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Introdução
• A teoria dos três setores - economista Colin Clark.
década de 30.
• Setor primário: Atividades econômicas que para
serem realizadas, contassem com a participação do
trabalho humano e da natureza.
• Atividades extrativas – vegetal, animal e mineral (o
homem extrai, mas quem “produz” é a natureza);
• A agricultura (o homem prepara a terra – meio de
produção, semeia, toma cuidados e colhe, e a natureza
faz o restante);
• A pecuária (criação de animais, também combinando
trabalho humano e mecanismos naturais). Essas
atividades são desenvolvidas no campo.
Introdução
• Setor secundário seria a produção de bens
materiais elaborados, a partir de elementos
oferecidos pela natureza, contando somente
com a participação do trabalho humano.
(atividade industrial)
• Nas sociedades modernas, essa atividade é
desenvolvida nas fábricas, localizadas
principalmente no espaço urbano
Introdução
• O setor terciário: composto por outras
atividades que não se refiram à produção de
bens materiais (setor primário e secundário),
mas sim à de bens imateriais.
•
•
•
•
•
•
•
Transportes
Comunicações
Serviços públicos
Bancos
Oficinas
Manutenção
Comércio etc.
• Seu desenvolvimento básico também ocorreria
no espaço urbano.
O SETOR PRIMÁRIO
• As atividades do setor Primário são:
• Atividades extrativas
• Agricultura
• Pecuária.
• A Agricultura pode ser dividida em: de
subsistência, comercial, especulativa,
coletivista, moderna e agroindústria.
• No período pré-capitalista, as sociedades
eram basicamente agrícolas e não se
diferenciavam muito umas das outras.
O SETOR PRIMÁRIO
• O setor primário, tradicionalmente
caracterizado como rural, com pequena
participação nos índices nacionais de
produção e técnicas rudimentares, passou
por uma grande evolução nas últimas
décadas. As novas tecnologias permitem
realizar melhoramentos genéticos na
agropecuária e aumentar a produtividade,
imprimindo um ritmo industrial a essa
atividade.
O campo e a cidade
• Nas sociedades antigas, a agricultura era a principal
atividade econômica.
• O campo constituía o espaço da produção; a cidade,
o espaço da circulação e do consumo das
mercadorias produzidas.
• As civilizações urbanas que se desenvolveram na
Mesopotâmia e no Egito eram sustentadas pelo
trabalho dos camponeses. O excedente da produção
rural se transformava em tributos pagos aos
governantes e sacerdotes, habitantes das cidades.
• A agricultura também foi a base econômica durante
toda a Idade Média. Nesse caso, o trabalho agrícola
cabia aos servos, e o excedente da produção
alimentava os senhores feudais (inclusive o clero) e
seus exércitos.
O campo se moderniza - A agropecuária em países desenvolvidos
• Países Desenvolvidos: A agricultura e a
pecuária são praticadas de forma intensiva,
com grande utilização de técnicas
biotecnológicas modernas. Em razão disso, é
pequena a utilização de mão de obra no setor
primário da economia.
• Nesses países, além dos elevados índices de
produtividade, obtém-se também um enorme
volume de produção que abastece o mercado
interno e é responsável por grande parcela do
volume de produtos agropecuários que
circulam no mercado mundial.
O SETOR SECUNDÁRIO
• INDÚSTRIA: Parte da economia que engloba
empresas cujas principais atividades são a
industrialização de matérias-primas e a
manufatura de bens para consumo ou
elaboração adicional.
• Quanto a sua evolução histórica, podemos
reconhecer três estágios fundamentais:
• Artesanato
• Manufatura
• Maquinofatura.
• Com a Revolução Industrial, o homem
aumentou a sua capacidade de produção.
Transição do Capitalismo Industrial,
Capitalismo Financeiro e Informacional
• O Capitalismo pode se decompor nas seguintes fases:
1.
2.
3.
4.
Pré-capitalismo: período caracterizado pela economia
mercantil, onde a produção se destina as trocas e não
apenas a uso imediato.
Capitalismo Comercial: A maior parte do lucro
concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários,
não nas mãos dos produtores.
