tiemi Sumi
Formado em Violão na Universidade Federal de Pelotas, Maurício
Marques é Compositor, Professor de Música, Arranjador e
Instrumentista, com trabalho voltado à música gaúcha e brasileira.
Vencedor de inúmeros festivais de música, já foi condecorado
com o Troféu Milton de Lemos (1998), Troféu Vitória (1998), Prêmio
Açorianos de Música (2004) pelo seu disco “Cordas ao Sul”.
Escolhido para participar do 7º Prêmio Visa de Música Instrumental
Brasileira (2004), Projeto Rumos Itaú Cultural (2005), Violões do Brasil
(2005) ao lado de Paulo Belinatti,
Duo Assad, entre outros.
Integra o Quarteto Maogani
e atua no cenário da música regional do Rio grande do Sul, ao
lado de Renato Borghetti, Luiz
Carlos Borges, Celau Moreyra
entre outros. Desenvolve repertório voltado ao Violão de Oito
Cordas.
Em 2007, tem um livro
com suas composições editado
na França, pela Editora Henry
Lemoine (coleção Sergio
Assad).
Em 2009, lança o disco
Milongaço, com sucesso de público e critica e turnê em Porto
Alegre, Curitiba, Florianópolis,
Rio de Janeiro e São Paulo, patrocinado pela Petrobrás Cultural.
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Em 2010, recebe o Troféu Teixeirinha, de melhor Produtor, na
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
Em 2011, é selecionado novamente para o Projeto Rumos Itaú
Cultural (2011). Além disto, mantém seus projetos de música solo e
lança o show ”Tango”, em Duo com Carlitos Magallanes. Também neste ano, tem uma apresentação como solista junto à Orquestra da Ulbra.
Trabalha na produção de composições para Violão de Oito Cordas e apresenta-se em formato solo e em grupo, tendo por base os
ritmos do Folclore Gaúcho, com muita técnica e arranjos elaborados.
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CATEGORIA ARRANJADOR
JOÃO BOSCO AYALA
João Bosco Ayala Rodriguez atua na música nativista há quase
20 anos. É compositor, músico, instrumentista, produtor, arranjador e
professor de História.
Vencedor de festivais como Círio de Pelotas, Guyanuba de
Sapucaia, Galponeira e Canto sem Fronteira de Bagé, Ceara de
Carazinho, Musilabor, Acorde de Camaquã, Terra e Cor de Pedro
Osório, Tafona de Osório, Reponte de São Lourenço do Sul, Ramada
de Encruzilhada do Sul, Pampa e Cerrado de Brasília (DF), Rio Grande
Canta o Cooperativismo, entre outros.
Como jurado, atuou em festivais, entre os quais a Reculuta da
Canção Crioula e Tropeada, ambos em Guaíba, Guyanuba de Sapucaia,
Canto dos Cardeais de Canguçu, 25ª Coxilha Nativista (edição comemorativa do centenário de Érico Veríssimo) e Reponte de São Lourenço do Sul.
Foto: divulgação do artista
Atuou como
Consultor de Música da UNESCO
no Projeto Escola
Aberta para a
Cidadania, onde
foi responsável
pela implantação
de um festival
reunindo mais
de 150 escolas
no Rio Grande do
Sul.
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CATEGORIA PAJADOR
JADIR OLIVEIRA
Foto: divulgação do artista
Jadir Adolfo Soares de Oliveira (Jadir Oliveira), Apresentador,
Trovador, Poeta e Pajador, nasceu na Cidade de Vicente Dutra, RS
(Alto Uruguai), em 18 de maio de 1968, sendo o décimo filho de uma
família de onze irmãos. Viveu sua infância nas barrancas do Rio Uruguai, vindo já adolescente para a Grande Porto Alegre, para a cidade
de Portão, onde vive até hoje.
Desde criança, já se via sua facilidade para as coisas da poesia
e da música, mas foi aos 18 anos que subiu pela primeira vez em um
palco num festival de trovas, onde se sagrou campeão.
Influenciado fortemente por Cenair Maicá, Noel Guarany e, principalmente, por Jayme Caetano Braun, venceu consecutivamente as seis
primeiras edições do 1º Festival de Pajadas do Rio Grande do Sul,
42
que leva o nome do imortal Pajador Missioneiro. Foi campeão do “Rodeio Internacional de Vacaria” nas modalidades Trovas, Poesia e Pajada.
Também venceu os festivais: Caríjo da Canção, de Palmeira das Missões, Seival da Poesia, de São Lourenço, entre tantas outras
..premiações.
..
Já representou o Brasil e o Rio Grande do Sul em Portugal, Chile,
Uruguai e em vários estados da federação. Possui atualmente quatro
CDs gravados: Pajadores do Brasil, em 2001, Quando Canta um Pajador,
em 2002, Coração Missioneiro, em 2004, e Com Alma de Campo e Rio,
em 2007. Está em fase de gravação do seu quinto trabalho discográfico:
Jadir Oliveira de Pai pra Filho, com Jadir Oliveira Filho, um trabalho
onde terá uma mescla de canções, pajadas e uma trova.
