Filosofia e Ética

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Filosofia e Ética
O que é Ética ?
• Moral
• Sócrates
 Platão
 Ética Platônica

Concepção de Ética em Platão
 Aristóteles
 Ética Aristotélica
 A Concepção de Ética em
Aristóteles
 Santo Agostinho

O que é Ética ?
Antes de tratar o que é ética, vamos falar
um pouco do porque dela.
Quem ainda não se perguntou dentro de
uma empresa:
 O que devo fazer?
 Será correto fazer isso?
 Por que a empresa é assim?
O que é Ética ?
Geralmente seguimos Normas do nosso
meio social e sentimos dentro da
normalidade.
 Falar de norma falamos de valores morais.

Moral
Moral é um conjunto de hábitos e
costumes, efetivamente vivenciados por
grupos humanos.
 Lei é um instrumento para fazer justiça.

Ética
Ética é definida como o conjunto das
praticas morais de uma determinada
sociedade, ou, como os princípios que
dão rumo a estas práticas.
 Também pode ser dita que é uma ciência
que tem como objetivo a moral e a lei.
 A ética é a arte que torna bom aquilo que
é feito e que o faz.

Sócrates
Para falar melhor de Sócrates, apenas lendo
um pouco de Platão, Aristóteles e outros
que relatam um pouco de quem foi Sócrates,
pois não existe nenhuma obra com sua
autoria, se sabe que ele foi um dos mais
renomados filósofos da época, pois tinha
vários discípulos mais ele recusava dizer que
tinha algum, morreu injustamente, pois foi
acusado de corromper a juventude e para
ele o papel da filosofia é auxiliar o homem a
obter a perfeição possível na vida e na
morte.
Sócrates
A ética para, Sócrates, tem por finalidade o
aperfeiçoamento interior. Para ele, é
melhor sofrer a injustiça do que cometêla. E se alguém comete alguma infração, a
alternativa é aceitar a sanção, remédio
para a alma.
Sócrates
Sócrates
Platão


Quem era Platão
Viveu (427 – 347 a.C.) Discípulo e profundo
admirador de Sócrates, integrante de família
tradicional de Atenas, com vasta participação na
política, porém preferiu poesia e o teatro. Aos 20
anos, encontrou-se com Sócrates e isso deu um
novo rumo a sua vida. Após a morte de Sócrates
deixou Atenas e viveu em Mégara antes de viajar
pelo Egito, Cirene, Itália e Sicília. Foi vendido
como escravo, após ser embarcado contra sua
vontade por Dionísio, posteriormente resgatado
retornou a Atenas. Após a fundação da Academia,
primeira instituição de ensino superior do
ocidente, onde permaneceu todo tempo.
Platão
Inicio da filosofia de Platão
 Inicio sua filosofia com a distinção entre
opinião e conhecimento racionalmente
fundamentado. A opinião é a doxa. Daí a
palavra “paradoxa” ou “paradoxo” opinião
que se afasta da opinião corrente. A
Filosofia é o saber encontrado após a
busca. É aquilo que resulta da procura.
Essa procura tem um método. Não é uma
busca irracional.

Platão


Ciência
Pode se atribuir a Sócrates a instituição do
método científico. Ao especular sobre as
virtudes morais, foi o primeiro a questionar
as definições universais do objeto. Ciência é
o caminho natural para chegar à virtude.
Esse caminho é denominado maiêutica. O
método da maiêutica é o dialogo. Para Platão,
o objeto da ciência é algo imutável, eterno e
real.
Platão
Pensamento platônico
 Ao nascer, o homem está encadeado
pelos laços da ignorância no fundo de
uma caverna. À medida que cresce em
que adquire conhecimentos culturais de
sua época, o ser humano se supera.
Libera-se da prisão da falta de
conhecimento, Até chegar finalmente ao
mundo da idéias, que é o mundo do bem.

Platão
Aprender
 É desvendar aquilo que sempre existiu e
que se encontra oculto para o homem
que não estuda para descobri-lo. O saber
verdadeiro é uma árdua conquista da
razão, quando em luta com os sentidos,
consegue superar as enganosas aparências
e elevar-se até a contemplação das idéias.

Platão
Imortalidade
 Platão acredita na imortalidade da alma e
na recompensa ultra-terrena. O espaço
destinado ao homem na permanente
busca do bem (Deus) é a cidade. A missão
da cidade é tornar o homem virtuoso e
criar todas as condições para o seu
aperfeiçoamento.

Platão
O ser humano
 Na crueza de seu ser, se percebe como
um eu que não está pronto. Vive sua vida
segundo o reino das possibilidades, cresce
no ser e seu existir manifesta-se como
constante fazer-se num eterno vir-a-ser.

