Slide 1

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Emergências médicas no consultório
Odontológico
Professor Renato Santiago Gomez
Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG
Emergências médicas no consultório
Odontológico
Santos, JC e Rumel, D.
Ciência & saúde coletiva vol.11 no.1, 2006
Emergências médicas no consultório
Odontológico
Santos, JC e Rumel, D.
Ciência & saúde coletiva vol.11 no.1, 2006
Emergências médicas no consultório
Odontológico
Santos, JC e Rumel, D.
Ciência & saúde coletiva vol.11 no.1, 2006
Emergências médicas no consultório
Odontológico
Santos, JC e Rumel, D.
Ciência & saúde coletiva vol.11 no.1, 2006
Reações Alérgicas
Efeito colateral da ação do sistema imunológico ao gerar uma resposta
excessiva e prolongada contra substâncias, microorganismos estranhos
ou auto antígenos (doenças auto - imunes)
Reações Alérgicas
Anafilaxia
Reação alérgica aguda que
primariamente da
rápida,
resulta
indução antigênica
Reexposição
IgE dependente, com liberação
de mediadores por mastócitos teciduais
e basófilos sanguíneos periféricos
Degranulação: liberação
de histamina
Reações Alérgicas
Anafilaxia x Reação Anafilactóide
Dependência de Ig E
Exposição prévia ao agente ou à substância quimicamente similar
Quadro clínico semelhante porém com maior gravidade na reação
anafilática
Reações Alérgicas
Mediadores armazenados
Mediadores
Efeitos farmacológicos
Histamina
Aumento da permeabilidade capilar
Broncoconstriçao
Proteases
Inibição da ativação do complemento
Proteólise
Fator quimiotáxico eosinofílico (ECF-A)
Atração de eosinófilos
Fator quimitáxico neutrofílico (NCF-A)
Atração de neutrófilos
Heparina
Anticoagulação
Reações Alérgicas
Mediadores sintetizados
Mediadores
Efeitos farmacológicos
Substâncias de reação lenta
Aumento da permeabilidade capilar
Leucotrienos
Broncoconstrição
Vasoconstrição
Depressão miocárdica
Broncoconstrição (PGD2,PGF2α)
Broncodilatação (PGDE1, PDGE2 )
Agregação plaquetária
Prostaglandinas
Fator ativador plaquetário
Cininas
Aumento da permeabilidade capilar
Broncoconstrição
Reações Alérgicas
Anestésicos Locais
Menos de 1% das reações adversas são alérgicas
Injeção intravascular inadvertida
Absorção sistêmica de adrenalina
Anestésicos do grupo éster x amida
Reações Alérgicas
Látex
Crianças submetidas a várias cirurgias, especialmente aquelas
com espina bífida
Sensibilização à proteína presente em produtos feitos de látex
como luvas, cateteres, vários produtos medicamentosos e não
medicamentosos
Exposição ao látex por contato com a pele, mucosas, inalação,
ingestão e injeção parenteral ou inoculação em ferida
Reações Alérgicas
Manifestações Cutâneas
São as mais frequentes (40 a 50% dos pacientes)
Mecanismo: vasodilatação e  da permeabilidade capilar
Podem evoluir com: eritema (face, toráx e braços), pápulas
urticariformes pruriginosas, edema palpebral, edema de laringe
e trato respiratório
Reações Alérgicas
Manifestações Cardiovasculares
Hipotensão (translocação de fluidos para o extravascular e
venodilatação)
Translocação de fluidos: Hemoconcentração
Taquicardia (liberação de catecolaminas endógenas e ação direta
no coração)
Arritmias
Reações Alérgicas
Manifestações Respiratórias
Broncoespasmo
Edema de VAS (compromete ainda mais o quadro respiratório)
Asmáticos e pacientes em uso de beta bloqueadores: quadro
respiratório mais grave
Reações Alérgicas
Tratamento
Objetivos
Interromper contato com antígeno responsável
Modular efeitos dos mediadores liberados
Inibir produção e liberação dos mediadores
Reações Alérgicas
Tratamento
Manter as vias aéreas pérveas
Oxigênio 100%
Amplo acesso EV
Monitorização ECG e PA
MMII elevados
Adrenalina
Reações Tóxicas
Quadro clínico
Ansiedade e confusão mental
Formigamento da língua e lábios
Tremores e zumbidos
Convulsões
Coma
Parada cardio-respiratória
Reações Tóxicas
Prevenção
Escolha do anestésico (toxicidade, dose, estado clínico do paciente)
Uso de vasoconstritor
Evitar injeção intravascular
Tratamento
Monitorar os sinais vitais
Oxigenação
Acesso venoso periférico
Anticonvulsivantes
Reação vaso-vagal (lipotímia)
Bradicardia
Hipotensão arterial (vasodilatação periférica)
Tonteira
Síncope (perda da consciência)
Tratamento: tranquilizar o paciente, elevar as pernas, oxigênio
Hipotensão ortostática (postural)
Acúmulo de sangue nas pernas
Hipotensão postural
Tonteira, confusão mental
Síncope (perda da consciência)
Tratamento: mobilizar os membros durante o tratamento,
tranquilizar o paciente, elevar as pernas, oxigênio
Arritmia cardíaca
Ritmo anormal
Exacerbado na presença de estresse e ansiedade
“Batedeira no peito”, palpitações, dispnéia e perda da consciência
Tratamento: somente nos casos sintomáticos, interromper o
procedimento, repouso, monitoração dos sinais vitais
Prevenção: sessões curtas, sedação, limitar o uso de adrenalina
Crise Hipertensiva
Aumento súbito e severo da PA, acompanhado ou não de sinais
e sintomas que põem em risco imediato a vida do paciente
Emergência hipertensiva: cefaléia, confusão mental, apatia,
diplopia, paresias, angina, insuficiência cardíaca, náusea e vômito
Tratamento: redução da PA e hospitalização do paciente
Captopril
Clonidina
Isquemia coronariana
Angina: dor precordial sem necrose (infarto)
Ansiedade: aumento da demanda de oxigênio
Profilaxia: consulta com cardiologista, sedação, limitar o uso de
adrenalina
Tratamento: Monitorização do paciente
Oxigênio
Dinitrato de isossorbida sublingual (angina)
AAS sublingual
Parada Cardio-respiratória
Ausência de pulso em grandes artérias
Inconsciência
Tratamento: Desobstrução das vias aéreas
Ventilação (ambu, boca a boca, cricotireotomia)
Massagem cardíaca
Adrenalina
Hospitalização
Hipoglicemia
Jejum prolongado, ansiedade,
hipoglicemiantes orais
excesso de insulina
e
Cefaléia, agitação, náusea, sudorese, tremores, convulsões,
coma, taquicardia, visão dupla
Tratamento: Alimentos contendo açucar
SGH 50% (intravenoso)
Crise asmática
Induzido pelo estresse e drogas
Dispnéia, encurtamento da respiração
Sibilos, tosse e cianose
Tratamento: Sentar o paciente
Broncodilatadores por via inalatória
Oxigenação
Adrenalina (SC ou IV)
Hiperventilação psicogênica
Ansiedade
Hiperventilação
↓ PaCO2
Dispnéia
Tremores, formigamento, tonteira, parestesia,
tetania
Tratamento: Tranquilizar o paciente
Sedativo
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