Agroprocessamento - Zeferino Chielle

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Curso de agroprocesso
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Endereço:
Instrutor: Eng. Agr. MSc. Zeferino Genésio Chielle
Instituição: Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária-FEPAGRO
Local: Arroio Fonte Grande
Cx. Postal: 12
Cep: 95 860 000
Taquari
Fone: (51) 3653 1019
Email: [email protected]
Data:13 a 15 de setembro de 2011
Entidades promotoras: Programa SOMAR-Convênio UFSM – INCRA-RS
Entidade executora do curso: FEPAGRO – Fruticultura de Taquari.
Programa:
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1 - produção e desenvolvimento na propriedade agropecuária
2 - produtos para agroprocesso na propriedade agropecuária (milho,
mandioca, batata doce, moranga, abóbora, cana-de-açúcar, sorgo, trigo,
aveia, cevada, soja etc.)
3 - Prática de qualificação dos produtos para agroprocessar (limpeza dos
produtos, colheita, pré-limpeza, armazenagem, texturização, secagem etc.)
4 - produtos do agroprocesso (farinhas, ração, cavaco de madeira, aveia
machacada etc.)
5 – Prática de manejo do moinho tipo colonial de cilindro raiado e liso com
quatro textura de peneiras ( moinho instalado na FEPAGRO em Taquari)
6 – manejo de secador de leito fixo com fornalha de fogo indireto
7 – lavador de raízes e tubérculos
8 – picador de raízes e tubérculos (texturas, partículas )
9 – agroprocesso do milho (fabricação de farinhas e texturização)
10 - encerramento
1 - produção e desenvolvimento na propriedade agropecuária
“Propriedade agropecuária é uma indústria complexa,
sua evolução e desenvolvimento dependem da
sabedoria de seu dono ou usuário.”
• Desenvolvimento:
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São processos de auto sustentabilidade equilibrado com seu meio de
convívio harmonioso com sua espécie (Deus e ser humano) e a natureza.
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Todos os seres vivos, menos o homem, produzem, reproduzem no máximo
de sua capacidade do ambiente que vivem e são colocados.
O ser Humano tem a liberdade de não querer se desenvolver, com todas as
melhores condições, assim como pode se desenvolver muito mais que sua
condição por que tem ajuda de Deus.
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Nossa condição de desenvolvimento é toda nossa imaginação por que
essa é do ser Humano dado Pelo Criador. Por isso a fome, miséria,
guerras é do ser Humano. Ele provoca essa condição.
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O convívio harmonioso do ser humano com Deus e a natureza, nos
garante a qualidade de vida neste planeta e na Esfera superior..
A produção
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A produção das espécies para a sobrevivência e qualidade de vida do ser
humano dependem do sistema agropecuário. Essa condição nos dá o
direito de evoluir continuamente, porque a natureza é um processo
contínuo de desenvolvimento em benefício da qualidade de vida do
homem. Ordem do Criador.
Os manejos dos cultivos e das criações são as orientações que o
homem faz aos animais e as plantas para a produção, dando condições de
desenvolvimento qualitativo da humanidade:
A produção das espécies para a sobrevivência e qualidade de vida do ser
humano dependem do sistema agropecuário. Essa condição nos dá o
direito de evoluir continuamente, porque a natureza é um processo
contínuo de desenvolvimento em benefício da qualidade de vida do
homem. Ordem do Criador.
Os manejos dos cultivos e das criações são as orientações que o
homem faz aos animais e as plantas para a produção, dando condições de
desenvolvimento qualitativo da humanidade
AGROPROCESSO:
São técnicas de qualificação e preservação da produção depois que a planta e os
animais completaram seu ciclo de desenvolvimento para uso mais prolongado dos
produtos
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2 - produtos para agroprocesso na propriedade agropecuária (milho,
mandioca, batata doce, moranga, abóbora, cana-de-açúcar, sorgo,
trigo, aveia, cevada, soja etc.)
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Todas as plantas e os animais se desenvolvem dando o
máximo de seu desenvolvimento no ambiente que está colocado
com toda a potência de sua capacidade genética e produtiva de sua
espécie.
