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Propaganda
Tebaldi
Gigli
Callas
Muzio
.
“Teatro della Scala di Milano”,
Teatro alla Scala
ou simplesmente
La Scala
está situado em Milão, capital da região
da Lombardia, Itália.
Regione
Lombardia
histórico
. O “Teatro della Scala di Milano” é uma das
mais famosas e prestigiadas casas de ópera do
mundo. Datando de 1.778, é também o primeiro
teatro de opera na Europa. Ele abriga o “Museo
Teatrale alla Scala” com interessante acervo
relativo aos mais famosos artistas do mundo.
Seu nome deriva daquele da antiga igreja de
Santa Maria della Scala, que antes se erguia no
local e sobre cuja area foi construido.
O nome La Scala a que se refere é o da familia
della Scala à qual pertencia a fundadora da
referida igreja (1.381), Beatrice Regina della
Scala, mulher de Bernabò Visconti, senhor de
Milão.
O Teatro alla Scala, o “Templo da Ópera”, com
uma história e um passado tão ilustres e um
presente não menos glorioso, foi edificado em
virtude de um incêndio em 1.776, que destruiu a
casa de espetáculos que o precedeu o
Teatro Regio Ducale.
Construído por determinação da imperatriz Maria
Teresa da Áustria.
Hoje ele é um dos estabelecimentos operísticos
mais significativos de todo o Planeta.
O responsável pela obra foi o arquiteto neoclássico
Giuseppe Piermarini di Foligno, sendo construído
entre 1.776 e 1.778 e inaugurado em
3 de Agosto de 1.778
Ao longo destes 2 séculos de sua história o
la Scala foi modificado algumas vezes; sofrendo
reconstruções e alterações.
Foi totalmente restaurado entre 1.945-1.946 após
os bombardeios de 1.943, enquanto que o palco,
que sofrera uma extensão em 1.807-1.814 por
L. Canonica, tem sua versão atual desde os
primeiros decênios do século XX.
Apenas em 1.820 o la Scala assumiu a aparência
que hoje ostenta, fruto dos esforços do arquiteto
Sanquirico.
Até inícios de 1.800 o la Scala era iluminado
apenas por velas.
Somente em 1.882 a eletricidade chegou ao teatro
(iluminação do “ridotto” – ‘foyer’), sendo
totalmente eletrificado em 1.884.
Antes eram utilizadas velas arrumaadas numa
lâmpada central situada na ribalta. A luz era
refletida sobre aparadores de metal que a
multiplicavam.
O risco de incêndio, obviamente, era enorme.
Sucessivamente se utilizaram lâmpadas a óleo que
eram acesas tão logo os espectadores entravam na
sala.
Na ocasião, era considerado mais importante o
teatro que se iluminasse no menor tempo.
Após a eletrificação e com a renovação, o
La Scala recebeu um magnífico lustre central.
Um gigantesco lampadário de cristal da
Boemia com 365 lâmpadas.
Distribuídos pelos balcões, inúmeros
lampadários ajudam a prover a iluminação do
enorme salão.
Luzes laterais
fixadas nos balcões
Durante a segunda
guerra mundial, na
noite de 15 para 16
de agosto de 1.943,
o La Scala foi
criminosamente
bombardeado pelos
aliados sofrendo
graves danos no teto
e nas paredes;
salvando-se
milagrosamente o
palco, felizmente.
Semi-destruído em 1.943, sob forte bombardeio
das forças aliadas, o Teatro alla Scala foi o
primeiro monumento da cidade de Milão a ser
reconstruído, esatamente como era.
As obras de restauração duraram de 1.945 a
1.946 e estiveram a cargo de
Alessandro Sanquirico
Obras de
reconstrução
do
La Scala
Un grande concerto regido por
Arturo Toscanini re-inaugurou-o
em sua reabertura, em
11 de maio de 1.946
Prontamente reconstruído, o
edifício foi reaberto a 11 de
maio de 1.946, com um
memorável concerto de Arturo
Toscanini em que Renata
Tebaldi cantou diversas
árias...
quando recebeu do grande
maestro a alcunha de
“voce d’angelo” (voz de
anjo), impressionado com o
timbre divinamente doce
de sua voz.
A pressa na reconstrução do teto impediu que se
encontra-se os componentes semelhantes aos
originais, e foram adotadas soluções hibridas
encontradas no cimento armado e no estuque.
Teto original
Teto atual
"Piccola Scala"
um segundo teatro
La ex "Piccola Scala", um segundo teatro
Entre 1.955-1.956 instalação do “La Piccola
Scala”, um teatro de apenas 600 assentos, na asa
esquerda do prédio; inaugurado com a ópera
“Il matrimonio segreto” de Cimarosa.
Foi fechado em 1.983.
O acesso era pela via Filodrammatici e com um
palco ao lado do principal.
Este teatro menor era dedicado ao repertório mais
antigo ligado ao melodrama do s. XIX e óperas
quer antigas quer modernas que requeiram um
ambiente mais recolhido, diverso da grande sala do
la Scala, ou mesmo um pessoal menor.