Jadir Oliveira hoje atua como apresentador de eventos, faz espetáculos musicais junto com seu filho e grupo, sempre levando mensagens positivas e de grandes reflexões em suas músicas e pajadas.
Protestos políticos, as Missões, os rios e a espiritualidade são alguns
dos temas comumente abordados em seus trabalhos.xxxx xxxx
..
..
43
CATEGORIA PRODUTOR MUSICAL
AYRTON
DOS
ANJOS
Foto: divulgação do artista
Ayrton dos Anjos, produtor fonográfico do RS. Em 50 anos de
trabalho, produziu diversos artistas, discos e CDs dos mais variados
estilos, sempre lutando pela preservação e divulgação da música gaúcha.
Aqui e em outros Estados. Suas produções reúnem mais de 500
gravações, nas quais figuram nomes nacionais como Elis Regina que,
na época, foi conduzida por Ayrton à gravadora Columbia e para o Rio
de Janeiro.
No cenário da música regional, criou o projeto do disco do
Programa Galpão Crioulo e lançou artistas como: Jaime Caetano Braun,
Nico
Fagundes,
Os
Serranos, Telmo de Lima
Freitas, Luis Carlos Borges,
César Passarinho, Mano
Lima, Gilberto Monteiro, Os
Angüeras, Os Araganos, Os
Teatinos, Mário Barbará,
Glênio Fagundes, Neto
Fagundes, Luis Marenco,
João de Almeida Neto,
Berenice Azambuja, Rui
Biriva, Garotos de Ouro,
Porca Veia, Os Mirins, Os
Bertussi, Eco do Minuano &
Bonitinho, Os Três Xirús,
José Cláudio Machado, Os
Monarcas, O Grande Rodeio
(Darci Fagundes/Rádio
Farroupilha), Luiz Menezes,
Elton Saldanha, Pirisca
Grecco e muitos outros.
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Gildo de Freitas, José Mendes, Teixeirinha e Paixão Cortes
também tiveram seus nomes em suas produções, além de projetar a
figura e o talento inconfundível de Renato Borghetti, hoje artista de renome
nacional, lançado por Ayrton. Resultado: mais de 170.000 cópias
vendidas e um Disco de Ouro, o primeiro instrumental do Brasil, à
Borguettinho.
Ayrton antecipou-se ao Mercosul, gravando Raulito Barboza,
Antônio Tarragô Ros, Pepe Guerra, Gilberto Monteiro e Os Serranos.
Ainda entre os projetos gravados e lançados no exterior estão:
Gaúchos em Sanary, França, Renato Borghetti, Paris, França, Juntos
(Bebeto Alves, Totonho Velleroy, Gelson Oliveira e Nelson Coelho de
Castro), em Viena, Áustria.
Ayrton dos Anjos lançou os principais discos e artistas que
revelaram a música urbana do Rio Grande do Sul, como: MPG, lançado
no Rio de Janeiro - projeto 6:30 Theatro João Caetano; Projeto
Unimúsica, Samba Enredo de Porto Alegre; Projeto Música dos Gaúchos,
Eles os Intérpretes, Nós os Chorões; Ilha de Todos os Sons; Túlio Piva,
Alcides Gonçalves (Prêmio Brasil); Pentagrama, Bixo da Seda;
Almôndegas, Bebeto Alves, Nelson Coelho de Castro; Carlinhos Hartlib,
Geraldo Flach, Saracura; Adão Pinheiro, Orquestra de Sopro Eintracht;
Kako Xavier, Jerônimo Jardim e muitos outros.
Produziu, em 1982, o MPG (Música Popular Gaúcha) num nobre
espaço cultural da cidade do Rio de Janeiro, o Teatro João Caetano,
dentro do Projeto Seis e Meia, onde reuniu os maiores nomes da música
gaúcha. Entre as bandas atuais de MPB, pop-rock, samba e reggae
que foram lançadas por Ayrton estão: Produto Nacional, Hard Working,
Se Ativa, Bataclan F. C.; Vera Loca, Segunda Maluca, incentivo a início
da carreira, primeira prensagem, Chimarruts, Fresno.
Grande defensor dos festivais de música, tão tradicionais no RS,
Ayrton dos Anjos foi o primeiro a incentivar o movimento, participando
das Califórnias até as suas recentes edições, sendo o produtor do maior
número de discos e de todas as suas reprises, como no Gigantinho
(com lotação esgotada), Rio de Janeiro (Teatro João Caetano, Projeto
Seis e Meia) e em Porto Alegre, na Ospa, Reitoria e Assembleia
Legislativa.
Em 2005, idealizou e produziu o projeto “Seis e Trinta e Quatro”,
colocando no palco do Teatro Renascença, Porto Alegre, as vencedoras das Calhandras e as músicas mais populares. Gravou também
45
em suas primeiras edições os Festivais: Tertúlia, Ciranda, Sapecada SC, Coxilha, Seara, Musicanto, Vindima da Canção e outros.
Atuando em festivais nacionais, foi jurado em 10 eliminatórias do
MPB Shell, no Rio de Janeiro e do Festival Carrefour.
