2014_Doenç_Cron_Degener_IMUNSENESCENCIA

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Envelhecimento e
Imunossenescência
Vera Andrade, 2014
Doenças crônicas degenerativas
• O idoso apresenta um
 na suscetibilidade ao
desenvolvimento de
doenças crônicas
principalmente nos três
maiores sistemas de
comunicação do
corpo
– Imune
– Endócrino
– Nervoso
–
–
–
–
Doenças autoimunes
Infecções
Câncer
Doenças metabólicas
• Diabetes
– Alzheimer
– Parkinson
– Outras
Evidências do declínio do sistema imunológico com o
envelhecimento
Fonte: PERES A.; NARDI N. B.; CHIES J. A. B. IMUNOSSENESCÊNCIA – O ENVOLVIMENTO DAS CÉLULAS T NO
ENVELHECIMENTO. BIOCIÊNCIAS, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 187-194, dez. 2003
1) Aumento da incidência de infecções por influenza,
pneumococos, tuberculose, meningites, infecções urinárias
são as principais causas de morte por patógenos em idosos.
Evidências do declínio do sistema
imunológico com o envelhecimento
2) Aumento de incidência de doenças
autoimunes como artrites reumatoides, lúpus,
problemas de tireoides, esclerose múltipla
3) Aumento da incidência de câncer como
próstata, mama, pulmão, outros
4) Tolerância a transplantes de órgãos diminui
Imunossenescência
• Refere-se ao
envelhecimento do
sistema imune, não
necessariamente
associado a doença,
mas sim a alterações
funcionais e
morfológicas nas
células que compõem
o sistema imunológico
Células hematopoiéticas e sistema imune
Linhagem
linfóide
Célula NK
Linhagem
mielóide
Célula tronco
pluripotente –
mantém a
capacidade ao
longo de toda
a vida
•
Para diferenciar as células B, células T ou NK são utilizados anticorpos específicos para moléculas
localizadas na superfície dessas células, conhecidas como Cluster of Differentiation (CD)
Maturação dos linfócitos e involução tímica
Imunossenescência
• O “pool” total de células tronco e capacidade
de autoduplicação sofre diminuição , geração
de leucócitos  e linfopoiese 
– Pode ser causado pela produção de fatores estimulatórios de
colônias 
– Citocinas pró-inflamatórias (IL-6) 
Maturação dos linfócitos e involução tímica
Medula óssea e Timo
• Linfócito B
– Sofrem processo de maturação na MO onde são produzidos
e saem prontos desse compartimento para desempenhar
seu papel
• Linfócito T
– Formado na medula óssea, migram para o timo (timócitos) e
sofrem um processo de maturação, onde são ativados
diferentes genes e expressos diferentes receptores de
membrana
– Células pré-T, quando entram no timo não expressam os coreceptores CD4 e CD8 (DN – duplo negativas)
– Timócitos passam a ser duplo positivas (DP), no córtex do
timo, expressão CD4 e CD8, além de receptor de células T
(T Cell Receptor – TCR)
Linfócito T
• Só reconhecem moléculas de antígeno
associado ao MHC (Major histocompatibility
complex)
– MHC I: em todas as células do corpo.
– MHC II: Células Apresentadoras de Antígenos
(APC)
• Macrófagos
• Linfócitos B
• Células de Langerhans
• Células dendríticas.
Linfócito T
• T-helper: estimulam dos linfócito B
• T-citotóxico: agem contra células modificadas
• T-supressor: controlam a ação dos linfócitos
• T-memória: linfócitos com memória
imunológica específica
Involução Tímica
• Timo - órgão
linfoepitelial, situada no
tórax, no mediastino
superior, atrás do
esterno, altura dos
grandes vasos do
coração
• Produzir Linfócitos T
• Possui macrófagos e
células reticulares
(epiteliais modificadas);
Cápsula de tecido conjuntivo
denso não modelado, envia
septos → lóbulos incompletos;
Involução Tímica
• Taxa de produção de células T
–
–
–
–
Até a puberdade: alta
Do primeiro ano até 35-45 anos de idade:  3%
Após os 50 anos: taxa de involução de  1% ao ano
No envelhecimento, o timo sofre involução 
• No de células T na periferia em idosos normais: constante
• Indivíduos centenários possuem atividade tímica
Involução Tímica
Involução Tímica
Imunossenescência – Imunidade celular
• Diminuição da capacidade proliferativa
das células T  (redução numérica)
– T-helper (CD4+CD8-)  (redução numérica)
– T-citotóxico (CD4-CD8+)  (redução numérica)
• Em humanos foi associado a desnutrição
– T-supressor: age diminuindo a ação dessas
células  (redução numérica)
• Doenças auto-imunes
Imunidade celular
• Células Apresentadoras de Antígenos
(APC)  redução atividade funcional
– Exemplo – vírus influenza
• Células NK  em número absoluto e 
redução atividade funcional
– Controle de células tumorais – neolasias
• T-memória  acúmulo de células memórias
Imunossenescência
• Interleucinas   sem alteração
Tem que ser levado em conta diferentes grupos populacionais por
causa dos fatores genéticos.
Imunossenescência
• Imunidade humoral 
– Linfócito B  (redução numérica de
células circulantes na periferia)
– Auto-anticorpos e doenças autoimunes 
VACINAÇÃO
• Vacinas para idosos
Vírus da influenza
• Composta por vírus mortos.
– É um vírus mutante, a cada ano, uma nova vacina é
desenvolvida, os tipos de vírus circulando no momento.
• A OMS recomenda, a cada ano, quais tipos de vírus
que devem ser utilizados para fazer a vacina.
• Por injeção via intramuscular na parte superior do
braço – músculo deltóide. Uma dose por ano.
• Pessoas com mais de sessenta anos.
Pneumococo
Streptococcus pneumoniae
• Obtida a partir de substância purificada da bactéria
causadora da pneumonia.
• Por injeção via intramuscular ou subcutânea na
parte superior do braço. Em dose única, e precisa de
uma dose de reforço cinco anos após a primeira
dose.
• Pessoas com mais de sessenta anos que vivem
em instituições fechadas como asilos, hospitais e
casas de repouso, por apresentarem mais riscos de
contrair pneumonias.
Difteria e Tétano
Corynebacterium diphteriae
Clostridium tetani
• dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas).
• Por injeção via intramuscular na parte superior do
braço – músculo deltóide – ou no vasto lateral da
coxa.
– Pessoas não vacinadas devem tomar três doses (com
intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro
meses).
– Pessoas que já foram vacinadas com as três doses devem
tomar uma dose de reforço a cada dez anos.
• Pessoas com mais de sessenta anos.
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