No "Piccola Scala", aconteceram magníficas
realizações de muitos autores, por exemplo:
“Il Ritorno di Ulisse in Patria” de Claudio
Monteverdi, “Il Matrimonio segreto” de Domenico
Cimarosa, “L'Ariodante” de Georg Friedrich
Haendel e muitos outras óperas de músicos
contemporâneos: de Mauricio Kagel a Silvano
Bussotti.
Além das óperas foram dados também concertos
de camera.
"Ristorante Alla Scala" Milano...
exterior
La Scala
Fachada neoclássica
constituída por um
corpo central avançado
A fachada neoclássica é constituída por um corpo
central avançado, diante do qual foi colocado um
amplo pórtico de 3 arcadas, com 2 alas em terraço
adicionadas posteriormente (1.854 ).
No alto, o frontão abriga um baixo-relevo
neoclássico e acima taças decorativas.
Piermarini, seu arquiteto, na ocasião não fazia
idéia de que se pudesse ver as taças, porque o
teatro no seu tempo se abria a uma rua
relativamente estreita.
Com a abertura da Piazza della Scala surge o
curioso efeito do tímpano sobreposto pelas taças.
Ela dispõe ainda de uma solução que fez escola: a
“Galleria delle carrozze”, prontamente imitada por
outros teatros. Então, as carruagens paravam sob
o pórtico para não sujar ou molhar os sapatos das
damas.
Pelo resto, não aparenta nada de extraordinário:
É uma fachada linear, típica da época!
Em 1.854 foi construída uma entrada principal
mais moderna, a qual se abre para uma vasta
praça que interage com a Piazza del Duomo através
da Galeria Vittorio Emmanuele.
O frontão abriga um baixo-relevo neoclássico,
o Sol em seu carro de fogo
FRONTÃO
GALLERIA
DELLE
CARROZZE
FACHADA
TAÇAS
Em 1.857 a demolição dos prédios vizinhos propiciou a
criação da "Piazza della Scala"
Gravura do século XIX, Piazza della Scala
MILANO – Galleria Vittorio Emmanuele e Piazza del Duomo
A
Piazza della Scala
interage com a
Piazza del Duomo
através da
Galeria Vittorio Emmanuele
MILANO – Piazza del Duomo
MILANO – il Duomo e Piazza del Duomo
. A Elipse
renovação
e a Torre
do Teatro
Cênica
alla Scala contemplou o
ilustre Templo da Ópera com estruturas de
vanguarda tecnológica, que oferecem um suporte
extraordinário à fantasia criadora de diretores e
cenógrafos e permitiu ao teatro aumentar a
programação dos espetáculos.
Segundo o projeto do arquiteto Mario Botta foram
realizados 2 novos edifícios: a Torre Cênica, uma
das maravilhas tecnológicas do La Scala e a Elipse
que acolhe os camarins, as salas de ensaios, os
locais dos técnicos e os escritórios.
Sem sombra de dúvida, a Torre Cênica é um
protótipo porque não existe no mundo outra
máquina igual
interior
“ambiente scarlatto punteggiato d’oro”
‘ambiente escarlate pontilhado de ouro’
Palco
Elipse
Torre Cênica
Sala de
espetáculos
Ridotti
Átrio
Loggie
Galleria Delle Carrozze
Planta “3D” do La Scalla - interiores
Lobby ou átrio de entrada do La Scala
I ridotti
(Foyers)
Em tradução literal seria “reduzido” ou “Sala”, “local
de reunião”, aqui no plural. Na realidade “Ridotti”
são os “foyers” ou “lobbies” do teatro em número de
2
. Ridotti del Teatro alla Scala
Trata-se de um complexo de espaços ligados à
platéia, aos balcões e às galerias, em 3 níveis, de
planta retangular.
Foram construídos entre 1.936 – 1.957.
Atualmente são 2 foyer e o átrio de entrada. Um
sobre a entrada, destinado aos espectadores dos
balcões e um superior destinado aos das galerias.
Interessante notar que um deles foi aproveitado da
“stanza delle stufe”:
Como antigamente não houvesse aquecimento, se
usava produzir uma certa quantidade de brasas
colocadas em braseiros que, deslocados no Teatro,
serviam para aquecer um pouco o ambiente.
Ridotto da Platéia do Teatro alla Scala, antes de 1.955
“Ridotto dos Balcões Arturo Toscanini”
O foyer, embora não
muito grande, tem uma
elegante simplicidade.
No vestíbulo, podem
ver-se quatro estátuas,
de tamanho natural, de
Rossini, Bellini, Donizetti
e Verdi.
No ridotto do primeiro
andar encontram-se
bustos de Puccini e de
Toscanini.
O luxuoso “Ridotto”
(Foyer) em mármore
branco, com espelhos e
lampadários, contrasta
com a sóbria
fachada...
 Busto de Toscanini
No “Ridotto dei Palchi (balcões) Arturo Toscanini”
apreciamos além do busto do grande maestro, o do
compositor Giacomo Puccini
Concerto no Ridotto dei Palchi
“Ensemble da camera dell’Accademia
Teatro alla Scala” especializado no
repertório do século XX
. Os “ridotti”, como atualmente na maioria dos
teatros de ópera, servem também como espaço de
apresentações que requeiram um ambiente mais
aconchgante e menos aparato cênico.
