IGNORÂNCIA E VERDADE (7º ANO).

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Professora Rosana Rossatto
7º ano
Outono de 2016
A
verdade é algo que podemos ou queremos
ter conosco? Que nos acompanha? Que
procuramos? Com quem a verdade convive?
Se dissermos que não temos a verdade é
porque estamos com a mentira? Quais são as
características de ambas?
É
o desejo do verdadeiro que move a
filosofia e suscita filosofias;
 A filosofia não é um conjunto de ideias e de
sistemas
que
possamos
aprender
automaticamente,
mas
uma
decisão
orientada por um valor: A VERDADE;
 O verdadeiro confere um sentido.
A ignorância pode ser tão profunda que nem
sequer a percebemos;
 O estado de ignorância se mantém em nós
enquanto as crenças e opiniões que possuímos se
conservam eficazes e úteis, de modo que não
temos nenhum motivo de duvidar delas;
 A incerteza é DIFERENTE da ignorância, pois na
incerteza descobrimos que somos ignorantes,
que há falhas naquilo que há muito tempo
acreditamos. Na incerteza não sabemos o que
pensar, o que dizer ou que fazer em certas
situações. Temos dúvidas, ficamos cheios de
perplexidade e somos tomados pela insegurança.

 Outras
vezes, estamos confiantes e seguros
e, de repente, vemos ou ouvimos alguma
coisa que nos enche de espanto e de
admiração, e não sabemos o que pensar ou
que fazer com a novidade.
 O espanto e a admiração, assim como, antes,
a dúvida e a perplexidade, nos fazem querer
sair do esatdo de insegurança ou de
encantamento, nos fazem perceber nossa
ignorância e criam o desejo de superar a
incerteza. Estamos na disposição de espírito
chamada busca da verdade.
 Nossas
experiências são a base de algumas de
nossas crenças. Mas será que todas as nossas
crenças
podem
ser
consideradas
completamente verdadeiras? É possível
termos certeza da verdade daquilo que
sabemos?
 Se
considerarmos que é possível ter certeza
sobre o conhecimento, existem mais
verdades além das que já sabemos? Se não
temos certeza de que se trata de verdades,
como saber se elas são ou não verdadeiras?
Será que viver nos ensina sobre a verdade?

Se todas as pessoas respondessem a esta questão, ''O que é a
verdade?'', o que poderíamos descobrir? Cada pessoa opinaria sob
o seu ponto de vista, ou seja, da forma como reconhece,
identifica, observa, imagina e pensa o significado dessa palavra.
De forma geral, esses pensamentos demonstrariam semelhanças
e diferenças, convergências e divergências, surpresas e
coincidências? E se todos possuíssem um mesmo ponto de vista,
teriam a mesma opinião?
 Se
temos dúvidas sobre essas perguntas e
pensamos que as opiniões seriam diferentes,
como saber o que é a verdade, já que ela
não é igual para todos? Será que uma opinião
pode ser mais verdadeira que outra? Será que
é possível provar quando uma ideia está
certa, quando é verdadeira?

Muitas pessoas gostam de contar seus pensamentos e
opiniões aos outros. Compartilham seus pontos de vista,
suas histórias, suas vivências e sentimentos. Enquanto
fazem isso, nem sempre se preocupam em provar o que
dizem, porque preferem utilizar a imaginação, ou porque
ainda estão em busca da verdade. Você já conheceu
alguém que gosta de contar histórias?
 Logo
que
aprendemos
a
caminhar,
procuramos nos aproximar e tocar naquilo
que desperta a nossa atenção. Quando
aprendemos a falar, começamos a fazer
perguntas. Mas nada disso parece diminuir o
nosso desejo de saber e, principalmente, de
saber a verdade. Ao contrário, seguimos pela
vida fazendo perguntas, experiências e
pesquisas, investigando o que existe, como
as coisas são, de que modo elas funcionam,
como poderiam e como deveriam ser. Isso
mostra a importância do saber para as
pessoas.

As pessoas procuram manter algumas certezas, a fim de se
sentirem seguras quanto ao sentido de suas vidas, seus
atos e suas escolhas. Por isso, a verdade é considerada um
valor essencial, pelos mais diversos povos e culturas. O
desejo de conhecer a verdade faz parte da vida dos seres
humanos de todas as idades, em qualquer época e em
qualquer lugar. Foi esse desejo que moveu as pessoas a
elaborarem perguntas sobre o mundo, o tempo, o espaço,
a liberdade, o bem, a justiça e assim por diante.
 GAARDER,
Jostein. O Mundo de Sofia:
romance da História da Filosofia. São Paulo:
Companhia das Letras, 1999.
 WEATE,
Jeremy. Filosofia para Jovens: penso,
logo existo. São Paulo: Callis, 1999.
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