Capitalismo Industrial: O trabalho assalariado se instala,
em prejuízo dos artesãos, separando claramente os
possuidores de meios de produção e o exército de
trabalhadores.
Capitalismo Financeiro ou Monopolista: contexto atual,
onde sistema bancário e grandes corporações financeiras
tornam-se dominantes e passam a controlar as demais
atividades
Origem do pré-capitalismo
• A emergência do capitalismo relaciona-se à
crise do Feudalismo, que deu sinais de
Esgotamento: descompasso entre as
necessidades crescentes da nobreza feudal
estrutura de produção, assentada no trabalho
servil.
• As feiras medievais ganharam novo
dinamismo, foram perdendo o caráter
temporário, estabilizaram-se e transformaramse em centros permanentes, as cidades
mercantis.
O Capitalismo Comercial
• O projeto de alcançar uma passagem para o Índico que
possibilitasse o controle das riquezas existentes nas
costa oeste/leste da África, passou a ser um problema
geral dos países europeus. Com isso, inicia-se a
chamada Revolução Comercial; Espanha e Portugal
tiveram amplo e imediato proveito.
• Os países ibéricos ao lado da riqueza obtida com a
venda de vários produtos, (a exemplo do açúcar
brasileiro) passaram a ter posse de enormes quantidades
de metais preciosos (prata e ouro) acumulados pelas
culturas indígenas do novo mundo (incas, maias e
ascetas que foram exterminados). Já a França, a
Inglaterra e a Holanda forçam sua aceitação nas matas
atlânticas, buscando oportunidade para fendas coloniais
inclusive atacando-as e promovendo piratarias.
O Capitalismo Industrial
• A constante expansão dos negócios mantém em
crescimento a procura de produtos industrializados
e, com ela, o progresso das atividades industriais e
desenvolvimentos técnico. Observa-se radical
transformação na indústria graças ao rápido
incremento da mecanização
• O sucesso financeiro das primeiras atividades
industriais mecanizadas e as facilidades surgidas
pela fabricação e a operação de máquinas levaram a
mecanização de diversos ramos da indústria,
gerando a denominada Revolução Industrial.
O Capitalismo Financeiro ou
Monopolista
• O desenvolvimento do capitalismo
industrial aumenta significativamente o
número de bancos comerciais e surgem os
bancos de investimento voltado para o
financiamento da produção.
Neoliberalismo
• Os neoliberais acreditam que o Estado
cresceu muito e que, portanto, deve
diminuir sua participação na economia.
O neoliberalismo prevê a diminuição de
impostos, para que os empresários tenham
mais recursos para investir, a liberação das
importações e a abertura ao capital
estrangeiro.
• A busca de um “Estado mínimo”.
A Fragmentação do Processo
Produtivo
• O artesão além de possuir os meios de
produção, participava de todo o processo
produtivo, assim como os trabalhadores
manufatureiros (apesar de não possuírem os
meios de produção, mas somente sua força de
trabalho). Contudo, mudanças profundas na
divisão e nas relações de trabalho ocorrem com
o surgimento do taylorismo, fordismo e
toyotismo (just-in-time).
Taylorismo
• Início do século XX
• Engenheiro industrial norte-americano
Frederick Winslow Taylor.
• Objetivo de que o trabalho fosse executado
de acordo com uma seqüência e um tempo
pré-programados, de modo a não haver
desperdício operacional.
Fordismo
• Henry Ford, outro engenheiro industrial dos
Estados Unidos.
• Criou a denominada linha de montagem
Em vez dos trabalhadores se deslocarem
pela fábrica, cada um realizava uma única
tarefa repetidas vezes.
O Toyotismo (just-in-time)
• É um modo de organização da produção que
se desenvolveu a partir da globalização do
capitalismo na década de 1980.
• Mecanização flexível;
• Processo de multifuncionalização de sua mãode-obra;
• Implantação de sistemas de controle de
qualidade total;
• Sistema just in time (menores estoques e maior
diversidade produtos).
A Automatização da Produção
• A automatização permite um melhor
planejamento e controle da produção,
• Exige um quadro reduzido de trabalhadores,
torna também necessário a demanda de mãode-obra especializada, produzindo o que
chamamos de desemprego estrutural.
