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Reflexão – Alterações Climáticas, Desenvolvimento Sustentável, Aprendizagem Integrada
A defesa do desenvolvimento sustentável apresenta-se como uma prespectiva de mudança.
Esta mudança passa pelos mais variados processos, quer falemos de direitos humanos, da
manutenção da paz, bem como de conceitos ligados à ecologia e processos de proteção
ambiental. Afigurasse-nos como uma questão cultural que integra conceitos científicos e
preceitos morais. O objetivo é que todos se envolvam em estratégias de compreensão,
mitigação, e resolução de problemas atuais. Poderemos afirmar que o desenvolvimento
sustentável está explicitamente relacionado com a definição de objetivos de bem-estar social e
com os respetivos meios para os alcançar, sendo que é inevitável que para o seu êxito esteja
fortemente associado uma maior integração das políticas económicas sociais e ambientais.
Desta forma, o desenvolvimento sustentável afigurasse-nos como um objetivo mundial. O
objetivo será uma sociedade mais próspera e justa, que se empenhará num ambiente mais
limpo, seguro e saudável. A dissociação entre a degradação do ambiente e o consumo de
recursos, por um lado, e o desenvolvimento económico e social por outro, exige uma
importante movimentação do investimento público e privado para tecnologias novas e
ecológicas.
Recordemos então as principais ameaças do desenvolvimento sustentável, e desde logo
sobressaem as emissões de gases de efeito de estufa provenientes da ação humana que estão
a provocar um aquecimento mundial. As alterações climáticas poderão ocasionar fenómenos
meteorológicos excessivos com consequências irreparáveis para as infra estruturas, bens
materiais, saúde e natureza. O crescimento da pobreza, a perda da biodiversidade tem-se
acelerado nas últimas décadas.
O cenário não é portanto, otimista. Existe a necessidade de uma estratégia de partilha de
responsabilidades. É importante frisar que os países que historicamente primeiro tiraram
vantagens dos bens comuns da humanidade têm de reconhecer que não existe uma relação de
equidade com aqueles que chegaram mais tarde. Isto deve refletir-se, universalmente no
assumir de responsabilidades.
A crise é uma oportunidade para o desenvolvimento pessoal e coletivo, para o
aperfeiçoamento humano e institucional. As crises põem o carácter dos homens à prova. O
colapso pelo contrário, conduz os indivíduos e as sociedades a uma paralisia, implica uma
destruição na capacidade de produção e no registo de informação. A crise traz consigo dor e
esperança, o colapso transporta silêncio e esquecimento da própria dor.
É preciso respeitar a atmosfera como um bem comum. Neste sentido á que chamar ao palco
uma multiplicidade de atores, instituições e políticas públicas, ONG e outros parceiros sociais,
partidos políticos, meios de comunicação social, sistema científico e académico, economia,
mercado, ética pública, filosofia e religião.
Alguém mais se oferece para salvar o planeta?
Nota: As conferências dadas pelo professor Viriato Soromenho Marques na “Culturgest” sobre
a temática das alterações climáticas, objeto do nosso estudo, foram para mim um ponto
fundamental para a compreensão do tema. Obrigado ao professor pela excelente companhia.
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