conhecer

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O conhecimento
 Diante do caos todos têm o objetivo




de conhecer algum aspecto da
realidade.
se situar no mundo e poder agir
sobre o mundo.
O intelecto : melhor forma de
sobreviver em meio às adversidades
do mundo.
traz aos homens uma vantagem
sobre os demais seres.
permite ao indivíduo se manter e se
conservar na natureza.
 O conhecimento: esforço psicológico pelo qual
procuramos nos apropriar intelectualmente dos
objetos.
 É representar cuidadosamente o que é exterior à
mente.
 Representar é tornar presente diante de si a imagem
conceito ou idéia de algum objeto .
“O conhecimento perfeito seria aquele em que a
representação fosse a própria realidade”.
A condição humana (1935) – René Magritte.
Conhecimento
 O problema do conhecimento, é o
problema da verdade.
 Existe conhecimento quando o
sujeito consegue representar o
objeto mentalmente.
 É necessária a relação entre um
sujeito cognoscente e um objeto
cognoscível.
Sujeito cognoscente & objeto cognoscível
Os gregos
 Desde seus primórdios, a filosofia se ocupou com o
problema do conhecimento.
 O homem grego inicialmente recorria a explicações
míticas criadas para interpretar a vida, entender o
mundo.
 Relacionava-se com a vida aceitando-a como algo
desconhecido, que está sempre em constante
mudança.
Oráculo de Delfos
 Os
gregos recorriam ao
oráculo.
 Perguntavam aos deuses
sobre problemas cotidianos (
guerra, vida sentimental,
previsões de tempo)
 Acreditavam que os deuses
ficavam
neste
oráculo
orientando
as
pessoas.
Pythia – tipo de sacerdotisa que
entravam em transe inalando
gases que saiam de uma rocha.
Oráculo de Delfos : Local
sagrado da Grécia Antiga, no
pé do Monte Parnaso (centro
da Grécia).
No centro do oráculo havia um
grande templo em
homenagem ao deus Apolo..
Árvore do conhecimento
>A ingestão do fruto proibido significou a possibilidade de atingir o
conhecimento através do livre-arbítrio.
>Também levou ao sofrimento (a expulsão do local divino, a necessidade do
trabalho e as dores no parto).
A razão é histórica
 O que se entende por conhecimento tem assumido
formas diferentes.
 Depende das explicações de cada filósofo.
Os filósofos e o conhecimento
 Os gregos se perguntaram
como seria possível o erro,
falsidade, ilusão.
 Precisaram
estabelecer
distinção entre o opinar e
o conhecer verdadeiro.
Ceticismo
 Sképsis = investigação, procura: a sabedoria não
consiste em alcançar a verdade, mas só em procurála.
O
cético tanto observa que conclui na
impossibilidade do conhecimento.
 Coloca suas crenças e as dos outros sob exame, a fim de
verificar se elas são realmente dignas de crédito ou
não.
Dogmatismo
Dogmatikós = o que se funda em princípios, relativo à
alguma doutrina.
>Defende a forma categórica, a possibilidade de
atingir a certeza.
>Posições rígidas, impermeáveis às mudanças ou às
críticas.
Conhecimento na Antiguidade
 Os





pré-socráticos
iniciaram
o
desligamento entre filosofia e mito.
Preocupados em encontrar a verdade em
um princípio único, o fundamento
(arké) de todas as coisas.
Indagavam racionalmente sobre a
natureza, o mundo (cosmos), sobre o
homem etc.
Primeiros pensadores dogmáticos.
Viviam em harmonia com a natureza.
A filosofia era uma cosmologia (origem
do Kosmos).
Ontologia
 Com Sócrates mudam as discussões filosóficas sobre a
verdade e o conhecimento.
 Interesse em nossa relação com os outros e com o
mundo.
 A filosofia tornou-se o conhecimento do ser ontologia.
 Surge o homem em que há predominância da razão em
detrimento dos instintos.
 A filosofia se torna uma METAFÍSICA ou “FILOSOFIA
DO SER” .
Platão
 Princípio da identidade: uma coisa é aquilo que é e não
outra coisa.
 Princípio da permanência: a coisa deve ser sempre do
mesmo modo.
Mundo dos sentido=opinião<>Mundo das idéias=
ciência
Conhecimento na Idade Média
 problema principal era a conciliação entre a fé e razão
 o cristianismo afeta de forma profunda o pensamento
filosófico da época
 o filósofo cristão se depara com o problema da sua
realidade diante da de Deus.
 Patrística (filosofia desenvolvida pelos padres)
 Escolástica (saber teológico e filosófico cultivado por
algumas escola)
Conhecimento Idade Moderna
 A partir do renascimento, o campo da filosofia passa a
se orientar pelo “conhecer”.
 É a fase da GNOSEOLOGIA (Gnosis = conhecimento),
EPISTEMOLOGIA ("Epistemé": saber.) ou Teoria do
conhecimento.
Teoria do conhecimento
> Investigar as origens, as possibilidades, os
fundamentos, a extensão e o valor do conhecimento.
> Principais filósofos da teoria do conhecimento: René
Descartes, John Locke e Immanuel Kant.
Racionalismo
–
ratio
=razão.
 Atribui exclusiva confiança
na razão humana como
instrumento
capaz
de
conhecer a verdade.
 Os
princípios
lógico
fundamentais seriam inatos
(já estão na mente do
homem
desde
seu
nascimento).
 Descartes: experiência fonte
permanente de erros.
Os sentidos enganam
Descartes
>Considerado o primeiro
filósofo moderno.
>Estabeleceu um método
que ajudou no
desenvolvimento da
epistemologia.
>Criou, em suas obras
Discurso sobre o
método e
Meditações, as bases da
ciência contemporânea.
Pensamento
 Seu pensamento torna a multiplicidade unidade

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

através da matemática
estabelecendo um conhecimento universal.
Duvida de cada ideia que não seja clara e distinta
instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo
que puder ser provado.
busca provar a existência do próprio eu (que duvida,
portanto, é sujeito de algo = ego cogito ergo sum- eu
que penso, logo existo) e de Deus.
As fontes do conhecimento
Empirismo – empeira = experiência
sensorial.
 Defende que todas as nossas idéias
são
provenientes
de
nossa
percepções sensoriais.
 Locke: ao nascermos nossa mente é
como um papel em branco,
desprovida de idéias. As idéias da
mente humana vem da experiência.
Questão
 Na história da Filosofia distinguem-se duas grandes orientações
da teoria do conhecimento: o racionalismo e o empirismo.
Enquanto o empirismo apresenta a experiência sensível como a
fonte de todo e qualquer conhecimento, o racionalismo defende
que:
A) O conhecimento verdadeiro é dado pelas ciências naturais;
B) A experiência controla o trabalho da razão;
C) As vivências são responsáveis pela existência das idéias na
razão;
D) O valor e o sentido da atividade racional dependem da
sensibilidade;
E) A razão, tomada em si mesma, é o fundamento do
conhecimento verdadeiro.
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