Deste modo vêm a substituir o antigo “Picolla
Scalla”
Solistas da “Accademia di perfezionamento per cantanti lirici
del Teatro alla Scala”
ridotto dos balcões do la Scala
Ridotto da Galeria
“Ridotto delle Gallerie”, outro Foyer do Scala
Il palcoscenico
(o Palco)
Tenori: José Carreras - Placido Domingos Luciano Pavarotti
. Palcoscenico (Palco)
Antes de 1.900 os músicos e o diretor de
orquestra não tinham um posto próprio e
particular; tocavam diante do público, o qual não
conseguia apreciar direito o espetáculo.
Durante as festas mundanas tocavam sobre o palco
para deixar um maior espaço para a pista de baile
na platéia.
A boca de cena tem 16 x 12m, e é idêntica ao do
“teatro degli Arcimboldi”
(construído em 2.001 enquanto duravam as obras
no La Scala), de modo a que as cenas possam
passar de um a outro teatro sem problemas.
Sobre este enorme palco podem mover-se até 800
comparsas.
To say the things
he truly feels
and not the words
of one who kneels
The record shows
I took the blows
and did it... my way!
Decir las cosas que el siente de verdad y no solo palabras vanas. Los
hechos muestran que aun en la desgracia todo lo hice a mi manera
De início a cortina era uma tela pintada, que se
abria descendo. Agora é de veludo vermelho, com
abertura “all'imperiale” (dividindo-se ao meio), com
uma complexa decoração em ouro, sempre no estilo
neoclássico.
Em sua parte superior o cortinado ostenta o
brasão da Comune di Milano, e sob um relógio
especial luminoso que indica as horas (números
romano) e os minutos (números arábicos, exibidos a
intervalos de cinco em cinco minutos).
A Sala de
espetáculos
A planta da platéia é em forma de
ferradura, e comporta 4 ordens de
balcões e 2 galerias.
A Sala de espetáculos é ornada com sancas e
frisos dourados em fragrante contraste com a
sobriedade da fachada.
No centro do teto, um gigantesco lampadário da
Boemia com 365 lâmpadas.
Vista geral da Sala de Espetáculos
GALERIAS
BALCÕES
A platéia dispõe de 770 lugares que, somados aos
das 2 galerias e das 4 ordens de balcão, dão uma
capacidade potencial de 3.000 lugares.
Na prática, porém, por razões de segurança são
utilizados só 2.000.
PLATÉIA
Outrora, a platéia
também era usada como
salão de baile
(como outrora no
Municipal do Rio)
e o seu pavimento se
elevava para haver mais
espaço.
Interior do
Teatro Ducale
durante os festejos
pelo nascimento de
Pietro Leopoldo
arqueduque da
Áustria (1.747)
A cena mostra a
forma como eram
utilizados os teatros
na época
I palchi
(balcões)
No século XIX era costume os nobres entrarem no
teatro cerca das 18h, mesmo se o espetáculo
iniciasse a meia-noite, e dado que atrás dos
balcões se encontrassem pequenas cozinhas, a
criadagem preparava lá mesmo a ceia.
Para eles o teatro era considerado como sua
“segunda casa”, e cada um arrumava o seu balcão
como queria e ali passava o tempo com os amigos.
Antes que se iniciasse o espetáculo os nobres
subiam aos balcões e a criadagem com os militares
tiravam as cadeiras e assentos do guarda-roupa e
os acomodavam no espaço central da platéia.
Se o espetáculo previsse uma batalha naval, por
exemplo, a platéia ficava inteiramente respingada
de água.
Interior de um Balcão
Revestido de tecido adamascado escarlate e ouro...
Galerias, Balcões e a Platéia, vistos de um Balcão
Oposto ao palco está o balcão real, hoje
reservado às autoridades.
Oposto ao palco está o
balcão real
Instrumentistas da Filarmonica surgem no
balcão real do la Scala
Il loggione
ou Gallerie
(as galerias)
Escadarias que levam até às Galerias
1.Corredor interno
2. Poltronas no loggioni
superior
3. Vista geral
as 2 galerias
Palco e balcões vistos do
loggione
Platéia e balcões vistos
do loggione
quarta-feira, 31 de maio de 2017 - 12:19
Palco e boca de cena vistos do loggione (Gallerie)
Parabéns por ter
conseguido ler esta
mensagem até ao fim.
Muitos certamente só terão lido pela metade,
para "não perder tempo“!
Tão valioso neste mundo globalizado.
CRÉDITOS
FORMATAÇÃO: MENSAGEIRO DA PAZ
MÚSICA: 1) “Aria di Muzetta” La Boème, G.
Puccini
2) “NESSUN DORMA” Turandot Puccini:
Tenori: José Carreras - Placido Domingos Luciano Pavarotti
DATA: 27 – 10 – 2.011
© favor manter os créditos, sem alterar
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