Clélia / Silvia / - CRÂNIO E SEIOS DA FACE

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Clélia Aparecida Rosa de Oliveira
Silvia Adriane Carneiro dos Santos
Crânio e Seios da Face
Curitiba 2013
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Clélia Aparecida Rosa de Oliveira
Silvia Adriane Carneiro dos Santos
Crânio e Seios da Face
Trabalho Conclusão do VI módulo
Professora Claudia Paredes karoline
Rizzon, Turma 80 radiologia do Centro
de Educação Profissional Integrado.
Curitiba 2013
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Sumario
1.
2.
3.
3.1
3.2
4.
4.1.
4.2.
4.3
4.4
5.
5.1
5.2
5.3
6.
6.1
6.2
6.3
7.
8.
9.
10.
Introdução ........................................................................................................................... 4
Comparativo de Exames Realizados no Ano de 2012 ....................................................... 5
Sobre Anatomia Óssea ....................................................................................................... 6
O Osso ........................................................................................................................ 6
Crânio e Seios da Face ............................................................................................ 6
Seios Paranasais .................................................................................................................. 7
Seio Frontal ................................................................................................................ 7
Seios Maxilares ......................................................................................................... 8
Seios Etmoidais ......................................................................................................... 8
Seios Esfenoidais ............................................................................................................. 8
Patologias ........................................................................................................................... 9
Rinite ............................................................................................................................... 9
Renite Alérgica .............................................................................................................. 10
Sinusite .......................................................................................................................... 11
Posicionamentos de Seios da Face ................................................................................... 12
Paciente em posição ortostática em PA apoiar o nariz e a testa .................... 12
Posicionamento (Waters) ............................................................................................... 13
Perfil .............................................................................................................................. 14
Radiografias de Seios da Face .......................................................................................... 15
Conclusao ......................................................................................................................... 18
Referência ......................................................................................................................... 19
ANEXO ......................................................................................................................... 20
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1. Introdução
Depois de realizado um levantamento de dados no Centro Médico
Comunitário Bairro Novo, foi possível concluir que o exame mais realizado entre
crânio e exames da face, os exames da face foram os mais radiografados no
período da pesquisa.
Sendo que a causa mais frequente são: sinusite, dores crônicas frontal e
facial, obstrução nasal crônica, coriza, renite alérgica , resfriado crônico e cefaleia .
Os exames de crânio já são menos solicitados, o médico prescreve raio x de crânio
de RN (recen nato) para visualizar suspeita de trauma , parto normal forçado .
Como o serviço de radiologia atende somente caso ambulatorial, ou seja, pacientes
clínicos, geralmente são realizados exames de rotina.
.
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2. Comparativo de Exames Realizados no Ano de 2012
SEIOS DA FACE
CRÂNIO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
34
18
17
21
24
25
34
47
19
28
33
20
9
7
3
6
10
7
11
6
5
13
5
6
TOTAL
320
88
JAN
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
CRANIO
OUT
Fig 1 - Levantamento de dados no local de estágio sobre qual exame radiográfico é mais realizado
entre crânio e seios da face
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3. Sobre Anatomia Óssea
3.1 O Osso
O osso é um tecido conectivo especializado que forma, justamente com a
cartilagem, o sistema esquelético. Esses tecidos cumprem três funções:
a) Mecânica:
b) Protetora, de órgãos vitais e medula óssea;
c) Metabólica, com reserva íons principalmente cálcio e fósforo, para a manutenção
da homeostase sérica, essencial a vida.
Como em todos os tecidos conectivos, os componentes fundamentais do osso
são células e a matriz extracelular. Esta ultima é particularmente abundante e esta
constituída por fibras colágenas e proteínas não colágenas. Diferentemente de
outros tecidos conectivos, a matriz do osso a cartilagem e os tecidos dentários têm a
capacidade singular de calcificar-se.
3.2 Crânio e Seios da Face
Seios são os etmoidais, frontais e maxilares. Eles servem para ajudar na
fonação, porque funcionam como caixas de ressonância. Servem de comunicação
entre a faringe e o ouvido médio, equilibrando as pressões entre o ouvido médio e
meio externo, e facilitando a movimentação dos tímpano. Servem para reduzir o
peso da caixa craniana, porque funcionam como espaços vazios.
