Prof. João Abdalla Nossas aulas: 5ª feira / 21h15 Estudos e Experiência: -Publicidade e Propaganda -Gestão Mercadológica e Publicitária -Atuou em Agências de Publicidade -Atuou no Marketing de indústria automobilística, banco e indústria de bens de consumo duráveis -Consultor de Marketing / Sebrae – SP Sejam todos bem vindos !!!!!! Pergunta: Vamos trabalhar para mudar uma realidade existente ou criar uma realidade que ainda não foi criada???? “ É preferível pecar por ser executivo que por ser ineficaz” “É na balança entre os acertos e erros onde podemos medir o verdadeiro valor de uma pessoa.....e não na falta de erros de quem nunca teve acertos” Dúvidas da aula anterior, participação dos alunos e matéria... Duas Provas (NP1 e NP2) Modalidade da aula: Descontraída / informal no tratamento Celulares: pelo amor de Deus, não !!!! É permitido falar (participação do aluno) Já que vocês serão futuros administradores, acho que dá para “proibir” o seguinte: então… tipo… tipo assim… vamos estar fazendo…. mano… brother… sacou… falta de respeito com os colegas…e por fim COLAR NA PROVA… Breve História da Ciência A Ciência na Antiguidade Antiguidade: pré-história até 450 d.C. Não havia ciência como entendemos hoje A filosofia era a maior expressão do pensamento Não havia distinção ciência e filosofia Grécia: primeiras tentativas de racionalização do mundo, desvinculando o pensamento mítico do pensamento real Antiguidade: pré-história até 450 d.C. Apenas os gregos tiveram a preocupação sistemática e filosófica com as condições de formação do conhecimento Apesar dos povos do Oriente, Mesopotâmia e Egito deixarem todo um legado empírico, os gregos desenvolveram a intuição, que permitiu o desenvolvimento de teorias sobre a natureza Antiguidade: pré-história até 450 d.C. Isso terminou por desvincular o saber racional do saber mítico O conhecimento obtido através dessa maneira ia além do empírico Conhecimento prático relacionado aos modos de produção e necessidades diárias Conhecimento teórico relacionado ao prazer de saber Antiguidade: pré-história até 450 d.C. Diferença resultante da divisão de classes na sociedade grega Apenas com o surgimento de uma classe ociosa, desvinculada das necessidades poderia se desenvolver o conhecimento teórico Trabalho manual: escravo=degradante Trabalho intelectual: cidadão = nobre Antiguidade: pré-história até 450 d.C. Filosofia pré-socrática (séc. VII a V a.C.): O interesse da filosofia é a especulação em torno da origem e da natureza Busca do arché (princípio) Antiguidade: pré-história até 450 d.C. Pitágoras de Samos (570 – 496 a.C.) O número é o arché . Contribuição Para a Geometria e Matemática Tales de Mileto (624 – 548 a.C.) a água como origem de todas as coisas Empédocles (495/490 - 435/430 a.C.) formulou a idéia dos quatro elementos Antiguidade: pré-história até 450 d.C. Filosofia socrática (séc. IV a.C.) o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates, Platão, Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles Antiguidade: pré-história até 450 d.C. Platão (428/427 – 348/347 a.C): cria a hierarquia entre a razão e os sentidos. Mito da caverna Aristóteles (384 – 322 a.C.) – Suas idéias e concepções sobre o mundo e o universo influenciaram o pensamento ocidental nos dois mil anos seguintes Contribuições de Aristóteles Aperfeiçoou a teoria dos 4 elementos. Ela só foi invalidada por Lavoisier no séc. XVIII Criou um modelo teórico para o Universo, o Geocentrismo, que permaneceu até o século XVII, quando foi invalidado pelas pesquisas desenvolvidas por vários pensadores Universo segundo Aristóteles Universo segundo Aristóteles Os pensadores gregos procuravam essências imutáveis Buscavam descobrir as relações de causa e efeito A queda do Império Romano A Ciência na Idade Média Idade Média: 476 a 1453 d.C. Roma