Aula 04 de Resistência I – Caract Mec

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Introdução à Mecânica dos Corpos Sólidos
Deformáveis
Aula 04
Departamento de Engenharia Civil – Centro Tecnológico - UFES
Introdução à Mecânica dos Corpos Sólidos
Deformáveis
Cap. I: Conceitos Preliminares
I.1. O que é a Mecânica dos Corpos Sólidos Deformáveis
I.2. Elementos Básicos
I.2.1. Propriedades Geométricas das Seções Planas
I.2.2. Esforços nas Estruturas
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
I.3. Problemas e Métodos
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Comportamento Mecânico dos Materiais
Comportamento mecânico de um material é a forma como o
material responde às solicitações mecânicas, ou seja, às ações de
agentes externos sobre um corpo do qual é constituído.
Qual são os valores de DL e DD?
Exemplo: Barra tracionada
D
N
N
L
N
D – DD
L + DL
N
DL e DD dependem não só da
geometria e do carregamento,
como também do tipo de material.
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Comportamento Mecânico dos Materiais
Para saber como um material se comporta quando submetido a uma
determinada solicitação, é necessário submetê-lo a um ensaio, isto
é, levá-lo ao laboratório e estudá-lo a partir de experimentos.
Porém, seria impraticável ensaiar o material para todo tipo de
solicitação a que ele pode se submeter.
No entanto, existe um ensaio muito simples que fornece as
principais características mecânicas necessárias à compreensão do
seu comportamento.
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
D
N
N
corpo de prova
L
N
D – DD
L + DL
N
A força N é aplicada lentamente
até a ruptura da barra
s = N/A: tensão normal média na seção transversal da barra, onde
A é a área desta seção
e = DL/L: deformação linear média longitudinal dos pontos da seção
et = DD/D: deformação linear média transversal
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
fy
A
N
B
D – DD
L + DL
N
A
OA: zona elástica ou de proporcionalidade
AB: zona ou patamar de escoamento
O
ey1
ey2
eu
e
BC: zona de endurecimento
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
fy
A
N
B
D – DD
L + DL
N
A
fy: Limite de fluência ou de escoamento
fu: Limite de resistência à tração ou de ruptura
O
ey1
ey2
eu
e
ey1: Deformação inicial do escoamento
ey2: Deformação final do escoamento
eu: Deformação de ruptura
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
fy
fp
N
A B’ B
D – DD
L + DL
Em algumas circunstâncias, o ensaio pode
resultar no diagrama ao lado.
A’
OA’: zona de elasticidade linear
O ep
N
A
ey1 ey2
eu
e
A’B’: zona de elasticidade não linear
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
fy
fp
N
A B’ B
D – DD
L + DL
Em algumas circunstâncias, o ensaio pode
resultar no diagrama ao lado.
A’
fp: Limite de proporcionalidade
O ep
N
A
ey1 ey2
eu
e
ep: Deformação de proporcionalidade
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
fy
fp
Nem todos os materiais apresentam,
no seu diagrama tensão – deformação,
todas as regiões ou zonas indicadas.
A B’ B
A’
O ep
ey1 ey2
eu
e
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
fy
O
A
ey1
Nem todos os materiais apresentam,
no seu diagrama tensão – deformação,
todas as regiões ou zonas indicadas.
Exemplos:
B
ey2
eu
e
Aço sem “tensões residuais”
Tensões residuais são esforços inter-moleculares que podem surgir no material em
conseqüência do seu processo de produção ou de fabricação do produto.
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
B’ B
fy
fp
Nem todos os materiais apresentam,
no seu diagrama tensão – deformação,
todas as regiões ou zonas indicadas.
Exemplos:
A’
O ep
ey1 ey2
eu
e
Aço com “tensões residuais”
Tensões residuais são esforços inter-moleculares que podem surgir no material em
conseqüência do seu processo de produção ou de fabricação do produto.
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I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
fu
O
Diagrama Tensão – Deformação:
C
eu
Nem todos os materiais apresentam,
no seu diagrama tensão – deformação,
todas as regiões ou zonas indicadas.
Exemplos:
e
Concreto (ensaio de compressão)
No concreto, a zona de elasticidade é, praticamente, imperceptível.
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Ensaio de Tração
s
fu
fp
O
Diagrama Tensão – Deformação:
C
Nem todos os materiais apresentam,
no seu diagrama tensão – deformação,
todas as regiões ou zonas indicadas.
Exemplos:
A
ep eu
e
Madeiras
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s
fu
fp
O
Diagrama Tensão – Deformação:
C
Nem todos os materiais apresentam,
no seu diagrama tensão – deformação,
todas as regiões ou zonas indicadas.
Exemplos:
A
ep
eu
e
Alumínio
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
C
fu
fy
fp
s
A B’ B
A’
O e ep ey1
ey2
eu
Diagrama Tensão – Deformação:
Se o ensaio é interrompido na zona
elástica e o corpo de prova é
descarregado, o material recupera a
forma original (as deformações
desaparecem)
e
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
C
fu
s
fy
A B’ B
fp
A’
O ep
ey1 erey2 e
eu
Diagrama Tensão – Deformação:
Se o ensaio é interrompido na zona de
endurecimento e o corpo de prova é
descarregado, o material fica com uma
deformação residual e a tensão
aplicada s passa a ser o seu novo
limite de proporcionalidade.
e
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
s
C
fu
s= fy
e
O er= 0,002
eu
Diagrama Tensão – Deformação:
Para os materiais sem patamar de
escoamento, define-se o limite de
escoamento convencional como sendo
a tensão correspondente a uma
deformação residual de 0,2%.
e
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Cap. I: Conceitos Preliminares
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Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
fy
fp
N
A B’ B
L + DL
Pela Lei de Hooke, s = Ee na zona OA’.
