Desenvolvimento Economico em Santa Catarina.

Propaganda
Desenvolvimento Econômico em Santa Catarina
Existem algumas diferenças sócias econômico entre Santa Catarina e os demais
estados brasileiros.
O que diferencia dos outros, é que seus pólos de desenvolvimento não giram em torno
das metrópoles, e sim em cidades de médio porte. Nos quatro cantos do estado encontramos
produções e vários segmentos como, por exemplo, agropecuária, cerâmica, carbonífero
metalúrgica, produção de motores elétricos, tubulação plástica, têxtil, além desses,
destacamos ainda o turismo no litoral catarinense.
Em torno dessas indústrias, surgem às microempresas, que normalmente são
constituídas por familiares que são observados os fenômenos de sub-concentração,
cooperação, e grande parte da população se envolve nesse processo.
Força na Exportação
Os altos índices de crescimento, alfabetização, emprego e renda per capta na região
catarinense são superiores à média nacional.
Santa Catarina gera 3,85% do PIB do país e é responsável por 5,23% das exportações
nacionais o que possibilita que as MPEs se multipliquem e se ampliem em todos os pólos da
economia estatal.
Segundo a Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Estado, a
FAMPESC, 98% dos estabelecimentos colaboravam para o dinamismo econômico e social do
Estado, o que segundo ela poderia ser ainda melhor se não fossem as elevadas taxas de juros e
a carência de capacitação administrativa.
Resgate Social
Para fortalecer as MPEs, o governo criou o programa microcrédito de Santa Catarina.
Seu objetivo é que empreendedores formais, informais e pessoas de baixa renda, tenham
acesso ao crédito.
Sem obedecer a um modelo pré-concebido, que fossem auto-sustentáveis, eram
constituídas de uma instituição responsável pela operação do microcrédito e que não deveriam
ser entidades públicas.
2
É constituída por 16 Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e
trabalham com gerentes próprios, conselheiros e agentes de crédito. Ela é o diferencial do
sistema catarinense.
Descentralização
A política da descentralização do governo catarinense promete alavancar a rede de
microcrédito.
Além das secretarias regionais criadas pelo governador, o presidente do Badesc diz
que novas frentes de microcréditos estão sendo criadas em outros municípios em parceria com
prefeituras e associações industriais e comerciais de cada região, com o objetivo de atingir os
mais diversos segmentos da atividade humana.
O Estado trabalha como articulador motivador e indutor, seu trabalho é trazer
informais para a formalidade estimulando assim a economia solidária.
Capacitação
Os recursos que o Badesc disponibiliza para o tomador de créditos não são suficientes
para que seu negócio prospere, seria necessário ter conhecimento de administração,
contabilidade e até mesmo e como explorar o negócio no mercado.
O SEBRAE é um parceiro importante no programa de microcrédito do governo
catarinense. Ele não só capacita como também oferece mediante cursos e formas de apoio
condições para que se sustentem e não morram antes de amadurecer.
Segundo José Alaor Bernardes, diretor administrativo financeiro do SEBRAE, “A
capacitação permite que o empreendedor cresça no exercício do seu negócio e que a empresa
ganhe fôlego, isso lucra os governos e toda sociedade”.
Inclusão Social
O microcrédito Catarinense tem propiciado por intermédio de núcleos familiares e de
pessoas que tenham relacionamento dentro de certa atividade, geração de emprego e renda
com sucesso. Segundos levantamentos dos Badesc, são mais de 72 mil pessoas empregadas.
3
Os professores economistas da Universidade Federal de Santa Catarina possuem as
seguintes opiniões:
Carmem Gelinski:
“Acredita no microcrédito como política de emprego. O programa do Badesc se insere
na iniciativa de criar oportunidade de aumento de postos de trabalho. O apoio às atividades
informais e aos micros empreendedores significa o resgate da miséria daquele segmento da
população que não teria outras condições de gerar renda para garantir sustento de sua
família”.
Paulo Guilhon:
“Acredita que o microcrédito é uma das ferramentas capaz de ajudar a desenvolver a
economia e melhorar a vida das comunidades, o programa do Badesc é exemplo para o resto
do país, mas o Estado deveria despertar e incluir fatores alternativos para o desenvolvimento
social, a parceria com Universidades por meio de pesquisa de extensão e a sociedade civil
organizada poderiam colaborar para a dinâmica do microcrédito”.
Carmem Gelinski finaliza:
“As altas taxas de juros são um entrave para os novos empreendedores e mesmo
assim, a luta pelo acesso ao crédito vem crescendo a cada dia e é um importante instrumento
de inclusão social em Santa Catarina ou em qualquer lugar do Brasil”.
Download