E. E. E. I. E. F. COÊLHO LISBÔA TURMAS: 8º A e 9º A ATIVIDADES

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E. E. E. I. E. F. COÊLHO LISBÔA
TURMAS: 8º A e 9º A
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PROJETO:
CONSTRUINDO ESCRITORES NO MUNDO DA
LITERATURA
PROFESSORA: LUZIA LUCENA
LÍNGUA PORTUGUESA
SANTA LUZIA – PB
2014
JUSTIFICATIVA
Todos nós sabemos que é urgente promovermos, de maneira radical, a leitura e a
escrita junto aos alunos, na qual a literatura deveria ocupar um lugar mais destacado. Ela
começa pelos olhos, mas vai além deles, pois necessita de um elemento fundamental para a
compreensão, que é o conjunto de conhecimentos prévios relacionados ao assunto do texto lido.
Também faz parte desse processo de compreensão, o tipo de linguagem utilizada no texto, que
pode facilitar ou dificultar a leitura.
Como forma de arte, o texto literário tem o poder de representar o real, o palpável, e o
real imaginário do aluno, desenvolvendo aspectos afetivos e intelectuais, condições de elaborar
significativamente os fatos da realidade e inteirar-se com ela, compreendendo-a e atuando nela
de maneira crítica e criativa. Desta maneira, a literatura cumpre um duplo papel: possibilita a
apreensão do real e as emoções que o mesmo provoca, bem como incentiva a própria prática da
escrita.
Se o leitor não domina o tipo de linguagem do texto, ou língua utilizada no texto,
dificilmente vai chegar a uma compreensão satisfatória porque os olhos se apoiam no significado
daquilo que veem. Se o leitor não conseguir encontrar significação na linguagem, ou não tiver
domínio sobre a língua, não vai conseguir fazer uma boa leitura, vai apenas decodificar os
símbolos escritos, mas não vai chegar a uma compreensão efetiva e o ato de ler se perde em
sua essência. Infelizmente, é a leitura de decodificação que tem predominado entre a maioria
dos alunos. Esse fato pode ser facilmente observado quando não conseguem alcançar o
significado de simples comandos de atividades corriqueiras de sala de aula, o que tem reflexo
também nas produções de suas respostas a questões sintático-semânticas, já que o ato de
escrever está sendo reduzido apenas às atividades de cópia, inclusive nos trabalhos de pesquisa
ou tradução textual. Isso tem gerado uma verificação de um nível de aprendizagem insatisfatório.
Essa é uma realidade que deve ser combatida urgentemente, em favor de uma
educação de qualidade, que leve realmente o aluno a construir conhecimentos críticos sobre a
realidade apresentada, e não só absorver informações dadas como verdades absolutas e não
passíveis de contestação. Em outro nível, a questão da leitura não deve estar condicionada à
ideia de que sua necessidade está aliada somente à formação de alunos leitores e de bons
intérpretes da língua. Então, para este projeto, a tarefa principal é promover uma motivação para
a leitura e escrita, como uma necessidade nos tempos modernos, onde a tecnologia faz parte da
integração cultural no meio social em que o aluno está inserido, despertando com isso o
interesse por parte do aluno, convergindo na disseminação de suas competências e habilidades
de leitura e escrita sobressaindo-se assim, na busca do conhecimento.
Percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato
de ler. Aspectos como computadores, videogames, TV, o acesso restrito a leitura no núcleo
familiar, e a falta de incentivo, têm ocasionado pouco interesse para leitura e por consequência
as dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário precário, reduzido e informal,
dificuldade de compreensão, erros ortográficos, entendimento da fonética e poucas produções
significativas dos alunos, conhecimentos restritos aos conteúdos escolares, e falta de adaptação
a línguas.
Faz-se, no entanto necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura, como ato
de prazer e requisito para emancipação social e promoção da cidadania. A leitura nunca se fez
tão necessária nos bancos escolares. De um lado há o aumento nas fontes de pesquisa e uma
crescente preferência pelo construtivismo. De outro lado, vemos a grande dificuldade de nossos
alunos em compreender questões eliminatórias no vestibular onde só se obtêm êxito quem tiver
por hábito se atualizar através de jornais, revistas, livros e uso da internet.
Através da leitura o ser humano consegue se transportar para o desconhecido, explorálo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor da existência.
