Diagnóstico da osteoporose

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NÃO POSSUO CONFLITO DE INTERESSE PARA ESSA AULA
Investigação das Doenças
Osteometabolicas
Aspectos clínicos ( fatores de risco )
• Exames laboratoriais + biomarcadores
• Densitometria óssea
• Radiografia simples da coluna vertebral
• Ressonancia nuclear magnetica
• Micro tomografia computadorizada de alta
resolução – HR-pQCT
• Biópsia e histomorfometria óssea
•
•Perda de Estatura
• Tabagismo
•Baixo Peso Corporal
• Cálcio alimentar baixo
•Sarcopenia
• Ingestão de álcool >2 d/dia
•Idade Avançada
• Prévia fratura por fragilidade
•Puberdade Tardia
• História familiar de
•Menopausa precoce
Osteoporose ou fratura
por fragilidade em parente
de 1º Grau
Riggs BL. NEJM. 1986;314:1676.
Ribot C. Clin Endocrinol. 1992;36:225.
Idade é um Fator de Risco Independente
para Fraturas Osteoporóticas
Idade
80
70
Probabilidade
60
de Fratura em
50
Dez Anos (%)
6
Kanis JA et al. Osteoporosis
Int. 2001;12:989-995.
•Hemograma + VHS
•Cálcio , fósforo
•PTH intacto
•Creatinina
•T4 livre e TSH
•Urina de 24h – calciúria
•Dosagem de 25 hidroxivitamina D
•Eletroforese de proteínas séricas
6
4.8
5
4.1
4
3
2.7
2.2
2
1.9
1
0
Baixa
BMD Fêmur
Marcador
Ambos
Elevado
CTX e P1NP
Garnero P, et al. J Bone Miner Res. 1996;11:1531.
CTX
DPD Livre
O Diagnóstico da Osteoporose pode ser
realizado :
• Medidas pelo DXA com T score <-2.5
• Fraturas por Fragilidade
Densitometria óssea
Criado na década de 80, hoje é o mais utilizado método de
medida da densidade óssea mineral
DXA e os três compartimentos
Massa óssea
Massa gordurosa
49
Massa muscular
Massa Total
Interpretação
T-score e Z-score
DMO = valor absoluto (g/cm2)
T-score = adulto jovem
Z-score = idade, sexo e etnia
Razões para DXA
•
Diagnóstico da Osteoporose
•
Determinação do risco de fratura do paciente
Monitorar resposta ao tratamento
•
Normal ≥ -1.0 DP
Osteopenia -1,1 a -2.4 DP
Osteoporose < -2.5 DP
Utilização dos Critérios da
OMS
•
•
Mulheres na pós
menopausa
Homens > 50 anos
Sítios:
• coluna
• femur proximal ( colo e
femur total
• antebraço a 33%
Em quem não Utilizar os Critérios da
OMS
•
•
•
Mulheres na pré
menopausa
Homens < 50 anos
Crianças e Adolescentes
•
Sitios:
Corpo Total
Radio e ulna proximal
Risco Relativo de Fratura RR
ESTUDO
SOF
Sítios de Medida
Alguns pacientes
 Antebraço - 33% Rádio
 Se o quadril ou coluna não
puderem ser medidos
 No Hiperparatiroidismo
 Em pacientes muito obesos
 Corpo Total
 Crianças e adolescentes
 Avaliação de composição
corporal
(Somente 44% das mulheres e 21% dos homens que apresentam fraturas nãovertebrais apresentam osteoporose em DXA)
Number of non-vertebral fractures
250
Normal BMD
200
Osteopenia
5794 participantes no Rotterdam Study;
follow-up médio de 6.8 anos
DMO do Colo
Osteoporosis
150
100
50
0
Men
Women
Adaptado de Schuit, Bone. 2004;34:195-202
6000
População sem
Fraturas
População com
Fraturas
Número de indivíduos
5000
4000
3000
2000
1000
0
-4
-3
-2
-1
0
T-Score
1
2
3
4
•Turnover ósseo
•Fraturas
•Doenças e fatores clínicos secundários ( fatores independentes )
FRAX
• Microarquitetura – Qualidade Óssea
Diagnóstico
Radiológico
Análise SQ de Genant
C
Avaliação de Fratura: Morfometria Quantitativa -LVA
23
38.1
% of Women With >1 New Fracture
40
30
*
23.6
20
*
10.5
10
0
*
4.3
No Fx
Mild Fx
Moderate
Baseline Fracture Grade
Severe
*p<0.05 compared to severe
C
Adapted from Delmas et al., Bone 2003
4.43
3.50
2.39
1.77
2.74
1.82
1.4
RR=1.0
18%
Adapted from Johnell O, et al. Osteoporos Int. 2002;13:523.