• Esse tipo de desemprego acontece em função
de mudanças definitivas na própria estrutura da
sociedade tornando necessário a constante
requalificação do trabalhador para poder estar
inserido no mercado de trabalho.
A Automatização da Produção
• Algumas características permeiam a
automação industrial:
A redução de custos de pessoal;
Redução de custos do estoque (intermédios e
terminais);
Aumento da qualidade dos produtos;
Maior disponibilidade dos produtos;
Ágil desenvolvimento tecnológico;
Aumento da flexibilidade da produção.
INDÚSTRIA E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
século
XVlll
• Segunda metade, emergem na Inglaterra, grande potência daquele período, uma
série de transformações de ordem econômica, política, social e técnica
• Industrialização começou no continente europeu
1815
Após 1850
• A produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente
pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados
Unidos. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas
condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar
INDÚSTRIA E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Alemanha –em 1870, houve a
Unificação Alemã, que,
impulsionou a Revolução Industrial
no país que já estava ocorrendo
desde 1815 (foi a partir dessa época
que a produção de ferro fundido
começou a aumentar de forma
exponencial).
Rússia – Nas últimas décadas do
século XIX. Os principais fatores
para que ela acontecesse foi a
grande disponibilidade de mão-deobra, intervenção governamental na
economia através de subsídios e
investimentos estrangeiros à
indústria.
Japão – A modernização data do
início da era Meiji, em 1867, quando
a superação do feudalismo unificou o
país. A propriedade privada foi
estabelecida, a autoridade política foi
centralizada, possibilitando a
intervenção estatal do governo central
na economia, o que resultou no
subsídio à indústria.
EUA – Industrialização relativamente
tardia, pode ser explicada pelo fato
que existia muita terra per capita;
demorou bastante tempo para que a
indústria ficasse mais importante que
a agricultura. Outro fator é que os
Estados do Sul eram escravagistas, o
que retardava a acumulação de capital
Estrutura Industrial Brasileira
1a fase: 1822 a 1930
2a fase: 1930 a 1956
3a fase: 1956 a 1989
• Esse período
caracteriza-se por uma
reduzida atividade
industrial, devido a
característica agrárioexportadora do país.
Nessa fase, no entanto,
ocorrem dois fatos que
facilitam a
industrialização futura:
abolição da
escravatura e a
entrada de imigrantes,
que vão servir e mãode-obra.
• Muitos autores consideram o
ano de 1930 o ano da
“Revolução Industrial” no
Brasil, ele marca o início do
processo de industrialização no
país.
• A crise do café determinada
pela Crise de 1929, fez com
que na região Sudeste o capital
fosse transferido para a
indústria.
• Quase a exclusividade de
indústrias de bens de consumo
não duráveis (denominado
período de “Substituição de
importações”).
• Governo de Getúlio Vargas
investiu na criação de empresas
estatais do setor de base como
a CSN – Companhia de
Siderurgia Nacional siderurgia, PETROBRÁS
(extração e refino de petróleo e
a CVRD – Companhia Vale do
Rio Doce - mineração.
• Período de maior crescimento
industrial do país em todos os
tipos de indústria, tendo como
base a aliança entre o capital
estatal e o capital estrangeiro.
• O governo Juscelino
Kubitschek dá início a
chamada “Internacionalização
da Economia”.
• Entrada de empresas
transnacionais,
principalmente do setor
automotivo.
• O processo iniciado por J.K.
teve continuidade durante a
Ditadura Militar (1964 a
1985), destacando-se o
Governo Médici, período do
“Milagre Brasileiro”, que
determinou crescimento
econômico, mas também
aumento da dívida externa e
concentração de renda.
Estrutura Industrial Brasileira
4a fase: 1989 à atualidade
4a fase: 1989 à atualidade
• Governo Collor com
continuidade até o Governo
atual.
• Marca o avanço do
Neoliberalismo no país, com
sérias repercussões no setor
secundário da economia,
devido a grande flexibilização
da mesma.