Pode então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os conhecimentos significativos
de seu processo de aprendizagem. Neste sentido pensamos ser “dever”, de nossa instituição de
ensino, juntamente com professores e equipe pedagógica propiciar aos nossos alunos
momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro, à consciência da
importância de se adquirir o hábito de ler, e de se comunicar. O aluno deve perceber que a
leitura é o instrumento chave para alcançar as competências necessárias a uma vida de
qualidade, produtiva e com realização.
Sabemos que, do hábito de leitura dependem outros elos no processo de educação.
Sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar,
criticar, julgar, posicionar-se, visto que o aluno deve ter o domínio sobre a língua oral e escrita,
tendo em vista sua autonomia e participação social. Assim estimulando a leitura, faremos com
que nossos alunos, compreendam melhor o que estão aprendendo na escola, e o que acontece
no mundo em geral, entregando a eles um horizonte totalmente novo, pois sabemos que, do
hábito de leitura dependem outros elos no processo de aprendizagem.
OBJETIVO GERAL
•Incentivar hábitos e valorização da leitura, possibilitando o desenvolvimento e utilização
da linguagem oral e escrita, através da utilização de variados recursos e suportes, inclusive os
tecnológicos, para posicionar-se criticamente diante das leituras realizadas.
OJETIVOS ESPECIFICOS
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Acrescentar ao cotidiano escolar a prática da leitura do livro como prioridade no
processo de aprendizagem.
Apresentar ao aluno as diferenciadas linguagens, enriquecendo a rotina escolar,
estimulando a leitura e a produção do texto escrito e oral.
Exercitar a leitura como prática democrática, fundamental na formação do senso crítico e
da cidadania.
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Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno.Ampliar o
vocabulário e o contato com textos diversificados, tendo a leitura como referência para a
escrita.
Possibilitar o acesso aos diversos tipos de textos, buscando efetivar enquanto processo
a leitura e a escrita.
Proporcionar ao aluno através da leitura, a oportunidade de alargamento dos horizontes
pessoais e culturais, garantindo a sua formação crítica e emancipadora.
METODOLOGIA
O presente projeto terá como público alvo, alunos do 8ºano e 9º ano do Ensino
Fundamental da Escola Est. Educ. Inf. Ens. Fund. Coêlho Lisbôa e partirá de uma metodologia
dialética mobilizando o aluno para a elaboração, construção e expressão do texto em sua
dimensão de gêneros literários. Fundamentada nessa concepção e na observação da realidade
do público alvo, a qual apresenta uma deficiência considerável em interpretação e construção de
textos, bem como na leitura dos mesmos a aplicação do projeto estará centrada em oficinas
pedagógicas onde os participantes, refletirão sobre os aspectos teóricos e práticos, no que se
refere ao estudo da Língua Portuguesa, bem como dos conteúdos gramaticais, leitura e
produção, tendo como ponto de partida e de chegada o texto: sínteses, poemas, imagens, livros
de sua autoria e crônicas, numa perspectiva interdisciplinar.
Para se trabalhar o tema proposto, faz-se necessário primeiramente uma sondagem das
condições do aluno, a fim de compreender e identificar o nível de leitura e produção necessária
para o efetivo trabalho. Partir-se-á então daquilo que é próprio de seu cotidiano, não, porém
deixando de lado informações inerentes ao crescimento como ser social. A partir dessa
sondagem é que se podem traçar diretrizes norteadoras do trabalho, buscando sempre
corresponder às expectativas do aluno enquanto leitor.
São vários os métodos para se trabalhar leitura. Uma técnica prática e motivadora é a
roda de leitura, oficina muito interessante que dá oportunidade do aluno escolher uma obra
dentre muitas selecionadas pelo professor dentre as escolas literárias, nesta oficina o aluno tem
a oportunidade de se expressar, de apresentar o livro lido numa linguagem informal, própria e
com a participação dos colegas interagir sobre os temas e contextos lidos.