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Cabe aos agropecuaristas e técnicos destas áreas, aproveitar
todo o potencial produtivo e a produção em todo o ciclo dos animais
e plantas que estão e poderão estar no ambiente daquela população
e de outras populações do planeta, agroprocessando a produção
para preservação e aproveitamento integral da produtividade dos
animais e plantas de interesse para o ser humano.
Consideções sobre alguns cultivos:
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Trigo-aproveitamento do grão
Soja- aproveitamento do grão
Milho- aproveitamento do grão, da planta (silagem, forragem)
Arroz – aproveitamento do grão, da planta (feno)
Sorgo- aproveitamento do grão, do suco do colmo, planta inteira (silagem,
bioenergia) pastejo, vassoura.
Mandioca- aproveitamento da raiz, massa aérea
Batata-doce – aproveitamento dos tubérculos, massa aérea
Morangas- aproveitamento das frutas
Melancia - fruta
Abóboras – aproveitameto das frutas
Maçãs – aproveitameto das frutas
Eucalipto – madeira, mel
Florestas nativas – recuperação de espécies, madeira, mel, essências (látex),
castanhas, frutas e biodiversidade etc.
Bovinos – carne, couro, sangue, ossos
Suínos – carne, ossos
Frango – carne, ossos
Peixe – carne
Etc.
SILAGEM DE RAIZ DE
MANDIOCA
RAÇÃO DE
MANDIOCA
PARTE AÉREA DE
MADIOCA SECA AO SOL
espécie
Produção total p/hectare
Prod.
Prod. perdida
Prod. aproveitada
agroproc
essada
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Trigo grão
3.000 kg
3.000 kg
30 kg 1%
100%
Soja grão
3.600 kg
3.600 kg
72 kg 2%
100%
Milho grão
4.800 kg
4.800 kg
480 kg 10%
95%
Milho silagem
25.000 kg
25.000 kg
0
100 %
arroz
8.000 kg
8.000 kg
160 kg 2 %
70 %
Sorgo grão
4.000 kg
4.000 kg
200 kg 5%
20 % do valor
Sorgo silagem
40.000 kg
40.000 kg
0
100 %
Sorgo pastejo
40.000 kg
0
30 %
70 % (manejo)
Sorgo vassoura
4.000 dz
4.000 dz
40 %
30 % (manejo, grão, palhas)
Sorgo bio energia
40.000 kg e 3.000 kg grão
Menos de 1%
95 %
10 % (silagem outros)
Mandioca raiz
25.000 kg
15.000 kg
4.500kg 30 %
50 %
Mandioca aérea
20.000 kg
2%
15.000kg + - 80%
5%
Batata doce raiz
30.000 kg
15.000 kg
50 %
50 %
Batata doce aérea
25.000 kg
0
98 %
2%
morangas
30.000 kg
15.000 kg
50 %
50 %
melacia
40.000 kg
20.000 kg
50 %
50 %
abóboras
40.000 kg
15.000 kg
+ - 60 %
30 %
maçâs
40.000 kg
40.000 kg
2%
98 %
Eucalipto madeira
600 m estéreos
400 m
100 m
25 %
450 kg
225 kg 50%
20 %
60 %
Eucalipto mel
Floresta nativa
bovinos
3 - Prática de qualificação dos produtos para
agroprocessar (limpeza dos produtos, colheita, prélimpeza, armazenagem, texturização, secagem etc.)
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Estudo do meio e do ambiente de produção para os cultivos e
criações.
• Avaliação das condições do solo de sua propriedade.
• Avaliação da capacidade produtiva das espécies escolhidas.
• Avaliação das espécies intervenientes negativas nas produções das
espécies (plantas invasoras).
• Qual o manejo adotar para aproveitamento dos cultivos !
Avaliação dos cultivos
• Qual o volume e massa produzida? (Milho, mandioca, alface,
moranga, melancia etc).
• Que destino da produção a, b, c, etc. ?
• Que produtos terei?
