ARTRÓPODES

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O filo dos artrópodes (gr. arthros = articulado + poda = pé)
contém a maioria dos animais conhecidos (mais de 3 em cada 4
espécies animais), mais de 1 milhão de espécies, muitas das
quais extremamente abundantes em número de indivíduos.
CARACTERÍSTICAS
Do grego arthros, articulação, e podos, pé, perna.
- É o filo mais diversificado do planeta.
- Os mais conhecidos são os insetos, crustáceos e aracnídeos.
- O sucesso da “estratégia artrópode” é atribuído
principalmente ao esqueleto corporal externo,
o exoesqueleto, que protege o corpo do animal como uma
armadura articulada.
- O exoesqueleto fornece pontos de apoio firmes para a ação
dos músculos, tornando a movimentação muito eficiente.
- Outros motivos de sucesso, sobretudo para os insetos, foram
a respiração aérea e a capacidade de voar, que permitiram
explorar e colonizar praticamente todos os ambientes de
terra firme.
CARACTERÍSTICAS
- São triblásticos.
- Celomados.
- Simetria bilateral.
- Sistema digestório completo.
- Corpo segmentado.
- Na maioria dos artrópodes, ocorre a fusão dos
metâmeros para formar certas partes do corpo, os
tagmas.
CLASSIFICAÇÃO
A classificação dos artrópodes reflete a grande diversidade do filo.
Isso a torna bastante complexa, envolvendo inúmeros grupos e
subgrupos taxonômicos. O que veremos a seguir é uma
simplificação desta classificação, na qual os artrópodes atuais
podem ser divididos em:
Classe Insecta
Classe Arachnida
Classe Crustacea
Classe Chilopoda
Classe Diplopoda
EXOESQUELETO
O exoesqueleto é o esqueleto externo dos artrópodes. Ele dá
sustentação e proteção ao corpo do animal, sendo uma barreira
física entre as partes moles do corpo e o ambiente, e evita
também a perda de água.
A quitina que compõe o exoesqueleto é um material extraordinário.
Pode constituir uma verdadeira armadura, como ocorre nos
crustáceos (nos quais o exoesqueleto é impregnado com grande
quantidade de sais de cálcio), mas se mantém fina e flexível nas
juntas e articulações, facilitando os movimentos. Como a quitina
é rígida e impermeável, proporciona sustentação, proteção
mecânica e atua contra a desidratação, o que representa uma
importante adaptação à vida em meio terrestre.
EXOESQUELETO
A quitina também é componente das peças bucais, das asas, de
partes de vários órgãos sensoriais, e até mesmo da lente do olho
do artrópode.
Entretanto, o exoesqueleto é inflexível, constituído por material nãovivo, e reveste completamente todo o corpo. Isso limita o
crescimento do animal. Para que um artrópode possa crescer, o
esqueleto antigo deve ser periodicamente eliminado e substituído
por outro mais novo e maior.
A eliminação do velho esqueleto e formação de um novo é conhecida
como muda ou ecdise. Neste processo, o animal secreta uma nova
cutícula, bastante mole, e, depois de romper a velha cutícula
através de uma fenda, sai de dentro dela.
Enquanto a nova cutícula estiver mole e expansível, o animal cresce
bombeando ar ou água para seu interior. Quando finalmente a
cutícula endurece, ar ou água são substituídos por um real
crescimento de tecidos. A muda é perigosa, pois o animal que
acabou de realizá-la torna-se vulnerável a predadores e também à
perda de água, no caso dos animais terrestres. Assim, muitos
artrópodes buscam refúgio até que a nova cutícula tenha
endurecido.
EXOESQUELETO
O período entre duas mudas sucessivas é conhecido como
intermuda, durante o qual o crescimento do animal é muito
lento, feito às custas de proteínas e outros compostos orgânicos
sintetizados, repondo os fluidos absorvidos após a ecdise.