Ayrton dos Anjos fundou e incentivou a criação de gravadoras
gaúchas, atuando como divulgador, representante comercial da CBS,
Continental e produtor musical da K-Tel, Continental, Warner, Polygran,
Som Livre/RBS Discos e Atração. Seu Selo atual leva o nome de Virtual
Musix Mídia Brasil.
Em 1982, recebeu o troféu de melhor produtor musical e produtor
de eventos, escolhido pela Zero Hora. Recebeu, em 1987, o troféu de
melhor produtor regional do Brasil da Associação Brasileira de Produtores Fonográficos.
Ayrton dos Anjos também recebeu do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore o troféu Destaque da Década e, de um grupo de artistas
gaúchos, recebeu o Troféu Gaúcho 2000. Em 2004, recebeu o troféu
Calhandra de Ouro da Califórnia da Canção Nativa, por seu empenho
determinante no festival. Troféus Musicanto, Troféu Coxilha Nativista, 4
Troféus Açoriano de Música, Troféu Acorde Brasileiro-SESC RS, Troféu Guri-RBS, Troféu Festa Nacional da Música 2007 (homenageado),
entre muitos outros troféus e homenagens de vários setores musicais
do RS.
Entre os projetos mais importantes estão: Cinema Gaúcho (CD
Neto Perde sua Alma, prêmio de melhor trilha no Festival de Cinema de
Gramado); O Brasil Canta o Rio Grande, com os maiores intérpretes
brasileiros como Gil, Caetano, Bethânia, Fafá, Ney Matogrosso, Belchior,
etc.; Buzina do Gasômetro - Rádio Web, reunindo vários astros de várias gerações; Theatro - Bailei na Curva (disco); 100 anos de Gerdau;
100 anos da Souza Cruz; CD Miguel Proença; 100 anos de Leal Santos; 80 anos Thonart, com Pixinguinha, Porto Alegre é Demais, Concertos Comunitários Zaffari; Música dos Gaúchos, Orquestra Filarmônica da PUC RS - Viva esse Mundo, Concertos CEEE - Orquestra de
Câmara Theatro São Pedro.
É o produtor dos 30 anos da Música Popular Gaúcha (MPG) em
2012.
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CATEGORIA CAPA DE DISCO
ASSIM NA TERRA - VINICIUS BRUM
Projeto Gráfico: Guilherme Almeida
Luis Vinícius Brum da Silva, compositor, violonista, intérprete, fundador do grupo musical Tambo do Bando, responsável pela renovação
da música regional gaúcha ao final dos anos 80. Um dos mais premiados compositores gaúchos, tem em sua galeria de troféus vitórias nos
maiores e mais importantes festivais do Rio Grande do Sul.
Reconhecido autor de milongas, ritmo apreciado ao sul da América Latina, de origem andaluz, popular no subúrbio de Montevidéu e
Buenos Aires nos fins do século XIX, que veio a ser absorvido pela atual
musicalidade gaúcha. Tem parcerias com figuras exponenciais do cenário musical riograndense, como: Sérgio Metz, Luiz Carlos Borges,
Beto Bollo, Apparício Silva Rillo, Antônio Augusto Ferreira, entre outros.
Possui dois discos gravados com o grupo Tambo do Bando: “Ingênuos Malditos” (1990) e “Tambo do Bando” (1992), relançadas emCD
47
pela gravadora RGE. Seu primeiro disco individual foi lançado pela gravadora Atração em 1997, sob o título “Milonga-me”, com as participações de Geraldo Flach, Luiz Carlos Borges, Alegre Corrêa, Fernando
do Ó, entre outros consagrados músicos do cenário gaúcho. “Milongame” reúne os maiores sucessos de sua trajetória na música popular e
nativista do Rio Grande do Sul.
Entre suas conquistas e destaques temos: em 1º lugar, Sinuelo
da Canção Nativa, 1983 e 1992, São Sepé, RS; Seara da Canção Nativa, 1987, Carazinho, RS; Musicanto Sul-Americano, 1988 e 1999, Santa Rosa, RS; Candeeiro da Canção Nativa, 1990, Restinga Seca, RS;
Eco dos Festivais, 1990, Tramandaí, RS (este festival reunia todas as
canções vencedoras do ano); Coxilha Nativista, 1992, 1999, 2000, Cruz
Alta, RS; Grito do Nativismo, 1992, 1995 e 1997, Jaguari, RS; Canto do
Vacacaí, 1992, 1993, 1995, 1998, Passo das Tunas/ Restinga Seca,
RS; Califórnia da Canção Nativa, 1994, 1997, Uruguaiana, RS (a
Califórnia completou em 1995 seu Jubileu de Prata, sendo o mais importante festival gaúcho e um dos mais antigos da América Latina);
Coxilha Negra, 1994, 1998, Butiá, RS; Festival da Barranca, 1995, 1998,
2000, São Borja, RS; Tertúlia Nativista, 1996, 2010, Santa Maria, RS;
Minuano da Canção Nativa, 2007, Santa Maria, RS; Moenda da Canção, 1996, 1997, 1998, Santo Antônio da Patrulha, RS; Finalista da
Fampop, 1996, Avaré, SP; Troféu Destaque da Década de 80 (com a
música Um Mate Por Ti, com Apparício Silva Rillo e Beto Bollo); Destaque Prêmio Açorianos, 1992, Porto Alegre, RS (nas categorias compositor e letrista); Troféu Vitória, 1997, Melhor Letrista, Porto Alegre, RS.