• Privatização de quase todas as
empresas estatais, tanto no
setor produtivo, como as
siderúrgicas e a CVRD,
quanto no setor da infraestrutura e serviços, como o
caso do sistema Telebrás.
• Os últimos anos marcaram a
abertura do mercado
brasileiro, com expressivas
reduções na alíquota de
importação.
• Aumento do desemprego,
devido a falência de empresas
e as inovações tecnológicas
adotadas, com a utilização de
máquinas e equipamentos
industriais de última geração,
necessários para aumentar a
competitividade e resistir à
concorrência internacional.
A “Década Perdida”
• Os anos 80 ficaram conhecidos como a
década perdida
• A nova ordem mundial, com a queda do
muro de Berlim e do socialismo e de
algumas políticas ditatoriais provocou
mudanças bruscas na economia.
Estrutura Industrial Brasileira
• Abertura da economia brasileira nos anos
90 – pela inserção da política neoliberal facilitou a entrada de muitos produtos
importados, forçando as empresas nacionais
a se modernizarem e a incorporarem novas
tecnologias ao processo produtivo para
concorrerem com as empresas estrangeiras.
Classificação das Indústrias
A indústria pode ser de beneficiamento, de
construção ou de transformação:
 Beneficiamento: Consiste em transformar um
produto para que possa ser consumido, como
descascarem cereais ou refinar o açúcar.
 Construção: Utiliza diferentes matérias-primas
para criar um novo produto, como a construção
civil.
 Transformação: Emprega sistemas, com
diferentes graus de sofisticação, nas atividades
de reelaboração de uma matéria-prima.
Classificação das Indústrias
Quanto a destinação de seus produtos: de bens
não-duráveis e de bens duráveis.
• Indústria de bens não-duráveis: Produz bens
que são consumidos num tempo breve, como
os produtos alimentares, cigarros, confecções,
bebidas, calçados e medicamentos
• Indústria de bens duráveis: Que produz bens
de longa duração, como eletrodomésticos,
máquinas, motores e veículos.
Classificação das Indústrias
De uma maneira mais genética:
• Indústria de base: Produz bens que servirão de base para outras
indústrias, como a metalurgia, a indústria química, fabricação de
cimento.
• Indústria de bens de produção: Considerada a mais importante,
pois é por meio dela que são criadas as condições necessárias a
outras indústrias. É a indústria de máquinas e ferramentas, cuja
existência determina o caráter da economia de um país:
dependente ou independente. Assim, se um país produz seus
bens de consumo e de uso, mas não produz os meios com os
quais possa realizar tais produções, estará na dependência de
outros que lhe forneça os equipamentos indispensáveis.
• Indústria de bens de consumo: É aquele que vai, com produtos
da indústria de bens de produção (máquina), fabricar aquilo que
o mercado consumidor necessita.
• Subdivisão: a) Indústria de bens finais: Produz bens prontos para
o uso ou consumo. b) Indústria de derivados: É aquela que
emprega como matéria-prima bens já beneficiados ou semi
acabados, dando-lhes um novo acabamento (exemplo: indústria de
confecções).
Classificação das Indústrias
Quanto a tonelagem de matérias-primas
empregadas e à quantidade de energia
consumida, a indústria pode ser:
• Leve: Produtos alimentares, têxteis, fumo,
bebidas, produtos farmacêuticos e calcados
• Pesada: Metalúrgica, siderúrgica,
fabricação de máquinas, veículos
automotores e navios
Indústrias tradicionais ou dinâmicas
• As indústrias tradicionais são aquelas
ligadas às descobertas da Primeira
Revolução Industrial.
• Utilizam muita mão de obra e pouca tecnologia.
• As indústrias de ponta, ao contrário,
utilizam muito capital e tecnologia, e pouca
força de trabalho (mão de obra).
A indústria automobilística
• Durante os anos de expansão econômica
(1950-1973), o automóvel foi o símbolo da
sociedade de consumo. Este enorme
desenvolvimento da produção
automobilística deu lugar a vários
problemas, como a saturação do consumo
em muitos países. Para frear a crise,
propuseram-se soluções como a fusão de
empresas e a automação da produção, o que
provocou uma considerável redução dos
postos de trabalho.