O grande aumento de tamanho e peso ocorro no período
imediatamente seguinte à muda, quando a cutícula mole pode
ainda ser distendida. Assim, o crescimento dos artrópodes tem
uma certa continuidade, embora com variações de intensidade.
A duração das intermudas torna-se maior à medida que o
animal envelhece. Alguns artrópodes, como as lagostas e a
maioria dos caranguejos, continuam sofrendo mudas durante
toda a vida. Outros, como os insetos e as aranhas, cessam as
mudas quando atingem a maturidade sexual.
A muda é controlada por hormônios, como a ecdisona, secretados
por glândulas especiais, e que circulam pela corrente
sangüínea, atuando diretamente sobre as células epidérmicas.
Há inclusive hormônios encarregados de regular a produção de
ecdisona.
GRÁFICO DO CRESCIMENTO DE UM ARTRÓPODE
CRESCIMENTO DOS ARTRÓPODES
SISTEMAS:
Nutrição e Digestão
De forma geral, o tubo digestivo dos artrópodes é completo.
Algumas variações podem surgir, dependendo do animal. Entre
os insetos, por exemplo, o tubo digestivo é formado por: boca;
faringe muscular; esôfago curto, associado a glândulas
salivares, produtoras de secreções que umedecem o alimento;
papo grande para armazenamento; moela ou proventrículo para
trituração mecânica; estômago, ligado a cecos gástricos
glandulares, que secretam sucos para a digestão química;
intestino, área de maior absorção alimentar; reto, onde é feita a
absorção final de água; e ânus.
Nos aracnídeos, o tubo digestivo é pouco diferente, contendo um
estômago sugador, operado por músculos, que atua na
absorção dos fluidos corporais da presa, seguido de um
estômago químico, onde é feita a digestão enzimática.
SISTEMA DIGESTÓRIO
SISTEMA DIGESTÓRIO
RESPIRAÇÃO
Nos artrópodes, podem ser encontrados três tipos diferentes de estruturas
respiratórias:
As brânquias são típicas das formas que predominam nos ecossistemas aquáticos,
os crustáceos. São constituídas por filamentos muito finos, repletos de vasos
sangüíneos, e realizam as trocas gasosas diretamente da água.
As traquéias formam um sistema de tubos aéreos, revestidos por quitina, que
conduzem o ar diretamente aos tecidos do corpo. O fluxo do ar é regulado pela
abertura e pelo fechamento de poros especiais situados no exoesqueleto,
denominados estigmas. Existem em insetos, aracnídeos, quilópodes e
diplópodes.
As filotraquéias ou pulmões foliáceos são estruturas exclusivas dos aracnídeos,
sempre existindo aos pares. Cada pulmão foliáceo é uma invaginação
(reentrância) da parede abdominal ventral, formando uma bolsa onde várias
lamelas paralelas (lembrando as folhas de um livro entreaberto), altamente
vascularizadas, realizam as trocas gasosas diretamente com o ar que entra por
uma abertura do exoesqueleto.
RESPIRAÇÃO
RESPIRAÇÃO
CIRCULAÇÃO
O sistema circulatório dos artrópodes é do tipo aberto, no qual o
sangue deixa os vasos e passa a fluir por espaços livres entre os
tecidos, as lacunas ou hemoceles.
O coração muscular fica situado dorsalmente e bombeia o sangue
para todo o corpo. Aracnídeos e crustáceos possuem sangue
quase incolor, contendo hemocianina como pigmento
respiratório, responsável pelo transporte gasoso.
Insetos, quilópodes e diplópodes possuem o sangue totalmente
incolor, denominado hemolinfa, desprovido de pigmentos e
responsável apenas pelo transporte alimentar, uma vez que o
oxigênio chega diretamente aos tecidos pelo sistema traqueal.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
EXCREÇÃO
Os sistemas excretores dos artrópodes retiram excretas nitrogenadas
das lacunas sangüíneas e, através de diferentes estruturas,
eliminam-nos para o meio exterior. Estas estruturas são:
• os túbulos de Malpighi são típicos dos artrópodes terrestres, como
os insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes. São tubos
alongados que retiram excreta das hemoceles e descarregam-nos
no interior do intestino, de onde são eliminados com as fezes.
