HIGIENE DO TRABALHO AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS

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HIGIENE DO TRABALHO
AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS
•INSTRUMENTOS DE CAMPO - SELEÇÃO
a) Portatilidade do aparelho e facilidade de operação;
b) Confiabilidade do aparelho sob diferentes condições de uso;
c) Tipo de informação desejada;
d) Disponibilidade do aparelho no comércio;
e) Preferência pessoal baseada na experiência;
f) Métodos de avaliação possíveis.
•AVALIAÇÃO DOS GASES E VAPORES
Podem ser avaliados através de aparelhos que coletam e analisam a amostra no
próprio local de trabalho, aparelhos estes denominados aparelhos de leitura
direta, e através de aparelhos que coletam amostra do ar ou do contaminante,
para posterior análise em laboratório, aparelhos estes denominados
amostradores.
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AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS
• Aparelhos de leitura direta
São aqueles que fornecem, imediatamente, no próprio local que está
sendo analisado, a concentração do contaminante.
Podem ser utilizados para a avaliação de gases e vapores e, também, de
alguns aerodispersóides. Podem ser divididos em dois grupos:
a) Os que utilizam métodos químicos;
b) Os que utilizam métodos físicos.
Divisão não muito clara, pois na maioria dos métodos misturam-se
fenômenos químicos e físicos.
• Métodos Químicos:
Métodos de detecção de concentração de um poluente que se baseiam,
principalmente, numa reação química.
Os indicadores colorimétricos, aparelhos de leitura direta que utilizam
métodos químicos, são aqueles que fornecem a concentração existente no
ambiente, pela alteração de cor ocorrida devido a uma reação química.
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AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS
• Tipos de indicadores colorimétricos:
1.Tubos indicadores, contendo substâncias químicas impregnadas em
um sólido: usados para avaliar concentrações de gases e vapores
dispersos no ambiente de trabalho;
2. Filtros de papel tratados quimicamente: utilizados, geralmente para
avaliação de aerodispersóides;
3. Líquidos reagentes, normalmente utilizados para avaliar concentração
de gases ácidos ou alcalinos.
•Método:
Consiste, fundamentalmente, em se passar uma quantidade conhecida de
ar através de um reagente, o que produzirá uma alteração de cor neste
último, caso a substância contaminante esteja presente.
• Determinação da concentração do contaminante:
a) Pela comparação da intensidade e extensão da alteração de cor
resultante, com escalas padronizadas, que tanto podem estar gravadas no
próprio tubo, como impressas na carta informativa que o acompanha;
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• Determinação da concentração do contaminante:
b) Por comparação da cor obtida com cores padrões;
c) Pelo número de bombadas (quantidade de ar) necessárias para se
chegar a uma cor padrão.
Para se fazer passar o ar através do reagente, são utilizadas bombas
aspiradoras, que tanto podem ser do tipo pistão ou do tipo fole.
Existem tubos que tem uma pré-camada para separar substâncias
interferentes. Ex: tubo de benzeno, com pré camada para separar o
tolueno e o xileno.
Apesar de este método ser bastante prático e de fácil aplicação, este tipo
de avaliação pode levar-nos a erros de até 20%. Portanto só é válido
quando a concentração obtida for bem abaixo ou acima do limite de
tolerância. Utilizar um método mais preciso de análise, para termos
certeza de que a concentração irá ultrapassar ou não o “LT”.
Utilizar sempre a bomba aspiradora do mesmo fabricante dos tubos, se
não poderemos obter concentrações com erros de até 50%.
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• Métodos físicos:
Estes aparelhos são bastante específicos e requerem muitos cuidados em
sua calibração. Geralmente servem para a detecção de uma única
substância.
São mais utilizados como aparelhos de análise em laboratório, Istoé,
torna-se uma amostra em campo que é lançada neste equipamento em
laboratório. EX: Cromatógrafo (laboratório); Indicador portátil de
Monóxido de Carbono (deflexão do ponteiro).
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