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A Hospitalização Infantil
Prof. Ms. Andressa Salles Engelmann
A hospitalização infantil
• Criança aprende na exploração e interação
com o ambiente; aprende sobre seu mundo, sua
condição de atuação e adaptação a ele.
• Cuidados com a saúde em hospitalização: mais
voltados para aspectos biológicos, havendo
“cisão” do indivíduo;
• Ambiente hospitalar- aversivo
– Associado a perda de controle sobre doença, si,
família…
– Prejuízos a auto-estima e autoconfiança
– *voltar a ser agente de seu pp desenvolvimento
A hospitalização infantil
• Aspectos emocionais da hospitalização
– Hospitalização
deve
colaborar
para
o
desenvolvimento da criança – ambiente favorável e
programas dirigidos a elas
– Considerar aspectos ambientais e da fase de
desenvolvimento
– Valorizar o processo de desenvolvimento e
preservar a saúde infantil - brincar
A hospitalização infantil e o brincar
• “...é a brincadeira que é universal e que é própria da
saúde: o brincar facilita o crescimento e, portanto, a
saúde”
(Winnicott, 1975, p. 63)
“…o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente
sério e de profunda significação”
(Kishimoto, 1998, p. 55)
• Brincadeira proporciona experienciar sentimentos
diversos, em um ambiente seguro; ressignificação;
lidar com a realidade objetiva de forma criativa;
• Brincar no hospital- idem; momento de ouvir a criança,
fornecer-lhe um espaço para repetir situações
traumáticas e elabora-las – restabelecer-se física e
emocionalmente
A hospitalização infantil e o brincar
• Brincar no hospital- idem;
Deve estimular a busca da saúde e a sensação de
segurança;
momento de ouvir a criança – mesmo que de forma
não-verbal- fornecer-lhe um espaço para repetir
situações traumáticas e elabora-las – restabelecer-se
física e emocionalmente
Brincadeira é fonte importante de informação
Compreensão de procedimentos, rotinas do hospital –
preparo para cirurgia, exames, tratamentos difíceis…
Deve-se oferecer atividades de fácil desempenho,
para que as crinças tenham habilidades para realizalas e se sintam capazes.
A hospitalização infantil- Brinquedoteca
• Lei n. 11.104/2005 – obrigatoriedade de uma
Brinquedoteca para unidades de saúde que ofereçam
atendimento pediátrico –internação; “espaço provido
de brinquedos e jogos educativos, a fim de estimular
crianças e seus acompanhantes a brincar”.
• Ambiente de acolhimento; incentivar as crianças a
resgatar
atividades
do
cotidiano,
oferecer
experiências positivas durante internação; contato
social; estimular seu lado mais forte e saudável;
enriquecer o contato entre pais e filhos
A hospitalização infantil- Brinquedoteca
• Ex. Hospital de Ribeirão Pires, associado à
USP
– Primeiro- binquedoteca “itinerante” – “Dr Elefante”
; brinquedos, livros de histórias infantis, Cds,
elaboração de desenhos, confecção de máscaras,
móbiles…
– “Nós achamos que os brinquedos fazem muito bem
para as crianças… até a aparência da criança muda
muito, eles nem parecem que estão doentes” (fala
de pais)
– Depois- sala para brinquedoteca
(Lange e Matina, 2008)
A hospitalização infantil
• Programas envolvendo a participação dos pais
– Restaurar o papel dos pais como agentes de cuidado da
criança – maior confiança na capacidade de lidar com doença
de seu filho;
– Pode promover redução de dificuldades emocionais e sociais,
melhor adaptação à hospitalização, e ajustamento após alta
– Pais – brincarem com seus filhos,
A hospitalização infantil
• Programas envolvendo a participação dos pais
– Ex. Preparo para cirurgia – Programa para redução de
ansiedade de crianças e mães (HB, SJ Rio Preto)
Proposta de intervenção pré-cirúrgica através de livrohistória (para criança colorir) ou apresentação de vídeo.