• as glândulas coxais, típicas dos aracnídeos, são estruturas
saculiformes de parede delgada que eliminam os resíduos através
de dutos que se abrem nas coxas das patas.
• as glândulas verdes ou antenais existem nos crustáceos. Estão
situadas na cabeça e eliminam os resíduos por meio de dutos que
se abrem na base das antenas. É comum também a eliminação de
excretas através da superfície do corpo ou pelas brânquias.
O principal produto de excreção nitrogenada dos aracnídeos é uma
substância chamada guanina. Em crustáceos, a amônia é o
principal produto de excreção e, nos insetos, o ácido úrico.
NERVOSO
Há um alto grau de cefalização nos artrópodes, com um
cérebro mais avantajado em relação aos
celenterados por exemplo.
Há também um grande desenvolvimento dos órgãos
sensoriais, levando a padrões de comportamento
mais complexos.
A estrutura do sistema nervoso é semelhante àquela
encontrada nos anelídeos, ou seja, é ganglionar
ventral. Há um par de gânglios cerebrais situados
dorsalmente, de onde parte uma dupla cadeia
ganglionar ventral, com pequenos gânglios
segmentares.
SISTEMA NERVOSO
ÓRGÃO SENSORIAL
São comuns os pelos sensitivos e cerdas que, quando
se movem, estimulam receptores na sua base,
estando colocado tanto no corpo quanto nas patas e
antenas. Cavidades do exoesqueleto podem conter
quimioreceptores ou estarem cobertas por
membranas que captam vibrações. As antenas
contem quimioreceptores e desempenham função
olfativa e acústica.
REPRODUÇÃO
Os artrópodes, em geral, são dióicos. As formas
terrestres têm fecundação interna, utilizando
apêndices modificados na copulação. Já as formas
aquáticas podem realizar externa ou interna. A
maioria das formas apresenta estágio larval, sendo o
estágio adulto atingido através de metamorfose.
Mecanismos de corte precedem a copulação em
diversas formas.
REPRODUÇÃO
CLASSE INSECTA
• têm o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome.
• Apresentam um par de antenas e três pares de patas.
• Podem ter asas, sendo os únicos invertebrados capazes de voar.
• Representam cerca de 90% de todos os artrópodes
(aproximadamente 900 mil espécies).
• Entre os representantes mais conhecidos, podem ser citados os
gafanhotos, formigas, besouros e borboletas.
CLASSE INSECTA
CARACTERIZAÇÃO DOS INSETOS
A cabeça suporta o aparelho bucal, cuja forma e composição pode
ser muito variada, e a maioria dos órgãos sensoriais (olhos e
antenas). Apresenta, assim, os seguintes apêndices:
um par de antenas;
armadura bucal - formada por peças especializadas em mastigar,
sugar ou lamber e que inclui:
 um par de mandíbulas;
 um par de maxilas;
O tórax, importante para a locomoção, tem 3 segmentos, cada um
com um par de apêndices locomotores e geralmente 2 pares de
asas (ou apenas um par ou nenhum), que não são mais que
expansões dorsais do revestimento do corpo.
O abdome com 11 segmentos no máximo
CLASSE INSECTA
Aparelhos bucais:
- sugador => no caso da mosca e da borboleta;
- picador-sugador => no caso dos mosquitos e dos piolhos;
- mastigador ou triturador => no caso do gafanhoto, do grilo, da
barata e dos besouros;
- lambedor-sugador => no caso das abelhas.
METAMORFOSE NOS INSETOS
Chama-se metamorfose o conjunto de transformações externas e
internas que o inseto sofre desde o ovo até o estágio adulto.