é a primeira potência que surgiu na História A partir do período da República (509 a – 27 a. C.) Roma deixa de ser uma cidade-estado e se transforma num Império O Império Romano dominou praticamente todo o mundo ocidental conhecido até então Império Romano em sua máxima extensão 117 d.C. Razões para a queda do Império Declínio econômico motivado pela alta inflação e conseqüente desestruturação dos meios de produção Declínio cultural, devido à anexação dos povos bárbaros Manutenção de um exército numeroso, que aos poucos foi tomando consciência de seu poder. Isso levou a uma situação de anarquia Razões para a queda do Império Em 476 d.C. o imperador Rômulo Augústulo foi deposto por Odoacro, que estava à frente de ex aliados do Império Razões para a queda do Império Sem um poder centralizado, a sociedade fica desestruturada O povo busca na Igreja Cristã a autoridade e o amparo de que carecia É implantado o modelo feudal de produção: o senhor das terras é o suserano, que oferece proteção e abrigo aos moradores de suas terras, os vassalos Razões para a queda do Império Os vassalos devem obediência a seu suserano, e em troca de sua proteção, trabalham em suas terras, dando parte de sua produção como pagamento Não havia mobilidade social A sociedade era estratificada: nobres, clero, servos Razões para a queda do Império Nobres: donos das terras, tinham direito de cobrar impostos de seus servos. Clero: isentos de impostos, cobravam o dizimo, eram poderosos, pois davam a proteção espiritual Servos: pagavam impostos, o dízimo, e outras taxas, como a corvéia, talha e as banalidades Razões para a queda do Império Talha Era uma obrigação pela qual o servo deveria passar, para o senhor feudal, metade de tudo que produzia nas terras que ocupava no feudo. Se colhesse 20 quilos de batata, 10 quilos deveriam ser separados para o pagamento da talha. Corvéia Esta obrigação correspondia ao pagamento através de serviços prestados nas terras ou instalações do senhor feudal. De 3 a 4 dias por semana, o servo era obrigado a cumprir diversos trabalhos como, por exemplo, fazer a manutenção do castelo, construir um muro, limpar o fosso do castelo, limpar o moinho, etc. Podia também realizar trabalhos de plantio e colheita no manso senhorial (parte das terras do feudo de uso exclusivo do senhor feudal). Banalidades Esta obrigação correspondia ao pagamento pela utilização das instalações do castelo. Se o servo precisasse usar o moinho ou o forno, deveria pagar uma taxa em mercadoria para o senhor feudal. Razões para a queda do Império Nesse período, o conhecimento é utilizado na tentativa de conciliar a razão e a fé, na defesa da fé cristã e no trabalho de conversão dos pagãos Ocorrem dois momentos filosóficos na Idade Média A Filosofia Patrística Baseada nos trabalhos dos Padres da Igreja, faz a exposição racional da doutrina religiosa Santo Agostinho ( 354 a 430 d.C.) é seu principal pensador A preocupação do período é com as relações entre a fé e a ciência a natureza de Deus, da alma e da vida moral. Descartam Aristóteles, cujo pensamento original havia sido perdido A Filosofia Patrística Aqui, todo o conhecimento fica restrito aos mosteiros. Poucos, além dos membros do Clero são letrados. Toda a população fica na ignorância. Isso permite o crescimento do poder da Igreja. A Filosofia Escolástica Especulação filosófica-teológica que se desenvolveu do século IX até o Renascimento Seu nome vem de escola Resulta da primeira reforma educacional que se tem notícia: a que foi feita pelo imperador Carlos Magno (747 a 814 d.C.), do Sacro Império Romano Germânico A Filosofia Escolástica Ele cria as primeira escolas, que depois se tornaram as primeiras Universidades Principal pensador: São Tomás de Aquino (1225 a 1274 d.C.) Ele recupera o pensamento aristotélico original, perdido