valiação eletrocardiográfica e ecocardiográfica de cães

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Avaliação eletrocardiográfica e ecocardiográfica de cães submetidos a protocolos de
sedação com acepromazina ou acepromazina e morfina
Nilson Oleskovickz 1,Marina Moresco2 , Marthin Raboch Lempek3, Mere Erika Saito4, Aury Nunes de
Moraes4, Vanessa Sasso Padilha4, Fabíola Niederauer Flores4, Suzane Lilian Beier5, Éder Costa Santos6,
João Paulo de Castro Marcondes7, James Newton Bizetto Meira de Andrade6.
Palavras-chave: Ecocardiografia, Acepromazina, Morfina.
A eletrocardiografia e a ecocardiografia são instrumentos de grande importância no diagnóstico,
prognóstico e direcionamento terapêutico das cardiopatias caninas, sendo o ecocardiograma padrão ouro
para diversas delas. No entanto, muitas vezes é necessário se realizar a contenção química dos animais
para se conseguir realizar os exames devido à agressividade, estresse ou angústia respiratória. O objetivo
deste estudo foi avaliar os efeitos cardiovasculares da sedação com acepromazina ou sua associação à
morfina na contenção química de cães submetidos a exames eletrocardiográficos e ecocardiográficos.
Foram utilizados dezesseis cães alocados aleatoriamente em 2 grupos (n=8): grupo acepromazina (GA) os
quais receberam acepromazina a 0,2% na dose de 0,05 mg/kg por via intramuscular e grupo acepromazina
e morfina (GAM) que receberam acepromazina a 0,2% na dose de 0,05 mg/kg associada a morfina 1% na
dose de 0,5 mg/kg, ambas por via intramuscular. Previamente à sedação, os animais foram posicionados
em decúbito lateral para avaliação basal (M0) dos parâmetros de eletrocardiografia e ecocardiografia,
além da aferição das pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM). Esta avaliação
repetiu-se 20 minutos após a administração dos tratamentos (M1). Verificou-se em ambos os grupos uma
redução no débito cardíaco e na PAS e PAM. No GAM, observou-se além destas, uma redução do
gradiente de pressão da valva aórtica, da velocidade de pico da onda E, da frequência cardíaca e da PAD.
Conclui-se que os dois protocolos foram eficazes na contenção química dos animais, no entanto, a
utilização da acepromazina isolada causou menor efeito na função cardíaca.
Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária CAV-UDESC – [email protected]
Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
3
Acadêmico do Curso de Curso de Medicina Veterinária CAV-UDESC bolsista de iniciação científica
PROBIC/UDESC.
4
Professor do Departamento de Medicina Veterinária CAV-UDESC.
5
Professora de Anestesiologia da UFMG.
6
Médico Veterinário Autônomo.
7
Pós-Doutorando do Departamentoto de Patologia, Laboratório de Toxicogenômica e Nutrigenômica, - Faculdade de
Medicina de Botucatu – UNESP.
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