PROFESSOR: MAX DANTAS Platão e o mito da caverna Crenças costumeiras e a atitude filosófica. Crenças costumeiras, são idéias que acreditamos sem questionar, que aceitamos porque parecem óbvias. Que horas são?Ele esta sonhando! Ela ficou maluca! Onde há fumaça, há fogo! Não saia na chuva para não se molhar! Atitude filosófica , é a decisão de não aceitar como naturais, óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana, jamais aceita-lo sem antes havêlos investigado e compreendido. Períodos da filosofia Filosofia antiga(séc VI a.C. ao séc VI a .C.) Compreende os períodos da filosofia greco-romana Sócrates (469-399 a.C.) é tradicionalmente considerado um marco divisório da história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos e os que o sucederam de pós-socráticos. Sua filosofia era desenvolvida mediante diálogos críticos com seus interlocutores. Esses diálogos podem ser divididos em dois momentos básicos: a ironia (interrogação) e a maiêutica (concepção de idéias). Os principais representantes do período pós-socrático: Platão e Aristóteles Filosofia patrística (séc. I ao séc. VII) Período onde o conhecimento filosófico esta sob o controle da igreja católica. O cristianismo propaga-se por diversos povos. A diminuição da atividade cultural transforma o homem comum num ser dominado por crenças e superstições. Recebe o nome de Patrística pois foi obra dos “padres da Igreja” Surge o conceito de consciência moral, e livre arbítrio Sob a influência da Igreja, as especulações se concentram em questões filosófico-teológicas, tentando conciliar a fé e a razão. E são nesse esforço que Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino trazem à luz reflexões fundamentais para a história do pensamento cristão. Filosofia medieval (séc. VIII ao séc. XIV) Abrange os pensadores europeus, árabes e judeus, a igreja romana dominava a Europa. A partir do séc. XII a filosofia passa a ser ensinada nas escolas e por isso é conhecida como escolástica. Fortalecimento da filosofia cristã, a teologia. Filosofia da renascença (séc. XIV ao séc. XVI) Retomada dos valores da filosofia grec0-romana, marca, principalmente pela descoberta de obras desconhecidas de Platão. Tentativa de conciliar a fé e a razão. Período das grandes navegações e contato com outras culturas influenciaram grande efervescência cultural gerando criticas profundas à igreja católica culminando com a reforma protestante. Filosofia moderna (séc. XVII a meados do séc. XVIII) Período do grande racionalismo clássico. A burguesia entra em cena e caracteriza a mentalidade moderna. De modo geral, associam-se ao renascimento mudanças de ênfase nos seguintes valores: antropocentrismo, racionalismo e individualismo. René Descartes é considerado um dos pais da filosofia moderna. Aplicando a dúvida metódica, chegou a celebre conclusão: "Penso, logo existo". Principais pensadores:Francis Bacon, Hobbes, Locke, Newton, Galileu,... Filosofia da Ilustração ou Iluminismo ( séc. XVIII ao começo do séc. XIX) Fortalecimento da questão: Conhecimento pela razão. Princípios iluministas ilustrados nos idéias de liberdade, igualdade e fraternidade. Período de grande interesse pelas ciências, o homem como objeto de estudo. Interesse pela compreensão das bases econômicas da vida social e política. Principais pensadores: Voltaire, Diderot, Rousseau, Kant, Marx, Hegel. Filosofia contemporânea Nas primeiras décadas do século XX, o mundo estava em crise. A filosofia também. Diversos pensadores passam a questionar o sentido da vida humana. Surge, assim, a tendência existencialista. Seus principais inspiradores: Kierkegaard, Nietzsche, Husserl, Heidegger, Camus e Sartre. O inconsciente representa papel fundamental na filosofia de Schopenhauer.Sob esse aspecto antecipou-se alguns dos conceitos mais importantes da psicanálise fundada por Sigmund Freud. No pensamento pós-moderno temos influências marcantes, tais como: Michel Foucault, Gilles Deleuze, Haber, mas, Richard Rorty, Adorno, Marcuse, dentre outros.