Em 1998, interpretou, ao lado de Chico Saratt, a canção O Medo,
considerada a melhor do ano pelo júri do Troféu Vitória. Em dezembro
de 1999, apresentou-se em São Paulo, no teatro Denoy de Oliveira,
dentro do projeto Cantarena, promovido pela União Municipal dos Estudantes Secundários (UMES) paulista. Sua participação está registrada
em CD no 5o volume da coleção UMES Cantarena. Em 2001, lançou o
CD Alma Regional, onde interpreta clássicos da música gaúcha com
Piazito Carreteiro, João Campeiro, Rancho da Estrada. Também em
2001, montou em parceria com Luiz Carlos Borges o espetáculo Palco
do Rio Grande, que consiste em visitação à música do grupo Os
Gaudérios e do Conjunto Farroupilha, passando pela obra de Barbosa
Lessa e Paulo Ruschell.
Vinícius Brum é um dos mais talentosos compositores gaúchos.
Considera-se natural de Formigueiro, RS, residindo em Porto Alegre
48
desde 1983. De 2003 até 2006, respondeu pela Direção Técnica do
Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore. A partir de outubro de 2006
assumiu a Coordenação de Tradição e Folclore da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre e atualmente é o Secretário Adjunto da
Cultura da capital. Possui Mestrado em Letras com a dissertação “A
canção regional gaúcha: escutando a letra e lendo a melodia”.
Guilherme Almeida
O responsável pelo projeto gráfico do CD “Assim na Terra” é Guilherme Almeida, guitarrista e baixista, residente em São Paulo, integrante da banda Pública (vencedora VMB 2009 banda de Rock Alternativo, na qual concorreu também como clipe do ano e de 3 prêmios Açorianos do mesmo ano, além de ter aberto shows de Franz Ferdinand e
Television), também toca com Martin (carreira solo do guitarrista de
Pitty), Tita Lima, FLU (De Falla), Daniel Groove e o Sonso, Mairena
(Apollonio), Totonho e os Cabra, Quarto Negro, fundador do Império da
Lã (união de bandas do sul como Bide ou Balde, Pública, Cartolas,
Volantes, Ultramen, Groove James, etc.).
Foto: divulgação do
artista
Foto: divulgação do artista
Toca com importantes nomes da cultura regional gaúcha,
tais como, Érlon Péricles,
Ewerton Ferreira, Eraci Rocha,
etc.
Produziu e tocou no ultimo
disco de Vinícius Brum (“Assim
na Terra”, que contou com Luiz
Carlos Borges e Texo Cabral).
Atualmente tem um estúdio de gravação em parceria com
Guri Assis Brasil (Pública), na
Vila Mariana, em São Paulo.
49
CATEGORIA VEÍCULO DE DIVULGAÇÃO DE
ARTISTA GAÚCHO
PROGRAMA AMÉRICA CANTA
VALDIR RIBEIRO - GUAÍRA FM - SANTA ROSA
Foto: divulgação do artista
A Rádio Guaíra FM - 97.7 - foi fundada em 25 de março de 1986 e
com ela nasceu o Programa de cultura nativa gaúcha e sul-americana
America Canta, sob responsabilidade de Valdir Nilson Ribeiro, produção e apresentação, diariamente das l8 às l9 horas, de segundas a
sábados, e aos domingos das 11 às 15 horas.
Antes disso, já existia o programa Ecos da Terra, com o mesmo
formato, porém na Radio Noroeste AM, apresentado também por Valdir
Ribeiro. A Rádio Guaíra FM pertence à Empresa Jornalística Noroeste,
dirigida pelo Dr. Sergio Ambros Mallmann.
50
Valdir Ribeiro tornou-se profissional da comunicação cursando a
Fundação Padre Landell de Moura, em Porto Alegre, nos anos de 1968
e 1969. Foi Secretário de Imprensa durante 11 anos na Prefeitura Municipal de Santa Rosa. Integrou o Grupo que criou o Festival, lMusicanto
Sul Americano de Nativismo e foi seu apresentador.
Fundador do Grupo Os Costeiros, Amigos do Rio Uruguai e do
Grupo Amador de Cultura Nativa Os Quarteadores. Em todos, foi Presidente e é membro ativo até hoje. Compositor de algumas canções
gravadas por cantores e grupos de música gaúcha regional. Mora no
interior do município de Santa Rosa, onde, com os Quarteadores, se
dedica à música e povoa uma área de 4 hectares com mudas de árvores nativas frutíferas e de sombra.
...
..