Os insetos que passam por uma metamorfose muito simples, pois
já nascem com o aspecto dos adultos, chamam-se ametábolos a traça é um exemplo.
Os insetos de metamorfose incompleta, ou hemimetábolos, são
ninfas em seus estágios iniciais. Una ninfa é quase sempre
muito parecida ao estágio adulto – chamado imago-. Por
exemplo: eles já têm olhos como os adultos, e não ocelos como
as larvas; já têm patas verdadeiras; e esboços de asas. Esse
tipo de desenvolvimento aparece nos percevejos, nos
gafanhotos, nos pulgões...
Por último, os que passam pela metamorfose completa
(holometábolos) atravessam várias etapas. No estado larval eles
são muito diferentes dos adultos: não têm olhos compostos,
nem patas, nem esboços de asas.
HOLOMETÁBOLO
HEMIMETÁBOLO
AMETÁBOLO
OS INSETOS E O SER HUMANO
• Aspectos positivos
Algumas espécies têm papel fundamental na
polinização de flores. Ex: abelhas.
Muitos insetos são usados em técnicas de controle
biológico, auxiliam o homem no combate a espécies
nocivas. Ex: joaninha.
• Aspectos negativos
Ataque a plantações. Exs: bicudo, pulgão, etc.
Transmissão de doenças.
Prejuízos domésticos. Exs: traças, cupins.
CRUSTÁCEOS
Os crustáceos (do latim crusta, ‘crosta’) são artrópodos
caracterizados principalmente pelo corpo protegido
por uma crosta formada pelo espesso exoesqueleto
quitinoso (casca de camarão), a qual ainda é
frequentemente impregnada de sais calcários (casca
de siri). Durante a muda para o crescimento, os
crustáceos largam a sua crosta e, durante um certo
período, apresentam-se desprotegidos. É o que se
observa com o popular "siri mole", encontrado nas
praias ou escondido nas pedras.
CARACTERÍSTICAS DOS CRUSTÁCEOS
• Corpo revestido por uma crosta quitinosa frequentemente
impregnada de sais calcários.
• Divisão do corpo em dois segmentos: o cefalotórax (cabeça e
tórax) e o abdome.
• Presença de dois pares de antenas (são tetráceros), sendo um
par de antenas e um par de antênulas, ambos com funções
sensoriais de tato e olfato.
• Olhos pedunculados ou sésseis.
• Número de patas variável de acordo com as espécies, notandose, contudo, a distinção entre patas ambulacrárias ou
andadoras (grandes e situadas no cefalotórax) e patas
natatoriais (pequenas e situadas nos anéis do abdome).
• Respiração braquial realizada por brânquias situadas na base
das patas ambulacrárias.
• Excreção feita por glândulas verdes ou antenais, localizadas na
parte anterior do corpo (região da cabeção), abrindo-se para o
exterior na base de uma saliência rígida e pontiaguda chamada
rostro.
• Circulação aberta (lacunosa) e sangue com hemocianina
(pigmento respiratório de cor azul contendo cobre) dissolvida no
plasma.
• Reprodução sexuada e evolução por etapas com mudas
periódicas.
. MORFOLOGIA EXTERNA
• A Cabeça é formada pela fusão de 5 segmentos,
• Há 2 pares de antenas (tetráceros), 1 par de mandíbulas e 2 pares de maxilas.
• O Tórax apresenta segmentos com número variável. Seus apêndices são
divididos em dois grupos, Maxilípedes e Pereiópodes. Os Maxilípedes servem
para a apresentação de alimento e ainda funcionam como elementos tácteis,
quimioreceptores e respiratórios. Os Pereiópodes, ou patas locomotoras,
formam nos primeiros segmentos, a pinça ou quela, usada para ataque ou
defesa.
• No Abdômen, os segmentos não são fundidos e seus apêndices são:
Pleiópodes e Urópodes. Os Pleiópodes são natatórios e, nos machos, o
primeiro par é transformado em órgão copulador; os Urópodes são chamados
também natatórios, formados por lâminas alargadas, que nas fêmeas,
protegem os ovos. O último segmento é o Telson.
