Slide 1 - Outorga

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Monumentos
insuperáveis!
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Sob a direção de um escriba... milhares de escravos... e às vezes... regimentos de soldados
eram destacados para erigir intrigantes construções em pedras... ainda hoje
surpreendentes... devido sua grandiosidade e encanto.
LUXOR
“A Tebas das cem portas”
Ilíada
Foi aqui que se destinou a capital dos faraós por longos séculos... no Império Egípcio.
A cada vitória... erguiam-se ao venerado deus novos templos... e esculturas monumentais.
Grande Templo de Luxor
Harem de Amon
É de arrepiar os dois colossos de granito com 16 m de altura cada um...
localizados na entrada do templo... representando o faraó sentado ao trono.
O templo de Luxor está unido ao de Karnak por uma longa avenida
decorada por fileiras de esfinges com cabeças humanas.
O local mais espetacular é a imponente sala hipostila... que desafia os séculos...
...parece uma floresta de colunas... cujas dimensões...
e jogos de sombra e de luz criam sensações extraordinárias.
Entre o Nilo e o Vale dos Reis surgem os Colossos de Memnon. São duas estátuas gigantescas que
representam o faraó sentado ao trono... com as mãos apoiadas nos joelhos.
Ao nascer do sol... uma dessas estátuas emitia um som vago e prolongado..
e alguns nativos julgavam ouvir um canto triste mas harmonioso.
Grandes poetas criaram uma bela lenda: “A pedra que canta”.
Era Aurora acariciando com seus raios o mítico filho Memnon...
este respondia à mãe emitindo um longo lamento...
Por mais fascinante que seja a lenda... o fenômeno acontecia por
causas absolutamente naturais.
VALE DOS REIS
Situado entre as sinuosidades das montanhas...
mantém puro todo o seu fascínio misterioso.
Tutmósis I decidiu dar sepultura ao seu corpo em um lugar secreto. Assim foi escavado um poço
em forma de escadaria íngreme... para o sepulcro. Mas o repouso do Faraó durou pouco... pois a
história do Vale dos Reis é recheada de saques e roubos noturnos .
Não havia só ladrões em busca dos tesouros dos soberanos. Existiam também religiosos e
devotos... que achavam que o morto não estava seguro naquele local... tiravam-no dali para
sepultar em outro lugar. Foi por isso... que Ramsés foi sepultado três vezes.
O saque dos sepulcros era uma profissão passada de pai para filho... desde o século XIII a.C.
São vários túmulos no Vale dos Reis. O mais fascinante pela riqueza da ourivesaria é o de
Thot-Ank-Amon. O sarcófago áureo do faraó que morreu com 18 anos... possui duzentos
quilos de ouro... incrustações de lápis-lazuli, turquesas e cornalinas.
A história desse faraó está repleta de lendas... que só fazem aumentar o encanto de seus mistérios!
Certas lendas brilham com uma luz tão intensa... que não se apaga ao longo dos séculos
Templo de HATSHEPSUT – a rainha mais protetora das artes que chefe militar... encomendou um
monumento fúnebre para seu pai Tutmósis I... e para si mesma. A obra revolucionária
virada para o oriente desfrutou ao máximo do espetacular leque de rochas.
EDFU
Templo consagrado ao deus Horus é
o mais conservado em todo o Egito.
O nome do deus deriva da palavra
HR que significa falcão.
Na entrada do templo está o mammisi
(lugar de parto). É o local onde Horus
simbolicamente nasce todos os
dias... por isso... tornou-se
sagrado para todas as parturientes
e mulheres que desejam filhos.
KOM OMBO - a morada de Sebeck – o deus crocodilo...
O templo tem um esquema singular... são duplos: um consagrado ao deus Sebeck –
o criador do mundo e o outro a Horus.
14. ABU SIMBEL – É onde estão os dois templos mais lindos e importantes do Egito.
Foi arquitetado pelo faraó mais caprichoso da história... Ramsés II – o Grande.
Ramsés II construiu um imponente templo para ser adorado tal como os deuses...
e outro ao lado... mais discreto... para sua bela e predileta esposa
Nefertari a quem ele divinizou...
A fachada do grande templo... os santuários e demais compartimentos são de uma beleza de tirar
o fôlego. Há nas paredes e nas cúpulas... uma quantidade expressiva de símbolos... com inúmeros
significados. Várias cenas do cotidiano foram registradas nessas imagens
O “milagre” do sol
Duas vezes ao ano... em 21/03 e 21/09... às 5h58m um raio de sol adentrava no templo 65 m
alcançando o sacrário dos deuses... e inundava de luz Amon-Ra... Ramsés II... Harmakis...
mas não chegava a tocar em Ptah... o deus da obscuridade.
Os templos de Abu Simbel foram um desafio para os arquitetos do faraó...
e também para uma comissão da UNESCO (1960)... para salvá-los do
desaparecimento nas águas do lago Nasser.
Cinquenta e uma nações uniram-se para salvar esses templos... e a UNESCO recolheu 36 milhões
de dólares para o projeto. Um grupo internacional de cientistas fez um estudo completo para a
remoção dos monumentos... transferindo-os para quase 190 m acima do nível do mar.
Esse foi o mais fantástico trabalho de desmantelamento e reconstrução em nível de arqueologia.
O templo foi transferido para um local seco e seguro. E o sol pontualmente voltou como há 3 mil
anos... a acariciar os deuses... e a obra prima de Ramsés continuou a existir apesar de tudo.
Esta apresentação é um tributo aos guias dessa arrebatadora viagem.
Em especial ao Dr. Prof. Mahomed (História) da Universidade de Cairo.
Obrigada... valioso mestre!
São três PPSs sobre o Egito:
“Um dom do Nilo”
“Monumentos insuperáveis”
“Cairo – GISEH – centro do Islã”
Texto-fotos e formatação: [email protected]
Som: Las gemelas – Egipto
09/06/2009
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