Christian Muller

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CHRISTIAN MULLER
Neurologista Infantil
Hospital de Base do Distrito Federal
Hospital da Criança de Brasília
Brasília, 16 de julho/2012
www.paulomarotto.com.br
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Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
(Pervasive Developmental Disorder)
Transtorno Global do Desenvolvimento
Autismo e seus correlatos
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Visibilidade dos Transtornos Globais do
Desenvolvimento
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Asperger Syndrome: 1.499 (1.490) publicações
Pervasive Developmental Disorder: 16.910 (16.727)
publicações
Autism: 19.924 (19.640) publicações
(fonte: Pubmed – 21 de maio/2012)

Rain Man (EUA,1988)


Divulgação x caricatura da realidade.
High functioning autism

Inúmeras conjecturas e teorias foram aventadas
nas últimas décadas e, como tal, geraram
diferentes concepções para população leiga e
comunidade médica.
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Histórico:
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Termo Autismo - Bleuler, 1912


American Journal of Insanity
“Perda de contato com a realidade,
ocasionando dificuldade de comunicação”
(ainda sob o ponto de vista da esquizofrenia)

Histórico:

Kanner (1894-1981)


“Distúrbio autístico do contato afetivo.”
“Inabilidade inata para contato afetivo e
interpessoal.”
(Kanner, 1943)
Fonte: http://www.unl.edu
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Histórico:

Hans Asperger (1906-1980)


“Die Autistichen Psychopathen im Kindersalter”
(A Psicopatia autista na infância).
Semelhante ao Autismo mas com inteligência menos
comprometida.
(Hans Asperger, 1944)

Prevalência:

US Department of Developmental Services

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556% de aumento na prevalência.
1 – 2/10.000 (Augustyn et al, 2012)
3-6/1.000 (Pinto – Martin, 2008)
Transtorno
Autista

Classificação
T.Desintegrativo
Da Infância
TGD
TGD, sem outras
especificações
Transtorno de
Rett
Transtorno de
Asperger

Transtorno de Rett

Pré e perinatal aparentemente normal
Desenvolvimento normal até 5 meses
Perímetro cefálico normal ao nascimento

Note-se – gestos de torcer ou lavar as mãos

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(Fonte: DSM-IV-TR,2000)
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Transtorno Desintegrativo da Infância
Desenvolvimento normal até os 2 anos
Perda de aquisições
(Fonte: DSM-IV-TR,2000)
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Fisiopatogenia:
Substrato orgânico
 5-100 loci
 Cromossomos 1, 2, 7 e 17

(Gadia et al, 2004)

Associação:
Prader-Willi, Angelman, Neurofibromatose, X frágil
 Cromossomo 15q11-q13 (hipotonia, atraso
desenvolvimento, déficit social, atraso fala, dismorfias
faciais)

(Muhle, 2004)
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Sintomatologia
COMPORTAMENTO
INTERAÇÃO SOCIAL
LINGUAGEM

Interação social



Isolamento ou comportamento social impróprio.
Pobre contato visual.
Indiferença afetiva.

Comunicação


Pobreza de vocábulos ou ausência de comunicação
verbal.
Comunicação não verbal também, freqüentemente,
comprometida.

Comportamento

Rotinas e padrões estereotipados.
(Batidas, balanceio, objetos que giram, etc)
Falsas impressões:
98% (n : 150/152) acreditam nas tendências
criminais do Autismo
x
agitação/agressividade
Dissertação de Mestrado: Conhecimento dos Estudantes de Medicina acerca do
Autismo em uma Universidade do Rio Grande do Sul, UFRGS/2012
Christian Muller, Orientação: Rudimar dos Santos Riesgo
Falsas impressões:
89,5% descrevem como mais alto o QI do paciente
autista
x
High functioning
Dissertação de Mestrado: Conhecimento dos Estudantes de Medicina acerca do
Autismo em uma Universidade do Rio Grande do Sul, UFRGS/2012
Christian Muller, Orientação: Rudimar dos Santos Riesgo
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Diagnóstico é clínico.
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DSM-IV-TR (2000)
Instrumentos validados:


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


Escala de Avaliação dos Traços Autistas (ATA)
Childhood Autism Rating Scale (CARS)
Autism Diagnostic Interview (ADI)
Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT)
Social Communication Questionnaire (SCQ)
Autism Behavior Checklist (ABC)

Idade do diagnóstico

“B. Atrasos ou funcionamento anormal em pelo
menos uma das seguintes áreas, com início antes dos
3 anos de idade: (1) interação social, (2) linguagem
para fins de comunicação social, ou (3) jogos
imaginativos ou simbólicos.”
(DSM-IV-TR, 2000)

Rhoades et al, 2007



Média: 4 anos 10 meses
Sintomas aos 6 meses, retroativamente questionados.
Informação adicional (82%)

Tratamento



Não há cura (Weissman, 2012).
Multidisciplinar.
Sintomas-alvo : dificuldades de interação social,
comportamentos estereotipados e repetitivos,
sintomas comportamentais (agitação, agressividade)



Tratamento:
Medicamentoso
Não medicamentoso:
TEACH (Treatment and Education of Autistic and
Related Communication Handcapped Children)
 PECS (Picture Exchange Communication System)
 ABA (Applied Behavior Analysis)

•Comunicação
•Comportamento
e Interação
Fonoaudiologia
Psicologia
Multidisciplinaridade
Neurologia
/ Psiquiatria
T.O /
FISIOTERAPIA/
ED.FISICO
•Comorbidades
- Genética •Comorbidades

Tratamento
“Diferentes graus de dificuldade, de acordo
com a idade e necessidades específicas, com seu
tratamento sendo individualizado para cada
paciente.”
(Augustyn et al, 2012)

Conclusão:
Situação grave, desagregadora, de causa não bem
compreendida.
 Escolas inclusivas e o fim das escolas especiais.
 Maior conhecimento  maior prevalência.
 Subdiagnóstico.
 Seguimento: ”Suporte contínuo: retardo mental,
sintomas comportamentais, dificuldade interação e
comunicação.

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Screening positivo para autismo em ex-pré-termos :
Prevalência e risco
Autor(es): Catherine Limperopoulos et al. Apresentação:Juliana Sobral
Coutinho, Paulo Henrique G. Pereira, Paulo R. Margotto
FATORES DE RISCO INDEPENDENTES (VEJAM A CORIOAMNIONITE!)
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