51
CATEGORIA GRUPO DE SHOW
GRUPO DE DANÇAS POPULARES
ANDANÇAS - UFRGS
Foto: divulgação dos artistas
O Andanças é um projeto de extensão da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul – UFRGS, criado em maio de 1999, inicialmente
com alunos da Escola Superior de Educação Física. Hoje, fazem parte
do elenco músicos, bailarinos e pessoas da comunidade. Atualmente,
o grupo é composto por 30 bailarinos e seis músicos.
As montagens coreográficas buscam representar ritmos populares, proporcionando a quem assiste um agradável contato com a história das danças e, por consequência, dos povos e sociedades. Em seus
quadros, o grupo apresenta danças do Brasil (Forró, Samba, Capoeira
e Maculelê, Frevo, danças do Pará e danças gaúchas), da Argentina
(tangos, milongas e folclore pampeano), da Itália, México, Estados Unidos, Alemanha e ritmos caribenhos (salsa e merengue ).
52
O Andanças tem o apoio da Associação Brasileira de
Organizadores de Festivais de Folclore e Artesanato (ABRASOFFA),
entidade ligada ao IOV e UNESCO, já tendo sido convidado a representar o Brasil em festivais no Paraguai (Ypacarai) e na Coréia, durante as
Festividades da Copa do Mundo de Futebol.
Representou o Brasil em vários festivais na França durante o mês
de julho de 2002. Em junho de 2004, representou o Brasil em festivais
na República Tcheca, participou de festivais no Chile, em 2010, festivais na Grécia, em julho de 2011, e Argentina, em 2012.
É o grupo realizador do Iº Festival Internacional de Folclore de
Porto Alegre, de 1º a 8 de agosto de 2003, e do II° Festival, dias 21 e 22
de agosto de 2004. Em 2010, organizou o 3° Festival e, em 2012, o 4º
Festival Internacional de Folclore de Porto Alegre.
Participou de vários eventos representando o Rio Grande do Sul
em outros estados. Como exemplos, o Festival de Campina Grande,
festival de Arte e Folclore de Blumenau e São Paulo, no SESC, com
uma média de 20 espetáculos por ano.
O Grupo tem como objetivo estudar e realizar apresentações artísticas em Porto Alegre e em festivais, mostras de danças e folclore,
dando oficinas e palestras, apresentando e ensinando o folclore da forma mais fidedigna, como o gaúcho e o brasileiro contido no frevo, samba, forró, capoeira, carimbó, maçariquinho, maculelê, além de danças
internacionais, como, argentina pampeana, tango, salsa, country,
italiana.
O diretor do grupo é Clóvis Rocha, também coreógrafo, juntamente com Rosa Volkweis, Juan Sunde e Ederson Dorneles.
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CATEGORIA GRUPO DE BAILE
OS BERTUSSI
Foto: divulgação dos artistas
A trajetória da música Bertussi iniciou-se em 1918, com Fioravante
Bertussi (pai de Honeide e Adelar). Em 1940, Fioravante formou um
grupo para animar festas e bailes na região de Caxias do Sul, RS, com
seus filhos Honeide,Valmor,Vilson e Adelar.
Posteriormente, em meados de 1950, iniciou-se a dupla Irmãos
Bertussi, até 1964, quando juntou-se ao grupo a dupla Daltro Bertussi
(filho de Honeide). Formou-se aí Os Bertussi. Mais adiante, Adelar desligou-se do grupo e formou com Itajaiba Mattana a dupla Os Cobras Do
Teclado. Mais tarde, desfez-se esta dupla e Adelar formou o grupo Adelar
Bertussi e os Reis do Fandango. Depois de alguns anos, Adelar desligou-se e formou com seu filho Gilney o grupo Adelar Bertussi e Grupo
Coração Gaúcho.
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Mais adiante, com Honeide já aposentado e não fazendo mais
uso do nome Os Bertussi, Adelar passou usar o nome Os Bertussi Pai
e Filho (com seu filho Gilney) até 1998, quando aposentou-se dos bailes
(continua fazendo shows individuais). Gilney deu continuidade à música
Bertussi, cantando e tocando os principais sucessos, desde os
primeiros até o último, gravando discos e fazendo mais ainda a alegria
de seus incontáveis admiradores. Hoje, usa o nome Gilney Bertussi Os Bertussi - Nova Geração.
Os Bertussi tem, até 2012, gravados 50 discos, incluindo
recentemente participação no DVD da gravadora ACIT FESTCHÊ III. E
a mesma gravadora ACIT lançou recentemente o DVD sob título Adelar
Bertussi (O Tropeiro da Música Gaúcha).
Atualmente, Gilney Bertussi - Os Bertussi é formado por uma
equipe de músicos profissionais de alta competência, contando com
estrutura de aúdio, luz, transporte e equipe técnica, de acordo com o
que requer o mercado.
O grupo continua com a mesma autenticidade, mantendo o estilo
musical que identifica a cultura gaúcha.
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CATEGORIA GRUPO DE DANÇA GAÚCHA
CTG RANCHO DA SAUDADE
Foto: divulgação dos artistas
O Centro de Tradições Gaúchas Rancho da Saudade de
Cachoeirinha, Rio Grande do Sul, foi fundado em 28 de outubro de 1986,
tendo como lema “gaúcho da ilhapa à presilha”, que significa a extensão
das raízes do tradicionalismo no coração dos seus associados. Ou
seja, ser gaúcho de uma ponta a outra. Ilhapa é o termo usado para
uma ponta do laço, que termina em outra ponta denominada Presilha.