Sentimentos mais relatados pelas mães antes da cirurgia:
medo, dó; Crianças referem sentir tranquilidade- maioria.
Resultados pós cirurgia indicam redução de ansiedade nos
grupos experimentais – melhor=livro.
A hospitalização infantil- Organizações
Associação “Viva e Deixe Viver”
Contadores de Histórias- treinamentos para
interessados, venda de livros, desenvolvimento
de pesquisas
• Os principais recursos da Associação Viva e Deixe Viver
atualmente são a leitura de obras infantis, as brincadeiras, a
criatividade e o bom humor de seus voluntários.
• Através de atividades culturais que estimulam o desenvolvimento
das aptidões dessas crianças, a Associação contribui para a
humanização dos serviços a elas destinados, integrando no seu
cotidiano as condições sensíveis de comunicação e interação com
a realidade externa.
A hospitalização infantil- Organizações
Associação “Viva e Deixe Viver”
Missão
Promover entretenimento, cultura e
informação educacional através do estímulo à
leitura e do brincar, visando transformar a
internação hospitalar de crianças e
adolescentes em um momento mais alegre e
agradável, contribuindo positivamente para o
bem estar de seus familiares e equipe
multidisciplinar.
A hospitalização infantil- Organizações
Associação “Viva e Deixe Viver”
Causa
Contribuir para a humanização dos hospitais e casas
de apoio, fortalecendo valores e princípios essenciais
do ser humano: amor, responsabilidade, organização,
transparência, respeito, paz, cooperação e união.
Visão
Desenvolver e capacitar o indivíduo para o
cumprimento do trabalho voluntário na área da saúde,
através da arte de contar histórias e do brincar, de
maneira consciente, comprometida e constante.
A hospitalização infantil- Organizações
Associação “Viva e Deixe Viver”
-desenvolvimento de pesquisas
Ex. Impacto da atividade lúdica sobre o estresse e a
saúde de crianças hospitalizadas
Contadores de história e crianças em tratamento de
câncer na Santa Casa de SP.
66% crianças melhoraram humor e estado emocional
46% de melhora na interação
60% melhora no apetite
Apatia – 60% brincar e andar pelos corredores
(Psic. Cláudia Musca, PUC/SP)
A hospitalização infantil- Organizações
Associação “Viva e Deixe Viver”
-desenvolvimento de pesquisas
Ex. Avaliação através da técnica de desenho
Análise de desenhos antes e após leitura de histórias
(Hospital da UNICAMP)
Antes: hospitalização – agressiva, gerando angústia,
tensão, medo, impotência, pouca energia vital.
Depois: maior integração de sentimentos, alívio da
angústia, aumento da confiança, esperança na
recuperação
(Yoshida, Morales, MacFadden,Battistoni, 2000)
A hospitalização infantil- Organizações
Doutores da alegria
Uso infantil
Composição
Humor.............................................................................................................
..................................100%
Formação artística profissional e
contínua...............................................................................100%
Sistematização e disponibilização de conhecimento - Centro de
Estudos.......................100%
Administração e captação de recursos
eficientes..................................................................100%
A hospitalização infantil- Organizações
Informações técnicas
Nossa missão é ser uma organiza
ção proeminentemente dedicada a levar alegria a
crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de
saúde, através da arte do palhaço, nutrindo esta
forma de expressão como meio de enriquecimento da
experiência humana.
Somos uma organização da sociedade civil sem fins
lucrativos que realiza cerca de 75 mil visitas por ano a
crianças internadas em hospitais de São Paulo, Rio de
Janeiro, Recife e Belo Horizonte.
A hospitalização infantil- Organizações
Indicações
Traumas ligados à hospitalização infantil: perda de
controle sobre o corpo e a vida; atitudes negativas em
relação às doenças e à recuperação.
Contra-indicações
Não há.
Posologia
A besteirologia deve ser aplicada diariamente até que
o paciente não saiba mais como ficar triste. É remédio
para a vida toda
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