Arte grega

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Arte egípcia
A antiga civilização egípcia caracterizava-se
por grande religiosidade e avanços técnicos
científicos na arquitetura, na escultura, na
pintura, na astronomia entre outros. Construíram
templos, palácios, obeliscos, esfinges, colunas,
monumentos, pirâmides. Para isso usavam blocos
de pedra. Os templos destinavam-se a abrigar
representações de seus deuses. Os mais famosos
foram construídos por volta de 1500 a.C. quando
o Egito se tornava uma potência política e
econômica.
Ramseum – Templo de Ramsés II, localizado na margem do rio Tebas.
Além dos templos, ganharam destaque os
obeliscos, monumentos em forma de agulha,
feitos de um único bloco de granito. A base
quadrada ganha altura e termina em ponta de
quatro faces. Nas faces aparecem incisões da
escrita sagrada egípcia – Os hieróglifos.
Os hieróglifos, desenhos egípcios, podiam representar letras ou palavras.
Esfinges
As esfinges eram imponentes construções.
Possuíam o rosto do faraó e o corpo de leão e
eram utilizadas para decifrar enigmas.
Avenida das esfinges no templo de Luxor – 2700 metros de
comprimento – reinado do faraó Neetanebo I
Os egípcios estabeleciam uma forte aproximação de
suas manifestações artísticas para com a esfera religiosa.
Dessa forma, são várias as ocasiões em que percebermos
que a arte dessa civilização esteve envolta por alguma
concepção espiritual.
A temática mortuária era de grande presença. A crença
na vida após a morte motivava os egípcios a construírem
tumbas, estatuetas, vasos e mastabas que representavam
sua concepção do além-vida. As primeiras tumbas egípcias
buscavam realizar uma reprodução fiel da residência de
suas principais autoridades. Em contrapartida, as pessoas
sem grande projeção eram enterradas em construções mais
simples que, em certa medida, indicava o prestígio social
do indivíduo.
Pirâmides
Os tipos mais antigos de arquitetura
funerária são as mastabas seguidas pelas
pirâmides em degraus (2700 a. C.). Foi na
quarta dinastia que apareceram as pirâmide
de Quéops, Quéfren e Miquerinos, uma das
sete maravilhas do mundo antigo, localizadas
na planície de Gizé.
As salas das pirâmides possuem belas pinturas
com as mais variadas cenas.
Pintura
A arte dos povos egípcios era
bastante padronizada e não
valorizava o aprimoramento técnico
ou o desenvolvimento de um estilo
autoral. Geralmente, as pinturas e
baixos-relevos apresentavam uma
mesma representação do corpo, em
que o indivíduo tinha seu tronco
colocado de frente e os demais
membros desenhados de perfil. No
estudo da arte, essa concepção ficou
conhecida como a lei da
frontalidade.
As cores não cumpriam apenas a sua função primária decorativa, mas
encontravam-se carregadas de simbolismo:
Preto : Estava associado à noite e à morte, mas também poderia representar a
fertilidade e a regeneração.
Branco : era a cor da pureza e da verdade. Como tal era utilizado artísticamente
nas vestes dos sacerdotes e nos objetos rituais.
Vermelho: O seu significado era ambivalente: por um lado representava a energia,
o poder e a sexualidade, por outro lado estava associado ao maléfico deus Set,
cujos olhos e cabelo eram pintados a vermelho, bem como ao deserto, local
que os Egípcios evitavam. Era a vermelho que se pintava a pele dos homens.
Amarelo : Os Egípcios associaram esta cor à eternidade. As estátuas dos deuses
eram feitas a ouro, assim como os objetos funerários do faraó, como as
máscaras.
Verde: Simboliza a regeneração e a vida;
Azul : Estava associado ao rio Nilo e ao céu.
Escultura
A escultura egípcia, ao longo de seu
desenvolvimento, encontrou características
bastante peculiares. Apesar de apresentar
grande rigidez na maioria de suas obras,
percebemos que as estátuas egípcias
conseguiam revelar riquíssimas informações
de caráter étnico, social e profissional de seus
representados.
Ilustração do livro dos mortos, cuja função era auxiliar a travessia
do morto ao outro mundo.
Todas as representações artísticas estão repletas de significados que
ajudam a caracterizar figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a
descrever situações. Do mesmo modo a "simbologia" serve à
estruturação, à simplificação e clarificação da mensagem transmitida
criando um forte sentido de ordem e racionalidade extremamente
importantes.
A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, qualquer
perturbação neste sistema é, consequentemente, um distúrbio na vida
após a morte (achavam que o morto teria uma nova vida após a morte –
MUMIFICAÇÃO). Para atingir este objetivo de harmonia são utilizadas
linhas simples, formas estilizadas, níveis retilíneos de estruturação de
espaços, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez e às quais
se atribuem significados próprios.
A hierarquia social e religiosa traduz-se, na representação artística,
na atribuição de diferentes tamanhos às diferentes personagens,
consoante a sua importância. Como exemplo, o faraó será sempre a maior
figura numa representação bidimensional e a que possui estátuas e
espaços arquitetonicos monumentais. Reforça-se assim o sentido
simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos diferentes níveis de
profundidade física), mas o poder e a importância que determinam a
dimensão.
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