I Workshop de Segurança Operacional e Meio Ambiente ANP: Campos Terrestres – SOMAT O SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL EM CAMPOS TERRESTRES – SGI Visão Geral da Resolução ANP n° 02/2010 GISELE DUQUE BERNARDES DE SOUSA Superintendência de Segurança Operacional e Meio Ambiente – SSM Coordenação de Dutos e Produção Onshore – CDPO 19/01/2017 INTRODUÇÃO Lei n° 9478/1997 criação da ANP Artigo 8° A ANP terá como finalidade promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis. Artigo 23 as atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e de gás natural serão exercidas mediante contratos de concessão, precedidos de licitação, na forma estabelecida nessa Lei. Artigo 25 Somente poderão obter concessão para exploração e produção de petróleo ou gás natural as empresas que atendam aos requisitos técnicos, econômicos e jurídicos. Contrato de Concessão O Concessionário deverá dispor de um sistema de gestão de segurança e meio ambiente que atenda às Melhores Práticas da Indústria do Petróleo e a Legislação Aplicável Regulamentações de Segurança Operacional Decreto nº 2.953/1999 exercício da fiscalização e procedimentos administrativos de penalidades. MODELOS REGULATÓRIOS Características dos Modelos Regulatórios Modelo Prescritivo Modelo Não Prescritivo Regulador estabelece como deve ser conduzida a Gestão da Segurança Regulador estabelece diretrizes a serem seguidas pelo Operador OPÇÃO ANP REGULAMENTAÇÕES DE SEGURANÇA OPERACIONAL Resolução ANP n° 43/2007 SGSO Instalações marítimas de produção e perfuração Resolução ANP n° 2/2010 Resolução ANP n° 21/2014 Fraturamento hidráulico em reservatório não convencional Resolução ANP n° 41/2015 SGI Instalações terrestres de produção SGSS Sistemas submarinos Resolução ANP n° 6/2011 Resolução ANP n° 46/2016 RTDT Dutos terrestres SGIP Poços RESOLUÇÃO ANP Nº 2 /2010 Resolução ANP nº 2/2010 Institui Regime de Segurança Operacional para Campos Terrestres de Produção de Petróleo e Gás Natural Aprova o Regulamento Técnico do Sistema de Gerenciamento da Integridade Estrutural das Instalações Terrestres de Produção de Petróleo e Gás Natural (RTSGI) ABRANGÊNCIA – DSO Óleo > 15 m³/dia SGSO SGI Gás > 2.000 m³/dia DSO RESOLUÇÃO ANP Nº 2 /2010 1) Objetivo Proteção da Vida Humana e do Meio Ambiente; e Garantia da Integridade e Operação Segura das Instalações. 2) Estabelece Responsabilidades do concessionário e da ANP. 3) Características Garantia das barreiras de segurança; e Otimização das operações de monitoramento e inspeção. SGI Estrutura Organizacional, Qualificação e Treinamento Projeto Inspeção e Manutenção Identificação e Análise de Risco Plano de Emergência Construção e Montagem Elementos Críticos Operação Desativação SGI – ANÁLISE DE RISCO 1) Objetivo – Item 8.1 SGI - Estabelecer requisitos para identificação e análise de risco nas diferentes fases do ciclo de vida da Instalação. 4) Execução – Item 8.4 SGI - Equipe multidisciplinar; - Dimensão e complexidade: nº de pessoas ; - Aprovação: nível gerencial adequado. 2) Tipos – Item 8.2 SGI 5) Relatório – Item 8.5 SGI - Identificação de análise de risco QUANTITATIVA ou QUALITATIVA; - Propor ações para controlar e reduzir incidentes que comprometam a integridade e segurança operacional. - Identificação dos participantes; - Objetivo e escopo; - Descrição da Instalação (parte ou sistema); - Justificativa da metodologia; - Descrição da metodologia; - Identificação e Análise de Risco; - Classificação dos Riscos; e - Recomendações e conclusões. 