Durkheim - Prof. Neusa Aulas

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Durkheim
Contexto social e político em que
viveu:
• Bela Época Francesa!
1858 - 1917
Durkheim nasce em uma Europa tomada pelo caos pósprocessos revolucionários, que inicia com a Revolução
Francesa e passa pelo período napoleônico.
A burguesia ascende politicamente e surgem os ideais
liberais/iluministas, assim como o Positivismo, linhas que
influenciaram o pensamento de Durkheim.
A aproximação da Primeira Guerra Mundial traz, junto do
abalo psicológico, um novo modo de produção, assim como
um modelo educacional mais favorável a essa sociedade.
Devido a isso, Durkheim inicia uma análise sobre a sociedade
e sua relação com os indivíduos. Percebe que a educação é
um fato social e, portanto, deve ser estudada com
objetividade e neutralidade, como fazem os outros
cientistas.
Principais Teorias e Obras:
• Obras:
*A divisão do trabalho social (1893)
*As regras do método sociológico (1895)
*O suicídio (1897)
*A educação moral (1902)
*As formas elementares da vida religiosa (1912)
*Lições de Sociologia (1912)
Teoria do Fato Social
• Apenas somos humanos (e não selvagens) por
vivermos em sociedade;
• A moral e a consciência coletiva são considerados
fatos sociais;
• Para algo ser um fato social, deve servir para
todos (generalidade), ser um padrão cultural, o
que independe da nossa consciência individual
(exterioridade), e exercer uma força que obrigue
seu cumprimento (coercitividade).
Teoria do Suicídio
• Durkheim afirma que o número de suicídios entre os
protestantes é maior que entre os católicos, alegando que a
igreja serve como um controle social, uma vez que
“socializa” os fiéis.
• Os motivos para os suicídios são classificados em:
*Egoísta: por não ter integração com grupos sociais
(religiosos, políticos, domésticos...);
*Altruísta: quando o individualismo se perde em prol do
coletivismo. Um exemplo é o suicídio “heroico” dos
militares.
*Anômico: ocorre geralmente (mas não somente) em
períodos de graves crises econômicas, fazendo o indivíduo
não encontrar mais razão para viver.
Teoria Funcionalista
• A sociedade é vista como um organismo vivo, ou
seja, cada um possui uma função e deve aceitar
seu lugar na sociedade, pois só funcionaremos se
todos cooperarem.
• Assim como nossos organismos expulsam seres
intrusos que não nos fazem bem, também
devemos excluir os que não são bons para a
sociedade. No nosso caso, através da justiça.
A Divisão do Trabalho
• Quanto maior for a divisão do trabalho, menor é a consciência
coletiva. Há mais crenças diferentes e, consequentemente,
mais individualismo. Essas características são parte da
chamada “solidariedade orgânica”, que é oposta à
“solidariedade mecânica”, presente nas sociedades indígenas.
Nelas, todos participam de cada parte do trabalho. Sem haver
divisão, a consciência coletiva é maior, assim como o
compartilhamento de uma mesma crença.
• Podemos pensar que, se todos sumissem e sobrasse somente
um ser de uma sociedade com solidariedade orgânica, este
não saberia muito bem como sobreviver, pois não conheceria
todas as etapas de trabalho necessárias para isso. Em
contrapartida, se o sobrevivente fosse um índio do parágrafo
acima, ele saberia como caçar, pescar, plantar, colher,
construir e tudo o mais que precisasse. Na sociedade em que
vivemos, a existência do outro é indispensável.
Conceito de Educação:
• Educar = Socializar!
Síntese
• A educação varia conforme o tempo e o lugar,
conforme as necessidades da sociedade;
• Além de seres individuais, somos seres sociais;
• Somos formadores e produtos da sociedade;
• A divisão do trabalho é responsável por uma
educação heterogênea.
As crianças (seres egoístas e associais) precisam de exemplos para
adquirirem uma consciência moral/social, cabendo ao mestre
ser essa autoridade.
Autoridade não no sentido de oprimir o aluno, mas sim no de
incentivá-lo a desenvolver suas habilidades, mantendo sempre
sua coerência e confiança.
Portanto, a educação serve como processo de socialização,
variando seu objetivo de ensino conforme a época e o lugar.
Esse é o motivo de não podermos educar nossos filhos à nossa
maneira, uma vez que a educação não é atemporal. Ela precisa
ser exercida conforme dita seu tempo.
Em Roma, por exemplo, ela dava ênfase à carreira militar,
enquanto na Idade Média o foco era a religião.
O homem que a educação deve formar não é o que
a natureza criou, mas o que a sociedade quer que
ele seja, a fim de manter seu equilíbrio, sua
economia interna.
Para Durkheim, o homem é mais do que formador
da sociedade, é um produto dela.
E, para que ela continue existindo, precisamos
compartilhar algo, uma educação fundamental.
Ainda que, posteriormente, o ensino se ramifique
de acordo com os meios sociais, devido à grande
divisão de trabalho.
Bibliografia:
• Livro “Educação e Sociologia”, escrito por David
Émile Durkheim, e traduzido por Maria de Fátima
Oliva do Coutto.
• http://www.sociologia.com.br/emile-durkheimteoria-do-fato-social-e-a-teoria-do-suicidio/
• http://fabiopestanaramos.blogspot.com.br/2011
/03/os-estudos-de-durkheim.html
• http://revistacult.uol.com.br/home/2011/01/dur
kheim-e-a-vida-social-como-essencialmentemoral/
Estudantes:
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Amanda Bruscato
Michele Amorin
Nathália Lausch
Nícolas Gambin
Renan Silva
Renata Fialho
Vitória Geller
Wagner Machado
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