O Patrão atual (2010/2013) é Henio Vallandro.
O quadro social é de 110 membros, nas categorias sócioscontribuintes, patrimoniais, patrimoniais remidos e beneméritos. Oferece
escolinha, invernadas mirim, juvenil, adulta e veterana, departamento
de bocha, truco e campeira.
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Possui área própria com as seguintes estruturas: galpão Francisco de Medeiros - artística - capacidade para 300 pessoas - utilizado
para ensaios das invernadas; galpão da campeira - capacidade para
150 pessoas - com cancha de bocha - atividades campeiras; galpão
Anildo Gomes Alano - esportes - capacidade para 200 pessoas - cancha
de bocha, mesa de sinuca, mesas de carteado, etc.; galpão Telomo
Dornelles - capacidade para 1.100 pessoas - galpão principal; área de
acampamento com 22 cabanas; área de estacionamento para 500 carros.
O Centro de Tradições Gaúchas Rancho da Saudade foi o campeão do Encontro de Arte e Tradição - ENART nos anos de 2004, 2007,
2011 e 2012.
Em 2011, participou com a invernada adulta no 38º festival de
Gannat - culturas do mundo, de 19 a 31 de agosto; do festival do centro
da França, de 1 a 4 de agosto; e do festival da Bretanha, de 4 a 7 de
agosto, divulgando a cultura da sua cidade, estado e país. Em julho de
2013, estará nos festivais da Alemanha, Holanda e Oriente Médio.
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CATEGORIA BANDINHA TÍPICA ALEMÃ
FRITZ4
Foto: divulgação dos artistas
A banda FRITZ4 toca músicas da cultura alemã com um toque de
sátira, onde a interação com o público faz parte do show. A Banda, da
cidade de Novo Xingu, RS, nasceu em abril de 2006, enfatizando a
dicção simples e divertida da língua alemã em suas músicas, com uma
proposta simples: trazer a alegria e a descontração desde crianças até
adultos de todas as idades, muitas vezes ocasionando momentos
emocionantes, ao relembrar músicas que fizeram parte da história dos
espectadores.
O primeiro trabalho foi em 2007, com o título “Não Vai Embora
Frida”; o segundo, já em 2009, com o título “A Dança do Caneco”, o
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qual levou o grupo a programas de televisão, como o Jornal do Almoço,
e tornou-o a banda oficial do Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, SC.
Neste periodo, a banda já se apresentava com artistas de nome
nacional. Em 2010, veio “A Dança da Batatinha”, que levou a banda ao
programa Raul Gil, no SBT, em março de 2012.
A banda é composta por Anselmo Toledo (anselfritz), Luciano
Thums (nenefritz), Rudinei Krolow (rudifritz) e Gilson Rano (Gilsonfritz).
FRITZ4 divulga a cultura alemã em todos os seus eventos, no
visual, com suas roupas típicas, e ao som do trombone, que faz todos
se divertirem.
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CATEGORIA CONJUNTO OU INTÉRPRETE
DE MÚSICA TEUTO-RIO-GRANDENSE
OS TRÊS XIRUS
Foto: divulgação dos artistas
A palavra xiru vem do guarani, significa amigo, companheiro, nome
escolhido pelo padrinho do grupo Paixão Cortes. São quarenta e oito
anos de companheirismo.
Os 3 Xirus já gravaram mais de oitocentas músicas entre LPs ,
CDs e DVD.
O repertório é composto por música gaúcha, música alemã e
muitas no estilo teuto-riograndense, com sotaque alemão e de bom
humor.
O grupo tem
em Bruno Neher sua
figura principal, pois
além de fundador,
ele é responsável
pela maioria das
composições musicais.
A música “Salve a terceira idade”,
um dos seus muitos
sucessos, tornouse hino entre grupos
de terceira idade.
Aliás, Os 3
Xirus tem demonstrado nos últimos
anos um carinho
especial pelos idosos.
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CATEGORIA CONJUNTO OU INTÉRPRETE
DE MÚSICA ÍTALO-RIO-GRANDENSE
DÉLCIO TAVARES
Foto: divulgação do artista
Um espetáculo maravilhoso, com a mistura de ritmos gaúchos e
italianos, é o que Délcio Tavares leva ao palco. Mesclar a tradição gaúcha com o romantismo da música italiana é a sua marca, fazendo de
suas performances no palco um espetáculo único, com momentos distintos e marcantes, indo das tradicionais “pilchas” gaúchas ao elegante
terno e gravata.
Considerado como maior vencedor de festivais nativistas do Estado, como a Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, Coxilha
Nativista de Cruz Alta, Tertúlia de Santa Maria, tendo sido indicado também como representante oficial do Brasil no 39o Festival de San Remo,
na Itália, no mês de maio de 2005.