Os fatores de localização industrial
• As indústrias buscam localizar-se naquelas
zonas que permitem baratear seus custos de
produção. Tradicionalmente as empresas,
sobretudo as pesadas, tendem a localizar-se
onde o custo do transporte é menor,
aproximando-se das fontes de energia ou
das matérias-primas.
• Outros setores industriais, especialmente os
leves, tendem a se localizar próximos aos
mercados de consumo.
Os fatores de localização industrial
• Capital;
• Energia;
• Mão-de-obra;
• Matéria-prima;
• Mercado consumidor;
• Meios de transportes.
Distribuição Industrial no Brasil
• No Brasil, as principais regiões industriais
estão concentradas na região Sudeste, no
triângulo formado pelas regiões
metropolitanas de São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte.
• Outras áreas podem ser chamadas de
periféricas: áreas metropolitanas de
Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador;
Zona Franca de Manaus, Goiânia (GO),
Campo Grande (MS) e Vale do Itajaí (SC).
Relações de Trabalho e Questões Sociais
• Intensificação das diferenças regionais
• Algumas regiões do planeta foram palco de
maiores alterações.
• Profundas Transformações Sociais
• As condições de vida do trabalhador braçal
foram fortemente modificadas provocando
inicialmente um intenso deslocamento da
população rural para as cidades
Relações de Trabalho e Questões Sociais
• O salário e as condições de vida melhoraram
com o tempo, por meio dos movimentos
organizados pelos trabalhadores
• Movimento Catequista (1811-12):
Reclamações contras as máquinas inventadas
após a revolução para poupar a mão-de-obra já
eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim
estourou e surgiu o movimento também
conhecido como ludita. Chamaram muita
atenção pelos seus atos e sua forma mais
radical de protesto (ficaram lembrados como
“os quebradores de máquinas”).
Relações de Trabalho e Questões Sociais
• Movimento Cartista (1837-1848): Considerado o primeiro
movimento independente da classe trabalhadora britânica,
exerceu forte influência sobre o pensamento político - o nome
do movimento teve origem na Carta do Povo, principal
documento de reivindicação dos operários. Esse movimento se
destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, pela
via política.
• A estratégia utilizada pelos cartistas girava em torno,
principalmente, da coleta de assinaturas, realizadas nas oficinas,
nas fábricas e em reuniões públicas, através de uma série de
Petições Nacionais enviadas à Câmara dos Comuns, que
reivindicavam:
•
•
•
•
•
Limitação de 10 horas (diárias) da jornada de trabalho;
Regulamentação do trabalho feminino;
Extinção do trabalho infantil;
Folga semanal;
Salário mínimo.
Relações de Trabalho e Questões Sociais
• As Trade-Unions: Na segunda metade do
século XIX, as Trade Unions evoluíram para
os sindicatos, forma de organização dos
trabalhadores com um considerável nível de
ideologização e organização e obtiveram
conquistas, embora lentas, de suas
reivindicações.
• O século XIX foi uma época bastante
promissora para a luta da classe operária, seja
para obtenção de conquistas na relação com o
capitalismo, seja na organização de
movimentos revolucionários.
OS NICs – NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
• A partir dos anos 50, passou a ocorrer uma
intensificação no processo de expansão das
multinacionais, em direção a diversas regiões do
mundo.
• Primeiros países que mais receberam filiais das
multinacionais foram Brasil, Argentina, México e
África do Sul.
• Década de 60, tal processo de expansão das
multinacionais e disseminação da atividade
industrial atingiu a Coreia do Sul, Taiwan, Hong
Kong e Cingapura.
• A partir dos anos 80, outros países do sudeste
asiático começaram a ter, gradativamente, a
indústria como um setor importante da economia. É
o caso da Malásia, da Tailândia e da Indonésia
NICs Latinos X Asiaticos
• NICs latinos: Ofereciam mão de obra barata, investimentos
estatais em infraestrutura de transporte, energia e
processamento de matérias-primas essenciais à instalação
industrial.
• Dos incentivos fiscais, a participação nos mercados internos,
sem a necessidade de transpor barreiras alfandegárias, e a
facilidade de remessa de lucros eram atrativos tentadores às
empresas estrangeiras.