Fig 2 - Imagem Lateral do Crânio
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Fig 3 – Imagem frontal do Cranio
4. Seios Paranasais
Observam-se no esqueleto facial numerosas cavidades pneumáticas. Elas
são extensões da cavidade nasal alojadas nos ossos dos quais recebem seus
nomes.
Os seios paranasais variam muito em tamanho e forma de um indivíduo para
outro, mas todos se comunicam com a cavidade nasal através de pequenas
aberturas em sua parede. A maioria dos seios da face é rudimentar ao nascimento;
eles aumentam apreciavelmente durante a erupção dos dentes permanentes e após
a puberdade, alterando notadamente o tamanho e a forma da face.
4.1. Seio Frontal
O par de seios frontais situa-se posteriormente aos arcos superciliares, entre
as duas tábuas do osso frontal. Cada seio ocupa, no interior daquele osso, uma área
triangular cujos ângulos são formados pelo nasio, um ponto três centímetros acima
do nasio e pela junção do terço medial com os dois terços laterais da margem
supraorbital.
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4.2. Seios Maxilares
O par de seus maxilares ocupa grande parte da maxila. Eles são os maiores
seios aéreos acessórios do nariz. Com forma piramidal, sua base é formada pela
parede lateral da cavidade nasal e seu ápice encontra-se lateralmente, no processo
zigomático da maxila.
O teto destes seios é formado pelo assoalho das órbitas. O assoalho é
formado pelos processos alveolares da maxila. Várias elevações cônicas,
correspondendo às raízes do primeiro e segundo molar, projetam-se no assoalho.
Os seios maxilares abrem-se na parte inferior do hiato semilunar, comunicando-se
com a cavidade nasal por uma abertura na parte ântero-superior da base do seio.
4.3 Seios Etmoidais
As células etmoidais relacionam-se com a parede medial da órbita. Em especial, as
células etmoidais posteriores estão em íntima relação com o nervo óptico. As células
etmoidais anteriores e médias abrem-se no meato médio, enquanto as células
etmoidais posteriores abrem-se no meato superior.
4.4 Seios Esfenoidais
Os seios esfenoidais situam-se no corpo do osso esfenóide. Relacionam-se com a
hipófise, os nervos ópticos e o quiasma óptico, que se situam posteriormente a ele.
Relacionam-se também com a parede superior da cavidade nasal, que se situa à
frente dele. Os seios esfenoidais abrem-se diretamente no meato médio.
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Fig 4 – localização dos seios paranasais
 A- Seios frontais sobre os olhos na área da testa
 B-Seios etmoidais logo atrás da ponte do nariz, entre os olhos
C-Seios maxilares no interior de cada bochecha
 D-Seios etmoidais logo atrás da ponte do nariz, entre os olhos
 Seio esfenoidal por trás dos etmoidais na região superior do nariz e atrás
dos olhos.
5. Patologias
5.1 Rinite
Dentre as funções do nariz podemos citar: respiração, olfato, ressonância da
voz, estética da face e, indiretamente, o paladar. Durante a respiração, as estruturas
internas do nariz atuam regulando o fluxo de ar, facilitando o seu condicionamento,
filtração, umidificação e aquecimento, para que seja levado até os pulmões.
O olfato, importante função sensorial do nariz, participa intimamente do
paladar, proporcionando as condições necessárias para que possamos distinguir
não só os diferentes odores, como também os sabores dos alimentos.
O nariz se localiza na área mediana da face, assumindo uma posição em
comunicação direta com os seios paranasais, faringe e ouvidos. Assim, a emissão
da voz e a audição também se fazem graças a uma boa respiração nasal.
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Fig 5 - Imagem Seios Paranasais
5.2 Renite Alérgica
Rinite alérgica é a inflamação da mucosa de revestimento interno do nariz,
desencadeada pela exposição a fatores que provocam reação alérgica. Tem como
principais sintomas a congestão nasal, secreção nasal (coriza), coceira, espirros e
diminuição do olfato. A coceira às vezes não se limita ao nariz, podendo ocorrer nos
olhos, ouvidos, palato e garganta. .
