universidade federal de santa catarina – ufsc

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
NOMES: FELIPE SHIGUNOV
DISCIPLINA: PROJETOS I
ATIVIDADE: RESUMO DE ARTIGO
An Open Source and Web Based Framework for
Geographic and Multidimensional Processing
Joel da Silva, Federal University of Pernambuco
[email protected]
Valéria C. Times, Federal University of Pernambuco
[email protected]
Ana Carolina Salgado, Federal University of Pernambuco
[email protected]
1 – INTRODUÇÃO
O artigo propõe o desenvolvimento de um sistema aberto e extensível que possibilite
analises integrada com processamento geográfico, agregando às facilidades de uma
ferramenta analítica maior clareza na apresentação dos dados.
2 – PROCESSANDO MULTIDIMENCIONALMENTE E GEOGRAFICAMENTE
Para atender a demanda de mercado, muitos Database Management Systems
(DBMS) estão tentando adaptar soluções para suportar guardar, manipular e recuperar
dados geográficos.
Na mais recente versão o Oracle oferece o pacote ORACLE OLAP, onde é possível
fazer muitos componentes para criação de sistemas analíticos, incluído um robusto DBMS,
ETL (Extração, Transformação e Carga), funcionalidades de DW e OLAP, serviços de
datamining e aplicativos para gerar relatórios.
O Microsoft Business Intelligence and Data Warehousing é um pacote de softwares
comerciais que inclui a mais recente versão do Microsoft SQL Server DBMS. O SQL Server
contem componentes para suporte a decisões incluindo ferramenta de ETL, um banco de
dados relacional, componente para datamining e ferramenta para gerar relatórios. Para
consultas multidimensionais o componente Analysis Services usa a linguagem de consulta
MDX (MultidimensionalExpressions). O SQL Server 2005 não oferece nativamente uma
ferramenta para processamento geográfico mas isto pode ser feito com o Mapinfo
SpatialWare também da Microsoft.
Usando o Mondrian OLAP Server, usuários conseguem implementar aplicações
multidimensionais usando o PostgreSQL, que é um Banco de Dados relacional de código
aberto. Para consultas multidimensionais usasse a linguagem MDX. O PostGis é uma
extensão espacial para os usuários desenvolverem aplicações geográficas.
Com isso se conclui que existem muitos softwares para o desenvolvimento de
aplicações BI. Entretanto nenhuma integra as funcionalidades para processamento espacial
e multidimensional e também soluções comerciais são muito caras.
3 – LINGUAGENS PARA CONSULTAS ESPACIAIS E MULTIDIMENSIONAIS
Uma das mais importantes linguagens para consultas multidimensionais é a MDX.
Usando MDX o usuário consegue fazer consultas complexas sobre um cubo
multidimensional, conseguindo diferentes ângulos e níveis de agregação usando operações
analíticas.
Um dos trabalhos mais importantes relacionados com linguagens de consulta
espaciais é o ISO SQL MM. A especificação inclui funcionalidades de processamento
espacial no SQL tradicional e é baseada na OGC Filter Encoding Specification, resultado em
muitas funcionalidades para manipular, guardar, analisar e recuperar objetos geográficos.
4 – O FRAMEWORK PROPOSTO
O framework proposto pode ser considerado uma instancia da arquitetura GOLAPA
que é composto por três camadas, dados, serviços e interface com o usuário. A primeira
camada contem o Data Warehouse Geográfico que é baseado no GeoDWFrame.
A segunda camada implementa o Geographical Online Analytical Processing Engine
(GOLAPE) um componente da arquitetura GOLAPA. Este componente é responsável pelo
recebimento e processamento das requisições geográficas e/ou multidimensionais.
A terceira camada é a interface gráfica com o usuário. Este componente é
implementado entendendo o cliente JPivot que é responsável por submeter ao GOLAPE as
requisições. Após receber o documento de resposta, o resultado da consulta é mostrado
usando linguagem HTML, mapas, tabelas e outras tecnologias.
5 – UM ESTUDO DE CASO NO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA
Foi implementado um GDW com dados obtidos da saúde publica brasileira. A
estrutura do GDW é responsável por manipular grande histórico de dados que incluem
localizações geo-referenciadas que possibilita explorar a compatibilidade com sistemas de
manipulação de tais dados.
Foram realizadas algumas consultas sobre a base de dados e os resultados foram
mostrados em um mapa do Brasil, em gráficos e também em tabela, onde o usuário
consegue interagir com o mapa e com a tabela.
6 – CONCLUSÃO
O framework apresentado é composto por vários modelos para guiar o
desenvolvimento do GDW, conseguindo unir processos analíticos e geográficos. O
framework é baseado no padrão open e extensível o que encoraja os desenvolvedores a
buscarem novas alternativas para o suporte a decisões com baixo custo.
Download