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Em 2006, Délcio foi homenageado pela Assembleia Legislativa
do Rio Grande do Sul com o Prêmio Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha),
na categoria Ítalo-gaúcho.
A discografia de Délcio Tavares é composta por 16 discos, entre
eles “Délcio Tavares - Ao Vivo no Theatro São Pedro” em dois volumes,
“Gaúcho” e “Italiano”, e no DVD “Ítalo-Gaúcho”, com músicas consagradas do nativismo gaúcho, como Mate de Esperança, de Francisco
Castilhos, A Primeira Vez, de Elton Saldanha, Que Saudade (À Honeide
Bertussi), de Leonardo, Oh! De Casa, dos Irmãos Bertussi. No segundo, com sucessos vindos da Itália, “hits” como Al Di Lá, Volare, Tarantelas
e Vivo per Lei, entre outros, além de inúmeras participações em CDs
coletivos.
Délcio também está com programa de TV pela CATVE em Toledo,
no Estado do Paraná, produzindo, dirigindo e apresentando o programa
Délcio Tavares, que vai ao ar todos os domingos no horário das 11h15
às 12h15. O programa apresenta integração musical gaúcha e italiana.
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DOCUMENTOS DO
PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA
EDIÇÃO 2012
RESOLUÇÃO Nº 2.708, DE 19 DE AGOSTO DE 1997.
(atualizada até a Resolução nº 3.079, de 5 de outubro de 2011)
Institui o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira” a ser conferido
pela Assembléia Legislativa e dá outras providências.
Art. 1º - Fica instituído o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, que será conferido, anualmente, pela Assembléia Legislativa do Estado, a cantor, compositor, instrumentista, arranjador, produtor musical, capa de disco, veículo
de divulgação do artista gaúcho, grupo de show, grupo de baile, bandinha
típica alemã, conjunto ou intérprete de música teuto-riograndense e ítalorio-grandense, que se destacarem na divulgação da música regionalista,
nativista e de projeção urbana no Rio Grande do Sul.
Art. 1º - Fica instituído o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, que será conferido, anualmente, pela Assembleia Legislativa do Estado ao cantor e à
cantora, ao declamador e à declamadora, ao trovador e à trovadora, e
ainda, a compositor(a), a instrumentista(a), a arranjador(a), a pajador(a),
a produtor(a) musical, à capa de disco, a veículo de divulgação de artista
gaúcho(a), ao grupo de show, ao grupo de baile, ao grupo de dança
gaúcha, à bandinha típica alemã, ao conjunto ou intérprete de música
teuto-rio-grandense e ítalorio-grandense, que se destacarem na divulgação da música regionalista, nativista e de projeção urbana no Rio Grande
do Sul. (Redação dada pela Resolução nº 3.034/09)
Art. 2º - O Prêmio “Vitor Mateus Teixeira” objetiva:
I - reconhecer e valorizar o trabalho dos artistas e veículos de comunicação que enaltecem a música gaúcha;
II - incentivar ações que divulguem a música e o artista gaúcho;
III - firmar compromisso da Assembléia Legislativa de valorizar as pessoas que fazem a música do Rio Grande do Sul.
Art. 3º - O Prêmio será conferido mediante proposição de 1 (um) ou mais
deputados, obedecendo os procedimentos dispostos a seguir:
I - as indicações dos deputados restringir-se-ão a apenas uma por categoria, devendo ser encaminhadas por escrito e protocoladas nesta Casa
até o dia 04 de setembro de cada ano.
II - a Mesa Diretora da Assembléia nomeará comissão com a finalidade de avaliar
e escolher os vencedores nas respectivas categorias, que será constituída por:
a) dois (2) representantes do Sindicato dos Compositores Musicais do
Estado do Rio Grande do Sul - SICOM/RS;
b) dois (2) representantes da Associação Gaúcha dos Músicos Profissionais de
Porto Alegre;
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b) dois (2) representantes do Sindicato dos Músicos Profissionais do
Rio Grande do Sul; (Redação dada pela Resolução nº 2.969/06)
c) dois (2) representantes da Associação Gaúcha de Artistas Regionais
- AGAR;
c) dois (2) representantes do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore IGTF; (Redação dada pela Resolução nº 2.969/06)
d) um (1) representante do Movimento Tradicionalista Gaúcho - MTG;
e) um (1) representante da Diretoria de Atividades Culturais da Assembléia Legislativa.
f) um (1) representante da Fundação Vitor Mateus Teixeira. (Incluído
pela Resolução nº 2.969/06)
Parágrafo único - Em caso de empate na escolha de qualquer categoria
premiada, a Mesa Diretora da Assembléia exercerá o voto de qualidade.
III - A comissão de que trata o parágrafo anterior terá prazo até o dia 04
do mês seguinte para entregar à Mesa Diretora o resultado final.
IV - O Presidente da Assembléia Legislativa promulgará o resultado final
e constituirá objeto de resolução.
Art. 4º - Publicada a resolução, o Presidente fará a entrega do prêmio,
em solenidade especial, para a qual serão expedidos convites às autoridades, representantes de veículos de comunicação, representantes de
entidades ligadas aos setores premiados, personalidades, familiares de
Vitor Mateus Teixeira, bem como a população em geral.