• Sistema Digestivo: É completo e a digestão é extra-celular.
• Sistema Sensorial: Os olhos podem ser simples ou compostos, sésseis ou
pedunculados. Os olhos compostos são formados por muitas unidades, os
omatídeos.
• Reprodução: A maioria é unissexuada e as aberturas genitais encontram-se na
parte ventral.
HABITAT DOS CRUSTÁCEOS
São animais predominantemente aquáticos, marinhos e dulcícolas.
Podem viver na areia das faixas litorâneas (caranguejo), em terra
úmida(tatuzinho-de-jardim), e algumas espécies, como as
cracas, vivem fixas às rochas, pilares de pontes, cascos de
navios, etc.
ARACNÍDEOS
Esta classe compreende artrópodes incorretamente confundidos
com os insetos. Mas distinguem-se deles nitidamente pela
divisão do corpo, pelo número de patas e pela ausência de
antenas. Como aracnídeos, são englobados as aranhas, os
escorpiões, os carrapatos, os pseudo-escorpiões e os opilões.
ARACNÍDEOS
Principais características:
• Corpo dividido em cefalotórax e abdome.
• Possuem quatro pares de patas (animais octópodes).
• Ausência de antenas (são áceros).
• Presença de palpos (apêndices semelhantes a patas, mas sem
finalidade de locomoção; servem para prender vítimas e
alimentos ou possuem função sexual).
• Muitas espécies venenosas e perigosas. Outras são parasitas
(sarna, acne, carrapatos), ocorrendo, através de algumas, a
transmissão de doenças infecto-contagiosas.
• Na maioria, a respiração por filotraquéias ou pulmões-livro.
• São a maioria terrestres, vivendo sob troncos, pedras, buracos
no solo, em vários habitats, desde o nível do mar até altas
montanhas.
ARACNÍDEOS
Araneídeos
• Engloba todas as aranhas.
• Corpo com cefalotórax ligado ao abdome globoso por um istmo
ou pedículo muito delgado. Dois pares de apêndices ao redor da
boca: o primeiro par são as quelíceras (órgãos inoculadores de
veneno), que servem para capturar e paralisar a presa; o
segundo par são os pedipalpos, servem para o corte e
mastigação; nos machos, a extremidade dilatada dos
pedipalpos serve para armazenar e transferir espermatozóides
para o corpo das fêmeas.
• Pulmões foliáceos ou pulmões-livro (filotraquéias).
• Algumas vivem em teia. Possuem glândulas secretoras da
substância que forma o fio e tecem a teia com as fiandeiras,
localizadas na parte terminal do abdome.
• Outras são errantes e vivem em buracos no solo ou sob pedras
e paus podres. Habitam todos os climas, desde as praias, os
desertos e as florestas até as montanhas.
• Há espécies com veneno de ação dolorosa, necrosante e, às
vezes, mortal.
MORFOLOGIA DAS ARANHAS
ARACNÍDEOS
Escorpinídeos
• O corpo é dividido em cefalotórax e abdome
• Cefalotórax — onde se localizam as quelíceras, que servem para
triturar o alimento, os pedipalpos, atuam como pinças
preensoras, e quatro pares de patas.
• Abdome ¾ localizam-se as glândulas de veneno, numa
dilatação denominada télson, portadora do aguilhão.
• Respiração por filotraquéias.
• Comuns nos locais de clima quente ou temperado. Há diversas
espécies com dimensões e coloridos muito variados.
ESCORPIÕES
ARACNÍDEOS
Os ácaros (do latim acarus, ‘carrapato’) compreendem pequenos
artrópodes de corpo mal delimitado, pois o cefalotórax e o abdome
parecem fundidos numa peça única globosa ou achatada,
discóide.
