A arte de ser um fracasso como terapeuta

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Flávio da Silva Borges
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Expectativa de que o uso de técnicas e estratégias definam
a Análise Comportamental Aplicada (ACA).
O que define a AAC é o uso da metodologia que abrange
diferentes estratégias, técnicas e filosofia (conceitos).
Tem um compromisso com a avaliação e a intervenção
fundamentados em pressupostos científicos.
Portanto o uso de técnicas não necessariamente
caracterizam um terapeuta comportamental: mais
importante são a metodologia e a filosofia.
• Melhoras espontâneas em pacientes é
mais comum do que e imaginava.
◦ 50 a 60 % dos pacientes melhoram de seus
problemas emocionais apenas com a passagem
do tempo.
◦ Um “terapeuta incompetente” - que não faz
mais do que sentar em silêncio e se coçar – terá,
no mínimo 50% de sucesso com seus pacientes.
• Não fazendo absolutamente nada estes
resultados serão atingidos de qualquer
maneira.
• Considerando estes dados retornamos a
pergunta: Psicoterapia Funciona?
◦ A resposta curta e direta seria, sim.
• Claro que funciona e o terapeuta precisa
fazer pouca coisa para obter sucesso.
◦ Aliás o sucesso ou insucesso, depende de um
conjunto de comportamentos do terapeuta.
• A questão é quais são os comportamento de
um terapeuta que podem resultar em
fracasso?
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Quando necessita de reformular conceitos e
regras impróprias.
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Para expor-se e vivenciar mais intensamente, de
forma protegida e produtiva, as contingências de
sua vida.
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Para desenvolver outros recursos e habilidades
que eventualmente estão lhe faltando.
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Com o objetivo de parar de evitar e fugir de
contingências negativas e aversivas.
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Para criar um ambiente mais gratificante e
positivo.
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É um recurso que todos podem buscar em muitos
momentos da sua vida.
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Uma orientação psicológica preventiva é algo que
todos deveriam ter acesso.
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Para desenvolver alto-estima, autoconfiança,
competência e responsabilidade por si mesmos
e com seus semelhantes.
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Nem sempre o cliente sente necessidade de
buscar espontaneamente terapia.
◦ Ela pode ser sugerida por um médico, colega, familiar,
um supervisor do trabalho, ou a escola do filho.
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Busca uma relação de uma pessoa que
busca ajuda (cliente) e outra que dispõe
a ajudar (terapeuta), usando, para isso,
seus conhecimento científico sobre o
comportamento humano.
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Realiza-se análise do problema e de seu padrão
comportamental, identificando os determinantes
de usa conduta, de seus sentimentos,
pensamentos e sensações.
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A relação do terapeuta com seu cliente deve
ser de afetividade e confiança , deve dar
suporte para análise e realização de
mudanças pessoais desejadas.
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A queixa em geral é uma descrição das
dificuldades apresentadas pelo cliente.
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A queixa descreve os motivos pelos quais o
cliente procura a terapia.
◦ Em geral é mantida por contingências aversivas.
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A queixa inicial pode mudar ao longo do
processo terapêutico, dependendo da relação
terapêutica.
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A queixa pode ser um único fator que necessite
de alteração ou pode referir-se a um conjunto
de fatores que necessitem ser alterados
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Análise Funcional das Queixas apresentadas.
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O que é o mandato terapêutico?
◦ Consiste dos poderes que o cliente delega ao
terapeuta para resolver o problema ou alcançar o
alvo dele. Estabelece o campo dentre o qual o
terapeuta deve atuar.
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Queixa X Mandato
◦ Como se estabelecer o mandato terapêutico.
◦ Importância do atendimento do mandato
terapêutico.
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Desistência da terapia
◦ Pode ocorrer quando não tem correspondência entre a
atuação do terapeuta e o mandato oferecido pelo cliente.
Em outros casos, a terapia pode se tornar improdutiva, o
cliente pode perder a motivação por se sentir malentendido, etc... (Macedo, 1998)
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Importância do Mandato
◦ Torna a terapia mais rápida e objetiva, pois o campo
de atuação será direcionado para o alvo do cliente.
◦ Importância do atendimento do mandato terapêutico.
Ferreira, L. H. S. (2001) O que é contrato em terapia
comportamental? Em: M. Delitti (org.), Sobre comportamento
e Cognição: A prática da análise do comportamento e da
terapia cognitivo-comportamental. (pp.100-102). Santo
André, SP: ESETec.
Torós, D. (2001) O que é diagnóstico comportamental? Em: M.
Delitti (org.), Sobre comportamento e Cognição: A prática da
análise do comportamento e da terapia cognitivocomportamental. (pp.100-102). Santo André, SP: ESETec.
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