Parágrafo único - O Prêmio será entregue por ocasião do aniversário da
morte de Vitor Mateus Teixeira - dia 04 de dezembro, na semana de sua
comemoração, em data a ser definida pela Mesa da Assembléia
Legislativa.
Art. 5º - O prêmio será registrado em livro especial, onde constará,
detalhadamente, as causas do Prêmio, a síntese e os dados biográficos
do premiado.
Art. 6.º - O Prêmio será constituído de: (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/
11)
I - diploma, contendo o brasão da Assembleia Legislativa, uma fotografia
de Vitor Mateus Teixeira em marca d'água, a categoria e a identificação
nominal do premiado; e (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/11)
II - troféu com o busto de Vitor Mateus Teixeira. (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/11)
Art. 7º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário.
Assembléia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, 19 de agosto de 1997.
Legislação compilada pelo Gabinete de Consultoria Legislativa.
66
RESOLUÇÃO DE MESA N.º 1.130/2012
(Publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa
de 16 de novembro de 2012)
Homologa o resultado final da edição
2012 do Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”.
A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições,
RESOLVE:
Art. 1.º Nos termos do inciso IV do art. 3.º da Resolução n.º 2.708,
de 19 de agosto de 1997, ficam aprovados os seguintes nomes indicados pela comissão julgadora para receberem o Prêmio “Vitor Mateus
Teixeira”, nas respectivas categorias:
I - Cantor: Adair de Freitas
II - Cantora: Marlene Pastro;
III - Declamador: Patrocínio Vaz Ávila;
IV - Declamadora: Jurema Pereira Chaves;
V - Trovador: Santo de Castilhos Homem;
VI - Trovadora: Xirua;
VII - Compositor(a): João Sampaio;
VIII - Instrumentista: Maurício Marques;
IX - Arranjador(a): João Bosco Ayala;
X - Pajador(a): Jadir Oliveira;
XI - Produtor(a) Musical: Ayrton dos Anjos;
XII - Capa de Disco: Assim na Terra - Vinicius Brum;
XIII - Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a): Programa América Canta - Valdir Ribeiro - Guaíra FM - Santa Rosa;
XIV - Grupo de Show: Grupo de Danças Populares Andanças/
UFRGS;
XV - Grupo de Baile: Os Bertussi;
XVI - Grupo de Dança Gaúcha: CTG Rancho da Saudade;
XVII - Bandinha Típica Alemã: Fritz 4;
XVIII - Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense: Os
Três Xirus; e
67
XIX - Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense: Délcio
Tavares.
Art. 2.º Esta Resolução de Mesa entra em vigor na data da sua
publicação.
Sala de Reuniões, em 13 de novembro de 2012.
Firmaram este documento:
Deputado Alexandre Postal, Presidente.
Deputada Zilá Breitenbach, 1.ª Vice-Presidente.
Deputado Alceu Barbosa, 2.º Vice-Presidente.
Deputado Pedro Westphalen, 1.º Secretário.
Deputado Luis Lauermann, 2.º Secretário.
Deputado José Sperotto, 3.º Secretário.
Deputado Catarina Paladini, 4.º Secretário.
68
COMISSÃO JULGADORA
- Adair Batista Antunes e Luiza Helena de Lima Rode, pelo Sindicato
dos Músicos Profissionais do RS – SINDIMUS/RS;
- Paulo Roberto de Fraga Cirne, pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG
- Izabel L’Aryan e Airton Pimentel, pelo Sindicato dos Compositores
Musicais do Estado do Rio Grande do Sul – SICOM/RS;
- Álvaro Luis Oliveira Goldofrim pelo Instituto Gaúcho de Tradição e
Folclore – IGTF;
- Lairton Salles Pinheiro, pela Fundação Vitor Mateus Teixeira;
- Décio Magalhães Duarte, representante da Assembleia Legislativa/
DRPAC.
69
RESOLUÇÃO DE MESA N.º 1.146/2012
(Publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa
de 12 de dezembro de 2012)
Altera a Resolução de Mesa n.º 1.130,
de 13 de novembro de 2012, que
homologa o resultado final da edição
2012 do Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”.
A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições,
RESOLVE:
Art. 1.º O inciso XII do art. 1.º da Resolução de Mesa n.º 1.130,
de 13 de novembro de 2012, para a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1.º ...................................................
..............................................
XII - Capa de Disco: Guilherme Almeida – “Assim na Terra”, disco
de Vinicius Brum;
........................................................”
Art. 2.º Esta Resolução de Mesa entra em vigor na data da sua
publicação.
Sala de Reuniões, em 11 de dezembro de 2012.
Firmaram este documento:
Deputado Alexandre Postal, Presidente.
Deputada Zilá Breitenbach, 1.ª Vice-Presidente.
Deputado Alceu Moreira, 2.º Vice-Presidente.
Deputado Luís Lauermann, 2.º Secretário.
Deputado José Sperotto, 3.º Secretário.
Deputado Catarina Paladini, 4.º Secretário.
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