CV %
Variação da massa óssea
Coeficiente de Variação do Serviço (CV)
Recurso de Máscara
Exames a serem solicitados …
Suspeita de osteoporose:
•DXA coluna, femur, antebraço
•Radiografia simples de coluna dorso lombar AP,
perfil, ou
•Lateral vertebral assesment
Diagnóstico de osteoporose pelo DXA ou por presença de
fratura:
•DXA para monitoramento
•Exames laboratoriais ( afastar causas secundárias )
•Radiografia simples de coluna dorso lombar em AP e perfil ou
LVA
•Biomarcadores de remodelacão óssea: CTX e FA óssea ou P1NP
Porosidade cortical aumenta com a Idade
após a Menopausa
Cross-sectional images of distal radius
29-year-old woman
90-year-old woman
Figuras 3 e 4: adaptadas a partir da referência 5.
5 - ZEBAZE, RMD. et al. Lancet, 375: 1729-36, 2010.c
Avaliação da arquitetura óssea
Técnica não-invasiva: « Biopsia Virtual »
Distal Radius
•82 µm resolution (HR-pQCT)
•2.6 min acquisition time
•< 5µSv radiation dose
Distal Tibia
µCT - critérios de avaliação
Parametros de Estrutura Óssea
• Número de Trabéculas (Tb.N)
• Espessura Trabecular (Tb.Th)
• Separação Trabecular (Tb.Sp)
• Espessura Cortical (C.Th)
Densidade Óssea
• Densidade Cortical (Dcort)
• Densidade Trabecular (Dtrab)
• Relação volume trabecular/volume tecidual
(BV/TV)
RNM
•
•
•
As imagens em 3D revelam a estrutura óssea e surgem
como importantes fontes para avaliar a qualidade
óssea
A MR consegue diferenciar fraturas metastaticas de
fraturas osteoporoticas e fraturas por estresse.
Em T2 consegue quantificar o osso trabecular e as
medidas se relacionam a resistência óssea, status
osteoporotico e resposta terapêutica - biopsia virtual.
RNM e Histomorfometria
Medidas analogas a histomorfometria quantitativa são ditas “
aparentes “
•app BV/TV
•app Tb.N
•app Tb.Sp
•app Tb.Th
•Considerar em situações especiais
•Osteoporose não explicada em indiivíduos jovens
•Massa óssea extremamente baixa
•Fraturas por fragilidade e DMO normal
•“Não respondedores” à terapia para osteoporose
•Osteodistrofia Renal
•Método típico: biópsia trans-ilíaca previamente marcada
com tetraciclina.
•
•
•
•
DXA é o método mais utilizado para medir a DMO,
com baixas doses de radiação
Pode ser empregada em mulheres na pos menopausa
e homens com mais de 50 anos, para diagnosticar
osteoporose, estabelecer risco de fratura e monitorar
terapia
Embora a DMO tenha boa correlação com risco de
fratura, ela não explica tudo
A associação da DMO com os fatores de risco clinico (
FRAX?) e outros métodos de imagem ( RNM e HRpQCT) pode ser útil para melhor estabelecer o risco de
fratura do paciente e nossa conduta terapêutica.
[email protected]
Obrigada!!
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