Material reforça combate à aids e às DSTs

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Material reforça combate à aids e às DSTs
Governo Federal distribui exemplares da publicação para profissionais do
Sistema Único de Saúde (SUS)
Para contribuir na luta contra as doenças sexualmente transmissíveis, o
Ministério da Saúde lançou o Caderno de Atenção Básica HIV/Aids, Hepatites e
Outras DST. Os primeiros 20 mil exemplares da publicação estão disponíveis nas
unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para as equipes de
Saúde da Família e para os Agentes Comunitários de Saúde. O material irá ajudar
profissionais do SUS na prevenção, identificação e acompanhamento dos
portadores dessas doenças. A publicação é uma parceria entre o Departamento
de Atenção Básica (DAB) e o Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da
Saúde.
Em 196 páginas o caderno aborda, com uma linguagem didática e objetiva,
quais procedimentos devem ser adotados pelas unidades de saúde para prevenir
DSTs, aids e hepatites e acompanhar os pacientes. O caderno destaca o papel
das atuais 26,7 mil equipes de Saúde da Família, espalhadas pelos 5.087
municípios brasileiros, na prevenção e diagnóstico dessas doenças. A publicação
também atualiza os protocolos de atendimento e reúne informações completas
sobre esses problemas de saúde, considerados motivo de séria preocupação para
as autoridades. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as
hepatites, a aids e as doenças sexualmente transmissíveis em geral atingem mais
de 340 milhões pessoas por ano em todo o mundo.
O diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Luis
Fernando Rolim, ressalta a importância dos serviços de atenção básica e da
estratégia Saúde da Família como ponto de partida no atendimento aos
portadores de aids, de hepatites e das DSTs. “Esse nível de atenção tem a
responsabilidade de informar a população sobre as ações de prevenção de
doenças e de promoção à saúde, assisti-las de forma contínua e, quando
necessário, encaminhar os pacientes aos serviços de referência”, explica.
O caderno dedica dois capítulos especiais à transmissão vertical (da mãe
para o filho, durante a gestação, parto ou amamentação) da sífilis e do HIV. Uma
das grandes conquistas da saúde pública no Brasil nos últimos anos, divulgada
recentemente pelo Ministério da Saúde, foi a redução em mais de 50% dos casos
de transmissão do vírus da aids de mães para seus bebês.
Mais um instrumento para reforçar a luta por uma queda ainda maior
dessas estatísticas, a publicação traz orientações sobre como identificar casos de
aborto provocados por essas doenças e sobre o tratamento e o acompanhamento
das pacientes durante e após a gestação.
Em relação às hepatites virais, o caderno reúne informações sobre a
solicitação de exames adequados, o encaminhamento dos casos identificados
para os serviços de saúde pública especializados, as diferenças da hepatite aguda
e crônica e os cuidados no aleitamento materno de mães portadoras da doença,
para que não infectem seus filhos.
O Caderno de Atenção Básica ainda apresenta informações sobre as
técnicas para coleta, armazenamento, transporte e amostragem de sangue
destinado aos exames sorológicos. Ele também trata das normas de precauções
universais para as doenças abordadas e orienta os profissionais de saúde quanto
ao armazenamento e à distribuição de medicamentos e preservativos. “Com a
qualificação técnica dos profissionais da Atenção Básica é possível realizar, em
maior número, a prevenção, o diagnóstico precoce das infecções e a atenção
adequada, evitando que se façam mais vitimas”, afirma Luis Fernando Rolim.
Data chama a atenção para os portadores
Este ano, a campanha brasileira do Dia Mundial de Luta contra a Aids,
comemorado na próxima sexta-feira (01/12), enfoca a vida dos portadores da
doença, que, apesar de tudo, conseguem manter uma vida normal.
Elas
participam dos dois vídeos e dos materiais publicitários que estão sendo
veiculados até esta sexta-feira em todo país. Com o slogan “A vida é mais forte
que a aids”, a campanha procura combater a discriminação, o preconceito e o
estigma que envolve a doença. A informação é a arma que o Ministério da Saúde
quer usar nesta causa.
A campanha lança o conceito de Prevenção Positiva, uma proposta para
fazer as pessoas que vivem com HIV e aids enfrentarem o vírus. A advogada
gaúcha Beatriz Pacheco, de 60 anos, e o ator e ativista Cazu Barroz, de 34,
participam de dois filmes de 30 segundos e falam que, com tratamento rigoroso, é
possível viver com a aids. Ambos são soropositivos. A campanha quer mostrar
que, a partir do tratamento, as pessoas adquirem maior qualidade de vida, novas
perspectivas, o desejo e o direito de se relacionar afetivamente e de trabalhar,
estudar e ter filhos. Segundo o Ministério da Saúde, isso se tornou uma questão
importante não só para essas pessoas, mas para toda a sociedade.
Os 55 mil cartazes e 1,5 milhão de fôlderes com mensagens da campanha
estão sendo distribuídos para as secretarias estaduais de Saúde e repassados
aos municípios e organizações não-governamentais. O material gráfico não será
datado, para ser utilizado de forma contínua.
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