Reforço contra a paralisia infantil

Propaganda
ATENÇÃO
Caso o seu veículo publique – parcialmente ou na íntegra – esta matéria de
serviço, envie-nos uma cópia da edição. O endereço é o SCN Quadra 5 Bloco
“A” Torre Norte, sala 417, Edifício Brasília Shopping, Brasília (DF). CEP:
70715-900. Obrigado.
Legenda: No próximo sábado, os pais não podem deixar de levar a criançada
para mais uma dose de reforço contra a pólio
Crédito da foto: Bernardo Rebelo
Reforço contra a paralisia infantil
Segunda etapa de vacinação contra a pólio acontece no próximo sábado.
Ministério da Saúde pretende vacinar 17 milhões de crianças
No próximo sábado (26), das 8 às 17 horas, acontece a segunda etapa da
Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Os pais devem levar seus
filhos com até cinco anos de idade ao posto de vacinação mais próximo para
receber as gotinhas.
O Ministério da Saúde gastou R$ 8,3 milhões na compra de 26 milhões de
doses para essa campanha e pretende vacinar toda a população menor de cinco
anos, o equivalente 17 milhões de pessoas. Para atingir a meta, 117 mil postos de
vacinação estarão disponíveis em todo o país. Além das unidades de saúde, a
vacinação será feita em locais como escolas, igrejas e shoppings. Mesmo que não
tenham recebido a primeira dose, em junho, as crianças menores de cinco anos
devem ser vacinadas agora.
No momento da vacinação, basta apresentar o Cartão da Criança. O
documento é importante pois, caso haja alguma vacina em atraso, as equipes dos
centros ou postos de saúde farão a atualização na hora ou agendarão um retorno.
A vacina é gratuita, indolor e têm pouquíssimas contra-indicações,
relacionadas a pessoas que possuem algumas doenças do sistema imunológico.
Em caso de dúvida, os pais devem procurar orientação médica nas unidades de
saúde. É importante enfatizar que doenças comuns na infância não impedem que
a criança seja vacinada. “Se na véspera ou no dia da campanha a criança tiver
febre, tosse ou diarréia, pode ser vacinada sem qualquer problema”, garante o
secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
São apenas duas gotinhas que protegem contra o vírus da poliomielite ou
paralisia infantil, doença infecto-contagiosa que atinge principalmente os membros
inferiores e causa deficiência. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a
Vacina Oral contra a Poliomielite (VOP) é a única capaz de promover a
erradicação da pólio no mundo. Deve ser tomada aos dois, aos quatro e ao seis
meses de idade, com reforço aos quinze meses e durante as duas campanhas
anuais.
Vacinal – A vacina atua da seguinte forma: ao tomar a dose, a criança engole o
vírus vacinal, incapaz de causar a doença. O vírus vacinal também se multiplica
no intestino, protege a criança e é eliminado pelas fezes. Com isso, além do efeito
em cada criança, o meio ambiente recebe uma grande quantidade de poliovírus
vacinal, um competidor biológico do poliovírus selvagem, que provoca a paralisia
infantil.
No Brasil, não se registram casos de paralisia infantil desde 1989, mas as
campanhas são necessárias, já que o poliovírus ainda circula em países da África
e do sudeste da Ásia. O microorganismo pode ser trazido ao Brasil por um turista
ou imigrante. “Precisamos manter a vigilância epidemiológica das paralisias
flácidas agudas e ter uma boa cobertura de vacinação de rotina e de campanhas.
Essas três ações articuladas fazem com que estejamos seguros de que não
haverá reintrodução do vírus no Brasil”, afirma Jarbas Barbosa.
As vacinações em massa são essenciais por causa da grande diversidade
geográfica e cultural do país, o que proporciona resultados diferenciados em
termos de cobertura da vacina. Outra justificativa é o fato de o Brasil ser um pólo
turístico e comercial. Por isso, apresenta intenso fluxo de viajantes internacionais,
o que pode possibilitar o retorno do vírus ao país. Segundo Jarbas Barbosa, as
campanhas de vacinação conseguem atingir um maior número de crianças. Isso
ocorre por conta da mobilização da sociedade, promovida pela campanha,
principalmente por meio das ações publicitárias.
Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, foram aplicadas 16
milhões de doses. A vacinação obteve uma cobertura de 94% das crianças
menores de cinco anos.
Aproximadamente 340 mil pessoas trabalharão na segunda etapa. Serão
destinados ao transporte de agentes e material 42 mil carros e cerca de 600
embarcações. Além disso, quatro aeronaves possibilitarão a chegada da vacina a
comunidades que vivem em regiões de difícil acesso. As secretarias estaduais e
municipais de saúde receberão ainda R$ 6 milhões para os gastos com a
campanha.
Download