desde a destruição da biblioteca de Alexandria A Filosofia Escolástica A Ciência medieval recupera a valorização do pensamento teórico em detrimento das atividades práticas A Ciência Medieval não é experimental e não se utiliza da matemática Ausência de instrumentos e os algarismos romanos dificultam a utilização da matemática A Filosofia Escolástica - - Faça a soma: MCMLXXXVII + MMDCCXXIX = IVDCCXVI Agora tente essa: 1987 + 2729 = 4716 A Filosofia Escolástica Não existia o conceito do zero no Ocidente Contribuições importantes desse período Alquimia: considerada como heresia em 1317, por se ater a praticas manuais e ser hermética. Precursora da Química moderna Influência árabe: resgate da cultura grega, Álgebra, Astronomia, Trigonometria, algarismos arábicos, o zero. A Filosofia Escolástica Para não perder o poder, a Igreja lança mão da Inquisição, e do princípio da autoridade e da infalibilidade papal Idade Moderna 1453 a 1789 d.C. Inicia-se com a queda do Império Romano do Oriente, durando até a queda da Bastilha, no início da Revolução Francesa Período onde ocorrem grandes mudanças no conceito da Ciência Surgimento da Ciência tal como conhecemos hoje Idade Moderna 1453 a 1789 d.C. Transição do sistema feudal para o sistema capitalista Deslocamento do eixo do poder, da nobreza e do clero para os mercadores Surgimento da burguesia Início do Renascimento Humanismo Antropocentrismo Idade Moderna 1453 a 1789 d.C. Reforma protestante Vários nomes importantes no Renascimento Científico: Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, William Harvey, Ambroise Paré, Descartes, Andreas Vesalius Copérnico 1473 – 1543: desenvolve a teoria heliocêntrica Idade Moderna 1453 a 1789 d.C. Kepler 1571 – 1630: desenvolveu as leis do movimento planetário, usando os conceitos do heliocentrismo de Copérnico e os dados de 20 anos de observação astronômica de Tycho Brahe (1546 – 1601), que sugeriam órbitas elípticas dos planetas ao redor do Sol Idade Moderna 1453 a 1789 d.C. Galileu (1564 – 1642): defendeu o heliocentrismo (considerado heresia em 1616), em sua obra “Diálogo sobre os dois grandes sistemas do mundo”, com os personagens Salviati, Simplício e Sagredo. Publicado em 1632, levou Galileu a ser perseguido pela Igreja, e condenado por heresia formal, a prisão domiciliar, até sua morte Idade Moderna 1453 a 1789 d.C. Esse foi o marco da separação entre a Filosofia, a Teologia e a Ciência Idade Moderna 1453 a 1789 d.C. René Descartes (1596- 1650): figura chave da Revolução Científica. Considerado o pai da Matemática Moderna, criador da Geometria Analítica e do sistema cartesiano Criou , em suas obras, “Discurso sobre o método” e “Meditações, a base para a Ciência Moderna Regra da dúvida radical e Regra da Análise Regra da dúvida radical: até a demonstração da verdade, qualquer proposição é falsa Regra da análise: decomposição de um composto até desmanchar a teia de relações que inicialmente podem dificultar a compreensão do objeto de estudo ou evento investigado Regra da Síntese Através da observação repetida de fatos semelhantes, detecta-se uma regularidade e se propõe uma lei geral que os integre Regra das Recapitulações Sugere constantes revisões, a fim de preservar os sucessivos passos da investigação e garantir a possibilidade de realização da mesma investigação do mesmo modo por diferentes pessoas ou pelo mesma pessoa em momentos diferentes. Ressalta a importância da memória e da história na produção de conhecimento, e a importância de sua divulgação Isaac Newton (1643 – 1727): considerado o pai da Física, era físico, matemático, astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Confirma, com seus estudos, as idéias de Kepler Sua obra, “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, de 1687, é a mais influente da História da Ciência