A história dos números

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A Necessidade de Contar
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Para registrar os animais mortos
numa caçada, eles se limitavam a
fazer marcas numa vara. Nessa
época o homem se alimentava
daquilo que a natureza oferecia:
caça, frutos, sementes, ovos.
Quando descobriu o fogo,
apreendeu a cozinhar os alimentos
e a proteger-se melhor contra o
frio.
A escrita ainda não tinha sido
criada. Para contar, o homem fazia
riscos num pedaço de madeira ou
em ossos de animais.
Um pescador, por exemplo,
costumava levar consigo um osso
de lobo. A cada peixe que
conseguia tirar da água, fazia um
risco no osso.
Correspondência biunívoca
P
a
p
u
a
N
o
v
a
G
u
i
n
é
Os súmerios e elamitas
correspondência biunívoca
comparação de quantidade
agrupamento
base:60
Os calculis
Os Egípcios
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correspondência biunívoca
comparação de quantidade
notação numérica
agrupamento(base 10)
numeral repetitivo
numeral aditivo/símbolo
Os egípcios criaram seus símbolos
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Por volta do ano 4.000 a.C., algumas comunidades
primitivas aprenderam a usar ferramentas e armas de
bronze. Aldeias situadas às margens de rios
transformaram-se em cidades. A vida ia ficando cada vez
mais complexa. Novas atividades iam surgindo, graças
sobretudo ao desenvolvimento do comércio.
Os agricultores passaram a produzir alimentos em
quantidades superiores às suas necessidades. Com isso
algumas pessoas puderam se dedicar a outras
atividades, tornando-se artesãos, comerciantes,
sacerdotes, administradores.
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Como conseqüência
desse desenvolvimento
surgiu a escrita. Era o
fim da Pré-História e o
começo da História.
Contando com os egípcios
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Há mais ou menos 3.600 anos, o faraó do Egito
tinha um súdito chamado Aahmesu, cujo nome
significa “Filho da Lua”.
Aahmesu ocupava na sociedade egípcia uma
posição muito mais humilde que a do faraó:
provavelmente era um escriba. Hoje Aahmesu é
mais conhecido do que muitos faraós e reis do
Antigo Egito. Entre os cientistas, ele é chamado
de Ahmes. Foi ele quem escreveu o Papiro
Ahmes.
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O papiro Ahmes é um antigo manual de matemática. Contém
80 problemas, todos resolvido. A maioria envolvendo
assuntos do dia-a-dia, como o preço do pão, a armazenagem
de grãos de trigo, a alimentação do gado.
Observando e estudando como eram efetuados os cálculos
no Papiro Ahmes, não foi difícil aos cientistas compreender o
sistema de numeração egípcio. Além disso, a decifração dos
hieróglifos – inscrições sagradas das tumbas e monumentos
do Egito – no século XVIII também foi muito útil.
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