A obstrução do nariz pode diminuir a aeração dos seios paranasais e ouvidos,
podendo provocar algia e cefaléia sensação de ouvidos tampados. Também pode
acarretar respiração pela boca e, consequentemente, ronco.
Como principais complicações ou conseqüências da rinite alérgica, podemos listar
as sinusites, tosse, respiração bucal,otites,e asma.
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Fig 5 – Sintomas de renite alergica
5.3 Sinusite
Anexos ao nariz, encontramos os seios paranasais, estruturas que
apresentam comunicação direta com o nariz e, por isso, muitas vezes com
problemas relacionados a ele. O mais comum é a sinusite, inflamação dos
seios paranasais que causa dor em pressão na face, secreção nasal de
coloração variando desde clara espessada até verde amarelada, a mal estar
geral do paciente, febre e tosse. A sinusite pode ser aguda, como a que
ocorre na complicação das gripes, ou crônica, quando a aguda não é bem
tratada. A confirmação diagnostica pode ser dada por exames de
nasofibroscopia ou exames de imagem, tais como radiografias e tomografias.
Deve-se distinguir a dor da sinusite crônica e a enxaqueca, a fim de que seja
instituído o tratamento correto.
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6. Posicionamentos de Seios da Face
6.1 Paciente em posição ortostática em PA apoiar o nariz
e a testa
RC: saindo do naso
Raio angulado 12 a 15 caldal
ID:lado direito em cima, DFOFI:1m.
Filme:18x24 long.
Fig 6 - Paciente em posição ortostática em PA apoiar o nariz e a testa
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6.2 Posicionamento (Waters)
Paciente em ortostática apoiar o queixo no bucky mural, posicionar a cabeça a linha
mentomeatal (LMM).
RC: saindo no acantio (raio reto)
FILME: 18x24 cm. longitudenal
DFOFI: 1m.
Fig 7 – Posicionamento de Waters
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6.3 Perfil
Paciente em posição ortostática, apoiar a lateral da cabeça contra o bucky mural
com o lado de interesse mais próximo ao filme, ajuste a cabeça em uma posição
lateral verdadeira de modo que a linha infra-orbitomeatal fique perpendicular a borda
frontal do filme.
RC: No arco zigomático ou 2cm. A frente do MAE
FILME: 18x24
DFOFI: 1m.
ID: lado direito acima
ORIENTAR PACIENTE A RETIRAR OBJETOS METALICOS E NÃO SE MEXER
Fig 8 – Perfil de Seio da Face
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7. Radiografias de Seios da Face
Fig 9 – imagem de radiografia de Seios da Face
Fig 10 – imagem de radiografia de Seios da Face
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Fig 11 - Técnica extra bucal para avaliar seios da face
Fig 12– Frontal (Procedimentos similar ao telerradiografia lateral)
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Fig 13 – PA Waters
Fig 14 – Radiografia de Seios Paranasais (incidência de waters)
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8. Conclusão
Seios paranasais são espaços preenchidos de ar localizados no interior dos
ossos do crânio e face, que se comunica com a cavidade nasal.
Portanto ao realizar a pesquisa sobre seios da face (Waters e Caldwell),
auxilia no diagnóstico do profissional de possíveis patologia no paciente como, rinite
e sinusite.
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9. Referência
http://mmspf.msdonline.com.br
http://corpo-saude.wmnett.com.br
www.auladeanatomia.com
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10. ANEXO
Autorização por escrito do local de estagio da coleta de dados de 02/01/12 a
31/12/12
DECLARAÇÃO
Eu, ELCIO BOACHAK CARNEIRO,
Técnico Supervisor do Setor de
radiologia da D Carneiro & Santos Cia. Ltda., portador do CRTR nº 0369 declaro
que o dei permissão para a aluna/estagiaria fazer a sua pesquisa trabalho de
modulo dos pacientes internos e externos do Centro Médico Comunitário Bairro
Novo.
Por ser verdade dato e assino a presente.
Elcio Boachak Carneiro
Diretor da D Carneiro & Santos Cia. Ltda.
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