• MILHO grão
• Que milho eu quero? Tipo: Duro, dentado, farináceo, pipoca, rico
em nutrientes (lisina, óleo, proteína etc.) que manejo! ecológico,
orgânico, convencional. Que origem! varietal, trangênico, híbrido.
• Lavoura implantada, planta desenvolvida, faze de grão massa dura,
maturação fisiológica concluída, a planta fez o seu papel no máximo
de sua potência de produtividade com certeza.
• O que fazer?
Aí entra o agroprocesso
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Exemplo milho
Que umidade colher?
Colher em espiga ou debulhado?
Que grão ou semente eu quero armazenar?
Qual o tempo, umidade e temperatura de armazenagem?
O que farei com esse milho? Venda, alimentação direta para animais, triturado,
machacado ou extrusado, farinhas e farelos.
Quantas texturas: fina, média , grossa, farelinho, canjiquinha, canjica, fécula(amido
(maizena)).
Quem aproveita melhor o que destas texturas?
Monogástricos: Galinhas, suínos texturas mais finas e menos fibrosas e extrusadas.
Ruminantes: mais fibra e trituradas
Homem: farinhas as mais finas, extrusadas e cozidas.
Qual o milho que eu quero para alimentar quem?
Se for monogástricos milhos menos fibrosos ou menos duros e ricos em lisina e
metionina.
Por que? ? ?
Que milho teremos?
Síntese dos trabalhos
• Grupo 1: ter conhecimento do ambiente ,
tendo retorno da atividade (financeira);
• As atividades econômicas e culturais das
famílias – renda advinda dos
“arrendamentos” ao invés da atividade
produtiva das famílias;
• Rompimento com o histórico produtivo –
mudança de região??
• Construção processo “cooperativado” –
relações de confiança e reciprocidade.
• Fiscalização dos projetos;
• Renda muitas vezes advindas dos
programas sociais – mínima/sem
produção no lote;
• Gestão e planejamento – apropriar-se do
processo de produção/conhecer e
relacionar com o ambiente/pessoas –
buscar a sustentabilidade do lote,
observando a complexidade dos
assentamentos e valorização das famílias
(como?);
• Fortalecer parcerias e relações
institucionais;
• Garantir a qualidade do produto – fidelizar
as relações e parcerias
• Autenticidade/informação/estratégias de
comercialização;
• Grupo 2: Renato; José Erni; Ervino
• Recuperação do solo
• Melhorar o processo de produção de leite,
através do manejo do solo e do campo
nativo, por exemplo.
• Aperfeiçoamento da assistência técnica,
observando os processos de produção...
• Informação/conhecimento dos processos
de produção – autonomia das famílias,
independência da assistência técnica;
• Mudanças tecnológicas – quebra de
paradigmas aos sistemas mais “rústicos” –
adequar as expectativas com o ambiente
• Domínio da produção de mercado, mas
também da produção de subsistência;
• Autonomia dos processos de produção e
comercialização;
• Grupo 3: Arivaldo, Ivan, Valmir
• Produtos agroecológicos e orgânicos;
• Planejamento da produção e do lote;
• Qualificar o produto – sementes crioulas
de qualidade, observando a destinação;
• Conhecer o produto – valorizar o produto
na “sua mesa”.
• Comercialização
• Resgate cultural de soberania alimentar –
conhecer o alimento que se produz e se
alimenta...troca de saberes, interligar a
comunidade com a escola, família.
• Dinâmica de funcionamento da
agroindústria – adequar os processos de
produção e o planejamento da famílias
com o tipo de produto.
• Adequação da estrutura com o processo
de produção e com o ambiente –
endividamento bastante alto
“Resultados”/Recursos
• Recuperação do solo;
• Desarticulação dos produtos produzidos fortalecimento das parcerias – informação
/processo de aprendizagem- troca de
saberes – experiência;
• Soberania alimentar – “não acreditas no
TEU trabalho” – internalizar o processo de
aprendizagem.
• necessidades da unidade de produção –
definir prioridades para as
comunidades/grupos de famílias
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