A’
Logo, E = s/e = tan q.
q
O ep
D – DD
ey1 ey2
eu
e
A deformação longitudinal é e = DL/L;
A deformação transversal é et = DD/D;
Logo, n = et /e = (DD/D)/(DL/L).
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N
A
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Cap. I: Conceitos Preliminares
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Ensaio de Tração
s
Diagrama Tensão – Deformação:
C
fu
fy
fp
D – DD
N
L + DL
A B’ B
E=
A’
q
O ep
ey1 ey2
eu
e
N
A
e DD D 
s
= tan q e n = t =
são as
DL L 
e
e
Características Mecânicas Básicas
do material.
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Básicas
O Módulo de Elasticidade ou de Deformação do
material indica o quão deformável ele é.
e B  e A  q B  q A  tan q B  tan q A
EB < EA significa que o material B é mais deformável
do que o material A, ou que o material A é mais rígido
do que o material B.
s
s
material A
material B
qA
eA eB
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qB
e
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Básicas
Para a maioria dos materiais, 0,20  n  0,35.
Seja o ponto de um corpo submetido a um estado de tensão triaxial uniforme.
s
dy
dy  dv
s
dx
dx  du
A deformação volumétrica do ponto será
(por extensão do conceito de deformação linear):
s
dz
dz  dw
eV =
dV f  dVi
dVi = dxdydz
dVi
dV f = dx  du dy  dv dz  dw
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Básicas
Para a maioria dos materiais, 0,20  n  0,35.
Seja o ponto de um corpo submetido a um estado de tensão triaxial uniforme.
s
dy
dy  dv
s
dx
dx  du
A deformação volumétrica do ponto será
(por extensão do conceito de deformação linear):
s e V = dx  du dy  dv dz  dw  dxdydz
dxdydz
dz  dw e V = e x  e y  e z  e xe y  e y e z  e z e x  e xe y e z
dz
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Básicas
Para a maioria dos materiais, 0,20  n  0,35.
Seja o ponto de um corpo submetido a um estado de tensão triaxial uniforme.
s
dy
dy  dv
eV = e x  e y  e z
s
s e x = e y = e z = 1 2n 
E
s
dz
s
dx dz  dw e V = 3 1  2n 
E
dx  du
Se s  0, então eV < 0 e
se s  0, então eV > 0
1  2n  0
 n  0,5
Logo,
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Básicas
E (MPa)
n
205.000
0,3
19.100 a 31.200
0,2
Parajú (Maçaranduba)
18.300
0,07
Eucalipto Citriodora
13.600
0,07
Pinho do Paraná
10.525
0,07
9.425
0,07
Material
Aço
Concreto (varia com a composição)
Peroba Rosa
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Básicas
Material
(*) E (MPa)
n
Alumínio
70.000
0,33
103.000 a 138.000
0,22
Latão
117.000
0,34
Bronze
110.000
0,33
Ferro Fundido
Ligas de Cobre:
(*) Fonte: Fundamentos de Estruturas – Aluízio Fontana Margarido
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Específicas
Alguns materiais apresentam as mesmas características nos ensaios
de tração e de compressão. Para os que apresentam características
distintas, é necessária a realização dos dois ensaios para
compreender totalmente o seu comportamento mecânico.
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Específicas (valores usuais)
Material
fy (MPa)
fu (MPa)
Aço Estrutural Comum (média resistência)
250
400
Aço Estrutural de Baixa Liga (alta resistência)
345
450
Aço para Concreto Armado
500
-
Aço para Parafusos
635
825
-
20 – 40
Concreto (na compressão)
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Específicas (valores usuais)
Material
fuc,par (MPa)
fuc,per
(MPa)
fut (MPa)
Parajú (Maçaranduba)
13,0
3,9
22,0
Eucalipto Citriodora
10,0
3,0
17,0
Peroba Rosa
8,5
2,5
13,5
Pinho do Paraná
5,1
1,5
8,7
As resistências acima são as recomendadas para projeto; nos ensaios, as madeiras podem
apresentar resistências bem superiores.
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Características Mecânicas Específicas (valores usuais)
Material
fy (MPa)
fuc (MPa)
fut(MPa)
Alumínio
103
110
110
-
510 a 990
210 a 410
Latão
62
220
220
Bronze
90
270
270
Ferro Fundido
Ligas de Cobre:
Fonte: Fundamentos de Estruturas – Aluízio Fontana Margarido
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Material Dúctil e Material Frágil
Material Dúctil: deforma-se
consideravelmente antes de romper.
s
material A
(FRÁGIL)
material B
(DÚCTIL)
Material Frágil: deforma-se
pouco antes de romper.
São, portanto, conceitos relativos.
e uA
e uB
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e
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Cap. I: Conceitos Preliminares
I.2.3. Características Mecânicas dos Materiais
Ensaio de Tração
Materiais Ideais
s
Neste curso, será considerado que o
material obedece à Lei de Hooke.
Portanto, submetido a tensões inferiores
ao limite de proporcionalidade.
Serão considerados três tipos de
comportamento:
fy
fy
fy
rígido-plástico
elástico
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elasto-plástico
e
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Fim da Aula 04
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