3) Metodologia – Item 8.3 SGI - Deverá ser definida pelo operador; - Considerar: Outras análises de riscos; Histórico de Incidente; Elementos Críticos; Layouts; Fatores humanos e Causas externas; - Classificar os riscos; - Identificar ações para prevenção e mitigação. 6) Resultados – Item 8.6 SGI - Implementar recomendações; - Documentar implementação; - Justificar modificações/rejeições; - Riscos sistematicamente avaliados. SGI – ANÁLISE DE RISCO Incidentes Planos de Emergência Elementos Críticos Análise de Risco Projeto, Construção e Montagem Gestão de Mudança Inspeção e Manutenção Simulados SGI – ANÁLISE DE RISCO Segurança Pessoal Segurança de Processo Nem todos os perigos e riscos são iguais ou podem causar as mesmas consequências Vazamentos de materiais, incêndios e explosões Quedas, cortes, queimaduras, escorregões SEGURANÇA DE PROCESSO SEGURANÇA PESSOAL Efeitos podem ser catastróficos: desdobramento em mortes, danos à propriedade e ao meio ambiente FOCO: projeto, operação das instalações, investigação de incidentes, gestão de mudança, identificação de elementos críticos, procedimentos de partidas/paradas/operacionais e treinamentos SGI – ANÁLISE DE RISCO CENÁRIO ACIDENTAL • Descontrole em relação ao “projeto”; • Decorrente de uma ou mais causas; e • Resulta num efeito indesejado com impacto nas pessoas, meio-ambiente ou nas instalações. 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 α • 𝑃𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜 𝑆𝑎𝑙𝑣𝑎𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 Perigo = Caract. de uma atividade ou substância que expressa a sua condição de causar algum tipo de dano a pessoas, instalações ou meio ambiente. • Risco = Medida da capacidade que um perigo tem de se transformar em um acidente SGI – ANÁLISE DE RISCO Instalações/sistemas Riscos de impacto ambiental ou dano às pessoas e instalações Cabe a nós avaliar o que pode dar errado Assegurar que os riscos tenham salvaguardas necessárias SGI – ANÁLISE DE RISCO ABORDAGEM CENÁRIOS • Será que ALGO ERRADO pode ocorrer? • O QUE pode sair errado? • COMO pode ocorrer errado? • Quais são as CONSEQÜÊNCIAS da falha? • Nós ACEITAMOS o sistema assim? • O que NÓS DEVEMOS FAZER quando a falha ocorrer? • Requer RECOMENDAÇÕES? SGI – ANÁLISE DE RISCO ACEITABILIDADE A forma mais comum de verificar se um Cenário Acidental é ou não aceitável tem sido o uso de uma Matriz com critérios qualitativos onde são representadas as combinações de algumas categorias de Frequência com alguns níveis de Severidade. SGI – ANÁLISE DE RISCO SISTEMA SEGURO Um sistema é seguro se cada cenário acidental tiver nível de freqüência de ocorrência compatível com a respectiva severidade. Severidade Risco Freqüência do que de um com que pode ocorrer Acidente pode ocorrer SGI x SISTEMAS DE SEGURANÇA • Exemplos: EPIs; Dialógo Comportamentais; Treinamentos de SMS; etc PERDAdoSegurança ZERO Trabalho • Exemplos: Gerenciamento de Risco ACIDENTE ZERO Segurança (APRS, HAZOPs); de processos Elementos Críticos de SISTEMAS SEGUROS Segurança Operacional; Investigação de Incidentes; Gestão de mudanças; etc Saúde Ocupacional • Exemplos: PPRA e PCMSO; Ergonomia; Controle de exposição a agentes químicos; etc Obrigada pela atenção! [email protected] Priscila Raquel Kazmierczak Erica Vanessa Albuquerque de Oliveira Gisele Duque Bernardes de Sousa Maximiliano Gonçalves de Almeida Gilson Rodrigo de Miranda Luis Wolmer Diniz Mariani Cintia da Luz Silva Kassem Kalife Nege