Entre os ácaros conhecidos como carrapatos, estão os hematófagos,
que sugam o sangue de animais selvagens e domésticos e
também do homem.
Opiliões
Artrópodes frágeis, com certa semelhança com as aranhas, mas
dotado de corpo muito pequeno e pernas exageradamente longas.
Inofensivos.
Vivem em cantos das casas e nos banheiros velhos.
Em função das pernas muito longas, apresentam um andar
bamboleante.
OPILÕES
ÁCAROS
ARACNÍDEOS
Sistema Digestivo: É do tipo completo e a digestão é extra-celular e
extra-intestinal, nas aranhas, onde seus sucos digestivos são
injetados no corpo das presas (local onde é feita a digestão do
animal).
Sistema Circulatório: A circulação é lacunar e o coração é dorsal no
abdome. O "sangue" é formado por um plasma, contendo
amebócitos e hemocianina como pigmento respiratório. É comum
chamar a hemolinfa o líquido circulatório dos artrópodes.
Sistema Excretor: A excreção é feita por um par de Tubos de Malpighi,
ramificados, e ainda um ou dois pares de glândulas coxais
situadas no assoalho do cefalotórax (excretam por ductos que se
abrem entre as pernas).
Sistema Nervoso: Apresentam um cérebro, ligado por um anel
nervoso a uma cadeia ganglionar ventral, semelhante aos insetos.
Sistema Sensorial: Como órgão visuais há os ocelos, com função
táctil, há os pedipalpos e há células quimioreceptores nos
apêndices.
Reprodução: São animais de sexos separados, com diformismo sexual
e fecundação interna. Nas aranhas o macho utiliza o pedipalpo
como o órgão copulador. São ovíparos e vivíparos (escorpiões).
Possuem desenvolvimento direto. Há partenogênese em alguns
ácaros.
QUILÓPODES
Conhecidos como lacraias ou centopéias, os quilópodes são
animais terrestres agressivos. Seu veneno é muito doloroso.
Têm
corpo
longo,
cilíndrico,
ligeiramente
achatado
dorsoventralmente segmentado em numeroso anéis, nos quais
se prendem as patas articuladas (um par para cada segmento).
A divisão do corpo é simples, compreendendo apenas a cabeça e o
tronco.
Além do par de antenas, a cabeça é dotada de peças bucais
adaptada para a inoculação de peçonha e um par de olhos
simples.
Na extremidade posterior do tronco, observa-se um par de
apêndices que simulam um aguilhão, frequentemente
enganando as pessoas, que julgam estar ali o órgão injetor da
peçonha.
São dotados de sistema digestivo completo.
A excreção se dá por túbulos de Malpighi.
Apresentam respiração traqueal.
São dióicos, com fecundação interna.
Carnívoros, alimentam-se de insetos diversos.
DIPLÓPODES
Conhecidos como gongolôs, embuás ou piolhos-decobra, são artrópodes terrestres.
O corpo dividido em cabeça, um pequeno tórax e um
abdome longo.
Além de um par de antenas, a cabeça é dotada de
peças bucais e dois ocelos.
Possuem dois pares de patas em cada anel.
Organismos dióicos.
São todos inofensivos, já que não possuem glândulas
secretoras de peçonha.
Vivem em buracos no solo. Enroscam-se quando
agredidos.
DIFERENCIAÇÃO ENTRE QUILÓPODES E
DIPLÓPODES
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Quilópodes
Apresentam movimentos
rápidos;
São carnívoros;
Têm um par de antenas
longas;
Produzem veneno;
Dotados de patas longas;
Incapazes de enrolar-se;
Corpo mais achatado;
Menor número de
segmentos.
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Diplópodes
Apresentam movimentos
lentos;
São herbívoros;
Têm um par de antenas
curtas;
Não produzem veneno;
Dotados de patas curtas;
Capazes de enrolar-se em
espiral;
Corpo mais circular;
Maior número de
segmentos.
DIVISÕES DE CLASSES
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