Platão


Filósofo
Para Platão é o modelo mais adequado do
estágio de perfectibilidade que a educação
humana pode atingir. Para se conseguir
filósofos é preciso educar. Educar não é
propiciar aquisição de conhecimentos
técnicos. Educar é formar um homem
virtuoso, pois a virtude é um ideal a ser
atingido, insere-se na esfera da teologia. Pois
a virtude é aquilo que deve ser.
Platão


O governante ideal
Seria
o
filósofo-rei,
conforme
explicitado
resumidamente por Platão: Os mais bem-dotados dos
guerreiros são escolhidos entre os vinte e os trinta
anos, e submetidos a uma particular educação
científica. Quem nela se distinguir é tomado e
introduzido na terceira classe, a dos “perfeitos
guardiões”. É percebida a alma do Estado platônico,
pois esses perfeitos guardiões devem se tornar
perfeitos filósofos para estabelecer o Estado
platônico nos seus fundamentos de verdade e
idealidade. O filósofo é o mais indicado a exercer o
poder, justamente por ser aquele a quem o poder não
seduz. Ou seja: o poder só pode ser bem manejado
por quem não o aspire.
A Ética platônica
Maiêutica
 Designa
o
método
socrático
de
ensino/aprendizado, consistente na multiplicação
de perguntas e indução do interlocutor a
descobrir suas próprias verdades. Platão faz da
maiêutica sua dialética. A dialética consiste, para
Platão, numa contraposição de intuições
sucessivas, cada uma das quais aspira a ser a
intuição plena da idéia, do conceito, da essência;
mas como não pode se-lo, a intuição seguinte,
contraposta à anterior, retifica e aperfeiçoa essa
anterior.

A Ética platônica
Teoria das idéias
 Para Platão, a alma descobre nela mesma
os conceitos universais. Isso não depende
da experiência sensível, porque esta é
pálido reflexo da realidade superior: o
mundo inteligível. O mundo inteligível é o
reino do imutável, do absoluto e
necessário

A Ética platônica
Compreendendo a ética platônica
 Só se compreenderá a ética platônica se
inserto
nos
supostos
metafísicos,
epistemológicos, políticos e psicólogos
que se apóia. A moral só se poderia
fundamentar
se
os
objetos
do
conhecimento fossem incorruptíveis e
imutáveis.

A Ética platônica
A Alma
 É imortal e seu destino, depois da
existência terrena, está condicionado ao
grau de liberação alcançado diante das
incitações da sensibilidade e das
impurezas da matéria.

A Ética platônica
O Bem
 De todas as idéias, a Idéia do Bem é a
mais valiosa, é por isso que de todas as
ciências a mais nobre a ser ensinada
deverá ser justamente esta, pois da Idéia
do Bem dependerão todas as demais
virtudes.

A Ética platônica


A relação entre as partes da alma e a
doutrina das virtudes
Cada uma das partes da alma tem função
especial e virtude própria. À inteligência
corresponde a sabedoria; à vontade, o valor;
aos apetites a temperança. São virtudes que
atuam em coordenação e cuja harmonia
constitui a justiça. Para Platão a justiça nada
mais é que a harmonização das atividades da
alma e de suas respectivas virtudes.
A Ética platônica
O dever da filosofia
 Segundo Platão é treinar a humanidade a
usar a razão. A razão é o olho intelectual
que, se utilizada de maneira adequada,
guiará o homem até a descoberta do
conhecimento.

A Concepção de Ética em Platão
A ética de Platão
 Consiste na aplicação da doutrina das
idéias e, em particular, da idéia do bem à
vida humana. A moralidade consiste, para
Platão, na participação da idéia do bem no
agir humano ou, em outras palavras, na
imitação do bem.

A Concepção de Ética em Platão
A Felicidade
 Consiste na conjunção do verdadeiro
prazer com a ciência verdadeira, embora
com predomínio desta última, por estar
mais perto do bem que do prazer. Esta
harmonia em que consiste a felicidade e o
bem moral, somente pode ser alcançada
mediante a virtude.

