Obesidade - Secretaria de Estado da Administração

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE SAÚDE DO SERVIDOR
GERÊNCIA DE CONTAS MÉDICO-HOSPITALARES
OBESIDADE
A obesidade já é considerada um problema de saúde pública no Brasil pois cerca de 6% da população
brasileira possui algum grau de obesidade. Considerada como doença da modernidade, é o resultado do
desenvolvimento tecnológico que proporcionou maior oferta de alimentos e também causou mudanças na
composição alimentar de várias populações. Ou seja, passou-se a ingerir alimentos mais ricos em gorduras e
açúcar ao mesmo tempo que se reduziu a atividade física.
Devemos lembrar que o padrão alimentar do Brasileiro já foi considerado como ideal em termos nutricionais,
pois contava com boa oferta de hortaliças, cereais e leguminosas, o que resultava em uma excelente combinação
nutritiva e maior tempo de saciedade. Infelizmente, estes alimentos foram, gradualmente, sendo substituídos
pelos sanduíches, salgadinhos, pizzas e fast food, altamente calóricos, pouco nutritivos e com menor tempo de
saciedade. O tempero das saladas a base de sal e limão deu lugar aos molhos industrializados, ricos em gordura e
sódio.
O consumo de carne cresceu consideravelmente. Nos rodízios de carne e nos churrascos de final de semana,
presume-se que o consumo individual chegue até a um kilo de carne, o que representa 1.500kcal adicionais. Com
esta nova maneira de se alimentar, as bebidas alcóolicas ocupam posição de destaque. Nunca na história do Brasil
se vendeu tanta cerveja. Houve também aumento de ingestão de açúcar, com o consumo de biscoitos e
chocolate, apesar do crescente consumo dos adoçantes de mesa. Deve- se considerar ainda, a gordura dos
industrializados como o chantili, biscoitos, doces, salgadinhos, folhados e batata-frita. E mais, as porções
aumentaram consideravelmente, tanto de alimentos quanto de bebidas.
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Assim, sem perceber, o brasileiro aumentou – e muito – o valor energético da alimentação diária,
expondo-se crescentemente, às complicações da obesidade: Diabetes tipo 2, Infarto do coração, Derrames,
Tumores e outras doenças que têm sua prevalência aumentada. Para reverter esta situação, é necessária a
conscientização da indústria, da mídia e das instituições de saúde e educação. Vale lembrar algumas regras básicas
que podem ser incorporadas ao dia-a-dia e que auxiliam na redução do peso e na redução da obesidade:
REGRAS BÁSICAS:

Reduza o consumo de alimentos industrializados;

Dê preferência aos vegetais frescos e priorize os crus;

Consuma as formas mais magras de laticínios e carnes;

Evite o consumo de sanduíches, salgadinhos e pizzas no lugar de refeições balanceadas;

Restrinja ou elimine as bebidas alcóolicas;

Opte pela água no lugar de outras bebidas;

Aumente a ingestão de fibras através de cereais integrais, legumes, verduras cruas, frutas secas e
leguminosas (feijão, ervilha, soja, lentilha, grão-de bico e fava);

Habitue-se a preparar os alimentos em panelas antiaderentes, que exigem menor quantidade de óleo.
Reduza também a quantidade de óleo no preparo;

Evite frituras de imersão e gorduras sólidas em temperatura ambiente;

Reduza as porções de todos os alimentos, com exceção dos vegetais crus;

Não fique sem se alimentar por muitas horas: faça pequenas refeições ao decorrer do dia;

Seja ativo: evite o uso do carro para pequenas distâncias. Procure utilizar as escadas e rampas de acesso
em vez do elevador.
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