A leitura, a pesquisa e a discussão são as bases de toda ação pedagógica e serão
trabalhadas de forma a desenvolver o senso crítico e habilidade de construção do texto escrito,
considerando-se sempre o aluno como sujeito ativo na construção de seu próprio trabalho.As
atividades a serem trabalhadas serão escolhidas de acordo com o que se julga necessário para
incentivar a leitura e a produção de texto. Para que isso se realizasse, usamos atividades
diversas como:
•Visita em biblioteca pública;
•Escolha dos livros e leitura;
•Produção de textos
•Debate em sala sobre os diferentes gêneros textuais;
•Aula áudio visual;
•Textos verbais e não verbais;
•Confecção de livros;
•Seminários em sala de aula;
- Participação e envolvimento dos professores e alunos nas atividades;
- Interação entre os elementos do grupo;
- Apresentação pontual dos materiais solicitados (pesquisa e textos produzidos);
AVALIAÇÃO
Para que se faça uma avaliação efetiva, a observância sobre o comportamento do aluno
em relação à leitura é imprescindível. É muito produtivo quando os alunos começam a pedir para
ter momentos de leitura, deixam explícitos quais são os títulos prediletos, comentam e passam a
frequentar a biblioteca. Importante verificar se a turma tem comportamento leitor no manuseio
das obras e na postura para escutá-los.
Desenvolvemos o presente projeto “Construindo Escritores no Mundo da Literatura”
focalizando mais especificamente no ambiente da escola, onde o aprendizado da leitura e as
atividades em seu aperfeiçoamento são organizados de forma sistemática. Por meio da
averiguação do perfil do leitor, ou seja, no mundo em que ele está inserido, com a motivação
para a leitura, a participação da escola e finalmente, a relação entre essas três variáveis
podemos encontrar quais práticas educativas são favoráveis para que os alunos adquiram os
hábitos de leitura e quais não colaboram, ou mesmo dificultam na sua aprendizagem.
Entretanto com o desempenho dos alunos na prática de leitura, percebemos que os
hábitos de leitura dos participantes apenas confirmam o quadro existente a nível nacional. Um
quadro marcado por indivíduos que têm o domínio das primeiras letras, mas com capacidade
interpretativa restrita (observada durante o próprio processo de aplicação do instrumento) e
leitura limitada a poucos materiais e de qualidade questionável.
Felizes os que pensam como Paulo Freire que diz “A boa leitura é aquela que nos leva
para dentro do mundo que nos interessa viver” nos mostrando que a leitura nos possibilita a
inserção no meio social em que vivemos, uma vez que quando praticamos a leitura, passamos a
ter argumentos para falar com propriedade e conhecimento de causa sobre o assunto que
poderá ser abordado dentro do contexto social e cultural.
A falta de uma prática contínua da produção do contexto elaborado compromete a
formação e ampliação de um vocabulário próprio, torna a leitura lenta e desinteressante, uma
vez que ela se realizará em pequenas unidades. Implica ainda em dificuldade para estabelecer
uma relação de significado entre as palavras, trazendo prejuízos à compreensão do que está
sendo lido, e na interpretação da visão do mundo contemporâneo, onde as redes sociais têm
uma grande influência na linguagem usada pelos jovens.
Com isso, procuramos mostrar a importância da leitura em seus diversos aspectos para
o desenvolvimento da escrita, e de que forma está organizado o sistema de ensino, então é o
que leva em muitos casos ao desestímulo do aluno, pois, o que se ensina muitas vezes não
condiz com sua realidade. E o que é mais preocupante é que esse aluno venha a fracassar em
sua aprendizagem. Nesse sentido, o que os alunos trazem devem ser aproveitado e valorizado
para o aperfeiçoamento deste conhecimento e o que o aluno possui deve-se pôr em evidência
para consequentemente, relevar a sua produção e aprendizagem que melhorará em sala de
aula, visto que foi trabalhado de forma dinâmica e atuante, incentivando para os próximos
seguintes temas que poderão ser determinantes em sua vida. Portanto valorizar o que o aluno
sabe é olhar para este adolescente como um sujeito de direitos construído historicamente.
Por meio desse projeto ficou evidente para os alunos participantes e para os professores
da escola, quanto a leitura é instrumento útil e necessário para o resgate de uma boa
aprendizagem, despertando-os para perceber e identificarem a escola como um ambiente
agradável e significativo, desde que desenvolva as leituras variadas de acordo com o seu
cotidiano, o professor deve abrir espaço para que o aluno busque a construção de novos
conhecimentos e torne-se sujeito transformador, críticos e capaz de enfrentar os desafios que a
vida lhes oferecem. Por intermédio deste projeto, desenvolvemos uma metodologia dinâmica
com resultados satisfatórios que visa estabelecer relações entre diferentes saberes, e propomos
práticas educativas num contexto de tipos e gêneros textuais em modalidades de progressão
para os alunos na interpretação de texto, posto que eles apresentassem uma leitura mais
aprofundada, diferente da que tinham na fase inicial do projeto.
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