A Concepção de Ética em Platão
O Vício
 É uma perturbação, uma doença e uma
fraqueza da harmonia.
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A Concepção de Ética em Platão
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A Virtude
Como a própria harmonia, é uma, porém se
subdivide em quatro partes da alma:
À parte intelectual correspondente a sabedoria
Sofia;
À parte irascível correspondente a fortaleza
Andréia;
À concupiscível correspondente a temperatura
Sofrosyne;
À quarta virtude correspondente a justiça
Dikaiosyne
A Concepção de Ética em Platão
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A República
É a obra prima de Platão e como que a summa de seu pensamento
filosófico. Um estado nasce porque cada um de nós não é
autárquico, isto é, não se basta a si mesmo e tem a necessidade dos
serviços de muitos outros homens.
Em 1º lugar, são imprescindíveis os serviços de todos aqueles que
provêm às necessidades materiais, desde o alimento até às vestes e
à habitação.
Em 2º lugar, são necessários os serviços de alguns homens
responsáveis pela guarda e defesa da cidade;
Em 3º lugar, é necessária a dedicação de alguns poucos homens que
saibam governar adequadamente.
A cidade necessita, portanto de 3 classes sociais:
A dos lavradores, artesões e comerciantes;
A dos guardas;
A dos governantes.
Aristóteles
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Natural de Estagira, cidade Macedônia de população grega,
filho de Nicômaco, médico do rei. Recebeu educação
esmerada e aos dezessete anos foi viver em Atenas. Procurou
a Academia do sexagenário Platão e ali permaneceu até a
morte do mestre, por vinte anos.
Após a morte do mestre aceitou a missão confiada por
Felipe da Macedônia, de educar o príncipe herdeiro,
Alexandre. Quando Alexandre Passou a reinar, rompeu com
Aristóteles.
Após regressa a Atenas em 335 e funda o liceu, escola situada
num pequeno bosque consagrado a Apolo Lício e às Musas.
Dedica-se à investigar.
Aristóteles era intelectualmente independente de Platão. O
mestre nutria um intransigente idealismo ético.
Aristóteles centra-se na ética nicomaqueia.
Ética Aristotélica
Aristóteles não adota um único método aplicável
a todo o seu pensamento. “Cada área de estudo
requeria procedimentos de investigação e
padrões de exatidão próprios. Após a morte do
mestre aceitou a missão confiada por Felipe da
Macedônia, de educar o príncipe herdeiro,
Alexandre. Quando Alexandre Passou a reinar,
rompeu com Aristóteles.
 A finalidade da Ética é descobrir o bem absoluto,
a meta definitiva, que é ponto de convergência e
chegada e não pode ser ponto de partida de mais
nada.

A concepção de Ética em Aristóteles
O estudo da conduta ou do fim do homem como
indivíduo é a ÉTICA. O estudo da conduta e do fim
do homem como parte de uma sociedade é a
POLÍTICA. Todas as ações humanas tendem a “fins”
que são “bens”. O conjunto das ações humanas e o
conjunto dos fins particulares para os quais elas
tendem subordinam-se a um “fim ultimo”, que é o
bem supremo, que todos os homens concordem em
chamar de “felicidade”.
 O que é felicidade?
 O bem supremo realizável pelo homem é aperfeiçoarse enquanto homem, ou seja, naquela atividade que
diferencia o homem de todas as outras coisas.

Santo Agostinho


Vida e obra
Agostinho viveu entre (354 - 430 d.C.), pai pagão,
mãe cristã, participou das duas tradições em luta.
Natural de Tagaste, norte da África, estudou em
Cartago. Espírito inquieto, leu a bíblia e não se
encantou. Obteve uma cátedra em Milão e
conheceu Santo Ambrósio, cuja pregação aliada à
leitura de Plotino, o fez converte-se em 386. A
partir daí, consagrou sua vida e dotes intelectuais
à defesa da sua fé contra o paganismo e as
heresias. Foi ordenado sacerdote e depois bispo
de Hipona, cidade em que morreu quando
vândalos a invadiram.
Santo Agostinho
A lei eterna e a lei natural
 Lei eterna era a razão divina e a vontade
de Deus, manda respeitar a ordem natural
e proíbe perturbá-la. Lei natural que se
exprime na consciência é a participação
da criatura racional na ordem divina do
universo.

Santo Agostinho
As leis humanas
 Para Agostinho, as leis humanas variam ao
sabor das exigências históricas, assim
como variam as formas de governo.

Santo Agostinho
Pensamento político agostiniano
O
pessimismo
antropológico
de
Agostinho manifesta-se também em seu
pensamento político e social.

Santo Agostinho
Filosofia social
 Parte do princípio aristotélico, estóico e
ciceroniano da sociabilidade natural do
homem.
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Santo Agostinho
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
A cidade de Deus e a Cidade dos
Homens
A Cidade dos Homens não se confunde com
sociedade política. Aqui convivem homens
justos e homens perversos. A cidade terrena
é uma, apesar da multiplicidade das
sociedades políticas. A Cidade de Deus não é
a Igreja, pois a pertença externa à igreja não
pressupõe necessariamente se pertença à
cidade de Deus. Pois há filhos da Igreja
ocultos entre os ímpios e falsos cristãos
dentro da Igreja.
Santo Agostinho
A Justiça
 A justiça verdadeira só viceja no
cristianismo, mas existe a seu lado uma
justiça menos plena, a justiça natural, que
assegura um mínimo de moralidade. Se
esta falta, a cidade ou república não se
distingue de uma quadrilha de malfeitores.

Santo Agostinho
A República Cristã
 O governante perfeito será o governante
cristão.

Santo Agostinho
A guerra Justa
 É lícito o serviço das armas e da guerra,
quando justa. Ou seja, quando seu único
fim é desfazer uma iniqüidade. A guerra só
é legítima na medida exata em que for o
meio único de fazer frente à injustiça
entre os povos.

Santo Agostinho
Propriedade
 A propriedade qualifica-se moralmente
pelo espírito de quem tenha sido
favorecido pela Providência. Daí o dever
da esmola que transforma a riqueza
material em riqueza espiritual.

FIM
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