• NICs asiáticos: A estratégia industrial traçada por Taiwan,
Cingapura, Coreia do Sul e Hong Kong apoiou-se na IOE
(Industrialização Orientada para a Exportação).
• Objetivo principal: o comércio externo. Daí a expressão
plataformas de exportação para designar os tigres asiáticos.
• Enquanto na ISI foi preponderante a participação do capital norteamericano e do europeu, no caso da IOE, a principal fonte de
investimentos foi o capital japonês.
AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS
• China:
• A introdução da economia de mercado está sendo feita
pelo próprio Partido Comunista Chinês, em áreas
determinadas: ZEEs (Zonas Econômicas Especiais).
Idealizadas por Deng Xiaoping e implantadas a partir de 1978
• Objetivo de suplantar a estagnação econômica.
• Nas cidades escolhidas, abriram-se para o investimento
estrangeiro, baixos impostos, isenção total para a
importação de máquinas e equipamentos industriais, e
facilidades para a remessa de lucros ao exterior.
• Mão de obra mais barata do mundo, o que torna os preços
dos produtos de baixo aporte tecnológico (têxtil, calçados e
brinquedos) imbatíveis no mercado internacional.
AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS
• Estão situadas próximas às áreas litorâneas,
a pouca distância dos outros grandes centros
econômicos do Pacífico.
• Em 1992, o governo chinês criou 28 novas
zonas de livre mercado, mais para o interior,
ao longo do rio Yang-Tsé-Kiang.
O SETOR TERCIÁRIO
• Setor de serviços, encarrega-se de parte da
economia.
Comércio
Corretagem de valores
Seguro
Transportes
Serviços de consultoria
Intermediação financeira
Atividades bancárias
Turismo
• É o setor que mais cresce. E a principal fonte
de renda dos países desenvolvidos.
SETOR TERCIÁRIO NO CONTEXTO DA ENCONOMIA
GLOBAL
• Revolução Industrial e as Mudanças
Tecnológicas
• A mudança de simples agricultores e criadores
de subsistência para um estágio de agricultorescriadores com finalidades comerciais
implementou uma significativa alteração de
comportamento das sociedades humanas na
relação com a natureza.
A Expansão Do Setor Terciário
Eliminação de empregos nos setores
primário e secundário;
Diversificação do setor terciário;
Novos empregos (atividades que exigem
aptidões dos seres humanos e difíceis de
serem mecanizadas tais como criatividade,
liderança, iniciativa, resolução de situações
imprevistas, inteligência emocional, etc)
Distinção entre um setor terciário mais
avançado ou moderno
• Setor terciário tradicional - camelôs ou
comércio ambulante, serviços domésticos
ou de consertos, oficinas de fundo de
quintal, guardadores de carros nas ruas, etc
• Serviços especializados - seguros,
assessorias, educação e pesquisa, firmas que
desenvolvem softwares para computadores,
bancos, comércio mais bem equipado, etc.
Reflexão
• A educação está sendo vista como uma
importante atividade terciária, através dos
seus mais variados níveis: fundamental,
médio, superior, técnico ou
profissionalizante e o de reciclagem ou
atualização profissional, transformando-se
em negócio lucrativo e de grande procura
face ao sucateamento e o descaso com que o
ensino é tratado pelo poder público.
Problemas teóricos da teoria dos três setores
• Grandes empreendimentos agrícolas cada vez
mais se assemelha ao trabalho na fábrica:
•
•
•
•
Tarefas são subdivididas
Trabalhadores operam máquinas
São assalariados
Muitos moram nas cidades, inserindo-se num modo
de vida urbano.
• Sintetizando: as atividades terciárias permeiam o setor
primário e o secundário.
• Turismo naturalista: caracteriza-se por
conduzir o visitante ao contato com a natureza.
• É do setor terciário, mas com característica
primarias.
Primário
Setores da Economia
Secundário
Pecuária
Agricultura
Extrativismo
Transformação
Construção Civil
Indústria
Terciário
Comércio
Serviços
Administração
Referencias
•
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•
•
•
•
•
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